Justiça : CASA DE DETENÇÃO
Enviado por alexandre em 01/07/2015 14:29:48


MP, Judiciário e Sejus discutem deficiências da Casa de Detenção de Ouro Preto do Oeste
O Ministério Público do Estado de Rondônia, por meio da Promotoria de Justiça de Ouro Preto do Oeste, realizou na segunda-feira, dia 29 de janeiro, uma reunião com representantes do Poder Judiciário, Defensoria Pública e Secretaria de Estado da Justiça para tratar de algumas deficiências existentes no presídio local e execução penal na Comarca de Ouro Preto do Oeste.

Entre as deficiências apontadas na reunião estão o muro da ala do semiaberto, pavilhão da ala feminina; atraso na entrega das tornozeleiras eletrônicas por parte da empresa fornecedora e instalação de PAD na comarca de Ouro Preto do Oeste, tendo em vista recente posicionamento do Superior Tribunal de Justiça (STJ), inclusive sumulado.

Participaram da reunião o Promotor de Justiça Matheus Kuhn Gonçalves; o Juiz da Comarca de Ouro Preto, Haruo Mizusaki; a Defensora Pública Silmarca Borghelot; o Secretário de Estado da Justiça, Marcos José Rocha dos Santos; o diretor do presídio, Jaquisson Paganini; o gerente de projetos e convênios da Sejus, Major Valdemir Carlos de Góes; o chefe de gabinete da Sejus, Semayra Gomes Moret; e o diretor de segurança do presídio, Cristiano Félix Monte.


Ascom MPRO

Regionais : Expedito, Marinha e Garçon foram contra redução da maioridade penal
Enviado por alexandre em 01/07/2015 10:53:05


PEC precisava de 308 votos, 303 votaram a favor. Garçon se absteve

Porto Velho — Os deputados federais Marinha Raupp (PMDB) e Expedito Netto (SD) votaram contra a Proposta de Emenda à Constituição 171/93 que reduzia de 18 para 16 anos a maioridade penal em casos de crimes hediondos. O deputado Lindomar Garçon (PMDB) foi um dos três parlamentares do Brasil que se absteve.

Foram 303 votos a favor, quando o mínimo necessário eram 308. Foram 184 votos contra e 3 abstenções.

A discussão, no entanto, ainda não se encerrou, avisou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Ele lembrou que o Plenário ainda tem de votar o texto original da proposta ou outras emendas que tramitam em conjunto.

“Eu sou obrigado a votar a PEC original para concluir a votação ou o que os partidos apresentarem. No curso da votação, poderão ser apresentadas várias emendas aglutinativas. A votação ainda está muito longe de acabar, foi uma etapa dela”, disse Cunha.

Ainda não há data para a retomada da discussão. Eduardo Cunha disse que a proposta poderá voltar à pauta na semana que vem ou, se isso não for possível, no segundo semestre. Antes do recesso, o Plenário ainda precisa votar o segundo turno da PEC da Reforma Política.

A proposta rejeitada reduziria de 18 para 16 anos a maioridade penal para crimes hediondos, como estupro, latrocínio e homicídio qualificado (quando há agravantes). O adolescente dessa faixa etária também poderia ser condenado por crimes de lesão corporal grave ou lesão corporal seguida de morte e roubo agravado (quando há uso de arma ou participação de dois ou mais criminosos, entre outras circunstâncias). O texto original, que pode ir à votação, reduz a maioridade para 16 em todos os casos.

A decisão apertada – faltaram 5 votos para aprovar a proposta – foi recebida com gritos por deputados e manifestantes das galerias, que cantaram “Pula, sai do chão, quem é contra a redução” e outras palavras de ordem. A sessão chegou a ser suspensa pelo presidente da Câmara para que as galerias fossem esvaziadas.

O relator da proposta, deputado Laerte Bessa (PR-DF), lamentou o resultado. “Infelizmente, nós perdemos. Eu fico triste, como parlamentar, e mais ainda como cidadão”, disse o deputado.

Bessa avaliou que as chances de vitória na PEC original são reduzidas. “O acordo foi feito com base nesse substitutivo”, explicou.

VEJA COMO VOTARAM OS DEPUTADOS DE TODO O BRASIL

Reforma do ECA
O debate da PEC foi acirrado. Foram mais de três horas de discussão em um Plenário dividido, mas com uma opinião em comum: todos os discursos reconheceram que o Brasil enfrenta problemas no controle da criminalidade e que o Congresso precisa ampliar o debate.

Para os deputados contrários à PEC, a solução não está no julgamento de menores entre 16 e 17 anos como adultos, mas na revisão do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para aumentar o tempo de internação do jovem infrator no sistema atual de medida socioeducativa.

Para o líder do governo, deputado José Guimarães (PT-CE), a revisão do ECA deve ser prioridade da Câmara. “Agora é dialogarmos para, imediatamente, colocarmos em funcionamento a comissão especial de reforma do ECA. O governo apresentou uma proposta que amplia o prazo de internação, coloca mais rigidez para quem utiliza menores para cometer crimes contra a vida e separa os que cometem crimes contra a vida dos demais”, disse.

O deputado Tadeu Alencar (PSB-PE) lembrou que, nos últimos dez anos, o Congresso aprovou diversas leis aumentando o tempo de pena de diversos crimes, mas ainda assim a violência não diminuiu. “O que reduz a violência é a certeza da aplicação dessa pena. Para oferecer ao Brasil uma solução adequada, é preciso fazer um diagnóstico. E vai se chegar à conclusão de que ela é fruto da exclusão”, disse.

Para o líder do Pros, deputado Domingos Neto (CE), uma reforma no ECA poderia garantir a aplicação mais rápida de uma pena ao adolescente infrator, já que o processo é mais rápido do que o previsto no Código Penal. “Se punido pelo Código Penal, um jovem poderia estar solto em um ano e meio por progressão da pena, mas, se mudarmos o ECA, ele poderá cumprir pena de até 8 anos”, disse.

Domingos Neto afirmou ainda que a mudança legal precisa vir acompanhada de investimentos do governo federal nas instituições de internação.

Educação
Os deputados do PT, contrários ao texto, enfatizaram o discurso de que o jovem precisa de mais educação. “Não ofereçam a desesperança dos presídios, que não têm melhorado a vida de ninguém, a jovens que podemos resgatar”, apelou a deputada Maria do Rosário (PT-RS).

O deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) ressaltou que a redução da maioridade penal vai na contramão das experiências mundiais e não tem estudos a seu favor. “A reincidência entre os que cumprem pena no sistema prisional é de 70%, enquanto a reincidência entre os que cumprem medida socioeducativa é de apenas 36%”, disse.

Deputados também demonstraram preocupação com o efeito da regra em outras normas em vigor, como a idade mínima para dirigir, leis sobre exploração sexual e a proibição da venda de bebidas alcoólicas para menores. A preocupação foi levantada pelo deputado Glauber Braga (PSB-RJ). “Precisamos avaliar o valor da repercussão que essa decisão pode ter sobre outras áreas do mundo do direito – como a ampliação do direito de dirigir a partir dos 16”, disse.

Defesa da PEC
Defensores da redução da maioridade se ampararam nos casos de crimes violentos entre jovens de 16 e 17 anos para pedir a redução da idade mínima. Para o deputado Capitão Augusto (PR-SP), os jovens que seriam afetados pela proposta são “marginais”, não “garotos inocentes”. “O ECA é fraco, não pune, tanto é que, após atingir a maioridade penal, esse marginal sai com ficha limpa, independentemente dos crimes bárbaros que tenha praticado”, disse.

O líder do PMDB, deputado Leonardo Picciani (RJ), destacou que o foco da proposta era punir crimes contra a vida. “É um texto que tem equilíbrio, propõe a redução apenas para os casos graves, sobretudo os crimes contra a vida. Suprimir uma vida é injustificável na idade e na classe social que for”, disse.

Deputados também citaram pesquisa do Instituto Datafolha que apontou 87% da população favorável à redução da maioridade penal. “É um desejo do povo brasileiro. Quase 90% da população brasileira, nas pesquisas, exige essa redução”, disse o relator da proposta, deputado Laerte Bessa (PR-DF).

Participação intensa
A disputa sobre a PEC da Maioridade Penal começou no início da semana, quando estudantes contrários à PEC se instalaram no gramado do Congresso Nacional. Os estudantes acionaram o Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a presença nas galerias do Plenário. Nesta terça-feira, houve tumulto entre manifestantes, parlamentares e policiais legislativos em alguns pontos da Câmara dos Deputados.

O acesso às galerias foi autorizado a um número reduzido de pessoas, por meio de senhas distribuídas por partidos. Manifestantes favoráveis e contrários acompanharam toda a votação de maneira pacífica, munidos de cartazes e camisetas.

Parlamentares também se utilizaram de cartazes para expressar a opinião. Os deputados do Psol levantaram cartazes dizendo “Redução não é a solução”, enquanto o deputado Silas Freire (PR-PI) levou uma faixa para dizer que a redução é uma resposta a crimes como o estupro de meninas no Piauí. Vários deputados também usaram camisetas declarando a posição.

ÍNTEGRA DA PROPOSTA:

PAINEL POLÍTICO

Regionais : Confúcio manda um recado para os diretores de escolas
Enviado por alexandre em 01/07/2015 10:49:13


EDUCAÇÃO: a escola “arroz com feijão” (Capítulo seis)

Uma e outra escola com diferencial de qualidade, para que siva de inspiração às demais. Nada que seja extraordinário e luxuoso. Todo mundo quer escola e professor “top das galáxias”. Não se pode saltar do ponto atual para ser o que não se planejou ser. O que se pode fazer e que é bastante, é se ter no Estado, escolas com o básico funcionando bem. Toda escola com refeitório, quadra esportiva, laboratório de informática funcionando, laboratório de ciências e matemática e biblioteca. E mais as salas de leitura, de reforço escolar ou nivelamento. E treinamento do professor na escola. Nada de grandes deslocamentos. Treinam-se professores multiplicadores em cada um delas ou nas regionais e estes fazer o serviço com seus colegas. Tudo dentro do que é possível fazer. Não deixar faltar livros. Nem merenda. E com energia eficiente e ar condicionado nas salas. Creio que isto é muito. E deixar as janelas abertas para cada uma delas criarem. Inovarem a gosto. E avançarem nas motivações e nas metas. 

BLOGO DO CONFÚCIO MOURA

Regionais : Policial civil plantonista é suspeito de se negar a registrar ocorrência
Enviado por alexandre em 01/07/2015 10:14:09


Uma mãe de 27 anos foi ao quartel da Polícia Militar de Ouro Preto do Oeste, na manhã do último sábado (27), por volta das 11h40, aos prantos. Ela informou que o policial civil plantonista daquele dia teria se negado a registrar uma ocorrência policial de seu filho de apenas três anos que supostamente teria sido raptado pelo próprio pai.

No quartel, a senhora relatou ao militar que, dias antes, seu marido havia feito constantes ameaças de que iria raptar seu filho e iria levá-lo para o Paraguai. Naquela manhã, aproveitando a ausência dela na residência, levou a criança, uma mala de roupas e o seu registro de nascimento. Disse também que o suspeito estaria em um sítio próximo à cidade com seu filho.

Diante da situação, ela foi informada de que as duas viaturas da Polícia Militar estavam empregadas em uma ocorrência de roubo que teria ocorrido no município de Vale do Paraíso. Ela foi orientada a se deslocar novamente até a delegacia e registrar a ocorrência e aguardar a chegada de uma das guarnições que iria acompanhá-la até o local onde provavelmente seu filho estaria.

Atendendo a orientação do policial militar, a mãe desesperada para encontrar seu filho foi mais uma vez à delegacia e ao retornar novamente ao quartel declarou que ela juntamente com uma testemunha foram mal recebidas pelo policial civil plantonista. Segundo a mãe, o plantonista havia declarado em alto e bom som que não adiantava, dizendo que não iria registrar aquela ocorrência e que quem mandava naquela delegacia era ele. Disse também que o policial militar manda no quartel e que ele deveria ir para a casa do c******.

Os policiais militares, de imediato, informaram aos seus superiores e ao delegado Roberto dos Santos da Silva sobre o possível rapto e sobre a atitude do policial civil que estava de plantão. Imediatamente, Roberto designou uma equipe de policiais civis que, juntamente com a mãe, foi até o sítio, logrando êxito em encontrar a criança.

Em contato com o delegado Ícaro Alex Soares Bezerra, informou que por determinação da Secretaria de Segurança Pública do Estado de Rondônia – SESDEC, os policiais civis plantonistas estão orientados a registrarem todos os tipos de ocorrência e que será instaurado um inquérito para apurar os fatos.

GAZETA CENTRAL

Regionais : Homem é detido após esfregar fezes humanas na porta giratória de agência bancária e em viatura dos bombeiros
Enviado por alexandre em 01/07/2015 10:10:46


José Raimundo dos Santos, 60 anos, foi detido na manhã desta terça-feira (30) após ter jogado fezes humanas em dois policiais. Minutos antes, teria esfregado suas próprias fezes na porta giratória e em outros vidros da agência da Caixa Econômica Federal do município de Ouro Preto do Oeste e em uma viatura do Corpo de Bombeiros.

A detenção ocorreu por volta das 11h50, nas proximidades da esquina da avenida XV de Novembro com a rua Café Filho, próximo ao Fórum da cidade. No momento em que José teria arremessado fezes em dois policiais foi detido e algemado. Com o suspeito foi encontrado um pote contendo fezes humanas que estavam dentro de um saco plástico.

Segundo a polícia, o detido estava com o corpo sujo de fezes, por esse motivo, a guarnição teve que levá-lo até o quartel do Corpo de Bombeiros onde lhe foi dado um banho. Em seguida, foi levado até a Delegacia de Polícia Civil.

De acordo com o boletim de ocorrência policial – BOP, o suspeito alega que teria esfregado fezes nas vidraças e na porta giratória da Caixa Econômica Federal e, posteriormente, em uma viatura do Corpo de Bombeiros porque essas duas instituições o estariam perseguindo e este foi o meio encontrado para se defender.

GAZETA CENTRAL

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