CUT marca ato "Binda Dilma" em 24 capitais Postado por Magno Martins
Da Folha de S.Paulo – Claudia Rollide A manifestação convocada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e por nove entidades ligadas a movimentos sociais, como MST e UNE, com o apoio de cinco centrais sindicais, promete atingir 24 capitais na sexta (13). Passeatas estão marcadas a partir das 8h para defender direitos trabalhistas, a Petrobras, a democracia e a reforma política. Nos bastidores, o ato é chamado de "Blinda Dilma", porque ocorrerá dois dias antes da manifestação que pedirá o impeachment. O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse, em nota, que "não é um ato nem pró nem contra o governo". "Só não achamos que se justifique, em um governo com 69 dias de existência em que não ocorreu nada, um pedido de impeachment." "Quem quiser uma pauta conservadora, que espere 2018", afirmou Freitas. Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adílson Araújo diz que o plano é reunir 40 mil pessoas em São Paulo e 100 mil no país. Na capital paulista, o ato deve se concentrar a partir de 15h em frente ao escritório da Petrobras, na avenida Paulista, e seguir até a praça da República, no centro.
Manifestação ou rebelião? Postado por Magno Martins Carlos Brickmann Não há somente organizações empenhadas em promover protestos pacíficos nas manifestações marcadas para domingo em todo o país. Existem grupos, melhor dizendo, quadrilhas, em intensa preparação para transformar o movimento em baderna. Chamem-se ou não black-blocs, estejam ou não estimulados e subordinados a traficantes e a bandidos instalados dentro e fora de presídios, prepara-se a banda podre da sociedade para tirar proveito e transformar as ruas num campo de batalha. Haverá que relacionar, também, setores ligados ao PT, à CUT e ao MST mobilizando-se há dias para neutralizar, até pela força, os gritos de protesto contra a presidente Dilma e o governo. São três, assim, as correntes que irão misturar-se, com amplo risco de explosão. A pergunta que se faz é sobre as atitudes do poder público diante dos fatos. A preservação da ordem cabe aos Estados, sabendo-se que as respectivas Polícias Militares e Civis já se preparam para a missão. Ocuparão as ruas das capitais e principais cidades com o ânimo de acompanhar as manifestações sem interferir nelas, apenas garantindo o direito dos cidadãos exprimirem seus sentimentos. Claro que essas intenções angelicais acabam esbarrando na necessidade de evitar excessos como invasões, depredações e similares. Para isso as forças policiais não estarão desarmadas mas estarão preparadas? Indaga-se sobre a hipótese de não conseguirem conter a baderna, mesmo promovida pelas minorias de sempre. Ousarão os governadores apelar a Brasília pedindo a intervenção das forças armadas? Tudo está previsto, até mesmo a prontidão de contingentes federais, que à sua maneira já terão examinado a situação. Se tiverem de sair dos quartéis, saberão para onde ir e, ao menos na teoria, como agir. Em suma, impossível ignorar o potencial de confrontos e conflitos, ainda que votos se façam para tudo transcorrer pacificamente. A experiência de anteriores manifestações terá servido para o poder público reduzir os limites do inesperado. O resto será torcer os dedos para impedir a repetição de parte dos acontecimentos de julho de 2013. Em se tratando de Brasília, por exemplo, serão previamente impedidas invasões do Congresso, do Planalto e do Itamaraty, além de outros palácios, por conta de numerosas e ostensivas tropas de guarda. O difícil é saber como. Os olhos da nação voltam-se para a expectativa maior, de que manifestações não venham transformar-se em rebeliões.
PT e PSDB prestam solidariedade aos seus Postado por Magno Martins
O PT e o PSDB emitiram nesta terça-feira (10) notas de apoio aos seus partidários citados na Operação Lava Jato. O PT o fez em nota assinada pela bancada do partido no Senado. Já o PSDB saiu em defesa do senador Antonio Anastasia em discurso realizado pelo presidente da legenda, o também senador Aécio Neves. Na nota do PT, a bancada manifesta solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann e aos senadores Humberto Costa e Lindbergh Farias por terem seus nomes incluídos na chamada “Lista Janot”, enviada ao Supremo Tribunal Federal na última sexta-feira. Os parlamentares que assinam a nota enfatizam que “compartilham o mesmo estranhamento e a mesma indignação por eles sentida, ao deparar com seus nomes em uma relação obtida sob o regime de delação premiada, na qual são mencionados sempre de forma indireta, muito diferente de outros nomes incluídos na chamada lista que tiveram participação direta nos atos agora colocados sob suspeição”. Aécio Enquanto isso, o presidente do PSDB defendeu a trajetória política de Anastasia. "A vida me deu o privilégio de conviver com homens como Tancredo Neves, de conviver com homens como Ulysses Guimarães, como Teotônio Vilela, dentre tantos outros, que tiveram, sim, uma extraordinária dimensão política no tempo em que atuaram. Mas eu digo aqui, na Tribuna do Senado Federal, que do ponto de vista pessoal, moral, nenhum supera V. Exa", disse Aécio em referência a Anastasia. "Nós, seus companheiros de partido, seus companheiros de Parlamento, e os cidadãos mineiros em especial, mas tenho certeza, que muitos brasileiros sabem, que V. Exa. é uma das melhores coisas que a vida pública brasileira já produziu. Não estou aqui para lhe prestar solidariedade. Estou para dizer que, juntos, vamos provar que a acusação contra V.Exa. não tem qualquer conexão com a realidade e que V.Exa. sairá deste episódio ainda muito maior do que entrou", ressaltou.(Do Portal Br247)
Deputados não querem investigar colegas Postado por Magno Martins
Da Folha de S.Paulo - Marcio Falcão e Aguirre Talento Metade dos deputados indicados para integrar o Conselho de Ética da Câmara, que será instalado nesta quarta-feira (11), defende que a Casa ainda não deve tomar nenhuma medida contra os deputados que são investigados no STF (Supremo Tribunal Federal) pelo esquema de corrupção na Petrobras. A mesma posição foi referendada pelo corregedor da Câmara, Carlos Mannato (SD-ES), que também é responsável por avaliar pedidos de quebra de decoro parlamentar contra deputados. "Tudo tem seu tempo", afirmou. Nesta terça, o PSOL pediu abertura de sindicância para investigar os 22 deputados que são alvos do STF. O ministro do Supremo Teori Zavascki autorizou na sexta a abertura de inquérito contra 34 congressistas –sendo 22 deputados (PP, PMDB e PT). Entre os alvos estão o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA), além do presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Arthur Lira (PP-AL), e o vice-presidente da comissão, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que comando o principal colegiado da Casa. Dos 16 nomes oficializados pelos partidos até esta terça (10) para compor o conselho, oito disseram à Folha que a citação aos deputados ainda não justifica nenhuma investigação interna. Ainda restam cinco vagas. |