Regionais : Cisto cresce sem parar e barriga de jovem é confundida com gravidez
Enviado por alexandre em 02/05/2013 00:29:27

Uma jovem de 24 anos, moradora de Guarujá, no litoral de São Paulo, está há cerca de um ano com um cisto no ovário e, até agora, não conseguiu atendimento na rede pública de saúde para solucionar o problema. A paciente alega que foi tratada com descaso por vários médicos que a atenderam. Por conta da doença, a barriga da paciente cresceu tanto que ela é constantemente confundida com uma mulher grávida. O caso foi postado em uma rede social e várias pessoas se propuseram a ajudá-la.

Gislaine Barbosa da Silva é balconista e tem uma filha de dois anos. Ela conta que começou a desconfiar que havia algum problema em fevereiro de 2012. "Eu passei a notar que a minha barriga começou a crescer. Minha mãe marcou duas vezes para ir no médico, mas eu não fui para não faltar no serviço. Fui deixando e as pessoas me falavam que era o começo de uma gravidez, mas eu sabia que não era. Eu usava uma cinta, por achar que era gordura, até que chegou uma hora que nem a cinta escondia e começou a doer", explica.

Além das dores físicas, principalmente na barriga e nas pernas, Gislaine também sofre com as brincadeiras e o fato de sempre a confundirem com uma mulher grávida. "Minha vida virou um caos. Eu não consigo trabalhar há 15 dias. Todo mundo no serviço perguntava se eu estava grávida, queriam me dar carrinho de bebê e até roupas. No começo eu levava na brincadeira, dava risada, mas agora dói muito. Toda hora alguém pergunta. Até hoje tem gente que não acredita", lamenta.

A jovem só fez a primeira consulta em novembro de 2012, em Guarujá. "Minha mãe marcou um médico de novo. Como eu estava de férias, acabei indo em um clínico geral. Ele ficou admirado com o tamanho da minha barriga e perguntou se eu poderia fazer um exame de ultrassom particular, porque pelo SUS ia demorar muito. Fiz no dia seguinte e três dias depois voltei no mesmo médico. Ele disse que o cisto estava com 23 centímetros, mas não conseguiu identificar em que órgão estava localizado. Em seguida ele me mandou fazer exames pré-operatórios e, depois, fui encaminhada para o Hospital Guilherme Álvaro, em Santos", conta.

Segundo Gislaine, foi no hospital de Santos que ela começou a ser tratada com descaso. "Lá me encaminharam para um cirurgião que operava cisto de pele. Ele perguntou o que eu estava fazendo ali e se eu estava grávida. Quando eu disse que era um cisto, ele riu da minha cara e não acreditou. Depois pediu para eu marcar com outra médica. Me mandaram para uma que opera hérnia, que também não me atendeu. Depois marcaram com um ginecologista, mas havia data disponível apenas para junho. Só no dia 2 de abril, quando minha tia pagou um médico particular, consegui descobrir que o cisto era no ovário esquerdo", relata.

Com os exames na mão, Gislaine voltou ao Guilherme Álvaro e, segundo ela, mais uma vez foi mal atendida. "O médico não olhou na minha cara e disse que só operava câncer. Depois a recepcionista disse que quem fazia esse tipo de cirurgia pediu demissão há um ano e não tinha mais ninguém que fazia isso. Teria que recorrer à Secretaria de Saúde de Guarujá para tentar a cirurgia", diz.

Gislaine está indignada com o desdém. "Os poucos médicos que me trataram bem disseram que o caso era urgente, mas na recepção falaram que nada é urgente. A médica que fez o exame transvaginal ficou assustada com o tamanho do cisto. Ela não conseguiu chegar até o final dele e disse que já está perto do estômago. Um outro médico disse que deve ter uns 10 litros de líquido na minha barriga", descreve a jovem.

Agora, Gislaine espera ser atendida no Hospital Santo Amaro, em Guarujá, para onde encaminhou todos os exames que fez até então. "Estou esperando uma resposta, mas por enquanto ninguém me passou nada, nenhuma definição, nenhuma data. Não aguento mais. Já passei por vários médicos e hoje não consigo nem segurar minha filha", relata.

Rede social
A auxiliar administrativa Flávia Cesar Amaral postou uma foto de sua prima Gisleine, juntamente com um texto explicativo, em uma rede social na internet. Em poucos dias, a repercussão foi grande, surpreendendo as duas. "Depois que a minha prima postou na web, várias pessoas se dispuseram a ajudar. Até médicos. Mas até agora não tenho certeza de nada. Já ofereceram até vaquinha para pagar uma cirurgia particular", conta Gislaine.

Flávia diz que teve a ideia por não aguentar mais ver o estado da prima. "A princípio, eu nem esperava que tanta gente fosse compartilhar. Talvez se tivéssemos essa ideia antes, o problema dela já teria até sido resolvido. E também é uma maneira de alertar as pessoas. Tem muita gente passando por isso e sofrendo com o mesmo preconceito", conclui.

Cisto
De acordo com especialistas, os cistos ovarianos são frequentes nas mulheres em idade reprodutiva e, na maioria das vezes, são achados em exames ginecológicos de rotina. Os cistos volumosos, que alcançam diâmetros superiores a 15 centímetros, são mais raros, mas existem. Nessa condição, as dores são comuns, devido à compressão nos órgãos vizinhos, e há um aumento do volume abdominal, muitas vezes confundido com gestação.

Outro lado
Por meio de nota divulgada pela sua assessoria de imprensa, o Hospital Guilherme Álvaro esclarece que não procede a informação de que a paciente não recebeu atendimento adequado na unidade. O hospital afirma que ela foi atendida e avaliada em todas as ocasiões em que compareceu ao local, foi encaminhada para outras especialidades, de acordo com os resultados das avaliações. Ainda segundo a nota, a paciente foi atendida na última segunda-feira (29) por um ginecologista, quando foi pedido um exame de ultrassom, que está agendado para a próxima semana, na própria unidade. O hospital informa, ainda, que todos os profissionais são orientados a tratar os pacientes com respeito e cordialidade. Tal orientação será reforçada. A unidade se coloca à disposição da paciente para quaisquer esclarecimentos.
Fonte: G1
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Regionais : Começa o atendimento de fisioterapia em Nova União
Enviado por alexandre em 02/05/2013 00:21:26

Já está valendo! O atendimento de fisioterapia foi inaugurado em Nova União na manhã desta terça-feira (30).  Além do fisioterapeuta Thiago Jonatas de Oliveira Moreira e de Josué Tomaz de Castro, secretário Municipal de Saúde, a solenidade de inauguração contou com a presença dos vereadores Adão Luiz Vieira Filho (Neguinho), João Bernardes de Jesus (João Leitoa) e Roberto Carlos dos Santos (Roberto Batata), representando também Pedro Viana Siqueira (Pedrinho), presidente do legislativo, no momento cumprindo outros compromissos. O Hospital Municipal Expedito Gonçalves Ferreira foi representado pelo clínico André Paulino D’Albuquerque Júnior e pelo enfermeiro Pedro Martins. Outros servidores da saúde também compareceram. O evento foi prestigiado ainda por Nilton Cesar Moreira, superintendente do Instituto Municipal de Previdência de Nova União (IPRENU).

 O atendimento de fisioterapia será oferecido à população nas terças e quintas-feiras. “Estamos programando atender cerca de 80 pessoas por semana (40 por dia), inclusive os pacientes internados no Hospital Municipal. A população poderá contar com condicionamento cardiorrespiratório, prevenção de doenças ocupacionais como a Lesão por Esforço Repetitivo (LER) e Distúrbio Osteomuscular Relacionado ao Trabalho (DORT); tendinite, recuperação de Acidente Vascular Cerebral (AVC), sequelas de Hanseníase e atendimento pós-operatório” – informa o fisioterapeuta Thiago.

“Estou feliz por oferecer este atendimento à população. Há muitos anos nosso povo reivindicava esta melhoria na saúde. Agora, com o fisioterapeuta atendendo no Lar da Gestante, tudo ficará mais fácil para nossos pacientes, evitando-se as longas e cansativas viagens para tratamento em outras cidades da região e até mesmo em Porto Velho” – comemorou o prefeito José Silva Pereira (Zé Silva) em seu gabinete de trabalho. O prefeito não compareceu à cerimônia de inauguração devido a sua extensa agenda, com muitos despachos e recepção de munícipes em seu gabinete.

Serviço

Fisioterapeuta Thiago Jonatas de Oliveira Moreira

Formação: Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA)

Local de Atendimento: Lar da Gestante de Nova União, ao lado do Hospital

Dias de Atendimento: Terças e quintas-feiras, das 8h00 às 17h00

Intervalo para almoço: 12h00 às 13h00

Atendente/recepcionista: Rosimere Francisco dos Santos.

Anfrízio Santana – Jornalista

Regionais : FEFA conta em seus quadros com apenas 51 trabalhadores. Nenhum deles são veterinários
Enviado por alexandre em 02/05/2013 00:20:36

Resenha política

Robson Oliveira


Medida

Durante os oito anos da administração petista em Porto Velho o Sindicato dos Trabalhadores da Educação não mobilizou com tanta firmeza os seus filiados por melhores salários e condições de trabalho como está fazendo agora no início da administração de Mauro Nazif (PSB). São dois pesos e duas medidas quando as administrações são ligadas ao mesmo partidos dos líderes dos insurretos.


Indignidade

Não há nenhuma movimentação do Sintero em defesa de melhores salários para os professores dos municípios de Cacoal, Médici, Jaru e Guajará administrados por petistas. Não venham dizer que os professores desses municípios percebem salários dignos.


Aniversário

Já se passaram os cem primeiros dias desde que Mauro Nazif assumiu a administração de Porto Velho sem que nenhuma obra ou mudança substancial tenha sido implementada. O presente de aniversário que recebemos é grego, por enquanto.


Incompetente

Nazif ganhou as eleições por eliminação e as expectativas de parte do eleitorado não eram animadoras. A cidade continua com as ruas esburacadas, o trânsito caótico, o lixo nas calçadas, a iluminação deficiente, os bairros abandonados e a administração pesada. Nazif sabia do caos que encararia e prometeu mudanças. Os munícipes aguardam impacientes uma cidade mais humana com serviços mais decentes. Inclusive a conclusão das obras dos viadutos que prometeu ao CQC, e ao eleitorado.


Devassa

Algumas administrações municipais estão sendo alvo de devassas por parte dos órgãos de controle. A coluna apurou que alcaides ao longo da BR 364 vão passar por momentos de tensão e constrangimentos. Não vai demorar para que o barulho volte a ser ouvido com prefeitos presos ou afastados.


Sinecura

Somente a possibilidade de acabar com uma sinecura justifica a reação acerba dos defensores do FEFA (um fundo privado criado para ajudar na defesa animal) que tentam a qualquer custo administrar recursos oriundos de tributos públicos recolhidos para o combate da aftosa. Esses recursos deveriam ser recolhidos aos cofres do IDARON, mas iam para o caixa privado do FEFA.


Sangria

O agravante é que os ex-gestores do IDARON não reivindicavam o recolhimento dos tributos que eram desviados para engordar o FEFA até que a justiça acabou com a sangria. Parlamentares estaduais querem que esses tributos voltem a irrigar o caixa privado mesmo causando prejuízo ao IDARON que é uma estrutura pública capaz de gerir adequadamente o fundo. O apoio dos parlamentares agrava ainda mais a sangria. Por que será?


Cotejo

Enquanto o IDARON possui 86 escritórios no estado, o FEFA conta com apenas 1; No quadro funcional do IDARON estão lotados 603 servidores: São 74 médicos veterinários, 53 engenheiros agrônomos, 04 zootecnistas, 300 auxiliares técnicos e 172 auxiliares administrativos. Já o FEFA conta em seus quadros com apenas 51 trabalhadores. Nenhum deles são veterinários, agrônomos ou zootecnistas.


Estrutura

O IDARON possui ainda 88 automóveis, 153 motos, 54 caminhonetas, 23 embarcações, 7 vans trailers. Enquanto o FEFA é proprietário de apenas uma caminhoneta de alto padrão para servir apenas ao presidente do fundo milionário que perambula entre os municípios confortavelmente.


Disparidade

Enquanto o fundo privado se apropriava dos tributos que deveriam ser recolhidos ao IDARON, todos os gastos para manter a estrutura da fiscalização e da defesa sanitária animal recaíam sobre os cofres do estado.


Desvio

Quem de fato faz a defesa sanitária em Rondônia são os servidores do IDARON com os recursos do tesouro estadual. As parcerias são boas nesta área, mas o que vinha ocorrendo era a total transferência dos recursos recolhidos para o caixa da entidade privada em detrimento do órgão estadual. O suplente de senador Tomás Correia foi a primeira voz solitária em Rondônia a se revoltar contra o desvio. Autor, inclusive, de uma ação civil pública que tramita na vara da fazenda pública e que tenta impedir a apropriação dos tributos em favor do FEFA.


Caos

Nos próximos dias o Supremo Tribunal Federal deverá colocar em pauta de julgamento um caso que revela o caos no qual o país administra o seu sistema prisional. Um contingente enorme de apenados e condenados a cumprir pena de prisão em regime semiaberto pode ser enviado para terminar de cumprir sua pena em casa por falta de vagas nas unidades prisionais. Presume-se que mais de 30 mil presos serão beneficiados com a regalia quando o STF julgar o caso.


Exaurimento

Na visão de um membro do STF o problema é do estado brasileiro que não trata como prioridade a questão carcerária. O déficit de acomodação para os prisioneiros do semiaberto ultrapassa as 24 mil vagas. É uma visão equivocada culpar apenas os órgãos governamentais, haja vista que a questão exige a participação de toda sociedade e, em especial, do Congresso Nacional que não muda a ultrapassada legislação da execução penal. Outro dia o governador de Rondônia abriu o bico e alertou que a questão poderá exaurir o tesouro estadual.


Paredistas

Para piorar o sistema carcerário, eis que os agentes penitenciários decidiram deflagar uma greve para reivindicar um plano de cargos, carreira e salários para a categoria, além de melhores condições de trabalho. Várias unidades prisionais foram ou estão sendo construídas em Rondônia, mas a população carcerária não para de crescer. Hoje esse número é enorme.


Monstrengo

Embora restrinja algumas poucas ações ligadas ao inquérito a famosa PEC 37 (que todos comentam e poucos leram) estava pronta para ser aprovada na Câmara Federal. A forma pela qual os membros do Mistério Público reagiram ao projeto de emenda à constituição obrigou os congressistas a mediarem uma negociação do texto entre as categorias dos policiais e promotores. Ambos vão ser obrigados a ceder senão a PEC atropela os dois segmentos. Aí sim, saí um monstrengo.


Armadilha

Quem conhece as prerrogativas profissionais do MP sabe que a PEC 37 não afeta tão forte o poder de investigação como propaga-se por aí. Qualquer investigação pode ser refeita ou ampliada por requerimento do Ministério Público. Não há na lei atual nenhum impedimento. Já a redação da emenda da forma que está estruturada pode virar uma armadilha para os delegados caso algum promotor de justiça exija que os prazos para a conclusão dos inquéritos policiais sejam cumpridos fielmente conforme dispõe a lei. Vai prevalecer a negociação já que a PEC tem apoio da maioria dos deputados federais.


Prisão

Mesmo com pedidos reiterados do Procurador da República para que o Supremo Tribunal Federal expeça o mandado de prisão do deputado federal Natan Donadon (PMDB), dificilmente o pedido será acatado para mandar ao cárcere o parlamentar rondoniense antes do trânsito em julgado dos recursos interpostos. A defesa de Natan ainda vai discutir a dosimetria da pena o que pode livrá-lo do regime fechado. E quem assina a defesa do parlamentar é o famoso criminalista Nabor Bulhões, o mesmo do Cachoeira.


Provocador

O deputado federal Marco Feliciano (PSC), acusado de racista e homofóbico, gosta mesmo de aparecer e polemizar com as minorias nacionais. Ele promete colocar em votação um projeto de lei que trata da cura de homossexuais por psicólogos na pauta da próxima reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. O encrenqueiro usa a provocação para se promover e amealhar mais votos do evangélico incauto. Ele faz as sobrancelhas, alisa os cabelos com escova, faz as unhas, usa roupas bem cortadas e apertadas. Ninguém sabe informar se utiliza de algum método terapêutico para firmar a imagem que ostenta para provocar.

Resenha Política : Resenha Política por Robson Oliveira
Enviado por alexandre em 02/05/2013 00:18:45

Resenha política

Robson Oliveira


Medida

Durante os oito anos da administração petista em Porto Velho o Sindicato dos Trabalhadores da Educação não mobilizou com tanta firmeza os seus filiados por melhores salários e condições de trabalho como está fazendo agora no início da administração de Mauro Nazif (PSB). São dois pesos e duas medidas quando as administrações são ligadas ao mesmo partidos dos líderes dos insurretos.


Indignidade

Não há nenhuma movimentação do Sintero em defesa de melhores salários para os professores dos municípios de Cacoal, Médici, Jaru e Guajará administrados por petistas. Não venham dizer que os professores desses municípios percebem salários dignos.


Aniversário

Já se passaram os cem primeiros dias desde que Mauro Nazif assumiu a administração de Porto Velho sem que nenhuma obra ou mudança substancial tenha sido implementada. O presente de aniversário que recebemos é grego, por enquanto.


Incompetente

Nazif ganhou as eleições por eliminação e as expectativas de parte do eleitorado não eram animadoras. A cidade continua com as ruas esburacadas, o trânsito caótico, o lixo nas calçadas, a iluminação deficiente, os bairros abandonados e a administração pesada. Nazif sabia do caos que encararia e prometeu mudanças. Os munícipes aguardam impacientes uma cidade mais humana com serviços mais decentes. Inclusive a conclusão das obras dos viadutos que prometeu ao CQC, e ao eleitorado.


Devassa

Algumas administrações municipais estão sendo alvo de devassas por parte dos órgãos de controle. A coluna apurou que alcaides ao longo da BR 364 vão passar por momentos de tensão e constrangimentos. Não vai demorar para que o barulho volte a ser ouvido com prefeitos presos ou afastados.


Sinecura

Somente a possibilidade de acabar com uma sinecura justifica a reação acerba dos defensores do FEFA (um fundo privado criado para ajudar na defesa animal) que tentam a qualquer custo administrar recursos oriundos de tributos públicos recolhidos para o combate da aftosa. Esses recursos deveriam ser recolhidos aos cofres do IDARON, mas iam para o caixa privado do FEFA.


Sangria

O agravante é que os ex-gestores do IDARON não reivindicavam o recolhimento dos tributos que eram desviados para engordar o FEFA até que a justiça acabou com a sangria. Parlamentares estaduais querem que esses tributos voltem a irrigar o caixa privado mesmo causando prejuízo ao IDARON que é uma estrutura pública capaz de gerir adequadamente o fundo. O apoio dos parlamentares agrava ainda mais a sangria. Por que será?


Cotejo

Enquanto o IDARON possui 86 escritórios no estado, o FEFA conta com apenas 1; No quadro funcional do IDARON estão lotados 603 servidores: São 74 médicos veterinários, 53 engenheiros agrônomos, 04 zootecnistas, 300 auxiliares técnicos e 172 auxiliares administrativos. Já o FEFA conta em seus quadros com apenas 51 trabalhadores. Nenhum deles são veterinários, agrônomos ou zootecnistas.


Estrutura

O IDARON possui ainda 88 automóveis, 153 motos, 54 caminhonetas, 23 embarcações, 7 vans trailers. Enquanto o FEFA é proprietário de apenas uma caminhoneta de alto padrão para servir apenas ao presidente do fundo milionário que perambula entre os municípios confortavelmente.


Disparidade

Enquanto o fundo privado se apropriava dos tributos que deveriam ser recolhidos ao IDARON, todos os gastos para manter a estrutura da fiscalização e da defesa sanitária animal recaíam sobre os cofres do estado.


Desvio

Quem de fato faz a defesa sanitária em Rondônia são os servidores do IDARON com os recursos do tesouro estadual. As parcerias são boas nesta área, mas o que vinha ocorrendo era a total transferência dos recursos recolhidos para o caixa da entidade privada em detrimento do órgão estadual. O suplente de senador Tomás Correia foi a primeira voz solitária em Rondônia a se revoltar contra o desvio. Autor, inclusive, de uma ação civil pública que tramita na vara da fazenda pública e que tenta impedir a apropriação dos tributos em favor do FEFA.


Caos

Nos próximos dias o Supremo Tribunal Federal deverá colocar em pauta de julgamento um caso que revela o caos no qual o país administra o seu sistema prisional. Um contingente enorme de apenados e condenados a cumprir pena de prisão em regime semiaberto pode ser enviado para terminar de cumprir sua pena em casa por falta de vagas nas unidades prisionais. Presume-se que mais de 30 mil presos serão beneficiados com a regalia quando o STF julgar o caso.


Exaurimento

Na visão de um membro do STF o problema é do estado brasileiro que não trata como prioridade a questão carcerária. O déficit de acomodação para os prisioneiros do semiaberto ultrapassa as 24 mil vagas. É uma visão equivocada culpar apenas os órgãos governamentais, haja vista que a questão exige a participação de toda sociedade e, em especial, do Congresso Nacional que não muda a ultrapassada legislação da execução penal. Outro dia o governador de Rondônia abriu o bico e alertou que a questão poderá exaurir o tesouro estadual.


Paredistas

Para piorar o sistema carcerário, eis que os agentes penitenciários decidiram deflagar uma greve para reivindicar um plano de cargos, carreira e salários para a categoria, além de melhores condições de trabalho. Várias unidades prisionais foram ou estão sendo construídas em Rondônia, mas a população carcerária não para de crescer. Hoje esse número é enorme.


Monstrengo

Embora restrinja algumas poucas ações ligadas ao inquérito a famosa PEC 37 (que todos comentam e poucos leram) estava pronta para ser aprovada na Câmara Federal. A forma pela qual os membros do Mistério Público reagiram ao projeto de emenda à constituição obrigou os congressistas a mediarem uma negociação do texto entre as categorias dos policiais e promotores. Ambos vão ser obrigados a ceder senão a PEC atropela os dois segmentos. Aí sim, saí um monstrengo.


Armadilha

Quem conhece as prerrogativas profissionais do MP sabe que a PEC 37 não afeta tão forte o poder de investigação como propaga-se por aí. Qualquer investigação pode ser refeita ou ampliada por requerimento do Ministério Público. Não há na lei atual nenhum impedimento. Já a redação da emenda da forma que está estruturada pode virar uma armadilha para os delegados caso algum promotor de justiça exija que os prazos para a conclusão dos inquéritos policiais sejam cumpridos fielmente conforme dispõe a lei. Vai prevalecer a negociação já que a PEC tem apoio da maioria dos deputados federais.


Prisão

Mesmo com pedidos reiterados do Procurador da República para que o Supremo Tribunal Federal expeça o mandado de prisão do deputado federal Natan Donadon (PMDB), dificilmente o pedido será acatado para mandar ao cárcere o parlamentar rondoniense antes do trânsito em julgado dos recursos interpostos. A defesa de Natan ainda vai discutir a dosimetria da pena o que pode livrá-lo do regime fechado. E quem assina a defesa do parlamentar é o famoso criminalista Nabor Bulhões, o mesmo do Cachoeira.


Provocador

O deputado federal Marco Feliciano (PSC), acusado de racista e homofóbico, gosta mesmo de aparecer e polemizar com as minorias nacionais. Ele promete colocar em votação um projeto de lei que trata da cura de homossexuais por psicólogos na pauta da próxima reunião da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal. O encrenqueiro usa a provocação para se promover e amealhar mais votos do evangélico incauto. Ele faz as sobrancelhas, alisa os cabelos com escova, faz as unhas, usa roupas bem cortadas e apertadas. Ninguém sabe informar se utiliza de algum método terapêutico para firmar a imagem que ostenta para provocar.

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Saúde : DESEJOS
Enviado por alexandre em 01/05/2013 19:08:23



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