Uma mulher de 28 anos teve as partes íntimas cortadas pelo marido na madrugada desta segunda-feira (12) em Cacoal, RO. O homem utilizou um canivete. O crime ocorreu na zona rural do município na linha 8, lote 43 gleba 7. Por volta das 8h a Polícia Militar (PM) foi acionada por Sandro Carlos Felizare, de 43 anos, quando a mulher ainda estava sendo atendida na Unidade Mista de Saúde da Cidade.

De acordo com informações da PM, o casal começou a beber em um bar na zona urbana de Cacoal na noite deste domingo (11).

Em seguida, voltaram para a casa na zona rural brigando dentro do carro. As brigas continuaram dentro da casa, segundo a polícia, quando Sandro Carlos cortou as partes íntimas de Marilei Muczink, de 28 anos.

Pela manhã, Marilei foi levada pelo marido a Unidade Mista de Saúde. No hospital, o atendimento só poderia ser realizado com a presença de policiais, segundo a enfermeira chefe, por causa da localização dos ferimentos. Após ser questionado pelos médicos, Carlos acionou a polícia. De acordo com a soldado Edileia, Sandro disse em depoimento à polícia que o casal havia sido roubado e estuprado. “Como não estava batendo os fatos, fomos até a vizinhança, e descobrimos que eles brigavam muito. O homem confessou que cortou as partes íntimas da companheira com um canivete”, afirma a policial.

A polícia seguiu até a casa do casal e encontrou o canivete. “O canivete foi achado debaixo do colchão da cama do casal, além disso encontramos a casa revirada, cheia de sangue e o carro estava danificado”, disse que o sargento Washigton Luiz.

Os dois convivem maritalmente há nove anos e tem três filhos de 1, 5 e 8 anos. As crianças estavam na casa durante toda a briga e pela manhã foram levadas para a casa dos avós paternos. Marilei segue internada na unidade de saúde para fazer cirurgia de reconstrução. Sandro está preso e será apresentado à Polícia Civil por lesão corporal e violência doméstica.
Fonte: G1

O presidiário Juscelino de Souza Barros, de 39 anos, vulgo "Pebinha", que cumpre pena no regime Semi-Aberto do Presídio Agenor Martins de Carvalho, em Ji-Paraná, foi baleado no final da manhã de hoje (12), quando conversava com um amigo, na rua T-03 com a Rua Aracaju, no bairro Nova Brasília.

De acordo com uma testemunha, a vítima desceu de seu veículo Voyage e quando conversava com um amigo, em cima da calçada, apareceram dois homens em uma motocicleta Honda Brós, de cor escura, sendo que o carona sacou uma arma de fogo e disparou várias vezes contra o presidiário. Mesmo baleado, ele ainda correu e se escondeu nos fundos de uma bicicletaria até a chegada do socorro. Em seguida, os marginais fugiram do local, tomando rumo ignorado.

A testemunha ainda informou que alguns amigos do presidiário retiraram o veículo do local, porém, ele foi encontrado parado a alguns quarteirões em frente. O carro estava com a documentação atrasada.

"Pebinha" foi atingido por três disparos, dois no braço e um no tórax, todos do lado direito. A polícia investiga o caso e não descarta a possibilidade de acerto de contas.
Fonte: Comando 190

O Ministério Público Federal entrou com uma ação civil pública nesta segunda-feira (12) em que pede que as novas cédulas de real passem a ser impressas sem a expressão "Deus seja louvado".

O pedido, feito pela Procuradoria Regional dos Direitos do Cidadão, diz que a existência da frase nas notas fere os princípios de laicidade do Estado e de liberdade religiosa.

"A manutenção da expressão 'Deus seja louvado' [...] configura uma predileção pelas religiões adoradoras de Deus como divindade suprema, fato que, sem dúvida, impede a coexistência em condições igualitárias de todas as religiões cultuadas em solo brasileiro", afirma trecho da ação, assinada pelo procurador Jefferson Aparecido Dias.

"Imaginemos a cédula de real com as seguintes expressões: 'Alá seja louvado', 'Buda seja louvado', 'Salve Oxossi', 'Salve Lord Ganesha', 'Deus não existe'. Com certeza haveria agitação na sociedade brasileira em razão do constrangimento sofrido pelos cidadãos crentes em Deus", segue o texto.

O Banco Central, consultado pela Procuradoria, emitiu um parecer jurídico em que diz que, como na cédula não há referência a uma "religião específica", é "perfeitamente lícito" que a nota mantenha a expressão.

"O Estado, por não ser ateu, anticlerical ou antirreligioso, pode legitimamente fazer referência à existência de uma entidade superior, de uma divindade, desde que, assim agindo, não faça alusão a uma específica doutrina religiosa", diz o parecer do BC.

O texto do BC cita ainda posicionamento do especialista Ives Gandra Martins, em que afirma que a " Constituição foi promulgada, como consta do seu preâmbulo, 'sob a proteção de Deus', o que significa que o Estado que se organiza e estrutura mediante sua lei maior reconhece um fundamento metafísico anterior e superior ao direito positivo".

Segundo o texto do BC, a expressão apareceu pela primeira vez na moeda nacional em 1986, nas cédulas de cruzados, por orientação do então presidente, José Sarney, e foi mantida nas notas de real por determinação de Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda.

O responsável pelas características das cédulas é o Conselho Monetário Nacional, que tem entre seus membros o presidente do BC.

A Procuradoria pede que a União comece a imprimir as cédulas sem a frase em até 120 dias. Pede ainda que haja uma multa simbólica de R$ 1 por dia de descumprimento.
Fonte: Uol