Citado

Michel Temer encontrou Renan Calheiros em Alagoas, no sábado, quando VEJA revelou nomes de excelências citadas na delação premiada de Paulo Roberto Costa – entre elas, o do próprio Renan.

Impossível ignorar o tema. Em meio ao constrangimento, Renan recorreu à ladainha de que estava muito incomodado e, até ali, não sabia quais eram as acusações contra ele. Temer ouviu.

Importante é que o Supremo Tribunal Federal (STF) já está sabendo dos detalhes da delação…

Mais pesquisas à vista

O novo Datafolha com as intenções de voto para a Presidência da República, cujas entrevistas foram feitas ontem e hoje,  será divulgado amanhã no Jornal Nacional.

Um novo Ibope, encomendado pela CNI, se tornará público na quinta-feira, às 11h. E na terça-feira que vem, novo Ibope, desta vez sob encomenda da Globo.

Até onde a vista alcança, as pesquisas de amanhã e quinta trarão pouca novidade em relação ao que foi apresentado hoje pela CNT/MDA.

Moro: por dentro da Lava-Jato

Entre as empreiteiras e fornecedoras da Petrobras espalhou-se um temor nos últimos dias: a possibilidade de surgir em muito breve um mandado de busca e apreensão ordenado pelo juiz Sergio Moro.

Dilma, Aécio e Marina: sem privilégios

A propósito, os quatro representantes dos candidatos nanicos – PV, PSOL, PRTB,  PSC – se uniram e dobraram a Globo num ponto, na reunião em que partidos e emissora definiram as regras do debate do dia 2.

Pela proposta da emissora, Dilma Rousseff, Marina Silva e Aécio Neves seriam protagonistas do primeiro bloco de perguntas entre candidatos (O primeiro bloco é, naturalmente, o de maior audiência).

Os nanicos se uniram e conseguiram dividir este protagonismo com os três principais candidatos.

Durante o encontro, o representante do PSOL aproveitou para fazer um sonolento discurso contra a “mídia golpista” e contra a Globo. E o representante do PRTB, o filho do próprio Levy Fidelix, bradou contra a “mídia vendida”.

Globo: data do debate mantida

Na reunião em que os representantes dos partidos e a cúpula de jornalismo da Globo definiram as regras do debate presidencial na emissora, o PT tentou melar a data acordada para o evento.

O representante petista Albino Castro disse que o partido não aceitava a noite de 2 de outubro para a realização do debate. Não queria, explicou, que o último ato da campanha eleitoral fosse na Globo.

Os representantes dos outros seis partidos convidados não consideraram isso um problema. E o debate foi mantido para o dia 2.

Janira: um dos motivos da crise

O corte de recursos do PSOL nacional para o do Rio de Janeiro, fruto do racha no partido (Leia mais aqui), foi de 15 000 reais mensais. Não é muito, mas em um partido sem recursos como o PSOL, faz diferença.

Marina: arrecadação turbinada

A entrada de Alvaro Souza, ex-Citibank e um dos mais próximos colaboradores de Marina Silva, na área financeira da campanha presidencial do PSB fez a arrecadação do partido explodir.

Em menos de um mês de campanha, Marina Silva já arrecadou mais do que os 20 milhões de reais que Eduardo Campos alcançou desde o início do ano. Todas as doações serão registradas no TSE em outubro.

Zveiter: promessas de campanha

Depois de uma mudança no regimento do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Luiz Zveiter começou a sua campanha para voltar à presidência. Está prometendo, por exemplo, a renovação da frota de veículos do TJ para o uso dos desembargadores – algo, de fat,o de suprema relevância para a corte fluminense.

Schwartsman: vitória na Justiça

O Banco Central decidiu não recorrer da decisão em primeira instância pela Justiça Federal em favor do ex-diretor do BC Alexandre Schwartsman.

O economista foi alvo de uma queixa-crime movida pelo banco por causa de críticas à política monetária. Não apaga o mico, mas é salutar que o bom senso tenha voltado ao BC.