Regionais : Deputados querem aumentar seus salários para 33,7 mil
Enviado por alexandre em 27/11/2014 11:08:51

Deputados querem aumentar seus salários para 33,7 mil

De O Globo - Júnia Gama e Isabel Braga

Proposta também elevará vencimentos da presidente Dilma, e dos ministros

A Mesa Diretora da Câmara começou a discutir em reunião nesta quarta-feira a proposta de aumento salarial de deputados e senadores. Segundo o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), a ideia é garantir pelo menos a correção inflacionária dos subsídios parlamentares, sem reajuste há quatro anos.
 
Segundo cálculos de técnicos da Casa, a correção deverá elevar os salários de R$ 26,7 mil para R$ 33,7 mil. Mas como há projeto tramitando na Casa e que eleva para 35, 9 mil, há deputados que defendem que o mesmo valor seja garantido aos parlamentares. A proposta também elevará o salário da presidente da República, Dilma Rousseff e dos ministros de estado.
 
Em votação simbólica nesta quarta-feira, a Comissão de Finanças e Tributação da Câmara aprovou dois projetos de lei que garantem reajuste de 21,9% no subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal e também no do Procurador Geral da República, elevando-os de R$ 29,4 mil para 35,9 mil a partir de janeiro de 2015. O impacto total no Judiciário e no Ministério Público será de R$ 875,16 milhões ao ano, já que o aumento nos subsídios de ministros e do procurador repercutem em todo o Judiciário e MP, aumentando os vencimentos de juízes e procuradores.

Mais Notícias : Queixam-se e gastam
Enviado por alexandre em 27/11/2014 11:07:54

Queixam-se e gastam

Carlos Brickmann

Papel caro? Deve ser um daqueles boatos que dono de jornal gosta de espalhar, para reduzir a equipe e dizer que isso é necessário para controlar os custos. Porque, na prática, todos se comportam como se o papel pagasse à empresa para ser desperdiçado.

Uma seção nobre, numa página nobre, num jornal da maior importância, informa: "Durante as eleições, a presidenciável Marina Silva (PSB) ficou hospedada em São Paulo em um apartamento no mesmo quarteirão do prédio onde morou o doleiro Alberto Youssef, segundo endereço informado à PF".

Trata-se de uma informação da maior importância, claro; de evidente interesse público. Faltou alguma complementação. Por exemplo, que o presidente Barack Obama "mora na mesma cidade em que o presidente Lincoln foi assassinado". Pode-se passar até para outro bestialógico, o de um grande centroavante que, chegando a Belém do Pará, manifestou sua satisfação por jogar na cidade em que Jesus nasceu. Será um bestialógico maior que o outro? Não: igualzinho.

Uma imensa gleba usada para reflorestamento, gastos com plantio, adubação, combate às pragas, corte das árvores, processamento da madeira, transformação em pasta de celulose, em papel, transporte, e tudo para publicar notícias dessas? E ainda esquecendo detalhes dos mais saborosos. O (ainda) ministro Guido Mantega nasceu em Genova, no mesmo país onde Henrique Pizzolato está morando.

Uma informação como essa, convenhamos: não é nada, não é nada, não é nada mesmo.


Ideli sobrou: vaga no TCU está longe de seu caminho

 A candidatura de Ideli Salvatti ao TCU subiu no telhado. Termina hoje o prazo para a inscrição de candidatos, e apenas o PMDB enviará o nome de Vital do Rêgo. Se entrasse na disputa, sem o apoio do aliado, Ideli perderia.

Apesar do acerto de Dilma Rousseff com Renan Calheiros o PT não gostou. O acordo fechado há meses previa que a vaga de José Jorge fosse de uma indicação dos senadores do partido, e não novamente do PMDB.

Enquanto isso, se o anúncio do novo ministro das Minas e Energia fosse hoje, a escolhida seria Miriam Belchior. Como não é, os aliados continuam tentando botar a mão no ministério


Mais Notícias : Quatro longos anos custarão a passar
Enviado por alexandre em 27/11/2014 11:05:53

Quatro longos anos custarão a passar

Carlos Chagas

 A mais nova irritação da presidente Dilma, despejada sobre seus principais auxiliares palacianos, refere-se ao vazamento de informações sobre a nova equipe econômica. Ela não gostou de ler o óbvio nos jornais, que Joaquim Levy seria o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, no Planejamento, e Alexandre Tombini permanecendo no Banco Central. Depois de reunir-se com os três, separadamente, em mais de uma oportunidade, queria o quê?

Não se fala dos servidores do cafezinho, aliás, requentado, que frequentam seu gabinete, mas dos novos ministros, como também dos que serão substituídos ou remanejados. Claro que todos comentaram as escolhas, mesmo não tendo recebido da chefona a comunicação oficial. Não integrariam o primeiro escalão da equipe governamental caso carecessem de percepção acurada. Como em especial os que não vão ficar. Eles deixariam de ser mortais se não acusassem ressentimento. Acresce os novos ministros: um brilho excepcional nos olhos, sorrisos exagerados, confidências às secretárias ou simples comportamento extemporâneo – tudo são sinais inequívocos de novidades.

Nem se fala do trabalho dos jornalistas credenciados no Planalto ou encarregados da cobertura econômica. E mais a torcida do Flamengo, junto com o empresariado, atentos às mudanças programadas.

Esse episódio corriqueiro leva-nos a passar do particular para o geral. O que chama a atenção é o permanente estado de irritação da chefe do governo. Aliás, permanente desde seus tempos no ministério das Minas e Energia, depois na Casa Civil e na presidência da República. Ela está muito mais para Ernesto Geisel do que para Fernando Henrique ou o próprio Lula. O general explodia até quando perdia o jogo de biriba, o sociólogo respirava dez vezes antes de encontrar uma forma de achar tudo normal e o líder sindical conseguia superar percalços virando um copinho ou outro do precioso líquido escocês.

Dilma, não. Leva para o palácio da Alvorada frustrações e ressentimentos, esmaecidos apenas quando visitada pelo netinho. Como regra, porém, explode diante de ajudantes-de-ordem, garçons, auxiliares de toda espécie e principalmente ministros, cobrando justa ou injustamente falhas e omissões. Ou deveres de casa diligentemente feitos.

Dilma aguentará assim mais quatro anos? Ou, invertendo-se a equação, aguentará assim sua equipe, renovada ou não? Impossível evitar o contágio. De uns anos para cá o país ficou irritadiço. Intolerante por conta do sistema em cascata. Não tendo em quem desabafar, o cidadão comum chuta o cachorro. Quando recebe um “bom-dia”, indaga do interlocutor o porque, já que está chovendo ou fazendo calor…

Necessitaria o país de um refrigério. Vem aí o Natal, depois o Carnaval. Em paralelo, a crise econômica, a roubalheira na Petrobras, a inflação e mesmo os rescaldos do sete e um com a Alemanha. O diabo é saber que quatro longos anos custarão a passar.


Mais Notícias : STF gastará R$ 18 mil
Enviado por alexandre em 27/11/2014 11:04:24

STF gastará R$ 18 mil com aluguel de apoio de pratos

Fernando Rodrigues - (Blog)

 Supremo Tribunal Federal realiza na 5ª feira (27.nov.2014) pregão para alugar móveis e itens de decoração para eventos que serão oferecidos pela Corte em 2015. Na lista, estão 1.000 “sousplat” –apoio para pratos de refeição, confeccionados em metal, espelho ou bambu– pelo valor máximo de R$ 18.330.

O cerimonial do Supremo também pretende gastar até R$ 23,5 mil com flores nobres e naturais e R$ 123.168 com o aluguel de cadeiras e bancos. Outros R$ 32.827 serão destinados ao aluguel de mesas, sofás, puffs e poltronas para os convidados.

O edital inclui o aluguel de 640 metros quadrados de tapete vermelho, por onde caminham as autoridades ao chegar e sair das cerimônias. O carpete, modalidade passadeira, deve ter no máximo 40 metros de comprimento por 2 metros de largura. Será usado até 4 vezes no ano, por dois dias em cada evento. O gasto estimado é de R$ 7.616.

Eis outros itens que o STF pretende comprar ou alugar em 2015: guardanapos em linho por R$ 6 mil, vasos decorativos com preço máximo de R$ 3.350 e tapetes estilo persa ao valor de R$ 1.700.

No total, o Supremo pretende gastar até R$ 224 mil com o aluguel dos móveis e itens de decoração. A estimativa é que 12 eventos sejam realizados durante o ano, como seminários e coquetéis, ao custo médio de R$ 18 mil cada um, sem o serviço de buffet.


No 1º de janeiro, casa cheia: Dilma quer todo mundo lá

 O Palácio do Planalto pediu empenho ao Itamaraty para que um número grande de chefes de estado venha para a posse de Dilma Rousseff.

Entre os países vizinhos, a vinda dos presidentes é mais provável, até por ser tradição na região.

Difícil será atrair algum governante de outro continente, principalmente considerando que se trata de uma reeleição – e mais ainda por se tratar do inglório dia 1º de janeiro, feriado mundial.

A propósito, Dilma convidou Joe Biden por telefone, quando ele ligou no começo do mês para parabenizá-la pela vitória.(Lauro Jardim - Veja Online)


Aprovado aumento do repasse de verbas a municípios

Os municípios brasileiros terão um aumento nos recursos transferidos a eles mensalmente pelo governo federal. A Câmara aprovou de forma definitiva nesta quarta-feira (26) a proposta de emenda à Constituição que eleva em um ponto percentual, até 2016, o repasse do FPM (Fundo de Participação dos Municípios). O fundo é formado por recursos arrecadados com o Imposto de Renda e o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados). Desse montante, hoje 23,5% são distribuídos entre as prefeituras.

Pela emenda aprovada em segundo turno por 349 votos a favor e apenas 1 contra – e que segue para promulgação –, esse percentual subirá para 24% em 2015 e 24,5% em 2016.

Segundo cálculos de governistas, o reajuste injetará mais R$ 3,8 bilhões nos cofres das prefeituras nos próximos dois anos. A distribuição dos recursos aos municípios é feita de acordo com o número de habitantes.(Da Folha de S.Paulo)

Mais Notícias : Barba de molho
Enviado por alexandre em 27/11/2014 11:02:47

Barba de molho: prefeitos não comemoram a dinheirama

 Prefeitos e governadores beneficiados pela alteração do indexador das dívidas que têm com a União, sancionada anteontem pela presidente Dilma Rousseff, acham que ainda é cedo para comemorar. A nova lei precisa de regulamentação. E ela será feita pela nova equipe econômica, liderada por Joaquim Levy, que defende profundo ajuste fiscal do governo. A informação é de Mônica Bergamo, hoje na Folha de S.Paulo.

Em São Paulo, a análise é a de que Levy regulamentará logo a nova regra, já que ela foi estabelecida antes de ele assumir o comando da economia. Assim o imbróglio não cairia na "conta" do novo ministro.


PT em pé de guerra contra novo ministério de Dilma

 A maioria do PT está irada com o Ministério que a presidente Dilma está montando. A principal tendência, a CNB, está levando um chega para lá. A Democracia Socialista e a Mensagem, alas à esquerda, são as preferidas na montagem do novo governo. São da DS Miguel Rossetto (Secretaria-Geral), Carlos Guedes (MDA), o secretário do Tesouro, Arno Augustin, e o presidente da CEF, Jorge Hereda.

A sala do presidente do PT, Rui Falcão, na sede, em Brasília, é um muro de lamentações. E os muxoxos pelos cantos vão dar a tônica na reunião do Diretório Nacional dos petistas na sexta-feira, em Fortaleza. A Mensagem e a DS têm o ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) e podem ter, na cota do governador Fernando Pimentel, o deputado Reginaldo Lopes. E atua com a DS o líder do governo na Câmara, Henrique Fontana.

Para virar o jogo, a CNB faz várias conversas de emergência. Eles não entendem a matemática da presidente Dilma. Cinco deputados pesam mais do que 65.  (Ilimar Franco - O Globo)


Ministério: PMDB se acha com a corda toda  A cúpula do PMDB avalia que terá ao menos seis ministros. Estão nessa lista: o ministro Moreira Franco; os senadores Kátia Abreu, Eduardo Braga e Eunício Oliveira; o presidente da Câmara, Henrique Alves, e o ex-deputado Eliseu Padilha.

A reação interna no PMDB já foi contornada. E a da ala do PT, ligada ao MST, está sendo absorvida. Os senadores petistas até acharam um argumento favorável à presidente da CNA, senadora Kátia Abreu, assumir o Ministério da Agricultura. O seu suplente, Donizeti Nogueira (TO), é petista e deve reforçar a bancada na próxima legislatura.- (O Globo - Ilimar Franco)

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