Mais Notícias : Esqueceram ela?
Enviado por alexandre em 07/08/2015 09:25:44

Esqueceram ela?

O leitor pode reparar: além de uma ou outra imagem de Dilma Rousseff e dos 74 segundos em que ela fala aos brasileiros, o nome da presidente só é mencionado duas vezes nos dez minutos do programa do PT que foi ao ar em rede nacional ontem à noite, obeserva Lauro Jardim, na Veja Online.

O ator José de Abreu, que “apresenta” o programa, Rui Falcão, presidente do PT, e Lula não tocam no nome de Dilma, destaca Jardim.

Em tempos de apenas 8% de ótimo ou bom, como mostra o Datafolha, João Santana achou melhor não abusar da paciência, e das panelas, dos brasileiros.

"A propósito, para reforçar que a “crise não é só no Brasil” e outras linhas de defesa do governo, o programa de TV do PT se utilizou de manchetes de jornais para sustentar as afirmações.

Quais? Valor Econômico, O Globo e do portal G1. Beleza. Justamente veículos da grande imprensa que o PT tenta desdenhar diariamente, há anos, com bobagens como a sigla PIG, etc."

Deputados correm a Temer por mais cargos

Com a porteira aberta para a indicação de cargos no governo, deputados de diversos partidos já encaminham, até mesmo por escrito, pedidos ao vice-presidente Michel Temer. Há duas semanas, por exemplo, parlamentares do PMDB, do PSD, do PRB, do PR e até do PTB, que se diz "independente", sugeriram nomes para "cargos de diretorias da Companhia Docas de São Paulo". O documento foi encaminhado por Beto Mansur (PRB-SP), primeiro-secretário da Câmara dos Deputados. A informação é de Mônica Bergamo, na sua coluna de hoje na Folha de S.Paulo.

Entre os que fazem as indicações estão os deputados Ricardo Izar (PSD-SP), Nelson Marquezelli (PTB-SP) e Baleia Rossi (PMDB-SP), que preside o PMDB em São Paulo, diz a colunista.

A lista, que era para ser solução, no entanto, já virou problema: o governo vetou algumas indicações com o argumento de que quer pessoas novas nos cargos –alguns dos nomes sugeridos já haviam sido da Codesp em outros governos. "Pediram, indicamos e nada sai", diz um dos parlamentares que endossaram o documento.


Todo apoio a Temer

A Fiesp e a Firjan elaboraram um manifesto de apoio sutil a Michel Temer que será publicado amanhã em grandes jornais do país.

O título do manifesto é mais genérico: “Em prol da governabilidade do país”. Mas a primeira linha do texto é mais direta, embora, claro, sem ser explícita:

- A Firjan e a Fiesp vêm a público manifestar seu apoio à proposta de união apresentada ontem pelo vice-presidente da República, Michel Temer.

O texto, assinado pelo peemedebista Paulo Skaf e por Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira, não avança o sinal – ou seja, não apoia Temer no caso de um impeachment. Mas um manifesto “em prol da governabilidade” que só cita o vice-presidente é muito claro em suas segundas intenções. (Lauro Jardim - Veja)

Mais Notícias : Agora forte, Janot engatilha. Quem é o próximo?
Enviado por alexandre em 07/08/2015 09:22:36

Agora forte, Janot engatilha. Quem é o próximo?

As apostas são as de que o olhar de Rodrigo Janot, reforçado pela expressiva votação da última quarta-feira, se voltará logo aos congressistas. Vem por aí uma onda de denúncias ao Supremo Tribunal Federal (STF) envolvendo um grupo expressivo de parlamentares investigados. Nenhum dos nomes citados está tranquilo.

Ao mesmo tempo em que monitoram a crise que se abate sobre o governo, os parlamentares observam, atentamente, os movimentos em torno do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Um grupo capitaneado pelo PSol se reuniu ontem para avaliar o que fazer caso ele seja denunciado.

Está todo mundo conversando com todo o mundo na política, desenhando todos os tipos de cenários para sair da crise. Apesar disso, ninguém sabe direito o que fazer. Só se sabe que a maioria dos parlamentares não quer mais Dilma no comando político do país. Mas daí a tirá-la, é outra história.  (Denise Rothenburg - Correio Braziliense)

A presidente Dilma Rousseff escolheu nesta quinta (6) reconduzir Rodrigo Janot para mais um mandato de dois anos à frente da Procuradoria-Geral da República e já enviou a indicação para a apreciação do Senado. Nesta quinta pela manhã, a presidente recebeu a lista tríplice dos mais votados da categoria das mãos do presidente da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República), José Robalinho Cavalcanti.

O procurador-geral obteve 799 votos, seguido de Mário Bonsaglia, com 462 votos. Raquel Dodge, em terceiro, recebeu 402 votos. Ao todo, votaram 983 procuradores, sendo que cada um pode escolher três nomes.

Mais Notícias : Nova lei injeta R$ 21 bi em Estados e municípios
Enviado por alexandre em 07/08/2015 09:21:31

Nova lei injeta R$ 21 bi em Estados e municípios

Uma lei sancionada pela presidente Dilma nesta quinta-feira (6) vai injetar R$ 21 bilhões nos cofres de Estados e municípios. O novo fôlego fiscal foi um aceno para os governadores em busca de apoio no momento mais grave da crise política. Proposta pelo senador José Serra (PSDB), a nova lei permite que Estados, municípios e Distrito Federal transferiam para o seu caixa 70% dos depósitos judiciais.

Esses depósitos são feitos na Justiça por empresas ou pessoas físicas que tenham algum litígio com os governos federal, estaduais e municipais. No final da disputa na Justiça, o dinheiro deve ser devolvido ao vencedor.

A nova lei, portanto, antecipa essa receita para os Estados sem saber a decisão da Justiça. Para tentar garantir que o litigante vencedor receba sua parte, 30% dos depósitos serão guardados em um fundo para casos em que governos perderem a causa.

Na prática, Estados e municípios já se apoderam, em média, de 40% dos depósitos judiciais. A União fica com 100% dos depósitos judiciais para engordar seu caixa. De olho nesses recursos, vários Estados e municípios estavam fazendo suas próprias leis para regulamentar essas transferências.  (Da Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : Carta-renúncia está pronta, dizem aliados
Enviado por alexandre em 07/08/2015 09:20:49

Carta-renúncia está pronta, dizem aliados

Cláudio Humberto - Blog Diario do Poder

Apesar de ter declarado que “suporta a pressão”, a presidente Dilma já teria preparado uma carta-renúncia. Fontes do Palácio do Planalto garantem que a redação da carta não foi um ato solitário, como é comum nesses casos: Dilma teria contado com a ajuda de dois dos seus ministros mais próximos, Aloizio Mercadante (Casa Civil) e José Eduardo Cardozo (Justiça), apesar de ambos serem contrários à ideia.

Confirmada a renúncia de Dilma, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumiria imediatamente o comando do Executivo.

Além da renúncia, há outras hipóteses para a saída de Dilma: ação na Justiça Eleitoral e representação da oposição por crime financeiro.

A ação eleitoral por financiamento ilegal de campanha pode culminar no cancelamento do registro da chapa. Assim, cairiam Dilma e Temer.

Se prosperar a representação da oposição na Procuradoria-Geral da República por crimes financeiros, Dilma também poderia ser cassada.


Aécio, Temer e a briga pelo lugar de Dilma

Ao defender nesta quinta-feira novas eleições, a ala do PSDB ligada a Aécio Neves (MG) reagiu à declaração de Michel Temer de que é preciso alguém que una o país. A cúpula tucana avalia que o vice fez um "movimento importante de tabuleiro" para se cacifar a assumir o poder caso Dilma Rousseff caia. Por isso, decidiu reforçar que só o voto popular pode legitimar um novo presidente se a petista for cassada pelo TSE, e que outra saída será vista como "conchavo" pela população.

A reação do grupo aecista também visa neutralizar a aproximação de José Serra do PMDB e se diferenciar da posição de Geraldo Alckmin, que tem apostado que Dilma não cairá.

Foi Temer quem pediu para se encontrar com Dilma para esclarecer o teor de suas declarações. Ele foi aconselhado por aliados a tomar a iniciativa. (Da Folha de S.Paulo - Vera Magalhães)

Mais Notícias : Revoada na base
Enviado por alexandre em 07/08/2015 09:17:53

  Revoada na base

O mês de agosto está sendo de contratempos e dissabores para a presidente Dilma Rousseff que, ontem, tomou um café amargo ao analisar os números da pesquisa do Instituto Datafolha que a colocam num patamar invejável: pior do que o ex-presidente Fernando Collor de Melo no ápice da crise do seu afastamento.

Além dos números adversos outra notícia ruim: PTB e PDT em deixaram a base de apoio parlamentar no Congresso. Os dois partidos entram em uma linha de independência política, embora mantenham os Ministérios do Desenvolvimento Econômico (PTB) e do Trabalho (PDT). Deputados das duas siglas, mesmo como integrantes do grupo aliado, chegaram a votar contra à orientação do Governo Dilma.

O líder do PDT, André Figueiredo, entrou em conflito com o líder do Governo na Câmara Federal, José Nobre Guimarães, e o acusou de atitudes desrespeitosas com os aliados.  “O PDT é o único partido que manifesta previamente a forma como vai votar. E não aceita mais ser chamado de traidor ou infiel. Isso é desrespeitoso com a nossa história’’, disse Figueiredo.

Guimarães chegou a afirmar que os aliados infiéis poderiam perder posições (cargos) na administração federal. Segundo Figueiredo, o PDT decidirá quanto à permanência do ministro Manoel Dias no Governo.  “Os próximos passos serão dados em comum acordo com a Executiva do partido e com a bancada do Senado”, assinalou.

Os senadores, segundo ele, devem acompanhar a decisão. “O processo tende a evoluir com a entrega dos cargos no Governo. Não creio que essa decisão demore. O Ministério é da presidente Dilma, que pode perfeitamente dizer que não deseja que a pasta fique nas mãos do ministro do PDT’’, observou.

O PTB, também, rompeu com o Governo e, embora com cargos na administração federal, terá atuação de independência, segundo o líder da bancada, Jovair Arantes (GO). Hoje, o PTB integra um bloco liderado pelo PMDB e integrado por legendas como PP e PSC. Arantes comunicou ao líder do PMDB, Leonardo Picciani (RJ), sua disposição de requerer o desligamento do PTB desse bloco.

Fez isso “para dar conforto” aos colegas, já que os petebistas decidiram aprovar, por unanimidade, a proposta combatida pelo Planalto. Arantes afirmou que só se manteve no bloco encabeçado pelo PMDB porque Picciani lhe informou que também encaminhará o voto a favor das propostas consideradas “pautas-bombas” pelo Governo.

COTA PESSOAL– A posição do PTB de se distanciar do Governo não atinge o ministro do Desenvolvimento, Armando Monteiro. Sua presença na Esplanada dos Ministérios não é cota partidária, mas uma escolha pessoal da presidente Dilma. Tão logo foi empossado, aliás, Armando chegou a tentar se abrigar em outro partido, fazendo junções especialmente no PSD, mas o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, já havia entregue o controle do partido no Estado ao secretário de Cidades, André de Paula.

Subindo os degrausO que se ouve em Brasília é que a operação Lava Jato vai pegar, sim, Lula e levá-lo ao xadrez. Mas antes dele seriam presos o ex-ministro da Fazenda, Antônio Palocci, e Paulo Okamoto, este principal operador do ex-presidente e dono das finanças do Instituto Lula. Em março, o nome de Palocci figurou na lista de 50 autoridades contra as quais o procurador-geral, Rodrigo Janot, pediu a abertura de inquéritos ao STF. O relator da Lava Jato no STF, ministro Teori Zavascki, determinou a abertura de investigações sobre Palocci, mas na primeira instância, ou seja, sob o comando do juiz Sergio Moro.

PIB chega junto– As Federações das Indústrias de São Paulo e do Rio de Janeiro (Fiesp e Firjan) divulgaram uma nota de apoio à proposta de união apresentada na véspera pelo vice-presidente da República, Michel Temer. Depois de conversar com líderes da Câmara e do Senado, Temer, articulador político do Palácio do Planalto, afirmou que a situação do Brasil é "grave" e fez um apelo para que “todos se dediquem a resolver os problemas do país”. O vice-presidente disse que o Congresso Nacional é capaz de unificar o País.

Delação assombração– Um dia após o primeiro item da “pauta-bomba” ser aprovado na Câmara, o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que a derrota do Governo se deve ao fato de a base aliada estar, segundo ele, “absolutamente deteriorada”. O peemedebista disse que falta “política” ao Palácio Planalto e defendeu uma “revisão” de objetivos.

Crime contra aposentados – O prefeito de Carpina, Carlinhos do Moinho (PSB), tem matado os aposentados e pensionistas na unha. Além de não ter pago até hoje o 13º salário da categoria, a quem não dar nenhuma satisfação, vem recolhendo o percentual abatido dos empréstimos consignados todos os meses regularmente, mas não repassa o mesmo valor para o banco onde os aposentados se endividaram. Isso é crime! Cadê o Ministério Público?

CURTAS 

BOMBA – A Câmara aprovou em primeiro turno o texto-base da proposta de emenda à Constituição que vincula os salários das carreiras da Advocacia-Geral da União e de delegados civis e federais a 90,25% do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), o que hoje daria R$ 30,4 mil. Também estão incluídos procuradores de estado e de municípios com mais de 500 mil habitantes.

EMOÇÃO– A família do escritor e dramaturgo paraibano Ariano Suassuna se emocionou ao participar da inauguração do Teatro Pedra do Reino, no Centro de Convenções de João Pessoa, na noite de quarta-feira passada, especialmente quando o governador Ricardo Coutinho (PSB) apresentou a escultura de Ariano, fixada na entrada do teatro. A viúva Zélia Suassuna definiu o momento em poucas palavras: “Estou emocionada. Mal consigo falar”.

Perguntar não ofende: A crise é passageira, como disse ontem o PT em seu programa nacional de TV?

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