O ano começou um tanto indigesto para o cantor Sergio Reis.
Na última quinta-feira, a Justiça de São Paulo rejeitou o pedido do bolsonarista, que cobrava R$ 4,7 milhões da empresa Castelo Branco Acqua Show Camping e Clube Ltda. O valor, segundo alegações do sertanejo, se referia a prejuízos materiais e danos morais decorrentes do uso de sua imagem em um contrato para promover empreendimentos imobiliários e um parque aquático.
A Justiça, segundo o jornalista Ancelmo Gois, entendeu que nenhum dos pedidos de Reis era válido.
A decisão destacou que não houve dano material, quebra contratual ou uso indevido da imagem do cantor após a rescisão do contrato. Além disso, reforçou a inexistência de dano moral.
Para piorar a situação do cantor, a juíza responsável o condenou a pagar as despesas processuais e honorários advocatícios, fixados em 10% sobre o valor da causa. Ou seja, Sérgio Reis terá que arcar com R$ 470 mil.
Sempre é bom lembrar que em 2021 Sérgio Reis foi alvo de um inquérito do STF por incitação à violência contra os ministros da corte.
O caso desdobrou até o ponto em que o cantor teve de fazer um pedido público de desculpas, num dos momentos mais vexatórios da era bolsonarista.