Médica e técnica de enfermagem são afastadas das funções por erro médico após a morte de uma criança de 06 anos
Foto: Divulgação
Menino Benício Xavier morreu na Clínica Santa Júlia após suposto erro médico que foi devastador ao paciente diagnosticado apenas com gripe e tosse seca
A médica Juliana Brasil Santos e a técnica de enfermagem envolvidas no atendimento que resultou na morte do menino Benício Xavier de Freitas, 6 anos, foram afastadas de suas funções, por tempo indeterminado.
O Hospital Santa Júlia informou a medida administrativa através de nota de esclarecimento divulgada no final da tarde da última quarta-feira, 26, após conclusão da investigação realizada pela Comissão de Óbito e Segurança do Paciente.
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A NOTA INFORMA:
“O Hospital Santa Júlia informa que as investigações internas sobre o falecimento do menor, ocorrido em 23 de novembro de 2025, foram concluídas pela Comissão de Óbito e Segurança do Paciente.
Seguimos comprometidos com a segurança do paciente, a ética e a responsabilidade assistencial que orientam a atuação da instituição.
Sabemos da gravidade e sensibilidade do caso. A instituição reconhece a dor da família e da sociedade, e trabalha com seriedade e transparência, guiada pela responsabilidade técnica, pelo respeito e pelo compromisso com a segurança do paciente”.
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Pais do menino Benício Xavier continuam
clamando por justiça
A fatalidade ocorreu entre a tarde de sábado e madrugada de domingo, 23, quando Benício Xavier morreu após receber uma dose incorreta de adrenalina por via intravenosa.
O caso ocorreu entre sábado (23) e a madrugada de domingo (24), está sendo investigado pelo Conselho Regional de Medicina (Cremam) e pela Polícia Civil do Amazonas, através do 24º Distrito Integrado de Polícia.
Médica Juliana Brasil não é especializada em
pediatria e já está afastada das funções no
Hospital Santa Júlia (Fotos: Divulgação)
A criança deu entrada na unidade com tosse seca e suspeita de laringite, a médica Juliana Brasil Santos, que não é especializada em Pediatria, atendeu Benício.
A medicação prescrita pela médica e seguida ao pé da letra pela técnica de enfermagem, que ainda não teve o nome divulgado, foi considerado totalmente inadequado, uma superdose de adrenalina, que teve o resultado trágico com a morte do paciente.
O Hospital Santa Júlia também se pronuncia dizendo que “A instituição conduz o processo com total transparência e que reconhece a dor da família e da sociedade”.
