Justiça em Foco : Justiça reconhece direito de irmãos de ter duas mães em certidão de nascimento
Enviado por alexandre em 13/08/2013 21:57:31

Justiça reconhece direito de irmãos de ter duas mães em certidão de nascimento

A Justiça do Rio Grande do Sul reconheceu que duas crianças têm direito de ter os registros civis alterados para inclusão de segunda mãe nas certidões. A juíza Carine Labres, da Vara Judicial de São Francisco (RS), deu provimento a uma Ação Declaratória de Maternidade Socioafetiva, ajuizada pelos enteados e sua madrasta. A ação prevê apenas a inclusão do nome da segunda mãe nos registros, sem a exclusão do nome da mãe biológica. Para a magistrada, as crianças devem ter o registro das duas mães na certidão, já que elas são reconhecidas como tal “em seus corações”. Ela afirma que os fatos não devem se moldar às leis, mas que as leis devem se moldar aos fatos.

Labres acredita que o fato do ordenamento jurídico não prever a possibilidade de uma pessoa ter duas mães não significa que há impossibilidade jurídica no pedido. A mãe biológica das duas crianças morreu quando elas estavam com dois e sete anos de idade. O pai delas se casou novamente, e ela estabeleceu vínculos afetivos com os filhos do cônjuge. A participação da madrasta na criação dos enteados foi comprovada com testemunhos e fotografias. O enteado mais novo afirmou que não se lembra da mãe biológica, mas que a madrasta é sua mãe “do coração”. A criança mais velha disse que a madrasta o ensinou "a ser uma pessoa honesta e a ter responsabilidade".

Justiça em Foco : Barbosa muda ordem de julgamento de recursos do mensalão
Enviado por alexandre em 13/08/2013 21:56:15

Barbosa muda ordem de julgamento de recursos do mensalão
Foto: Divulgação
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Joaquim Barbosa, decidiu mudar a ordem de julgamento dos recursos da Ação Penal 470, o processo do mensalão. A alteração foi motivada por um imprevisto ocorrido nesta segunda-feira (12): a morte da mulher do ministro Teori Zavasck, Maria Helena Marques de Castro Zavascki, vítima de câncer. O julgamento começaria quarta-feira (14) com a discussão sobre a admissibilidade dos embargos infringentes. Caso seja aceito, o recurso permitirá novo julgamento nos casos em que houve pelo menos quatro votos pela absolvição. Segundo informações da Agência Brasil, a situação atende a pelo menos 11 réus: o deputado João Paulo Cunha (PT-SP), o assessor parlamentar João Cláudio Genú e o ex-sócio da corretora Bônus-Banval Breno Fischberg (lavagem de dinheiro); o ex-ministro José Dirceu, o deputado José Genoino (PT-SP), o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, o publicitário Marcos Valério, a ex-presidente do Banco Rural Kátia Rabello, o empresário Ramon Hollerbach, o publicitário Cristiano Paz e o ex-presidente do Banco Rural José Roberto Salgado (formação de quadrilha). Com a inversão na pauta, a Corte começa a julgar na quarta os 26 embargos declaratórios apresentados pelos acusados. Tal recurso questiona possíveis omissões e contradições no julgamento e, segundo a tradição do Supremo, raramente muda as decisões. O primeiro da lista é do advogado Rogério Tolentino, ligado a Marcos Valério.

Justiça em Foco : Lewandowski teria interferido em processo para beneficiar Dilma e PT, relata auditor
Enviado por alexandre em 13/08/2013 21:55:02


 
Lewandowski teria interferido em processo para beneficiar Dilma e PT, relata auditor
Foto: Divulgação/STF
Funcionário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) entre 2003 e 2012 e autor de um parecer sobre as contas de campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010, o auditor Rodrigo Aranha Lacombe disse, em depoimento, ter encontrado irregularidades que, em sua opinião, deveriam levar à rejeição das finanças e, consequentemente, à não diplomação da petista. Lacombe relata que, inicialmente, foi orientado pela chefia imediata a modificar o seu parecer; em seguida, diante de sua recusa, outros auditores teriam assumido a tarefa de elaborar um novo documento. A revelação mais importante, porém, sugere que pode ter havido uma manipulação comandada pela cúpula da Corte. Lacombe contou que, na época, foi informado de que o então presidente do TSE, o ministro Ricardo Lewandowski, determinou a alteração no parecer. O depoimento do auditor – ao qual a revista Veja teve acesso – foi prestado ao juiz Carlos Henrique Perpétuo Braga, secretário-geral do TSE e braço-direito da atual presidente do tribunal, ministra Carmen Lúcia. De acordo com a revista, Lacombe também auditou as contas do PT relativas ao ano de 2003, quando o esquema do mensalão foi montado, e mais uma vez opinou pela reprovação. O documento, porém, nunca chegou às mãos de Carmen Lúcia, que decidiu aprovar com ressalvas as finanças. “Eu nunca fiquei sabendo desse parecer”, disse a ministra. Neste caso, Lacombe acredita que Carmen Lúcia foi induzida ao erro pela sua assessoria, acusada de “negligente, porque eram graves e de fácil comprovação as irregularidades”. Em meio ao material que comprovaria as ilegalidades, estavam documentos da Receita Federal que revelavam movimentações financeiras muito acima das declaradas pelo PT e empréstimos falsos tomados junto aos bancos BMG e Rural no auge do mensalão

Regionais : OAB convoca sociedade para aderir ao projeto “Eleições Limpas”
Enviado por alexandre em 13/08/2013 20:33:49

Assim como a Lei do Ficha Limpa ( LC 135/2010), a nação brasileira tem mais uma grande chance nas mãos de promover melhorias na política brasileira. Trata-se da campanha “Eleições Limpas”, que visa colher 1,6 milhão de assinaturas dos eleitores brasileiros para apresentar ao Congresso Nacional o anteprojeto de lei de reforma política sendo de iniciativa popular. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) está liderando esta campanha ao lado do Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral (MCCE) e mais de uma centena de entidades da sociedade civil organizada.

Como forma de dar corpo a esta proposta e colher uma grande número de assinaturas em Rondônia, a OAB/RO realiza ato público nesta quarta-feira (14), a partir das 9h, na sede da entidade em Porto Velho, quando vários representantes da sociedade civil e dos poderes constituídos foram convidados para declarar apoio à campanha e assinar às subscrições ao anteprojeto de lei. As assinaturas ao anteprojeto já podem ser feitas no site eleicoeslimpas.org.br, no site da OAB/RO (www.oab-ro.org.br) ou mesmo, fisicamente na sede da OAB em Porto Velho ou nas 18 Subseções da entidade em todo o Estado.
A OAB entende que a reforma política é necessária para o país e que o Congresso Nacional está em débito com a sociedade por não promover essa importante mudança há tempos. A legislação vigente desde 1932 está obsoleta e não condiz com os tempos vividos hoje no país. Nesse prisma, e como forma de promover uma democracia igualitária, transparente e livre do abuso do poder econômico, a OAB defende quatro eixos principais da proposta, que são fundamentais para promover as mudanças emergenciais que a sociedade clama nas ruas.
Como ponto de partida para essa mudança, o primeiro eixo defendido pela OAB é o fim do financiamento de campanha por empresas. Essa mudança visa promover disputas eleitorais equilibradas no país, que permitam aos candidatos defender propostas de campanha e não vantagens aos eleitores. Essa proposta tem a principal finalidade de impedir que os eleitos, quando de posse dos seus mandatos, fiquem refém dos financiadores de campanha.
“O político não deve prestar contas às empresas e sim à sociedade. Porém com essa política eleitoral vigente, os grupos empresariais acabam investindo em políticos para ter o retorno no futuro com contratos milionários com os governos”, pontua Andrey Cavalcante, Presidente da OAB/RO. 
O comentário do Presidente da OAB/RO, se deve ao resultado de uma pesquisa que mostrou que foram gastos nas eleições passadas R$ 4, 9 bilhões em doações oficiais, fora os valores não contabilizados. 98% desse total advém de pessoa jurídica (bancos, empreiteiras e mineradoras), ou seja 2% tão somente são doados por pessoas físicas. “Outra pesquisa do Kellogg Institute University of Texas, mostrou que desses investidores que aplicam numa campanha eleitoral, a cada 1 real investido ele tem de volta 8,5 reais. Uma clara demonstração de que é um bom negócio investir em políticos”, comentou Juacy Loura Júnior, membro da Comissão Especial de Direito Eleitoral do Conselho Federal da OAB e coordenador da campanha Eleições Limpas em Rondônia.
O projeto ainda quer criminalizar a conduta de quem realiza “caixa dois” nas campanhas eleitorais, prevendo penas de dois a cinco anos de reclusão para esse crime. De acordo com a proposta, responderão pelo crime de prática de “caixa dois”, além do candidato, os integrantes do comitê financeiro e quem efetuar a doação ilegal de recursos.
O terceiro eixo defendido pela OAB, é o voto em dois turnos para candidaturas proporcionais. Para garantir a fidelidade partidária os eleitores votariam em primeiro turno nas siglas partidárias as quais fariam suas campanhas somente voltadas para as propostas. Cada partido teria ainda uma lista preordenada formada por candidatos em número máximo correspondente ao dobro das cadeiras parlamentares em disputa. No segundo turno os eleitores votariam nos candidatos e os mais votados seriam os eleitos, uma vez que cada partido já teria definido seu número de vagas pelo quociente partidário.
Atualmente os eleitores, no caso do legislativo, pensam que estão votando nas pessoas, mas na verdade, estão votando na sigla partidária ou coligações. Por esse motivo, candidatos com um grande número de votos acabam elegendo outros candidatos da mesma chapa que não tiveram votação tão expressiva. É o chamado “Efeito Tiririca”.
Como último ponto defendido pela OAB e de grande importância para promover a livre manifestação popular, está a garantia da liberdade de expressão, inclusive na internet, no período eleitoral. Pela proposta, o eleitor pode manifestar sua opinião e criticar políticos, realizar manifestações artísticas, acadêmicas e intelectuais sobre partidos e candidatos, fazer montagens, gravações e edição de imagens, desde que verídicos.
“A participação da sociedade é fundamental para que esse projeto se torne realidade e para que possamos atacar as causas da corrupção na política. Nesse momento toda sociedade deve se unir para que possamos mudar o mais rápido possível o processo eleitoral no país ”, comenta Andrey Cavalcante, ao conclamar a sociedade rondoniense para que apoie esse projeto e assine a campanha.

ASCOM

Regionais : Sindicato dos jornalistas perde sede no Estádio “Aluizão”
Enviado por alexandre em 13/08/2013 20:32:00

A juíza da 1ª Vara da Fazenda Pública de Porto Velho, Inês Moreira da Costa, decidiu em março deste ano a retirada das entidades que ocupam o entorno do Estádio Aluizio Ferreira, o “Aluizão”, o que inclui entre elas, as de denominações ligadas ao esporte, como: Federação Paraolímpico de Rondônia, Conselho Regional de Educação Física, Sindicato dos Árbitros de Futebol, Associação de Corredores de Rua de Rondônia , Federação Rondoniense de Voleibol, Associação dos Árbitros de Futsal e Federação de Atletismo. E também o Sindicato dos Jornalistas do Estado de Rondônia (SINJOR), sede que está há décadas ocupando o local. Porém hoje de manhã um contingente da Polícia Militar esteve no estádio para lembrar aos representantes de entidades que o prazo para a retirada de todos é até esta quarta-feira (14).

A magistrada Inês Moreira da Costa, foi quem condenou os ex-governadores Ivo Narciso Cassol e João Aparecido Cahulla ao pagamento de perdas e danos, consistentes em todas as despesas financeiras (como passagens e diárias) bancados pelo Estado de Rondônia em decorrência de quaisquer medidas de segurança implementadas em benefício deles (Ivo Cassol e João Cahulla) ou seus familiares.

A desocupação deve ocorrer normalmente durante todo o dia de hoje e amanhã, conforme determinação judicial, com acompanhamento da polícia que deve manter a ordem para que tudo seja feito conforme decisão. Sabe-se que foi feito um pedido de intervenção junto ao governador Confúcio Moura para impedir que a ação fosse efetivada, o que, no entanto, acabou não surtindo efeito.

O espaço onde ficam os imóveis passará por uma ampla reforma e por isso a justificativa da necessidade da retirada das entidades do lugar.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Carlos Alencar, sobre a reforma feita pela própria entidade que investiu em melhorias em sua sede, disse que não vai ter o retorno desse dinheiro investido. “O dinheiro investido confiando no Governo e esse mesmo Governo que nos autorizou a fazer a reforma na nossa sede agora nos tira dessa forma”, completou Alencar.

 

Fonte: Rondoniaovivo - Foto: Jota Gomes/Diário da Amazônia

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