Regionais : Crimes ambientais: Rondônia fica de fora do plano do governo federal
Enviado por alexandre em 11/03/2015 10:10:00

Na segurança pública

Coutinho: na segurança

Coutinho: na segurança

O BNDES vai voltar a investir em segurança pública: amanhã Luciano Coutinho assina no Ministério da Justiça um empréstimo de 38 milhões de reais para financiar o envio de 200 soldados da Força Nacional de Segurança às regiões Centro-Oeste e Norte para combater crimes ambientais.

Vão atuar no Amazonas, no Pará e em Mato Grosso.

Por Lauro Jardim

Educação Em Foco : Ex-deputado afirma que Enem é erro na Univasf
Enviado por alexandre em 11/03/2015 10:00:03

Ex-deputado afirma que Enem é erro na Univasf

O ex-deputado Osvaldo Coelho (DEM) enviou um oficio ao Ministro da Educação, Cid Gomes, solicitando o fim do Exame Nacional do Ensino Médico (Enem) como instrumento para ingresso dos estudantes na Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf).

Segundo Osvaldo, o ensino no semiárido merece um tratamento diferenciado. “A Univasf foi criada para servir os habitantes do Vale. Hoje, as vagas são ocupadas pelos estudantes do Centro Sul. No caso de medicina, por exemplo, quase 100% das vagas são ocupadas por estudantes do sudeste. O que ocorre na Univasf é errado”, frisou o parlamentar.

Osvaldo ainda coloca que é preciso uma intervenção reparadora do Ministério da Educação que possa mudar essa realidade. Outro aspecto do oficio enviado ao ministro chama atenção, o apelo que Coelho faz para o financiamento dos estudantes de baixa renda entrarem na universidade e no sistema IF Sertão – PE, com garantia de moradia, transporte e material escolar.

Mais Notícias : Esquema desde tempos de FHC financiou Dilma
Enviado por alexandre em 11/03/2015 09:57:28

Esquema desde tempos de FHC financiou Dilma

De O Globo - Eduardo Bresciani e Chico de Gois

O ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco afirmou nesta terça-feira na CPI da Petrobras que houve repasse de recursos por meio do esquema que operava na estatal para a campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010. Barusco contou que foi pedida uma doação à empresa holandesa SBM Offshore. Os recursos foram repassados a ele, que fez posteriormente um “acerto de contas” com João Vaccari Neto, tesoureiro do PT, para que o dinheiro chegasse ao partido.

O ex-gerente disse ainda que recebeu propina de forma pessoal a partir de 1997 (governo Fernando Henrique) e que a partir de 2003 (governo Lula) o pagamento foi de forma "institucionalizada", com a participação de outras pessoas da companhia.

No início do depoimento, Barusco reafirmou que ele próprio, o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque e o tesoureiro do PT, João Vaccari, recebiam recursos do esquema de propina da Petrobras. Barusco afirmou ainda que não tem certeza de que o partido teria recebido US$ 200 milhões. O cálculo foi feito por estimativa.

— Gostaria de esclarecer um detalhe: dizem que eu acusei o PT de receber US$ 200 milhões ou US$ 150 milhões. Estou aqui com acordo em mãos. O que eu disse é que eu estimava esse valor, que por eu ter recebido a quantia divulgada, como o PT estava na divisão da propina, cabia a ele receber o dobro ou um pouco mais. Eu estimava que devia ter recebido o dobro. Se eu recebi, por que os outros não? — afirmou, para continuar:

Barusco também afirmou que a divisão da propina estabelecida era feita com um agente político ou representante deste, sem esclarecer exatamente a quem se referia. Ele disse que, além dele, "em alguns casos" também receberam recursos irregulares, o então diretor Jorge Zelada e, em pouquíssimos casos, um ou dois, o sucessor ele, Roberto Gonçalves.


Mais Notícias : Fernando Henrique: as razões da razão
Enviado por alexandre em 11/03/2015 09:54:30

Fernando Henrique: as razões da razão

Fernando Henrique, o mais lúcido dos tucanos, revoltou os antipetistas por se opor ao impeachment. Fernando Henrique sabe o que fala: o PT ainda tem força, mobilização, recursos para reagir. Se Dilma for afastada, por mais legal que seja o processo, vira vítima. E, na eleição para a escolha de seu sucessor, quem será o candidato mais conhecido, capaz de se transformar no vingador da vítima?

O próprio Lula. Afastar Dilma para entronizar Lula? E se, em outra interpretação da lei, a decisão for seguir a linha sucessória, sem eleições?

Sobe o PMDB - o vice Temer, ou o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, ou o presidente do Senado, Renan Calheiros. Tirar Dilma, com todos os seus defeitos, para colocar um dos três, que alia às conhecidas características do PMDB a habilidade política? 

Fernando Henrique pode ser atacado por vários motivos. Mas burro é que não é.  (Carlos Brickmann)


Deputados do PP querem deixar CPI da Petrobras

Do Portal G1 – Fernanda Calgaro

Alvos de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), os deputados Sandes Júnior (PP-GO) e Lázaro Botelho (PP-TO) informaram nesta terça-feira (10) que pediram o afastamento da CPI daPetrobras. Titular da comissão, Botelho disse, por meio da sua assessoria de imprensa, que pediu para sair da comissão e do Conselho de Ética, para o qual também havia sido indicado pelo seu partido. Sandes Júnior disse que deixará a CPI para evitar "desgaste". A decisão foi tomada em uma reunião do PP na tarde desta terça.

“Embora eu seja suplente, tanto é que não estou na CPI, pedi meu afastamento para o líder [Eduardo da Fonte (PP)] e ele concordou. Isso foi há meia hora”, afirmou ao G1. "Fiz isso para evitar qualquer tipo de desgaste. Hoje o líder do meu partido já deve indicar outro nome", completou.

Suplente na comissão, Sandes Júnior havia dito na segunda (9) que iria continuar no colegiado porque não via contradição em integrar a CPI mesmo sendo investigado pela suspeita de ser um dos beneficiários do esquema de corrupção na estatal. Botelho também disse na segunda ter a intenção de permanecer no colegiado.

Na sessão desta terça, diversos parlamentares de partidos como o PSOL, PPS e PSDB questionaram a presença na comissão de Sandes Júnior e do deputado Lázaro Botelho (PP-TO). "Foram vários deputados citados [na lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot] e esqueceram dos deputados. Só falam agora de quem é membro da CPI", disse Sandes Júnior.


Dilma tenta evitar implosão da base no Congresso

A presidente Dilma Rousseff pediu socorro a um trio de ministros considerados mais hábeis do que os articuladores políticos oficiais do governo para evitar a implosão total de sua base parlamentar no Congresso Nacional. Gilberto Kassab (Cidades), Eduardo Braga (Minas e Energia) e Aldo Rebelo (Ciência e Tecnologia) foram convocados para atuarem além de suas funções no governo: a partir de hoje, passam a ser articuladores informais do Palácio do Planalto com os partidos aliados.

A criação de um núcleo informal de articulação foi discutida em reunião com a presidente Dilma Rousseff e o vice-presidente, Michel Temer, na noite de segunda-feira, diante dos sucessivos tropeços da dupla Aloizio Mercadante (Casa Civil) e Pepe Vargas (Relações Institucionais). Os dois foram especialmente responsabilizados pela derrota acachapante do petista Arlindo Chinaglia na disputa pela presidência da Câmara e pela falta de negociação prévia no envio do pacote fiscal ao Congresso. Além disso, o Palácio do Planalto trava uma guerra com os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), após a divulgação da lista do petrolão - ambos avaliam que o governo tenta empurrar o escândalo para a cúpula do Legislativo.

Dilma foi cobrada para que semanalmente faça reuniões com líderes partidários e ministros não petistas para ouvir demandas e negociar pautas de votação do Congresso. Apesar dos apelos do PMDB, Michel Temer, alijado do núcleo duro do governo, não participa do grupo de conselheiros pessoais de Dilma, formado por José Eduardo Cardozo (Justiça), Mercadante (Casa Civil) e Miguel Rossetto (Secretaria-Geral da Presidência).  (Da Agencia Reuters – Ueslei Marcelino)

Mais Notícias : CUT marca ato "Binda Dilma" em 24 capitais
Enviado por alexandre em 11/03/2015 09:52:55

CUT marca ato "Binda Dilma" em 24 capitais

Da Folha de S.Paulo – Claudia Rollide

A manifestação convocada pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) e por nove entidades ligadas a movimentos sociais, como MST e UNE, com o apoio de cinco centrais sindicais, promete atingir 24 capitais na sexta (13).

Passeatas estão marcadas a partir das 8h para defender direitos trabalhistas, a Petrobras, a democracia e a reforma política.

Nos bastidores, o ato é chamado de "Blinda Dilma", porque ocorrerá dois dias antes da manifestação que pedirá o impeachment.

O presidente da CUT, Vagner Freitas, disse, em nota, que "não é um ato nem pró nem contra o governo". "Só não achamos que se justifique, em um governo com 69 dias de existência em que não ocorreu nada, um pedido de impeachment."

"Quem quiser uma pauta conservadora, que espere 2018", afirmou Freitas.

Presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil), Adílson Araújo diz que o plano é reunir 40 mil pessoas em São Paulo e 100 mil no país. Na capital paulista, o ato deve se concentrar a partir de 15h em frente ao escritório da Petrobras, na avenida Paulista, e seguir até a praça da República, no centro.


Manifestação ou rebelião?

Carlos Brickmann

Não há somente organizações empenhadas em promover protestos pacíficos nas manifestações marcadas para domingo em todo o país. Existem grupos, melhor dizendo, quadrilhas, em intensa preparação para transformar o movimento em baderna. Chamem-se ou não black-blocs, estejam ou não estimulados e subordinados a traficantes e a bandidos instalados dentro e fora de presídios, prepara-se a banda podre da sociedade para tirar proveito e transformar as ruas num campo de batalha. Haverá que relacionar, também, setores ligados ao PT, à CUT e ao MST mobilizando-se há dias para neutralizar, até pela força, os gritos de protesto contra a presidente Dilma e o governo.

São três, assim, as correntes que irão misturar-se, com amplo risco de explosão. A pergunta que se faz é sobre as atitudes do poder público diante dos fatos. A preservação da ordem cabe aos Estados, sabendo-se que as respectivas Polícias Militares e Civis já se preparam para a missão. Ocuparão as ruas das capitais e principais cidades com o ânimo de acompanhar as manifestações sem interferir nelas, apenas garantindo o direito dos cidadãos exprimirem seus sentimentos. Claro que essas intenções angelicais acabam esbarrando na necessidade de evitar excessos como invasões, depredações e similares. Para isso as forças policiais não estarão desarmadas mas estarão preparadas?

Indaga-se sobre a hipótese de não conseguirem conter a baderna, mesmo promovida pelas minorias de sempre. Ousarão os governadores apelar a Brasília pedindo a intervenção das forças armadas? Tudo está previsto, até mesmo a prontidão de contingentes federais, que à sua maneira já terão examinado a situação. Se tiverem de sair dos quartéis, saberão para onde ir e, ao menos na teoria, como agir.

Em suma, impossível ignorar o potencial de confrontos e conflitos, ainda que votos se façam para tudo transcorrer pacificamente. A experiência de anteriores manifestações terá servido para o poder público reduzir os limites do inesperado. O resto será torcer os dedos para impedir a repetição de parte dos acontecimentos de julho de 2013. Em se tratando de Brasília, por exemplo, serão previamente impedidas invasões do Congresso, do Planalto e do Itamaraty, além de outros palácios, por conta de numerosas e ostensivas tropas de guarda. O difícil é saber como.

Os olhos da nação voltam-se para a expectativa maior, de que manifestações não venham transformar-se em rebeliões.


PT e PSDB prestam solidariedade aos seus

O PT e o PSDB emitiram nesta terça-feira (10) notas de apoio aos seus partidários citados na Operação Lava Jato. O PT o fez em nota assinada pela bancada do partido no Senado. Já o PSDB saiu em defesa do senador Antonio Anastasia em discurso realizado pelo presidente da legenda, o também senador Aécio Neves.

Na nota do PT, a bancada manifesta solidariedade à senadora Gleisi Hoffmann e aos senadores Humberto Costa e Lindbergh Farias por terem seus nomes incluídos na chamada “Lista Janot”, enviada ao Supremo Tribunal Federal na última sexta-feira.

Os parlamentares que assinam a nota enfatizam que “compartilham o mesmo estranhamento e a mesma indignação por eles sentida, ao deparar com seus nomes em uma relação obtida sob o regime de delação premiada, na qual são mencionados sempre de forma indireta, muito diferente de outros nomes incluídos na chamada lista que tiveram participação direta nos atos agora colocados sob suspeição”.

Aécio

Enquanto isso, o presidente do PSDB defendeu a trajetória política de Anastasia. "A vida me deu o privilégio de conviver com homens como Tancredo Neves, de conviver com homens como Ulysses Guimarães, como Teotônio Vilela, dentre tantos outros, que tiveram, sim, uma extraordinária dimensão política no tempo em que atuaram. Mas eu digo aqui, na Tribuna do Senado Federal, que do ponto de vista pessoal, moral, nenhum supera V. Exa", disse Aécio em referência a Anastasia.

"Nós, seus companheiros de partido, seus companheiros de Parlamento, e os cidadãos mineiros em especial, mas tenho certeza, que muitos brasileiros sabem, que V. Exa. é uma das melhores coisas que a vida pública brasileira já produziu. Não estou aqui para lhe prestar solidariedade. Estou para dizer que, juntos, vamos provar que a acusação contra V.Exa. não tem qualquer conexão com a realidade e que V.Exa. sairá deste episódio ainda muito maior do que entrou", ressaltou.(Do Portal Br247)


Deputados não querem investigar colegas

Da Folha de S.Paulo  - Marcio Falcão e Aguirre Talento

Metade dos deputados indicados para integrar o Conselho de Ética da Câmara, que será instalado nesta quarta-feira (11), defende que a Casa ainda não deve tomar nenhuma medida contra os deputados que são investigados no STF (Supremo Tribunal Federal) pelo esquema de corrupção na Petrobras.

A mesma posição foi referendada pelo corregedor da Câmara, Carlos Mannato (SD-ES), que também é responsável por avaliar pedidos de quebra de decoro parlamentar contra deputados. "Tudo tem seu tempo", afirmou.

Nesta terça, o PSOL pediu abertura de sindicância para investigar os 22 deputados que são alvos do STF. O ministro do Supremo Teori Zavascki autorizou na sexta a abertura de inquérito contra 34 congressistas –sendo 22 deputados (PP, PMDB e PT).

Entre os alvos estão o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o vice-presidente, Waldir Maranhão (PP-MA), além do presidente da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), Arthur Lira (PP-AL), e o vice-presidente da comissão, Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), que comando o principal colegiado da Casa.

Dos 16 nomes oficializados pelos partidos até esta terça (10) para compor o conselho, oito disseram à Folha que a citação aos deputados ainda não justifica nenhuma investigação interna. Ainda restam cinco vagas.

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