Mais Notícias : Quarta-feira negra
Enviado por alexandre em 20/08/2015 09:25:34

Quarta-feira negra

A quarta-feira foi tensa para os parlamentares citados na Lava-Jato. Tudo por causa dos boatos de que eles seriam denunciados ainda ontem. Alguns nem sequer compareceram ao plenário, para não passarem constrangimentos perante os colegas.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, chegou a rascunhar um discurso para fazer em plenário, em caso de o Ministério Público Federal oferecer denúncia contra ele.

O que interessava mesmo ontem ao presidente da Câmara era aprovar a proposta de redução da maioridade penal. Enquanto a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) discursava contra o projeto, ele conferia a lista de presenças, de costas para a oradora.(Denise Rothenburg – Correio Braziliense)

Cunha ignora denúncia e leva mulher à Câmara

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), decidiu ignorar a expectativa de ser denunciado nas próximas horas e levou sua mulher, a jornalista Cláudia Cruz, para um coquetel de encerramento da reunião do Parlamento Latino-americano (Parlatino), nesta quarta-feira (19), no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.

Em clima de tensão, a primeira dama da Câmara nada falou.

Ela apenas se posicionou ao lado do marido durante o breve discurso de boas vindas aos convidados. A informação é de Luciana Lima, no blog Poder Online.

De acordo com investigações da PGR, foram feitas dezenas de operações financeiras para lavagem do dinheiro de propina supostamente entregue a Eduardo Cunha, entre as quais remessas de dinheiro para o exterior, entrega de dinheiro em espécie e transferências para uma igreja vinculada a Cunha.

Oposição cala sobre o caso de Eduardo Cunha

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) ainda não se manifestou sobre o caso do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente da Câmara dos Deputados, que será denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro, em razão de uma suposta propina de US$ 5 milhões, que teria sido paga pelo delator Júlio Camargo.

Da mesma forma, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que, no início da semana, foi às redes sociais para dizer que o governo da presidente Dilma Rousseff é "legal, mas não é legítimo", ainda não pronunciou sobre o caso Cunha.

Na oposição, a linha geral tem sido de obsequioso silêncio, salvo raras exceções. Quem se pronunciou, por exemplo, foi o presidente do PPS, Roberto Freire. "O Psol quer trazer a crise para dentro do Congresso. A crise está nas mãos de Dilma e do Lula. Deixa a crise lá", disse ele, referindo-se à iniciativa do Psol, que pretende propor o afastamento do presidente da Câmara.


Denúncia de Janot contra Collor já está pronta

A primeira fornada de denúncias de Janot não deve incluir o senador Ciro Nogueira (PP-PI), ao contrário do que se cogitou. Já a peça pedindo abertura de ação penal contra o também senador e ex-presidente Fernando Collor está pronta. Ainformação é de Vera Magalhães, na sua coluna da Folha de S.Paulo desta quinta-feira.

A tropa do presidente da Câmara -- diz a colunista -- chegou a defender que ele abrisse ainda nesta quarta-feira a comissão para analisar o pedido de impeachment de Dilma. "É melhor atirar antes de tomar o tiro", disse um peemedebista.

A PGR considerou que há tantas evidências para denunciar Cunha que decidiu nem esperar o depoimento de sua chefe de gabinete, na segunda-feira.

Depois das primeiras denúncias, o procurador-geral da República pode mandar para o STF nos próximos dias alguns arquivamentos de inquéritos e novos indiciamentos de autoridades com foro privilegiado.

Mais Notícias : Protesto governista de hoje já sai rachado
Enviado por alexandre em 20/08/2015 09:23:56

Protesto governista de hoje já sai rachado

Da Folha de S.Paulo

Os organizadores dos atos marcados para esta quinta-feira (20), que fazem contraponto aos protestos pró-impeachment de domingo (16), chegarão às ruas divididos sobre a defesa do governo.

Grupos ligados ao PSOL e a Guilherme Boulos, líder do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), visto como dono da maior capacidade de mobilização, alertaram os demais movimentos que não defenderão Dilma Rousseff e que vão mirar temas sensíveis ao governo.

Entre eles estão o ajuste fiscal conduzido pelo ministro da fazenda Joaquim Levy, e a Agenda Brasil, pacto firmado com o presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB-AL), ambos criticados no manifesto intitulado "Contra a Direita e o Ajuste Fiscal", assinado pelos organizadores .

Entidades com ligação histórica com o PT, como CUT e UNE, no entanto, adotarão um discurso mais ameno em relação ao governo e usarão palavras de ordem contra o impeachment de Dilma.

"Há uma disputa política em torno do ato. Há aqueles que gostariam que ele fosse só em defesa da democracia e do governo. Não vamos aceitar", afirmou Boulos, que também é colunista da Folha.

O líder do MTST criticou as propagandas veiculadas pelo PT em rádios e na TV convocando para as manifestações. "Atrelamento partidário não ajuda. As manifestações são por pautas amplas e populares, compartilham de uma insatisfação com o sistema político", disse.

Segundo o secretário-geral do PSOL Fernando Silva, as inserções geraram "mal-estar" porque parte dos organizadores entendeu que o PT "aparelhou o ato para virar uma defesa do governo".


Janot à moda Moro: não vai poupar ninguém

Com as notícias de que as denúncias contra políticos citados na Lava-Jato virão ainda esta semana, inclusive a do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, cresceu a expectativa sobre como o Supremo Tribunal Federal procederá.

O palpite dos maiores escritórios de advocacia do país é o de que o STF agirá à la Sérgio Moro: não vai poupar ninguém.

A avaliação é de  Denise Rothenburg, na sua coluna desta quinta-feira no Correio Braziliense.

Os nomes dos políticos que seriam denunciados ainda ontem pelo Ministério Público Federal eram justamente aqueles que atacaram o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, em especial, o deputado Eduardo Cunha e o senador Fernando Collor de Melo.

Na Câmara, os aliados de Cunha só falavam nessa “estranha” coincidência.

Mais Notícias : Xuxa queria ibope maior
Enviado por alexandre em 20/08/2015 09:20:02

Xuxa queria ibope maior

Xuxa: mais audiência?

Xuxa: mais audiência?

A audiência do programa de estreia de Xuxa  (leia mais aqui )agradou a Record, mas a Xuxa. Aos mais próximos Xuxa tem dito que esperava mais. Já no dia seguinte, passou a tarde dos estúdios da Record trabalhando.

Por Lauro Jardim

Pouca adesão

Manifestação na capital

Manifestação na capital, no domingo

Se Dilma Rousseff nutre alguma esperança em ver ruas cheias amanhã, nos protestos convocados em sua defesa pela CUT, a movimentação na internet sugere que a presidente não deve se iludir.

De acordo com levantamento inédito da Bites Consultoria, no sábado, um dia antes dos protestos anti-Dilma, havia no Facebook 70 eventos reunindo 1,7 milhão de pessoas dispostas a ir às ruas. Hoje, véspera das manifestações da CUT, há 12 eventos com cerca de 64 600 confirmados.

Desde 21 de julho, quando a central sindical anunciou que iria às ruas, o assunto foi tema de 15 450 menções em blogs, sites de notícias, fóruns e no Twitter. O mês anterior aos protestos de 16 de agosto ficou muito acima, com 57 044 menções.

Até a iminente denúncia contra Eduardo Cunha feita pela PGR ao STF, conhecida hoje, despertou mais interesse que as manifestações de apoio à presidente, com 16 377 postagens só no Twitter.

Por Lauro Jardim

Mais Notícias : Marco Feliciano
Enviado por alexandre em 20/08/2015 09:18:43

Pressão evangélica

Pressão sobre os ministros do STF

Pressão sobre os ministros do STF

Marco Feliciano e outros deputados da bancada evangélica dispararam no WhatsApp uma mensagem orientando fiéis a ligarem para os ministros do Supremo para pressioná-los a votar contra a descriminalização do porte de drogas para consumo pessoal.

O Supremo retoma hoje a votação.

Por Lauro Jardim

Munição petista

NYT: editorial contra impeachment

NYT: editorial contra impeachment

Para defender o governo, deputados e senadores petistas pretendem usar o editorial do The New York Times que afirmou que o impeachment de Dilma seria um retrocesso democrático.

Em especial contra o PSDB, petistas pretendem usar o texto para afirmar que os tucanos desejam transformar o Brasil numa republiqueta.

Por Lauro Jardim

Convidados de peso

andrew jennings

Jennings pode ser convidado à CPI

O vice-presidente da CPI do Futebol, Paulo Bauer (PSDB-SC), apresentou seis requerimentos, um de convocação e cinco de convite, para levar um time de peso à comissão.

Eurico Miranda, o folclórico presidente do Vasco, e o jornalista britânico Andrew Jennings, autor dos livros Jogo Sujo e Um Jogo Cada Vez Mais Sujo, ambos sobre negociatas da Fifa, são dois dos convidados por Bauer. Os outros são a procuradora-geral dos EUA, Loretta Lynch, o presidente da Nike no Brasil, Cristian Corsi, e o delator do escândalo da Fifa, Chuck Blazer.

O único requerimento de convocação tem como alvo o ex-presidente do Flamengo Kleber Leite. Os seis requerimentos serão votados na CPI amanhã.

Por Lauro Jardim

Mais uma mudança

Blairo rumo ao PMDB

Blairo rumo ao PMDB

Estão a pleno vapor as negociações de Blairo Maggi (PR-MT) para ingressar no PMDB.

Por Lauro Jardim

Mais Notícias : Palanque para Lula
Enviado por alexandre em 20/08/2015 09:16:50

Palanque para Lula

Lula: um no Congresso, outro agora

Lula pediu palanque estrelado

A direção nacional do PT está passando uma lista entre parlamentares federais para que eles indiquem em quais cidades e em quais datas poderiam acompanhar Lula em sua peregrinação pelo país.

Lula quer, nas palavras de um petista, “palanques estrelados”.

Por Lauro Jardim

Início em São Bernardo

Lula vai começar por São Bernardo

Lula vai começar por São Bernardo

A propósito, o primeiro ato de Lula em suas andanças pelo país para defender o governo será em casa. Lula planeja um grande ato, preferencialmente para este mês ainda, em São Bernardo do Campo.

Depois, Nordeste.

Por Lauro Jardim

Aposta no Senado

Planalto: expectativa no Senado

Planalto: expectativa no Senado

O Palácio do Planalto conta com a articulação política no Senado para que seja mantido o veto de Dilma ao aumento do Judiciário.

Na Câmara, a expectativa do governo é a derrubada do veto.

Mas a necessidade de 41 votos para derrubá-lo no Senado deu esperanças ao Planalto.

Por Lauro Jardim

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