Regionais : Confira os concursos federais que sairão ainda em 2015
Enviado por alexandre em 25/08/2015 09:49:25

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São Paulo: De acordo com dados divulgados pelo IBGE na última quinta-feira (20), a taxa de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do país subiu acima das expectativas, chegando a 7,5% em julho (o maior patamar registrado desde março de 2010). Isso prova o quanto a crise econômica pela qual o país vem passando tem prejudicado contratações em diversos setores.

Se na iniciativa privada o cenário não parece nada promissor, na carreira pública boas oportunidades estão previstas já para os próximos meses e tornam os concursos públicos uma boa opção para quem vem enfrentando dificuldades na recolocação no mercado de trabalho.

Nove órgãos federais devem abrir, ainda este ano, pelo menos 4.116 vagas para preenchimento por meio de concursos públicos. As oportunidades são destinadas a carreiras de níveis médio esuperior e apresentam remunerações iniciais de até R$ 9,1 mil por mês.

Confira:

Concurso INSS

Autorizado no final do mês de junho, o concurso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) virá com o objetivo de preencher 950 vagas, sendo 800 para técnico e 150 para analista do seguro social, cargos que exigem níveis médio e superior, respectivamente. Segundo determinação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), o INSS tem até 29 de dezembro para publicar o edital de abertura da seleção. Tudo indica, no entanto, que o documento seja divulgado antes do prazo, já que, há mais de 40 dias, servidores do instituto iniciaram uma greve nacional reivindicando reajuste salarial e celeridade na realização do concurso para reforço de pessoal. Confira mais informações.

Concurso Anac

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) abrirá 150 vagas para quatro cargos: técnico administrativo, técnico em regulação de aviação civil, analista administrativo e analista em regulação de aviação civil. Os dois primeiros requerem ensino médio, enquanto os dois últimos exigem formação de nível superior. O concurso também já foi autorizado pelo Ministério do Planejamento, mas segue com banca organizadora indefinida. Como o aval foi concedido no dia 24 de junho e o prazo determinado pelo MPOG é de seis meses, o edital terá que ser publicado até 24 de dezembro. Confira mais informações.

Concurso ANS

A autorização para a realização do concurso da Agência Nacional de Saúde (ANS) foi concedida no mesmo dia da Anac. Ou seja, o órgão tem até 24 de dezembro para publicar o edital que oficializará a abertura de 102 vagas, sendo 66 para técnico administrativo e 36 para técnico de regulação de saúde suplementar. Ambos os cargos exigem nível médio e oferecem remunerações de R$ 6.062,52 e R$ 6.330,52, respectivamente. Confira mais informações.

Concurso ANP

A Agência Nacional de Petróleo (ANP), assim como a Anac e ANS, abrirá um novo concurso até o dia 24 de dezembro. A seleção, já autorizada, virá com o objetivo de preencher 34 vagas de nível médio: 20 para técnico administrativo e 14 para técnico em regulação de petróleo e derivados. Os salários podem chegar a R$ 7.042,52 com o total da gratificação de desempenho oferecida pelo órgão. Confira mais informações.

Concurso Funai

Como o aval para o novo concurso da Fundação Nacional do Índio (Funai) saiu no dia 22 de abril, o órgão tem até 22 de outubro para publicar o edital, que vai abrir 220 postos, sendo 208 para indigenista especializado, sete para engenheiro e cinco para engenheiro agrônomo. Os três cargos requerem nível superior e apresentam inicial de R$ 6.346,02. Confira mais informações.

Concurso MRE

Um novo concurso com 60 vagas para oficial de chancelaria será aberto pelo Ministério das Relações Exteriores (MRE) até 11 de dezembro. A carreira exige nível superior e paga R$ 7.292,02 mensais. Embora seja um órgão sediado em Brasília/DF, o ministério poderá aplicar provas em capitais de diversos Estados, havendo a possibilidade, ainda, de aprovados serem nomeados nos escritórios de representação do MRE espalhados pelo país. Confira mais informações.

Concurso IBGE

Desta lista, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o único que pode não ter seu edital publicado ainda este ano, embora a grande carência de servidores no órgão torne o concurso urgente e provavelmente acelere sua abertura. A autorização para a seleção foi concedida pelo Ministério do Planejamento em 27 de julho. Sendo assim, o instituto precisa liberar o edital até, no máximo, 27 de janeiro. O objetivo será preencher 600 vagas de níveis médio e superior nos cargos de técnico em informações geográficas e estatística (460); analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatística (90); e tecnologista em informações geográficas e estatística (50). Confira mais informações.

Concursos Correios e Banco do Brasil

Por se tratarem de empresas estatais e não dependerem de autorização governamental para realizar concursos, os Correios e o Banco do Brasil não são obrigados a cumprir prazos para publicar seus editais. De qualquer forma, é bem provável que ambos abram novas vagas ainda este ano.

Após quatro anos sem concursos, os Correios confirmaram, no final de julho, que realizarão uma seleção para preencher 2.000 vagas de carteiro e operador de triagem e transbordo. Ambas as funções são destinadas a candidatos de nível médio e oferecem remunerações de R$ 2.376,48 e R$ 2.712,98, respectivamente. As oportunidades serão distribuídas por 11 Estados, além do Distrito Federal. Confira mais informações.

O Banco do Brasil abriu, recentemente, um novo concurso com 860 vagas para escriturário na Região Nordeste. A tendência, porém, é que mais uma seleção seja aberta ainda este ano, com oportunidades nos Estados do Amazonas, Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina. Tudo isso porque a validade do último concurso para essas regiões expira em 26 de setembro e a empresa não costuma demorar a soltar novos editais assim que termina o prazo. Confira mais informações.

Veja também: concursos com inscrições abertas somam mais de 28 mil vagas

Fonte: BOL

Mais Notícias : Moro entra com ação contra blogueiros
Enviado por alexandre em 25/08/2015 09:43:02

Moro entra com ação contra blogueiros

Da Folha de S.Paulo – Bela Megala e Daniela Lima

O juiz federal Sergio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, entrou com uma representação no Ministério Público Federal acusando de calúnia e difamação dois blogueiros que publicaram conteúdos sobre a família e a trajetória profissional do magistrado.

Na peça, Moro aponta Fabiano Portilho, do "Portal I9", e Miguel Baia Bargas, do "Limpinho&Cheiroso" como responsáveis por alguns dos "blogs de atuação duvidosa [em que] têm sido pontualmente veiculadas afirmações falsas, caluniosas, difamatórias e injuriosas do ora requerente [Moro]".

O juiz menciona quatro matérias para embasar a acusação de que ele e sua família vem sendo caluniados. Entre elas estão uma reportagem que afirma que a mulher de Moro foi assessora do vice-governador do Paraná, ligado ao PSDB. Outro texto diz que o proprietário de um escritório em que Moro trabalhou como advogado –antes entrar na magistratura– estaria ligado ao desvio do dinheiro da Prefeitura de Maringá (PR).

Moro justifica a ação dizendo que "embora tenha tolerado por algum tempo essas notícias infamantes, a reiteração e a estratégia de baixo calão moral de atacar sucessivamente pessoas ligadas" a ele o forçou a recorrer ao MPF.

Mais Notícias : Anúncio amador mostra desorganização do governo
Enviado por alexandre em 25/08/2015 09:39:45

Anúncio amador mostra desorganização do governo

Igor Gielow - Folha de S.Paulo

Após anos de cobrança pelo inchaço da máquina federal, o governo resolve cortar 10 dos 39 ministérios. Baita notícia, condizente com a necessidade de sinalizar sintonia com o momento difícil do país – ainda que, na prática, a tosa acabe sendo mais cosmética do que efetiva, dado que não se faz muita economia meramente cortando pastas.

O que um governo faria?

Convocaria uma entrevista com antecedência, visando atrair a atenção da mídia, e apresentaria planos claros. Poderia até tentar associar a austeridade com o previsível recrudescimento da crise econômica devido às novas más notícias vindas da China.

Bom, houvesse governo em Brasília, isso teria ocorrido. Como se trata da gestão agônica de Dilma Rousseff, o que se vê é um ministro anunciando timidamente, "no susto", que a medida bombástica irá acontecer, só não sabe bem dizer como.

O amadorismo do anúncio desta segunda é um reflexo cristalino da desorganização que impera na Esplanada dos Ministérios, dado que a piloto sumiu da cabine de comando.

Há também a grande probabilidade de o corte ter o mesmo fim da tal Agenda Brasil, que sumiu dos discursos oficiais com a velocidade com que surgiu: criar fumaça para tentar esconder a origem do incêndio.

A saída do vice

Bernardo Mello Franco - Folha de S.Paulo

A saída de Michel Temer da coordenação política é uma péssima notícia para Dilma Rousseff. A decisão do vice agrava o isolamento da presidente e fortalece os setores do PMDB que pregam o rompimento com o Planalto.

Em abril, Dilma pediu ajuda a Temer para conter o derretimento de sua base no Congresso. Era uma situação de emergência: os partidos aliados sabotavam os projetos do governo e ameaçavam inviabilizar o pacote do ajuste fiscal.

O vice substituiu o inoperante ministro Pepe Vargas, de uma ala minoritária do PT, e entrou em campo com as moedas de sempre. Emprestou os ouvidos às queixas dos políticos e reabriu o balcão para negociar cargos e verbas federais.

O arranjo deu um alívio momentâneo ao governo, mas não foi capaz de pacificar as relações com o Congresso. Não havia dinheiro para saciar todo o apetite dos parlamentares, e o grupo de Temer começou a bater de frente com os petistas.

Os aliados do vice acusavam a Casa Civil de boicotá-lo. Ele costurava acordos, mas não tinha poder para honrar o que prometia. Do outro lado, o PT reclamava de sua proximidade com defensores do impeachment. O caldo entornou quando Temer disse que era preciso encontrar "alguém" para "reunificar a todos".

A fala radicalizou a disputa entre as duas facções e reforçou o "ambiente de intrigas", nas palavras do vice. O afastamento se tornou uma mera questão de tempo, até ser formalizado nesta segunda-feira.

O anúncio de Temer foi festejado pela ala do PMDB que torce pela queda da presidente. Quem conspirava às escuras ganhou um incentivo para passar a agir à luz do dia.

A oposição também viu motivos para se animar, apesar de o peemedebista ter renovado as suas juras de lealdade a Dilma. No fim das contas, a saída da coordenação política o devolverá ao papel clássico de um vice: aguardar a eventual saída do titular para substitui-lo. 

Aposentados: metade do 13º sai em 24 de setembro

Do Portal G1

O Palácio do Planalto anunciou na noite desta segunda-feira (24) o adiantamento integral em setembro de 50% do 13º salário dos aposentados e pensionistas que recebem do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Os outros 50% serão pagos em novembro, como acontece normalmente. O 13º engloba 28,2 milhões de benefícios.

Ministério da Fazenda havia discutido a suspensão do adiantamento de 50% do benefício por falta de recursos em caixa. O objetivo era pagar tudo somente na folha de novembro. Embora a antecipação do benefício não fosse obrigatória, ela ocorria há nove anos. A decisão de segurar o adiantamento causou polêmica e o Executivo precisou a rever sua posição.

No sábado (22), o governo chegou a anunciarque os aposentados iriam receber 25% do adiantamento do 13º salário em setembro e os outros 25% em outubro, mas acabou recuando nesta segunda.

Na primeira parcela do 13º dos aposentados, não há desconto de Imposto de Renda (IR). De acordo com a legislação, o IR sobre o 13º só é cobrado em novembro e dezembro, quando é paga a segunda parcela da gratificação natalina.

Cunha festeja saída de Temer e quer PMDB fora

 O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou nesta segunda-feira a saída do vice-presidente, Michel Temer, da articulação política como um "fator positivo" aos que defendem que o PMDB deixe o governo da presidente Dilma Rousseff. "Não sei se a saída dele da articulação é mais um passo (para a saída do PMDB do governo), mas para nós que defendemos a saída, a gente vê como um fator positivo", disse Cunha a jornalistas após participar de um debate na Assembleia Legislativa de São Paulo.

O presidente da Câmara afirmou ainda que a antecipação do congresso do partido, marcado para novembro, "seria muito importante" para a discussão sobre a permanência do PMDB no governo. Temer deixou nesta segunda-feira o comando da articulação política do governo, disse à Reuters uma fonte próxima ao setor de articulação do Planalto.

Segundo Cunha, o vice-presidente foi sabotado. "Ele foi muito sabotado esse tempo todo. Não tinha condição nenhuma de fazer seu trabalho pela sabotagem que foi feita", declarou ele, sem detalhar quem teria prejudicado as ações de Temer.

"As condições políticas vão se mudando. Se confirmada a saída dele da articulação, é um bom sinal para ele", acrescentou.

Cunha anunciou seu rompimento pessoal com o governo em julho após ser citado por um delator na operação Lava Jato. Na semana passada, o presidente da Câmara foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF), tornando-se o primeiro político com foro privilegiado a ser acusado por envolvimento no escândalo de corrupção.

Na denúncia, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusa Cunha de receber pelo menos 5 milhões de dólares em propina e pede sua condenação pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Questionado sobre o tema em São Paulo, Cunha disse que não falaria sobre o assunto.

IMPEACHMENT

Cunha elogiou a decisão do governo, anunciada nesta segunda, de iniciar uma reforma administrativa que deve incluir a redução de 10 ministérios dos 39 existentes atualmente, além da diminuição do número de cargos comissionados e de gastos de custeio, em meio aos esforços para reequilibrar as contas públicas.

Mas o deputado ressaltou que defende um total de 20 ministérios.

"Nós temos que dar sinal para a sociedade de economia, mesmo que o valor monetário não seja um valor relevante. Mas reduzir 10 ministérios são menos ministros para pegar aviões da FAB, menos 10 carros com motorista, menos 10 assessores... consequentemente é um sinal positivo", avaliou.

"Mas eu acho 10 ainda pouco, eu defendo o número da minha proposta, que são 20 no total."

Cunha afirmou ainda que os pedidos de impeachment contra Dilma estão sendo analisados e que qualquer decisão será tomada com base em parecer técnico.

"Ao fim da análise técnica será proferida minha decisão e essa decisão vai ser dada com base nos pareceres técnicos", garantiu. (Reportagem de Tatiana Ramil)


Cunha, Renan e comitiva vão para Nova York

Pouco mais de dois meses após liderarem uma comitiva de congressistas ao exterior, os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), vão novamente encabeçar uma viagem internacional. De acordo com a programação provisória, os dois peemedebistas e mais uma dezena de deputados e senadores devem embarcar a partir de quinta-feira (27) para Nova York com o objetivo principal de participar, quatro dias depois, de conferência da UIP (União Interparlamentar), organização internacional que reúne Legislativos de todo o mundo.

Câmara e Senado não informaram nesta segunda (24) custos da viagem, quem irá pagar e qual é o número final de integrantes da comitiva

O encontro – 4ª Conferência Mundial de Presidentes de Parlamentos– será realizado na sede das Nações Unidas, em Nova York. Na programação divulgada há previsão de uma fala de 4 minutos de Eduardo Cunha, em uma das mesas.

Na sexta (28), a comitiva deve ter um encontro com o embaixador do Brasil na ONU, o ex-chanceler Antonio Patriota. Não há eventos oficiais no sábado (29) e no domingo (30).  (Da Folha de .Paulo)

Mais Notícias : Povo impediu golpe contra Dilma, diz Maduro
Enviado por alexandre em 25/08/2015 09:36:33

Povo impediu golpe contra Dilma, diz Maduro

Da Folha de S.Paulo – Samy Adghirni

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na noite desta segunda (24) que as recentes marchas contra o impeachment da presidente Dilma Rousseff selaram a derrota de supostas forças golpistas no Brasil. "[A direita] queria repetir o que fez contra João Goulart", disse Maduro, numa referência ao golpe de Estado perpetrado em 1964 contra o então presidente brasileiro.

"Mas não conseguiram porque o povo derrotou a conspiração contra Dilma", afirmou o presidente, em entrevista coletiva no Palácio Miraflores, em Caracas, numa referência às marchas do PT e de movimentos sociais em várias cidades brasileiras na semana passada.

Maduro chamou Dilma de "grande presidente", mas ressaltou que Lula é um "grande líder da América Latina."  Nas últimas semanas, o presidente venezuelano vem se posicionando abertamente em favor do governo brasileiro, importante parceiro político e econômico de Caracas.

Maduro também voltou a descartar a presença de observadores eleitorais no pleito parlamentar de 6 de dezembro, no qual a oposição teme fraudes. Em resposta ao secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro, que vem pedindo observadores, Maduro disse que o organismo multilateral "deveria morrer." "Tomara que Almagro seja o sepultador da OEA", afirmou Maduro. Segundo o presidente venezuelano, a OEA nasceu em 1948 como "ministério de colônias" e, por isso, sua sede encontra-se em Washington.


"Ambiente de intrigas e fofocas" afastou Temer

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Contrariado com o que descreveu como um "ambiente de intrigas e fofocas", avisou que não cuidará mais da distribuição de cargos e verbas para os partidos que dão sustentação ao governo no Congresso. Temer comunicou Dilma Rousseff que deixará a função de principal articulador político do Palácio do Planalto, obrigando-a a buscar novas medidas para contornar a profunda crise em que seu governo mergulhou.

Temer vinha demonstrando insatisfação há meses. A gota d'água foi uma disputa pela liberação de R$ 500 milhões em verbas destinados pelo Orçamento a projetos em redutos eleitorais de políticos aliados.

Na prática, Temer devolveu a função que Dilma havia delegado a ele em abril, numa de suas primeiras tentativas de pacificar a relação com o Congresso, onde sofreu derrotas sucessivas desde o início de seu segundo mandato.

O afastamento do vice tende a aumentar o distanciamento entre Dilma e o PMDB, partido que é presidido por Temer, comanda a Câmara dos Deputados e o Senado e é o principal aliado do PT.

O vice se queixou das "intrigas e fofocas" que surgiram nas últimas semanas, após a entrevista em que ele disse que "alguém" precisava reunificar o país. Os petistas interpretaram a fala de Temer como uma tentativa dele de se credenciar para assumir o poder em caso de impeachment ou renúncia de Dilma.

A presidente rechaçou as especulações, disse que o discurso de Temer fora combinado com ela e afirmou que o peemedebista era "imprescindível" para o governo e que "sair agora" seria "ruim" para o Planalto. Diante da insistência do seu vice, Dilma aceitou suas condições. O vice vinha sendo pressionado pelo próprio PMDB a se afastar. (Da Folha de S.Paulo - Valdo Cruz, Marina Dias, Natuza Nery e Adnréia Sadi)

Mais Notícias : Dilma desemprega dentro do Planalto
Enviado por alexandre em 25/08/2015 09:34:57

Dilma desemprega dentro do Planalto

De Vera Magalhães, hoje na coluna da Folha de S.Paulo:

A piada nesta segunda na Esplanada depois do anúncio-surpresa da extinção de ministérios era que Dilma resolveu dar mais uma contribuição, agora doméstica, para a explosão do desemprego.

Ao propor tocar a macropolítica do governo Temer deixou claro que não aceitará dividir a tarefa com outros palacianos. Um parlamentar de oposição brinca com as novas atribuições do peemedebista: "Macropolítica é função da presidente. Sinal mais claro de que ele quer o lugar dela não existe".

Na conversa com Dilma nesta segunda, Temer se queixou de ter sido tratado com "desconfiança" por setores do Planalto quando falou que era preciso "alguém" para reunificar o país.

 Dilma, então, respondeu que nunca teve desconfiança do vice. E, diante do titular da Casa Civil, emendou: "O Mercadante sabe! Já falei isso para ele".

Para Collor, Janot é um "sujeitinho à toa"

Denunciado pelo Ministério Público por suposta participação no esquema de corrupção na Petrobras, o senador Fernando Collor (PTB-AL) usou a tribuna da Casa nesta segunda (24) para classificar o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de "sujeitinho à toa", "fascista da pior extração" e "sujeito ressacado, sem eira nem beira".

O petebista afirmou ainda que Janot tenta constranger o Senado. "É esse tipo de sujeitinho à toa, de procurador-geral da República, da botoeira de Janot que queremos entregar à sociedade brasileira? Possui ele a estabilidade emocional, a sobriedade que sempre lhe falta nas vespertinas reuniões que ele realiza na procuradoria?", disse Collor.

Durante o discurso de cerca de 40 minutos, Collor afirmou que a Procuradoria tenta implantar um estado policialesco, cometendo "abusos inomináveis".

"Estamos diante de um sujeito ressacado, sem eira nem beira. [...] Trata-se de um fascista da pior extração", completou. A Procuradoria não se manifestou sobre o discurso do senador.

Collor e o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foram denunciados por Janot na última quinta-feira (20). (Da Folha de S.Paulo - Mariana Haubert)


Rumo ao poder: Temer pode ser o cara

Primeiro, os tucanos defendem o impeachment. Em seguida, Michel Temer, sem o poder de cumprir os acordos que fechou em prol da governabilidade, deixa a coordenação política. Para bons entendedores, começa hoje um grande jogo de engenharia política na direção do vice-presidente, que, na avaliação de muitos, ganha agora a perspectiva de virar o dono do poder logo ali na frente.

Ele disse não à coordenação do governo Dilma para, de forma subliminar, dizer sim aos movimentos para alçá-lo ao poder.

O primeiro movimento de Temer será no sentido de retomar sua força dentro do PMDB. Ontem, ao fazer o que uma parcela expressiva de seu partido pede há algum tempo, começou a reconquistar seu espaço de comando.

Se, no papel de coordenador de Dilma, ele já centralizava as atenções, agora, então, todos os olhos vão se voltar para o vice.  (Denise Rothenburg – Correio Braziliense)

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