Dnit diz que vai parar obras nas estradas Postado por Magno Martins
Da Folha de S.Paulo – Dimmi Amora O Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), órgão que cuida de quase 55 mil km de estradas do país, "está na iminência de ter suas obras paralisadas". É o que diz documento do órgão encaminhado ao TCU (Tribunal de Contas da União) e assinado pelo diretor interino de Infraestrutura Rodoviária, o engenheiro Luiz Guilherme Mello. Segundo o Dnit, as empresas que fazem manutenção e construção de estradas do país estão com mais de R$ 1,7 bilhão a receber. Além disso, o departamento informa que já houve queda de 43% nas compras de asfalto (principal insumo para as obras nas rodovias) neste ano em relação a 2014. No documento, o órgão federal diz ainda que, se a situação perdurar, os usuários das rodovias poderão ser prejudicados no seu "direito de ir e vir". Muitas companhias já estão com seus canteiros praticamente paralisados, pois não têm mais recursos para continuar mantendo os contratos pela falta de pagamento, fato agravado pelo reajuste do preço do asfalto.
FHC é "Pessoa do Ano" em Nova York Postado por Magno Martins
O evento desta terça, em Nova York, em homenagem ao ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, organizado pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos, reuniu políticos e empresários brasileiros. Na cerimônia, FHC e o ex-presidente americano Bill Clinton receberam o prêmio "Pessoa do Ano." Compareceram os governadores Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Marconi Perillo (PADB-GO) e Pedro Taques (PDT-MT), os senadores Aécio Neves, José Serra e Tasso Jereissati, do PSDB, e deputados federais de vários partidos. Chamado a discursar antes dos dois ex-presidentes, o publicitário Nizan Guanaes, do grupo ABC, responsável pelas campanhas de FHC em 1998 e de José Serra em 2002, começou dizendo que usaria uma palavra que só existe em português: saudade. "Saudade, presidente Fernando Henrique Cardoso", afirmou, sendo aplaudido longamente e de pé pelo auditório lotado de um dos salões do Waldorf Astoria. Bill Clinton, que discursou antes de FHC, saudou a amizade dos dois, lembrou de quando se conheceram, em dezembro de 1994, e afirmou que o tucano fez um governo "extraordinário". "E ei-nos aqui, juntos no futuro", afirmou. "Poder é difícil de obter, difícil de exercer. O que define parceria é dividir sonhos, projetos. Fernando henrique foi para mim esse parceiro", afirmou o ex-presidente dos EUA. A cônsul do Brasil em Nova York, embaixadora Ana Lucy Gentil Cabral Petersen, também esteve na cerimônia, no hotel Waldorf Astoria. Entre os empresários e executivos brasileiros, estavam presentes Luiz Carlos Trabucco, do Bradesco, André Esteves, do BTG Pactual, Luis Furlan, da Brasil Foods, José Luis Cutrale, Rubens Ometto, da Cosan, e Roberto Setúbal, do Itau. Figuras habitués do prêmio da Câmara de Comércio Brasil-EUA relatam que a presença dos dois ex-presidentes conferiu peso à solenidade, que foi mais prestigiada que em edições anteriores. Compareceram 1.200 pessoas, maior lotação histórica desde que o prêmio foi instituído.
CPI da Petrobras: mais fumaça que fogo Postado por Magno Martins
Do blog do Kennedy A oposição avalia que os depoimentos prestados à CPI da Petrobras ontem e hoje em Curitiba não acrescentam informações novas ao que já foi revelado em acordos de delação premiada. Mas, para o governo, há contradições entre o depoimento que Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, deu na semana passada em Brasília e os que foram dados pelo doleiro Alberto Youssef nesta segunda e pelo ex-deputado Pedro Correa hoje. Youssef falou que o Palácio do Planalto sabia do esquema de corrupção na Petrobras. Já Costa negou ter discutido o assunto com a presidente Dilma Rousseff e com o então ex-presidente Lula. Pedro Correa diz que Lula indicou Paulo Roberto Costa para a diretoria de Abastecimento da estatal. No entanto, o próprio Costa afirma que foi o deputado José Janene, que morreu em 2010, que levou seu nome ao governo. A cantoria de uma acusada (Nelma Kodama) virar a notícia do dia da CPI é sinal de que a comissão está produzindo mais fumaça do que fogo. |