Coluna Você Sabia? : O que define o nível de ardência das pimentas?
|
Enviado por alexandre em 19/11/2024 10:26:33 |
Imagine-se diante de uma pequena pimenta, aparentemente inofensiva. Você morde, e em segundos, o calor toma conta! Você começa a suar e sente a língua pegando fogo. Mas, afinal, como se mede essa picância? A resposta está na Escala de Scoville, uma medida que avalia o teor de capsaicina — o componente ardente das pimentas. Veja também Conheça as melhores posições para o casal fazer sexo na cadeira Quebrando tabus: entenda dez benefícios do sexo anal e veja dicas para aumentar o prazer A ORIGEM DA ESCALA SCOVILLE Tudo começou em 1912, quando o farmacêutico Wilbur Scoville trabalhava para a farmacêutica Parke-Davis, onde estava desenvolvendo um creme à base de capsaicina para aliviar dores musculares. Com o desafio de definir a quantidade exata de capsaicina, Scoville criou um teste um tanto peculiar. Ele triturava a pimenta, misturava com água e açúcar, e então, pedia para um grupo de voluntários provar. A solução era diluída gradualmente até que ninguém mais sentisse o ardor. O número de diluições indicava a potência da pimenta em Unidades de Picância Scoville, ou Scoville Heat Units (SHU). O processo foi chamado de teste organoléptico e foi uma descoberta revolucionária para a época, embora fosse um pouco subjetivo — afinal, nem todo mundo sente o ardor da mesma forma. Na Escala de Scoville, pimentas suaves, como o pimentão, têm zero SHU, enquanto uma Jalapeño pode variar entre 3.500 e 8.000 SHU. Já a poderosa Carolina Reaper tem uma média de 2 milhões de SHU! A EVOLUÇÃO DA MEDIÇÃO Fotos:Reprodução Com o tempo, ficou evidente que método inicial de Scoville não era muito preciso, justamente devido à variação da percepção humana. Então, na década de 1980, a ciência deu uma ajudinha, e a cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) tomou o lugar do teste organoléptico. Esse método moderno mede diretamente a quantidade de capsaicina em uma pimenta, proporcionando uma precisão incrível. Na prática, a CLAE detecta os compostos da pimenta e determina o teor exato de capsaicina, o que facilita traduzir os resultados em Unidades de Picância Scoville. Mas, mesmo com essa precisão, as pimentas ainda conseguem surpreender. A ardência pode variar bastante dependendo de fatores como a espécie, as condições de cultivo, e até a quantidade de água presente. Além disso, outros compostos, como a piperina (encontrada na pimenta-do-reino) e o gingerol (do gengibre), também despertam ardência. No entanto, a capsaicina ainda é campeã quando falamos de intensidade. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Então, da próxima vez que você estiver com um molho picante nas mãos, lembre-se de que por trás daquela sensação de fogo existe uma história, uma escala e uma boa dose de ciência para tornar a experiência ainda mais interessante! Fonte:Mega Curioso LEIA MAIS |
|
Coluna Você Sabia? : Morcego-vampiro usa proteínas do sangue de suas vítimas para gerar energia
|
Enviado por alexandre em 14/11/2024 10:34:45 |
Com rostos semelhantes a gárgulas, presas afiadas e uma sede insaciável por sangue, os morcegos-vampiros são fonte de pesadelos. E isso antes mesmo de começarem a correr. Diferentemente da maioria dos morcegos, que evitam o chão, os da espécie Desmodus rotundus são corredores e utilizam suas asas dobradas para impulsioná-los para a frente. Isso os ajuda a perseguir furtivamente gado, e às vezes humanos desprevenidos. "Eles não querem flutuar e cair diretamente nas costas de uma vaca", disse o biólogo Kenneth Welch, da Universidade de Toronto Scarborough, que estuda morcegos-vampiros e outros animais com dietas especializadas. "Em vez disso, pousam a alguns metros de distância, aproximam-se silenciosamente da perna da vaca e fazem uma pequena incisão indolor que a vaca nem percebe." Veja também Conheça 4 plantas que não podem ser cultivadas no Brasil Traições e emboscadas: a trágica tentativa francesa de colonizar o Texas Essa busca por presas pode ser extenuante. Mas a dieta à base de sangue desses morcegos é pobre em carboidratos e gorduras, aos quais a maioria dos mamíferos recorre para gerar energia. Como não podem carregar carboidratos, os morcegos-vampiros parecem depender das proteínas do sangue de suas vítimas. Em um artigo publicado na última quarta (6) no periódico Biology Letters, Welch e seu colega dizem que o D. rotundus gera energia rapidamente queimando aminoácidos formadores de proteínas. Os morcegos-vampiros são os únicos mamíferos que se alimentam de sangue. Contudo esse comportamento também é visto em outros animais, como as moscas tsé-tsé, conhecidas no continente africano por espalhar a doença do sono. Para alimentar seu voo entre as refeições, elas oxidam um aminoácido, a prolina, do sangue que consomem. Welch já suspeitava que os morcegos-vampiros poderiam quebrar aminoácidos para obter energia. Para testar sua hipótese, sua colega Giulia Rossi, pesquisadora pós-doutorada na Universidade McMaster em Ontário, ajudou a coletar duas dúzias de morcegos-vampiros em Belize. A equipe alimentou-os com sangue de vaca de um matadouro local. No entanto, antes de os morcegos consumirem o líquido, os cientistas o enriqueceram com altas concentrações de dois aminoácidos, glicina e leucina. Os níveis elevados de aminoácidos, juntamente com outras assinaturas químicas como isótopos no sangue, ajudariam os pesquisadores a rastrear como os morcegos processavam suas refeições. Depois que as cobaias comeram, cada uma delas foi colocada em uma esteira em miniatura. De acordo com Welch, os morcegos habilidosos inicialmente usaram seus polegares para se prender em fendas e evitar a esteira em movimento. "Eles são como você ou eu, se não quiserem correr na esteira, vão trapacear e ficar parados no lado." Porém, quando acostumados à esteira, os morcegos-vampiros mostraram sua aptidão física. À medida que a equipe aumentava a velocidade da esteira, os morcegos primeiro caminhavam, depois trotavam e, no fim, saltavam enquanto a esteira se movia a quase dois quilômetros por hora. A maioria dos morcegos continuou se movendo durante todo o período de teste de 90 minutos. Conforme os animais corriam, a equipe coletava amostras da respiração deles para medir a entrada de oxigênio e a expulsão de dióxido de carbono. Ao analisarem o CO? exalado, os cientistas puderam identificar traços dos aminoácidos do sangue que os morcegos haviam ingerido antes de correr. Os pesquisadores descobriram que a decomposição tanto da glicina quanto da leucina das amostras de sangue tratadas eram responsáveis por até 60% da produção total de energia dos morcegos durante suas corridas. Isso mostrou que os morcegos-vampiros podem transformar aminoácidos em energia utilizável quase instantaneamente. De acordo com Michael Hiller, pesquisador do Centro LOEWE para Genômica da Biodiversidade Translacional em Frankfurt, Alemanha, que não estava envolvido no novo artigo, a observação dos pesquisadores sobre a capacidade dos morcegos-vampiros de metabolizar aminoácidos em menos de dez minutos é uma descoberta "sem precedentes em mamíferos". O achado, segundo Hiller, representa um caso intrigante de evolução em que morcegos-vampiros e insetos hematófagos desenvolveram um mecanismo semelhante para sobreviver a sua dieta extrema. Entretanto, a capacidade dos morcegos de quebrar rapidamente os aminoácidos tem um lado negativo. Como seus corpos são especializados em transformar rapidamente proteínas em energia, eles perderam em grande parte a capacidade de processar e armazenar outras fontes de combustível. Isso os torna suscetíveis à fome. Eles não conseguem armazenar energia a longo prazo, o que significa que passar várias noites sem comer pode ser fatal. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Mas acontece que os morcegos-vampiros também estão dispostos a doar sangue. Quando um deles está com o estômago cheio de sangue, muitas vezes ele regurgita sua refeição para ajudar um companheiro de faminto, que muitas vezes retribui o favor no futuro. Isso garante que os morcegos-vampiros permaneçam abastecidos para caçar sua próxima vítima. Fonte:Folha Uol LEIA MAIS DEIXE SEU COMENTÁRIO |
|
Coluna Você Sabia? : Por que os vasos sanitários são brancos?
|
Enviado por alexandre em 13/11/2024 16:50:38 |
Muitas vezes o banheiro se tornar o lugar da casa onde mais temos chance de refletir sobre as grandes questões da existência, isto quando não levamos o celular. E um dos grandes mistérios da nossa vida privada está logo ali, diante dos nossos olhos, ou nem tanto: por que o vaso sanitário é quase sempre branco? Claro, houve uma época na era moderna, durante as décadas de 1970 e 1980, que esses “tronos” vinham em diversas cores, como verde-abacate, rosa-antigo, azul-piscina e marrom, mas quem já se deparou com algum desses em algum prédio antigo sabe que eles são um exemplo de design que não envelheceu bem, embora algumas cores tenham surgido ultimamente, principalmente o preto, cores neutras e metalizados. Mas, em sua maioria esmagadora, mais de 90% dos banheiros são equipados com vasos brancos, mesmo ao lado de azulejos coloridos ou em projetos arquitetônicos ousados. Para confirmar isso, basta ir a um showroom das principais fabricante como Deca, Celite e Roca. Veja também Morcego-vampiro usa proteínas do sangue de suas vítimas para gerar energia Conheça 4 plantas que não podem ser cultivadas no Brasil RAZÕES HISTÓRICAS PARA A BRANCURA DOS VASOS SANITÁRIOS O vaso sanitário branco que conhecemos hoje surgiu somente no século 19, quando a porcelana vitrificada (inventada na China entre 618 e 907 d.C.) começou a ser produzida em escala industrial e logo se estabeleceu como o material ideal para esse tipo de louça. O próprio processo de fabricação resulta em um material de cor branca, devido à queima de matérias-primas claras em altas temperaturas. A época da Revolução Industrial, que coincide com as descobertas de doenças e germes, impôs uma obsessão por higiene e limpeza, simbolizada na cor branca, que continuamos a ver hoje em hospitais como um ideal de pureza, limpeza e esterilidade. Há também uma questão psicológica envolvida na escolha da cor branca para vasos sanitários. O branco transmite uma sensação de pureza e asseio, dando a ideia de um local bem cuidado e livre de contaminações. Embora apenas de forma ideal, isso nos faz sentir mais seguros e confortáveis no banheiro. POR QUE OS VASOS SANITÁRIOS BRANCOS SÃO MAIS PRÁTICOS? Fotos:Reprodução Do ponto de vista prático, um vaso sanitário branco oferece várias vantagens. Em primeiro lugar, permite identificar sujeiras e manchas, o que facilita sua higienização. Outro motivo é que, por refletir a luz, esses tronos fazem aqueles cubículos que chamamos de cômodos parecerem maiores. Além disso, combinam com qualquer estilo de decoração. Resumindo: vasos sanitários brancos são mais baratos de fabricar, mais fáceis para limpar e dão a ilusão de que seu banheiro é maior do que realmente é. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Mas não se apegue à ideia, diz o The Guardian, porque os representantes das gerações Z e Y estão demandando a volta dos banheiros dos anos 1970, em cores como sálvia selvagem, limão, pêssego, sorvete, hortelã e abacate. Pense nisso, mas não se esqueça de acionar a descarga! Fonte:Mega Curioso LEIA MAIS |
|
Coluna Você Sabia? : Conheça 4 plantas que não podem ser cultivadas no Brasil
|
Enviado por alexandre em 12/11/2024 10:36:52 |
Nem todas as plantas podem ser plantadas aqui no nosso território. Não porque elas não vão "vingar" no nosso clima, e sim porque as autoridades não nos dão permissão para isso. O motivo dessa proibição é sempre o mesmo: dessas plantas são extraídas substâncias que causam efeitos psicotrópicos e podem usadas na formulação de drogas ilícitas. Só é possível cultivar as espécies abaixo aqui no país caso haja uma autorização especial concedida pela Secretaria de Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde. Veja também Como é a vida depois do infarto? O que significa andar com as mãos atrás das costas, segundo especialista em linguagem corporal 1. MACONHA (CANNABIS SATIVA) A mais popular entre as "proibidonas", claro, é a maconha. Quem for pego cultivando a planta pode ser punido caso as autoridades policiais considerem que a pessoa pode ser enquadrada como traficante (na legislação atual, a quantidade máxima que um indivíduo pode portar e ainda ser considerado usuário é 40 gramas). Esse caminho, no entanto, pode mudar por conta dos estudos e dos movimentos que reivindicam o uso de canábis como um medicamento, e não apenas como uma substância psicoativa. 2. COCA (ERYTHROXYLUM COCA) O nome da planta não engana: a coca é utilizada para a fabricação da cocaína. Ainda assim, em alguns de nossos países vizinhos (como Peru, Bolívia e Colômbia) há a permissão para cultivá-la como parte das tradições dos povos andinos. Aqui, no entanto, ela é proibida. As folhas de coca são mascadas nesses países latinos para amenizar os efeitos da altitude, e o chá feito com a planta é considerado benéfico por conta de suas propriedades digestivas e antioxidantes. Já aqui no Brasil, cultivar o arbusto da coca pode dar cadeia. 3. TROMBETEIRA (BRUGMANSIA SUAVEOLENS) A trombeteira possui belas flores que enganam às vezes. Essa planta, que costuma ser encontrada na beira de rios, pode causar fortes efeitos colaterais caso seja consumida. Um chá feito com ela pode provocar até convulsões. Quando tomada em doses homeopáticas, a trombeteira poderia ser utilizada no controle de asma e convulsões, mas os possíveis efeitos são muito arriscados: ela pode provocar paralisia, confusão, taquicardia, boca seca, diarreia, dilatação das pupilas e até a morte. 4. PAPOULA (PAPAVER SOMNIFERUM L.) Fotos:Reprodução Com aspecto frondoso, a papoula é, na verdade, a planta usada para produzir opiáceos, como a heroína, que é uma das drogas mais devastadoras que existem. A papoula veio do Oriente, mas nunca teve uma grande produção no Brasil, e acabou sendo proibida por aqui por conta da imensa crise nos Estados Unidos causada por remédios que usam opioides. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Mas caso alguém ofereça a você alguma comida que contém papoula, não se assuste: as sementes não são entorpecentes e podem ser usadas na culinária de maneira segura. Fonte:Mega Curioso LEIA MAIS |
|
Coluna Você Sabia? : Como é a vida depois do infarto?
|
Enviado por alexandre em 11/11/2024 10:08:10 |
O paciente sente, na maioria das vezes, uma dor aguda no peito, que irradia para o braço esquerdo O sangue é composto de diversos tipos de células. A maioria delas é benéfica e está na corrente sanguínea para ser transportada para os lugares do corpo em que são necessárias. Outras podem fazer mal. O colesterol e as células de gordura, por exemplo, podem sujar os encanamentos do corpo humano, acumulando-se nas paredes das veias e artérias. Quando as placas de gordura se rompem, acontece a formação de um coágulo e, se ele alcança as artérias coronárias, impede a chegada de células cheias de oxigênio aos tecidos do coração. A falta de oxigenação provoca a morte do tecido cardíaco, o miocárdio. O paciente sente, na maioria das vezes, uma dor aguda no peito, que irradia para o braço esquerdo. É o ataque cardíaco, também conhecido como infarto, um dos eventos médicos mais traumáticos. O infarto é a principal causa de morte no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde. Estima-se que, todos os anos, entre 300 e 400 mil pessoas sofrem ataques cardíacos no país. De cada cinco a sete pacientes que infartam, um morre. O atendimento precisa ser feito rapidamente para mitigar os danos – e muitas pessoas demoram horas para procurar um médico, ficam esperando o mal-estar passar, e o coração acaba comprometido. Veja também O que significa andar com as mãos atrás das costas, segundo especialista em linguagem corporal Por quanto tempo o Everest ainda vai ser a maior montanha do mundo? Porém, na maioria das vezes, o infarto não é o fim da linha. Para os sobreviventes, é essencial mudar de hábitos. Estima-se que, entre os que tiveram ataques cardíacos, a chance de recorrência no primeiro ano é de 3% a 7%. Nos cinco primeiros anos após a emergência, as pessoas infartadas têm risco 20% maior de ataque cardíaco do que o resto da população.O infarto é a manifestação da aterosclerose, condição crônica e que não tem sintomas — como acontece com a pressão alta, por exemplo. O paciente, geralmente, descobre que a situação está grave quando ocorre o infarto ou AVC. Em caso de infarto, o tratamento passa por dois caminhos. O primeiro, mais urgente, ocorre no hospital, para evitar que a obstrução da artéria prejudique ainda mais o miocárdio. Na maioria das vezes, é feito um cateterismo, um procedimento no qual uma mola, o stent, é colocada dentro da artéria para garantir a circulação do sangue. Há também a opção de usar medicação para dissolver o coágulo e restaurar o fluxo sanguíneo, mas essa praticamente entrou em desuso porque o stent resolve mais rapidamente, diminuindo os danos ao coração. O paciente sai do hospital com a missão de tomar um “kit” quase universal, composto por aspirina diária (que evita a coagulação do sangue) e um medicamento do grupo das estatinas, que controla os níveis de colesterol no corpo. Quando há outras comorbidades, como diabetes, sobrepeso ou tabagismo, elas também precisam ser tratadas. Se o infarto tiver comprometido uma área grande do coração, o paciente desenvolverá insuficiência cardíaca, condição caracterizada pela incapacidade do órgão de bombear sangue de maneira eficiente para o corpo. A doença, que pode ser desencadeada por outros problemas, afeta cerca de 3 milhões de pessoas no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia. “O coração fica fraco, a pessoa sente falta de ar e se cansa rapidamente. Com o tempo, o ritmo lento do coração afeta outros órgãos: o pulmão passa a acumular líquidos, o estômago incha, o fígado inflama”, aponta o médico Rafael Cortês, integrante da Sociedade de Cardiologia do Distrito Federal e coordenador de Cardiologia da Rede Santa, também no DF. Quando o infartado desenvolve insuficiência cardíaca, a medicação aumenta. Ajustes precisam ser feitos para regularizar o funcionamento do órgão e permitir que o paciente tenha uma vida normal. “O coração trabalha como uma bomba, e se ela não funciona direito, começam a aparecer problemas em várias partes do corpo. A medicação é usada para melhorar o funcionamento cardíaco e diminuir o estresse no órgão”, completa Cortês. Após a invenção e a popularização do stent – método usado pela primeira vez nos anos 90 –, os remédios que controlam a insuficiência cardíaca surgiram como a grande revolução da cardiologia. Além de melhorarem o dia a dia das pessoas com a condição, as medicações aumentaram a expectativa de vida dos pacientes. De tão poderosos, ganharam o apelido de “quarteto fantástico”. Fotos: Reprodução Os primeiros medicamentos revolucionários foram os inibidores da enzima conversora da angiotensina, bloqueadores dos receptores da angiotensina II e os betabloqueadores. A prescrição dessas drogas para pessoas com insuficiência cardíaca reduziu as mortes em até 31%. De oito anos para cá, também foram acrescentados ao tratamento os inibidores da neprilisina que, associados ao protocolo anterior, conseguiram reduzir as emergências cardíacas em mais 20% no grupo de pacientes com o coração mais fraco. O cardiologista Paulo Caramori, membro do Conselho Administrativo da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), explica que, há 30 anos, o paciente que sobrevivia ao infarto ficava com falta de ar, cansaço crônico, e até precisaria de um transplante com o tempo. Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no Facebook, Twitter e no Instagram. Entre no nosso Grupo de WhatApp, Canal e Telegram Hoje, o tratamento medicamentoso é mais eficiente. “Os remédios são capazes de ajudar no esvaziamento do coração e diminuem a carga do órgão. Além disso, há vasodilatadores que mexem no metabolismo cardíaco, controlando a frequência e a pressão”, ressalta o médico. Ainda assim, o paciente vai precisar cuidar para sempre do coração e das artérias, até o fim da vida. O infarto é a manifestação da aterosclerose e, até o momento, não há cura para a condição: ela é considerada uma doença crônica. Fonte: Saúde em Dia LEIA MAIS |
|
|