Mais Notícias : PT tremendo nas bases
Enviado por alexandre em 06/04/2015 09:06:57

PT tremendo nas bases

Pesquisas internas do PT revelaram que a crise do segundo mandato de Dilma Rousseff provocou um "derretimento da base social" do governo, nas palavras de um cacique da sigla. Trabalhadores e famílias beneficiadas por políticas de inclusão de gestões petistas dizem não tolerar mais a corrupção e reclamam que as medidas recentes do Planalto não condizem com as bandeiras defendidas na campanha. "Perplexos", dirigentes dizem que o novo cenário "dificulta a reação" do partido.

A cúpula do PT tem feito reuniões periódicas em busca de um discurso para reconquistar os grupos tradicionalmente vinculados ao partido. Até agora, não conseguiram nenhuma fórmula mágica.

Em conversa recente com aliados, o ex-presidente Lula avaliou que a crise de popularidade de Dilma é "recuperável", mas destacou que o governo precisa de mais "atitude".  (Vera Magalhães - Folha de S.Paulo)


TCU vê esquema na gestão de tucano na Bahia

Empreiteiras envolvidas no esquema de corrupção da Petrobras também foram acusadas pelo Ministério Público Federal de terem superfaturado o metrô de Salvador em 1999, maior obra da gestão do atual vice-presidente da CPI da Petrobras, deputado Antônio Imbassahy (PSDB-BA), à época prefeito da capital baiana.

O TCU (Tribunal de Contas da União) detectou sobrepreço de ao menos R$ 166 milhões, em valores da época, e responsabilizou gestores indicados por Imbassahy, além das empresas envolvidas, as mesmas que agora serão investigadas pelo tucano na CPI.

Inaugurado no ano passado, o metrô de Salvador tem 7,5 km de extensão, levou 14 anos para ficar pronto e consumiu mais de R$ 1 bilhão.

As irregularidades nas obras levaram o Ministério Público a mover duas ações --que acabaram suspensas porque o Superior Tribunal de Justiça considerou ilegais grampos telefônicos da Operação Castelo de Areia e derrubou o caso. O Ministério Público, porém, recorre no Supremo Tribunal Federal.

O perigo da entrega do pre-sal a estrangeiros

O jornalista Janio de Freitas, um dos mais experientes nomes da imprensa brasileira, denuncia uma campanha movida por interesses internos e externos contra a Petrobras e defende uma nova batalha em defesa do pré-sal, assim como ocorreu há 60 anos, na campanha 'o petróleo é nosso'. É o que ele faz no artigo (Leia aí)  'De olho no óleo', publicado neste domingo na Folha de S. Paulo.

"A pressão para que seja retirada da Petrobras a exclusividade como operadora dos poços no pré-sal começa a aumentar e, em breve, deverá ser muito forte. Interesses estrangeiros e brasileiros convergem nesse sentido, excitados pela simultânea comprovação de êxito na exploração do pré-sal e enfraquecimento da empresa, com perda de força política e de apoio público. Mas o objetivo final da ofensiva é que a Petrobras deixe de ter participação societária (mínima de 30%) nas concessionárias dos poços por ela operados", afirma.

Janio cita a iniciativa do senador José Serra (PSDB-SP), que já apresentou projeto contra a exclusividade da Petrobras no pré-sal. "O senador José Serra já apresentou um projeto para retirada da exclusividade operativa da Petrobras nos poços. Justifica-o como meio de apressar a recuperação da empresa e de aumentar a produção de petróleo do pré-sal, que, a seu ver, a estatal não tem condições de fazer: 'Se a exploração ficar dependente da Petrobras, não avançará'. A justificativa não se entende bem com a realidade comprovada. Mas Serra invoca ainda a queda do preço internacional do petróleo como fator dificultante para os custos e investimentos necessários às operações e ao aumento da produção pela Petrobras.", aponta Janio.

(Leia o artigo na íntegra clicando no local assinalado no primeira parágrafo) 


MG: PSDB cancelou 800 convênios após eleição

Da Folha de S.Paulo – Paulo Peixoto e Lucas Ferraz

Gestão ligada ao PSDB fez mais de 800 acordos com municípios, mas cancelou tudo após a eleição

Auditoria que será divulgada nesta segunda-feira (6) em Minas Gerais pelo governador Fernando Pimentel (PT) vai mostrar que a gestão anterior, ligada ao senador Aécio Neves (PSDB), assinou ao menos 806 convênios com cidades do interior do Estado antes da eleição de 2014, mas cancelou todos os contratos após a derrota nas urnas.

A Controladoria-Geral do Estado de Minas, responsável pelo balanço, vê nessa prática problemas para as finanças dos municípios, que iniciaram obras e tiveram que paralisá-las, e também para as do próprio Estado.

A maior parte dos acordos foi assinado entre o fim de maio e os primeiros dias de julho de 2014, véspera do prazo para celebração de convênios, conforme a Lei Eleitoral.

Nos últimos dias de 2014, contudo, 806 desses convênios foram cancelados.


PT declara apoio a atos de sindicatos amanhã

Para Lula, foi um erro o partido não ter apoiado a CUT nos protestos de março

Sob orientação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a cúpula do PT declarou apoio à série de manifestações organizadas por centrais sindicais e movimentos sociais nesta terça (7) no país.

O Planalto, por sua vez, vai monitorar o alcance dos atos à distância, admitindo nos bastidores que a maior preocupação será com os protestos de domingo, dia 12, contra o governo Dilma Rousseff.

A CUT (Central Única dos Trabalhadores), o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), a UNE (União Nacional dos Estudantes) e outras centrais sindicais e movimentos sociais vão às ruas em São Paulo, Brasília, Belo Horizonte, Curitiba e Salvador, entre outras capitais, para protestar contra a aprovação do PL 4330, que regulamenta a terceirização em contratos de trabalho.

No Rio, ainda não há local nem horário para os atos, que são também em defesa da democracia, da Petrobras e dos direitos dos trabalhadores.


Tonca: Oh linda Prefeitura!

“Oh linda prefeitura!” disse o escritor e militante do PSB, advogado Antonio Campos, ao contemplar o cenário político do Alto da Sé. Este é o mote da crônica do bicho-grilo jornalista José Adalberto Ribeiro sobre os ensaios da sucessão municipal em Olinda. “Com o sangue político nas veias, o famoso Tonca aciona suas tropas de infantaria para bombardear os sovietes da caterva vermelha comunista do B, comandados por Renildovsky, Lucianachaparova e sua patota.

Olinda é a única cidade do mundo onde ainda existem hippies e comunistas, uma mistura de marijuana com charutos cubanos, de Woodstock com Havana. A ideologia comunista está associada a genocídios e tragédias na historia da humanidade. Os ortodoxos ainda cultivam essa ideologia alucinada. No nacional, são os caboclos mamadores da UNE.

“Tripulantes do espólio da Dudulândia, os nomes da viúva Renata Campos, da mãe de Eduardo, Ana Arraes, e do primogênito João Campos estão na malha das especulações. Renata tem dito, de modo sensato, que é mãe de cinco filhos para cuidar, e não consta que tenha ambições de poder. Se tiver, direito dela. Ex-deputada federal, Ana Arraes ocupa um dos empregos mais cobiçados da República e está na contagem regressiva para se aposentar como conselheira do Tribunal de Contas da União.

A profecia de que será candidata ao Senado em 2018 equivale a forçar os horizontes da política. o barco não comporta só caciquismos, para não se tornar vulnerável a críticas de familismo. O primogênito de Eduardo e Renata, João Campos, de 21 anos, estudante de Engenharia, começa a botar o pé na estrada da política e se tiver vocação, pode meter os peitos e disputar um mandato eletivo.

“Personagem da cena cultural e profissional liberal, Tonca já se movimenta para dar continuidade ao legado da Dudulândia. Em resumo, são dois tripulantes de proa, Tonca e João Campos. O futuro a Zeus pertence, e às urnas também.” “Tonca: Oh linda prefeitura!” está na íntegra no Menu Opinião. Vamos lá, pessoas!

Mais Notícias : Fusão do PTB com o DEM
Enviado por alexandre em 06/04/2015 09:04:34

Fusão do PTB com o DEM será definida amanhã

A executiva do DEM se reúne em Brasília na terça-feira para discutir a proposta de fusão do partido com o PTB, informa Bera Magalhães, na sua coluna desta segunda-feira na Folha de S.Paulo. Dirigentes contrários à união -- diz a colunista --, se encontraram na última semana para tentar "enterrar" o projeto antes que ele ganhe corpo.

Enquanto isso, a cúpula do PSDB vai definir na quarta-feira os moldes de uma campanha nacional de filiações ao partido para aproveitar a crise e a onda de manifestações contra o governo Dilma.Tucanos dizem ter encomendado pesquisas que apontam até um milhão de jovens com perfil alinhado à legenda.

Na mesma reunião, o partido de Aécio Neves deve determinar uma intervenção em "dezenas" de diretórios do PSDB, em municípios em que o mineiro teve desempenho fraco na eleição presidencial. A ideia é trocar o comando do partido nesses locais e fortalecê-los antes da disputa municipal de 2016.

Mais Notícias : Mordaça na Polícia Federal
Enviado por alexandre em 06/04/2015 09:03:36

Governo reforça a mordaça na Polícia Federal

Veja - Daniel Haidar

Com a Operação Lava Jato a pleno vapor, a cúpula da Polícia Federal lançou um Código de Ética para delegados e agentes da instituição. As novas regras foram publicadas no boletim interno da última segunda-feira e surpreenderam policiais.

Para delegados e agentes, o código reforça a mordaça imposta pelo governo federal aos policiais e fere garantias constitucionais como o direito à liberdade de expressão.

As restrições surgem em momento no qual o governo federal tenta controlar as informações divulgadas sobre a Operação Lava Jato, que motivou a abertura de investigações contra 50 políticos no Supremo Tribunal Federal (STF) depois de revelar um megaesquema de corrupção na Petrobras.

Leia  mais clicando aí:  Governo reforça mordaça na Polícia Federal

Mais Notícias : Base: desunida na Câmara como no mensalão
Enviado por alexandre em 06/04/2015 09:02:27

Base: desunida na Câmara como no mensalão

Veja

A base de sustentação do governo Dilma Rousseff na Câmara dos Deputados está tão desestruturada agora, com o início das investigações de políticos pela Operação Lava Jato, quanto estava a de seu antecessor, Luiz Inácio Lula da Silva, na época em que a crise do mensalão contaminava o Congresso.

Esses dois períodos registram o pico de falta de coesão dos partidos, explicitada pelas votações dos seus deputados federais. A conclusão é de um levantamento do jornal O Estado de S. Paulo na base de votações nominais da Câmara.

Para chegar a essa conclusão, foi criado um índice de dispersão que varia entre zero - quando todos os deputados do mesmo partido votam de maneira idêntica em todas as votações - e 10, quando a dispersão interna é máxima dentro de cada sigla.

Leia mais clicando aí: Base aliada vota tão desunida na Câmara quanto no mensalão

Mais Notícias : Mudando de conversa
Enviado por alexandre em 06/04/2015 09:00:52

Mudando de conversa

Seja qual for a opinião do caro leitor sobre as manifestações, uma coisa é certa: ninguém gritou lemas em favor da reforma política ou do financiamento público de campanhas eleitorais. O povo pode ser surpreendentemente sábio: a principal fonte de corrupção das campanhas não é o financiamento público ou privado (o primeiro-ministro alemão Helmut Kohl caiu quando descobriram que recebia, além do financiamento público de lei, farto financiamento privado em caixa 2). O problema é o custo das campanhas.

Num Estado como São Paulo, um candidato a deputado estadual sem núcleo fixo de eleitores vai gastar uns dois ou três milhões de dólares, percorrendo 645 municípios. Tem de buscar esses recursos em algum lugar; e quem o auxilia não o faz por puro espírito público.   

A solução é criar algum tipo de voto distrital, em que as campanhas sejam feitas em regiões menores, onde o candidato já seja conhecido, a custo bem mais baixo. É difícil? É: os atuais parlamentares se elegeram pelo sistema atual. Por que irão mudá-lo, para correr o risco de enfrentar campanhas mais difíceis?

Já se dá muito dinheiro público aos partidos - do fundo partidário, R$ 1,5 bilhão, ao horário eleitoral, que as emissoras, usando tabela cheia, descontam do Imposto de Renda. Não tem sentido estimular mais gente a viver às custas do Tesouro.   
 (Carlos Brickmann)

PSDB busca consenso para reforma política

O PSDB está tentando chegar internamente a um consenso para apresentar uma proposta única de reforma política que considere factível diante do atual ambiente político. Por enquanto, a legenda caminha para um consenso em pelo menos dois pontos: fim da reeleição com mandato de cinco anos e fim das coligações proporcionais.

Um ponto que ainda gera polêmica, mas apresenta boa adesão, é o fim da soma do tempo de televisão de todos os partidos de uma coligação – seriam somados apenas os tempos do partido do candidato e de seu vice).

Já o debate sobre financiamento ainda racha o partido. Muita gente endossa o fim das doações de empresas privadas, mas uma parcela significativa da legenda defende que seja mantido o financiamento por esses grupos, com mecanismos mais fortes de fiscalização. (Portal IG – Poder Online – Clarissa Oliveira)


Alckmin: longe das manifestações anti-Dilma

Embora o PSDB discuta nos bastidores a possibilidade de ampliar seu envolvimento nos protestos anti-Dilma, o governador Geraldo Alckmin já avisou que vai continuar evitando o envolvimento direto nas manifestações.

Parte do partido defende que, diferentemente do que ocorreu em 15 de março, os tucanos participem ativamente e tomem a linha de frente nos atos convocados para o próximo dia 15.  Há, por exemplo, propostas para que o senador tucano Aécio Neves, presidente nacional do PSDB e candidato derrotado à Presidência, vá para  a rua.

Hoje, Alckmin e Aécio são os dois nomes que aparecem no topo da lista de possíveis candidatos do PSDB à Presidência em 2018. De um lado, avaliam interlocutores dos dois tucanos, a participação nos protestos poderia render uma vitrine e tornar mais direta a associação do partido e de seus principais líderes ao “sentimento anti-PT”. (Portal IG – Poder Online – Clarissa Oliveira)

Do outro, há quem defenda que a jogada é arriscada demais. Primeiro, o risco de aproximação com grupos que defendem o impeachment poderia render aos tucanos a fama de “golpistas”.

Por via das dúvidas, Alckmin achou melhor ficar de fora. O que pode acontecer é alguns de seus secretários comparecem aos protestos, com o discurso de que apoiam democraticamente as manifestações. (Portal IG – Poder Online – Clarissa Oliveira)


 

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