Mais Notícias : Choque de Fleury
Enviado por alexandre em 24/09/2014 08:27:45

Choque de Fleury

Pequena confusão

Pequena confusão

O super participativo Fleury, suplente do suplente de Demóstenes Torres, está em todas (Leia mais aqui): só ontem, compareceu às duas sessões da Comissão de Direitos Humanos (CDH), colegiado em que também ocupa vaga de suplente.

Numa das vezes em que pediu a palavra, para tratar de um tema que manja como poucos, o senador do DEM de Goiás trocou as bolas.

Durante audiência pública sobre o Dia Nacional da Luta da Pessoa com Deficiência, Fleury, que é cadeirante, prometeu:

- Vou entrar com um projeto de lei no sentido de que os cadeirantes recebam do governo uma cadeira elétrica.

Os desavisados, na sala lotada, tomaram um susto.

Em seguida, claro, a turma percebeu que a intenção de Fleury não passa por eletrocutar ninguém e, sim, trabalhar para obrigar o Executivo a fornecer cadeiras de rodas motorizadas…

Por Lauro Jardim

Mais Notícias : Lisboa com Marina
Enviado por alexandre em 24/09/2014 08:27:14

Lisboa com Marina

lisboa

Lisboa: colaborando com o programa de Marina

Marcos Lisboa, ex-secretário de política econômica de Antonio Palocci e ex-diretor do Itaú Unibanco, está colaborando com o programa econômico de Marina Silva. Mas para por aí: não quer, de modo algum, integrar um eventual governo.

Por Lauro Jardim

Política : DUPLA ENTROSADA
Enviado por alexandre em 24/09/2014 01:27:00


Site lista os 13 prejuízos causados pelos petistas o rombo é de mais de R$ 261 bi

Imagem: Reprodução / Redes Sociais
O site de notícias Spotniks fez um levantamento de diversos prejuízos causados pelo governo federal sob o comando do PT. Escrito por Felipe Hermes em parceria com Bruno Aguiar, o texto faz estimativas dos prejuízos causados pela má gestão da máquina pública e pela corrupção. 

Somando as estimativas dos treze itens escolhidos pelos autores, chega-se à quantida de R$ 261 bilhões de prejuízo. 


Leia abaixo o texto completo: 

Com pouco mais de 100 estatais e o controle sobre um quinto das riquezas do país, o governo federal é uma estrutura muito bem organizada com o claro objetivo de sustentar a si mesmo. A disputa pelo controle dessa estrutura, que vemos atualmente na campanha eleitoral, baseia-se, em via de regra, em uma disputa para definir quem melhor irá gerir a máquina pública, deixando de lado a compreensão de que a ela deve, ao menos em tese, ser algo complementar aos próprios indivíduos, cumprindo apenas com o que não lhes é possível.
Desse poder excessivo advém a corrupção e os privilégios legais – aqueles benefícios que o partido e seus membros obtém dentro da lei. Listamos abaixo 13 prejuízos causados pela gestão federal nos últimos 12 anos de governo do Partido dos Trabalhadores, dentre obras, supostos esquemas de corrupção e falhas de má gestão. Prepare sua calculadora.
Leia também: 
1. Angra 3 - Prejuízo estimado: R$4 bilhões segundo o TCU.
Iniciada pelo regime militar e paralisada nos anos 80, a Usina de Angra 3, assim como os grandes planos de obras – como o plano de metas de Juscelino Kubistchek e o PAEG do governo militar – foi retomada durante a gestão petista no governo federal. Sob o nome de PAC – Programa de Aceleração de Crescimento – o plano consistia em agregar sob uma mesma bandeira, obras em setores diversos da economia.
Na parte energética, incluíu-se a construção de Angra 3, além de supostas outras 4 usinas a serem erguidas na região Nordeste do Brasil. As usinas ainda não saíram do papel. Angra 3, porém, é real,e seu prejuízo já pode ser estimado.
Segundo relatórios do Tribunal de Contas da União, a usina, prevista para ser inaugurada em dezembro de 2015, está 30 meses atrasada e seu valor já supera o orçamento inicial em R$ 4 bilhões.

2. Descompasso entre linhas de transmissão e usinas de geração - Prejuízo estimado: R$8,3 bilhões segundo o TCU.
Sem conseguir cumprir os cronogramas previstos em contratos, os cerca de 700 empreendimentos do setor elétrico licitados desde 2005 apresentam um descompasso responsável por prejuízos bilionários.
Segundo o Tribunal de Contas da União, 79% das obras de geração hidrelétrica apresentam um atraso médio de 8 meses – 88% das eólicas possuem atrasos médios de 10 meses, enquanto 62% das pequenas centrais hidrelétricas possuem um atraso médio de 4 meses. Mas o pior problema ainda reside no fato de que geração e transmissão são licitadas de forma separada, o que, somando-se ao atraso médio de 14e meses em 88% das linhas de transmissão, causa um descompasso na capacidade de ofertar energia.
Em muitos casos, as usinas prontas são incapazes de entregar sua energia pela inexistência de linhas, o que não significa porém que deixem de receber o valor acertado em contratos.
Leia também:
Renan Calheiros distorce texto legal para justificar CPI ampliada, e autores o desmentem
3. Copa do Mundo - Prejuízo estimado – R$ 1,1 bilhões em subsídios creditícios e fiscais segundo o Tcu. R$6,3 bilhões, apenas em arenas.
O período entre a escolha do Brasil como sede e a realização da Copa do Mundo de futebol, em junho passado, foi marcado por inúmeras controvérsias – dentre as quais, as afirmativas da presidente de que a recessão atual do país se deva em partes pelos feriados excessivos em junho.
Quando apresentou sua candidatura à FIFA em 2007, o Brasil sugeriu que seus gastos seriam de US$1,1 bilhão (ou R$2,6 bilhões). O resultado final, porém, foi um pouco diferente - o triplo, para ser mais exato.

4. Preços de Combustíveis - Prejuízo estimado – R$87 bilhões entre 2005 – 2013 (a prática ainda continua em vigor).
A intervenção federal no setor de combustíveis, parte integrante da política de controle de preços, ocorre de forma indireta.
Segundo relatório feito pelo fundo de investimentos Antares, acionista minoritário da Petrobras, a estatal brasileira vendeu, entre 2005 e 2013, combustível abaixo do preço internacional em cerca de 69% do tempo.
No mesmo período a empresa implementou seu gigantesco programa de investimentos, com destaque para o Pré-Sal, forçando-a a realizar desembolsos cada vez maiores, ampliando a dívida da empresa para valores superiores a R$400 bilhões – e em muitos casos levando bancos públicos a lhe emprestar dinheiro, causando um segundo prejuízo.
Segundo economistas, porém, o valor apresentado pela Antares pode ser discutido, mas o certo é que a empresa vendeu, em muitos casos, combustíveis com preços até 30% menores do que no exterior. Como o país não é auto-suficiente na produção de combustíveis, a estatal é forçada a importar, e assim arcar com os custos. Atualmente o déficit do setor de petróleo (a diferença entre o que o Brasil importa e exporta no setor) é de cerca de US$ 10 bilhões – ou seja, o país gastou mais do que vendeu algo próximo de R$23 bilhões apenas em petróleo. 
Leia mais sobre o assunto:
Em 2007, Lula afirmou que Brasil faria Copa 'para argentino nenhum botar defeito'; assista ao vídeo

5. Erro na conta de luz - Prejuízo estimado – R$ 11 bilhões.
Segundo apontou o Tribunal de Contas da União, entre 2002 e 2010 a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) permitiu reajustes de tarifas maiores do que os devidos. A agência reconheceu o erro e mudou o cálculo em 2010. O prejuízo passado, porém – alguns bilhões pagos a mais pelos consumidores – já havia sido computado a favor das distribuidoras.
Após o Tribunal realizar um relatório no qual estimava o prejuízo e pedia a devolução do montante, a presidente da república, Dilma Rousseff, e seu governo, decidiram anunciar como medida própria em rede nacional a redução tarifária.

6. Subsídios do BNDES (Bolsa Empresário) - Prejuízo estimado: R$111,5 bilhões de 2009 a 2015, ou R$18,6 bilhões/ano.
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, criado BNDE, tem sua origem ainda no governo de Getúlio Vargas, porém seu aumento colossal de poder e influência se deu a partir de seu papel central na política de desenvolvimento do governo federal.
Desde que seu ex-presidente, Guido Mantega, tornou-se Ministro da Fazenda, os empréstimos realizados pelo Tesouro ao banco – isto é, dinheiro do governo para o banco – saltaram de R$ 9,9 bilhões — 0,4% do PIB — para R$ 414 bilhões — 8,4% do PIB -, tornando o governo a principal fonte de recursos do banco, além do Fundo de Amparo ao Trabalhador, sustentado pelo FGTS.
Para emprestar os recursos ao banco, o governo recorre a empréstimos, pagando taxas superiores a 10%, enquanto o BNDES realiza seus empréstimos em taxas próximas de 5% ao ano. A diferença portanto, é prejuízo para o governo.
O custo do subsídio era escondido a 7 chaves pela atual administração. O TCU, no entanto, depois de uma dura queda de braço com o Ministério da Fazenda, conseguiu obriga-lo a calcular o custo para o período 2012 a 2015. Resultado: R$79,7 bilhões. Entre 2009, quando a política de subsídios implícitos foi iniciada, e 2011, não há um número preciso do custo. As estimativas do TCU são de pelo menos R$31,8 bilhões.

7. Refinaria de Abreu e Lima - Prejuízo estimado: R$35,8 bilhões.
Com 3 anos de atraso nas obras em relação ao cronograma original, a Refinaria Abreu e Lima teve alguns percalços no caminho, como a perda da Petrobrás de seu principal sócio no projeto, a estatal venezuelana PDVSA. Ainda assim, a refinaria deve ser concluída em novembro desse ano.
A conclusão da obra põe fim a uma saga que durou 9 anos, não sem antes impor seu custo – um valor final 7 vezes maior do que o previsto.

8. Fundo Soberano - Prejuízo estimado – R$4,4 bilhões.
Prática comum em países com um forte superávit em transações correntes – ou seja, em excedente de dólares – a prática de criar um fundo de investimentos para aplicar em outros países e projetos seduziu o governo brasileiro, na onda da “descoberta” do Pré-Sal.
Assim como não possuiu um superávit em transações correntes – o que em geral ocorre em países produtores de petróleo, como os árabes – o fundo soberano brasileiro também não possui foco em investimentos no exterior. Seus recursos, cerca de R$15 bilhões, foram destinados a compra de ações de empresas estatais brasileiras, como a Petrobrás, em parte do processo de capitalização da empresa para suportar os investimentos no Pré-Sal.
O Fundo, que era dono de R$12 bilhões em ações da estatal, viu seu valor cair 40%, e invertendo a lógica do mercado, vendeu na baixa, depois de ter comprado na alta.
Atualmente o fundo ainda é dono de R$2,5 bilhões em ações do Banco do Brasil, e possui 80% de seu patrimônio investido em uma conta do próprio governo, com remuneração de 98% da taxa Selic. 

Veja também:
9. Pasadena - Prejuízo estimado: R$1,6 bilhões.
A refinaria texana de Pasadena foi adquirida em 2005 pela empresa belga Astra Oil por US$ 42,5 milhões, e posteriormente revendida para a Petrobrás por US$ 1,157 bilhões. A compra suspeita foi investigada pelo Tribunal de Contas da União, que estimou as perdas em um valor menor do que o imaginado originalmente.
O Tribunal condenou 11 diretores e ex-diretores da estatal pelo prejuízo, congelando seus bens para reaver o montante.

10. Petrolão - Prejuízo estimado – R$ 3 bilhões.
Não satisfeitos com o poder de indicar milhares de cargos comissionados nas mais de 100 empresas estatais deixadas pelo governo anterior, além das centenas de vagas para conselheiros que fazem ministros estourarem o teto de remuneração do setor público, alguns políticos parecem ter se interessado em intermediar contratos, ao menos na Petrobrás, segundo denuncia de Veja.
O escândalo conhecido como Petrolão, uma alusão ao mensalão, teve como agente central o ex-diretor da Petrobrás, Paulo Roberto, que diz ter recebida cerca de 3% dos valores de alguns contratos da estatal, na área de distribuição, em propinas.
Leia também:

11. Transposição do Rio São Francisco - Prejuízo estimado: R$3,5 bilhões.
A obra mais cara financiada com impostos pelo Programa de Aceleração do Crescimento, a transposição do Rio São Francisco, que pretende levar água ao semi árido nordestino por meio de 600Km de canais, teve seu prazo de entrega atrasado em 3 anos, além de um aumento de 71% no valor da obra.

12. COMPERJ - Prejuizo estimado – R$ 13 bilhões.
A saga da construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, COMPERJ, segue à risca o roteiro da refinaria pernambucana Abreu e Lima, marcada por atrasos e custos muito acima do previstos. A conclusão da obra, que deveria ser entregue em 2011, ficou para 2016, e o valor final acompanhou o reajuste, saindo de US$ ,1 bilhões para atuais US$31 bilhões, como aponta o tribunal de Contas da União
A Petrobrás contraria o relatório do TCU e afirma que o investimento inicial, em 2010, era de US$8 bilhões, estando hoje previsto em US$13,5 bilhões. 

13. O que vem por aí… - Prejuízo estimado: R$37 bilhões.
Previsto pela presidente Dilma para ser inaugurado antes da Copa do Mundo, o trem bala brasileiro sequer saiu do papel, mas seu valor – e as controvérsias sobre sua viabilidade – já se multiplicaram desde então.
Somente com consultoria para realização do projeto do trem-bala já foi gasto a bagatela de R$1 bilhão. 
Com riscos e valores estratosféricos envolvidos, e viabilidade duvidosa, o interesse do setor privado nunca foi dos maiores. A solução encontrada foi realizar um leilão no modelo PPP com 70% de participação do BNDES, 10 % de Fundos de Pensão de Estatais e 20% da iniciativa privada.
O valor inicialmente previsto era de R$ 11 bilhões. Adiado quatro vezes, o leilão que definiria o início das obras foi definido para o final deste ano, após as eleições de outubro.
A estimativa de custo de lá pra cá chega a R$33,1 bilhões. Um interessante estudo apresentado no Clube de Engenharia do Rio de Janeiro mostra que projetos de trens de alta velocidade apresentam normalmente um custo 45% maior que o orçado, o que poderia levar o custo do projeto para R$48 bilhões.

PREJUÍZO TOTAL ESTIMADO – R$ 261 bilhões
O que seria possível fazer com este valor?
- 104 mil creches como as construídas pela prefeitura de São Paulo.
- 928 presídios com capacidade para 600 presos cada.
- 7,6 milhões de laptops infantis.
- Pavimentar 1 em cada 4km de rodovias existentes no Brasil, ou quase o dobro do total existente atualmente.
- Montar um campeonato de 7 divisões com 20 times em cada, todos iguais ao Barcelona, que custa R$1,74 bilhões. A dúvida seria como distribuir o que sobrar… Talvez premiações?
- Colocar 47,8 milhões de pessoas para cursar uma faculdade à distância por 1 ano.
- Pagar um plano de saúde para cada brasileiro durante 2 anos. Considerando o faturamento do setor atualmente.
- 8,63 milhões de carros Gol 1.0
- 60,3 mil km de ferrovias, o equivalente ao dobro do total de ferrovias atuais.
- 8 olimpíadas como a de Londres.
- 64,5 mil km de estradas duplicadas, o suficiente para dar a volta ao mundo uma vez e meia.
- 43 pizzas para cada brasileiro, o suficiente para comemorar o resultado de mais 4 anos de prováveis escândalos.

Folha Política

Regionais : Mais de 90% dos brasileiros querem redução da maioridade penal, diz pesquisa CNT/MDA
Enviado por alexandre em 24/09/2014 01:21:59


Imagem: Reprodução / UOL
Pesquisa da CNT (Confederação Nacional dos Transportes) em conjunto com o instituto MDA divulgada nesta terça-feira (11/06/2013) revela que 92,7% dos brasileiros são a favor da redução da maioridade penal, atualmente de 18 anos, para 16. Outros 6,3% são contra e 0,9% não opinaram.


O resultado é semelhante à pesquisa Datafolha sobre o assunto divulgada em abril de 2013 -- o Datafolha, no entanto, ouviu apenas paulistanos. O levantamento CNT/MDA foi feito com 2.010 pessoas em 134 municípios de 20 Estados entre os dias 1º e 5 de junho de 2013.

A redução da maioridade penal voltou ao noticiário em abril, quando o universitário Victor Hugo Deppman, 19, foi assassinado em frente ao prédio onde morava, em São Paulo, supostamente por um adolescente de 17 anos - que completou 18 anos poucos dias depois.

Leia também: 

À época, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), levou ao Congresso Nacional projeto de aumentar o rigor na punição a menores que cometeram crimes hediondos. O projeto, no entanto, não pedia a redução da maioridade penal. A principal medida aumenta de três para oito anos o período máximo de internação do adolescente que comete crimes hediondos, como estupro, homicídio e sequestro.

O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se posicionou de maneira contrária à redução da maioridade. "Qualquer projeto que reduza a maioridade penal nos termos do que está hoje consagrado na Constituição Federal é inconstitucional, porque todos os direitos e garantias individuais consagrados na Constituição são cláusulas pétreas, ou seja, não podem ser modificados nem por emenda constitucional, (...) apenas com uma nova Constituição", disse.

O assunto é tema de propostas em tramitação no Senado. Há pelo menos três em discussão na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

Dentre elas, apenas uma tem o voto favorável do relator, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), a de autoria do senador tucano Aloysio Nunes (PSDB-SP). Nunes defende a restrição da redução da maioridade penal apenas em casos de crimes cometidos por menores como tortura, terrorismo, tráfico de drogas, homicídio por grupo de extermínio, homicídio qualificado e estupro.

O levantamento CNT/MDA também mostrou uma percepção de que aumentou o número de crimes cometidos por menores; 69,1% afirmaram que este índice cresceu "muito";  24,8% disseram apenas que "aumentou", 3,7% acreditam que está no mesmo nível e 1,7% acham que diminui. Os outros 0,7% não sabem ou não responderam.

A coordenadora da área de proteção do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) no Brasil, Casimira Benge, defende que o debate sobre a situação do menor infrator seja feita fora de momentos de "comoção".

Casamento gay

Outros temas polêmicos também foram questionados aos entrevistados referente aos direitos dos homossexuais. Entre os entrevistados, 49,5% deles disseram que casais do mesmo sexo deveriam não deveriam ter o direito de adotar um filho contra 43,5% avaliaram que eles teriam o direito de fazê-lo. Apenas 7% não souberam opinar.

Sobre a união civil de pessoas do mesmo sexo, 49,7% se apresentaram como contra e os favoráveis somaram 38,9%, enquanto 11,4% não sabem ou não quiseram responder.

A maioria (54,2%) também se revelou contra a aprovação de uma lei que permitisse o casamento de pessoas do mesmo sexo, ante 37,2% que apoiaram a possibilidade; 8,3% não souberam opinar ou não quiseram responder.

Camila Campanerut
UOL
11/06/2013
Editado por Folha Política

Justiça em Foco : Toffoli propõe anistiar os processos que o TSE não julgou
Enviado por alexandre em 24/09/2014 01:20:28


Imagem: Reprodução / Estadão
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, José Antonio Dias Toffoli, pretende aprovar nesta semana uma espécie de anistia para partidos políticos. A proposta, de sua autoria, prevê que as prestações de contas das siglas anteriores a 2009 que ainda não foram julgadas deixem de ser analisadas pela corte definitivamente. Se a medida passar pelo plenário, o TSE deixará de analisar, por exemplo, as contas do PT relativas ao ano de 2008, em que técnicos apontaram irregularidades na aplicação do Fundo Partidário, tendo pedido por duas vezes a rejeição das contas. Quando há rejeição, a legenda pode ser punida com a suspensão do recebimento dos recursos do Fundo Partidário pelo período de 1 a 12 meses.


Entre os problemas encontrados nas contas de 2008 do PT, sigla da presidente-candidata Dilma Rousseff, está o uso de 320.000 reais do Fundo Partidário para pagar Marcos Valério Fernandes de Souza. Condenado a 37 anos, 4 meses e 11 dias de prisão por participação no mensalão, o empresário cumpre pena desde novembro do ano passado. Toffoli apresentou a proposta, denominada por ele de "política de gestão de processos", na quinta-feira passada, durante a análise da prestação de contas do PV também do ano de 2008.

Leia também: 

De acordo com o presidente do TSE, há no tribunal casos até de 2001 para julgar. Ele ressaltou que antes de 2009 os processos de prestação de contas eram administrativos - sem consequências judiciais -, o que possibilitaria a execução da medida. A partir daquele ano, passaram a ser jurisdicionais. Além do PT e do PV, pelo menos outros cinco partidos se beneficiariam com a medida: DEM, PSDB, PMDB, PCO e PSL. Entre os problemas detectados por técnicos do TSE nas contabilidades dessas legendas está, por exemplo, a falta de informações detalhadas sobre gastos com transporte aéreo. Toffoli fez a proposta durante o julgamento de um processo do PV em que o relator, Henrique Neves, havia votado pela desaprovação parcial das contas.

Neves lembrou que a demora nos julgamentos ocorre muitas vezes por culpa dos partidos, que entregam para o tribunal apenas parte dos documentos necessários e pedem, insistentemente, vista ao processo, tumultuando a tramitação. "Os partidos apresentam as contas. Nosso órgão diz que estão faltando documentos. Os partidos os trazem e depois, insistentemente, vem pedindo vista. É necessário reajustar a nossa resolução que permite esse tipo de situação", disse Neves. O ministro do TSE defende que os processos desse período sejam remetidos ao Ministério Público.

Advogados consultados pelo jornal O Estado de S. Paulo reclamam dos frequentes pedidos de informações extras feitos por técnicos em contabilidade do tribunal. Mas elogiam a medida. "Eu realmente acho a proposta interessante. Ao que me parece, é para que se aprecie a prestação de contas, mas não se aplique a penalidade de suspensão de cotas (do Fundo Partidário). Passou muito tempo. Os partidos, de 2009 para cá, são outros, têm outras direções partidárias. Com certeza os procedimentos internos de contabilização foram aperfeiçoados no intuito de atender à Justiça Eleitoral", disse Afonso Assis Ribeiro, que representa o PSDB, partido que ainda não teve julgadas contas relativas a 2006, 2007 e 2008.

Leia também: 

Prescrição - Pela lei atual, as contas partidárias anteriores a 2009 podem ficar para sempre na fila. A partir de 2009, porém, o TSE instituiu uma regra segundo a qual se não julgar uma conta em no máximo cinco anos, ela prescreve. Isso é usado como argumento dos ministros do TSE favoráveis à proposta de Toffoli. Ou seja, é preciso se concentrar nas contas a partir de 2009 para que elas não prescrevam e deixar as anteriores de lado. "Tem coisas muito antigas no tribunal. Vamos analisar essa questão da decadência", afirmou ontem ao Estado o presidente do TSE.

Além disso, Toffoli ressaltou que uma eventual sanção de suspensão de cotas do fundo "tem de ser proporcional e razoável". E tem de levar em conta o fato de que, ao longo dos últimos anos, houve mudanças na divisão das bancadas partidárias na Câmara. Isso repercutiu na divisão do Fundo Partidário, que leva em conta o número de deputados das legendas. "Em 1998, o DEM elegeu a maior bancada para a Câmara dos Deputados", afirmou. "Hoje, o Democratas é a quinta, a sexta (bancada)", completou. Como não há definição em lei se o corte de fundo deve ser feito com a bancada atual ou com a bancada do ano em que as contas foram rejeitadas, cria-se um impasse.

Mariângela Gallucci e Beatriz Bulla
O Estado de S. Paulo
Editado por Folha Política

Publicidade Notícia