Andar de bicicleta é uma atividade versátil e prazerosa que vai muito além de ser apenas um meio de transporte ou uma forma de lazer.
A partir da crescente preocupação com a busca por uma vida mais ativa, o ciclismo tem se destacado como uma excelente opção para melhorar a saúde física e mental, bem como para a conquista de uma boa forma.
Os benefícios de pedalar vão desde os impactos positivos na saúde cardiovascular e a queima de calorias até o fortalecimento muscular e o aprimoramento da saúde mental. Confira como essa atividade de baixo impacto pode trazer resultados significativos para o corpo e para a mente:
Além dos benefícios físicos, andar de bicicleta ajuda a manter a saúde mental. A prática do ciclismo libera endorfinas, substâncias químicas responsáveis pela sensação de bem-estar e pela redução do estresse. Essa liberação de endorfinas pode melhorar o humor, aliviar sintomas de ansiedade e depressão, assim como promover uma sensação geral de felicidade. Nesse sentido, o ciclismo ao ar livre proporciona uma conexão com a natureza e um ambiente agradável. Isso, por sua vez, pode reduzir o estresse e a fadiga mental.
O ortopedista especializado em coluna vertebral Daniel Oliveira, diretor do NOT, diz que andar a pé ou de bicicleta, mesmo sem pensar na prática esportiva ou como atividade física, já libera certa dose de endorfina. Tal ação, por si só, deixa o indivíduo mais bem-humorado e disposto, o que também interfere positivamente na produtividade.
2. BENEFÍCIOS CARDIORRESPIRATÓRIOS
Daniel Oliveira cita a melhora do sistema cardiorrespiratório. Andar de bicicleta é um exercício cardiovascular eficaz. Ao pedalar, o coração bombeia mais sangue para os músculos, aumentando a circulação sanguínea e a oxigenação do corpo. Isso fortalece o músculo cardíaco, reduz a pressão arterial e melhora a saúde geral do sistema cardiovascular. “Os benefícios são sentidos a curto, médio e longo prazos, a favor do envelhecimento mais saudável e longe de várias doenças crônicas”, aponta o especialista.
3. FORTALECIMENTO DAS ARTICULAÇÕES E DA MUSCULATURA
Pedalar é uma excelente forma de fortalecer a musculatura, especialmente das pernas e dos glúteos. Os músculos das coxas, panturrilhas e dos quadríceps são ativados durante o movimento de pedalar, o que ajuda a tonificá-los.
Além disso, a estabilidade e o equilíbrio necessários para se manter em uma bicicleta também trabalham os músculos do core, como os abdominais e os músculos das costas. Com o tempo, o fortalecimento desses grupos musculares melhora a postura e reduz o risco de lesões e dores nas costas.
4. CONTRIBUI NA PREVENÇÃO À OSTEOPOROSE
O ciclismo regular, combinado com uma dieta equilibrada rica em cálcio e vitamina D, pode contribuir para a prevenção da perda óssea. Ademais, ajuda a manter a densidade adequada dos ossos, reduzindo o risco de desenvolver osteoporose.
5. CONTROLE OU REDUÇÃO DE PESO
Foto: Reprodução
Pedalar regularmente pode ser uma ótima estratégia para perda de peso e controle do peso corporal. O ciclismo é um exercício que queima calorias de forma eficiente, principalmente quando praticado em intensidades mais elevadas ou em terrenos acidentados. Durante um passeio de bicicleta, é possível queimar até 500 calorias por hora, dependendo do peso corporal e da intensidade do exercício.
“Pedalar eleva a temperatura do corpo, acelera o metabolismo e potencializa a queima de caloria. Por isso, é uma ótima pedida para quem quer perder peso”, complementa Juliana Romantini, professora de Educação Física.
6. REGULA OS NÍVEIS DE COLESTEROL
De acordo com Cristiane Moulin, os exercícios aeróbicos, como a bicicleta, são os mais efetivos no combate ao colesterol alto. “Como as respostas benéficas requerem uma prática contínua de atividade física, o exercício deve ser uma prática que traga prazer para que se tenha aderência”, aconselha a endocrinologista.
Já Helson Anacleto, professor de Educação Física, cita que a atividade física é tão eficaz quanto os remédios no combate ao colesterol alto. Contudo, essa relação não se deve aos números em si, mas à mudança de comportamento. “Exercício físico modifica comportamentos e padrões viciosos. Medicamentos não. Quando adotamos a proposta de fazer exercícios físicos e cuidar da alimentação com o objetivo de cuidar da saúde, promovemos uma modificação de comportamento”, defende.
O aumento no fluxo sanguíneo durante a atividade estimula a produção de colesterol HDL (lipoproteína de alta densidade), conhecido como “colesterol bom”. O colesterol HDL ajuda a remover o colesterol LDL das artérias. Aumentar os níveis de colesterol HDL por meio do ciclismo trata-se de algo benéfico, pois ajuda a equilibrar os níveis de colesterol no corpo e reduz o risco de comprometer as artérias.
Além de benéfica para o corpo, a bicicleta é capaz de levá-lo a novos cenários (Imagem: Shutterstock)
7. AUMENTA A LONGEVIDADE
A prática consistente do ciclismo tem sido associada a uma maior longevidade. O exercício aeróbico regular, como andar de bicicleta, melhora a saúde cardiovascular, reduz o risco de doenças crônicas e ajuda a manter um peso ideal, fatores que estão diretamente relacionados à longevidade. O ciclismo promove um estilo de vida ativo, o que contribui para uma melhor qualidade de vida e um envelhecimento saudável.
8. MELHORA A QUALIDADE DO SONO
O ciclismo pode ajudar a melhorar a qualidade do sono. A prática, como já mencionado, ajuda a regular os ritmos cardíacos, o que contribui para um sono mais profundo e reparador, e uma boa qualidade de sono é essencial à recuperação muscular, à função cognitiva e ao bem-estar geral.
9. ESTABELECIMENTO DE UMA ROTINA DE EXERCÍCIOS
Incorporar a bicicleta à sua rotina diária pode ajudar a estabelecer uma prática regular de exercícios. Ao definir um horário específico para pedalar, você cria um compromisso consigo mesmo e aumenta a probabilidade de seguir essa rotina. Pedalar regularmente, mesmo que seja por curtos períodos, auxilia a desenvolver o hábito de se exercitar, algo fundamental para uma vida saudável e ativa.
10. DIMINUI O RISCO DE DEMÊNCIA E ALZHEIMER
Embora a bicicleta em si não seja capaz de diminuir diretamente o risco de desenvolver Alzheimer, a prática regular de exercícios físicos, como pedalar, tem sido associada a benefícios ligados à prevenção dessa doença neurodegenerativa.
Em estudo publicado no Journal of Aging and Physical Activity (2020), os pesquisadores examinaram os efeitos do ciclismo em adultos mais velhos. Os resultados indicaram que o ciclismo regular estava associado a melhorias na saúde cardiovascular e à melhora das habilidades cognitivas, incluindo a memória. Esses achados sugerem que o ciclismo pode ter um papel importante na prevenção de condições relacionadas à saúde cerebral, como o Alzheimer.
O Censo de 2022, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em junho deste ano, atualizou a situação da população brasileira, revelando que já ultrapassa 203 milhões de pessoas, um aumento de mais de 6% em relação ao Censo de 2010.
Somente na Região Norte, o número já passou de 17 milhões de habitantes, sendo as capitais as cidades mais populosas e procuradas de modo geral.
O Portal Amazônia reuniu informações sobre o caminho inverso: quais os municípios menos populosos dos Estados da Região Norte?
O Acre possui 22 municípios e o menos populoso dele é Santa Rosa do Purus com 6.723 pessoas. Isso representa um aumento de mais de 43% em comparação com o Censo de 2010. No Acre, a população é de 830.026, o que representa um aumento de 13,15% quando comparado ao Censo anterior.
Amapá: Pracuúba
A cidade com o menor número populacional dos 16 municípios do Amapá é Pracuúba, com 3.803 habitantes, segundo dados do IBGE. O número representa um aumento de 0,26% quando comparado ao Censo anterior. A pesquisa também aponta que a população do Amapá é de 733.580 pessoas.
Amazonas: Japurá
No Amazonas são 62 municípios e, entre eles, Japurá chegou a 8.858 pessoas no Censo de 2022. Isso representa um aumento de 20,91% em comparação com o Censo de 2010. No Estado, a população é de 3.941.175, o que representa um aumento de 13,12%.
Pará: Bannach
O Pará é um dos Estados que possuem mais municípios: são 144. Entre eles, o menor em nível populacional é Bannach, que chegou a 3.730 pessoas no Censo de 2022. É um aumento de mais de 17% em comparação à 2010. No Pará, a população já chegou a 8.116.132.
Rondônia: Pimenteiras do Oeste
Dos 52 municípios rondonienses, a população da cidade de Pimenteiras do Oeste chegou a 2.156 pessoas no Censo de 2022, o que representa uma queda de 6,87% em comparação com o Censo de 2010. No Estado, a população atual é de 1.581.016.
Roraima: São Luiz
Dos 15 municípios de Roraima, São Luiz é o menor com 7.315 habitantes. Roraima atingiu a população de 636.303 pessoas, número que representa um aumento de 41,25% quando comparado ao Censo anterior.
Tocantins: Oliveira de Fátima
Já no Tocantins, que possui 139 municípios, Oliveira de Fátima é o menor: com apenas 1.172 habitantes. O Tocantins passou de 1,5 milhão de pessoas, o que representa um aumento de mais de 9% quando comparado ao Censo de 2010.
O Censo
O Censo é uma pesquisa realizada a cada dez anos pelo IBGE por meio de uma ampla coleta de dados sobre a população brasileira que permite traçar um perfil socioeconômico do país com informações como: idade, sexo, cor ou raça, religião, escolaridade, renda, saneamento básico dos domicílios, entre outras informações. A última edição, realizada em 2022, ocorreu por conta da pandemia de Covid-19, que adiou a realização em 2020.
*Os dados são referentes às prévias calculadas pelo Censo e podem apresentar algumas variações
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A comunidade é composta por 151 famílias de descendentes dos escravos negros que construíram o Forte.
Portal Amazônia, com informações do Incra
A comunidade remanescente de quilombos Forte Príncipe da Beira, em Rondônia, teve o território identificado pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), por meio de edital publicado no Diário Oficial da União, nas edições de 3 e 4 de julho.
O documento comunica sobre a tramitação do processo de regularização da comunidade no Incra a partir do Relatório Técnico de Identificação e Demarcação (RTID). Estabelece também prazo de 90 dias para apresentação de contestações de possíveis detentores de imóveis situados no perímetro do território indicado.
Localizada em Costa Marques, distante 30 quilômetros da sede do município e 830 quilômetros da capital, Porto Velho, a comunidade é composta por 151 famílias. O território delimitado possui área de 19.986 hectares. As famílias que habitam a área são descendentes dos escravos negros que construíram o Forte.
Membros da comunidade durante votação pela realização do RTID pelo Incra. Foto: Reprodução/Acervo Incra
A comunidade possui Certidão de Autorreconhecimento emitida pela Fundação Cultural Palmares, primeira etapa para a regularização fundiária. O RTID é a segunda e foi elaborado pelo Incra. Sua conclusão recomenda o reconhecimento do território e a emissão de título definitivo para garantir o legítimo direito das famílias, que ali vivem e seus descendentes.
O RTID é fundamentado com informações cartográficas, fundiárias, agronômicas, ecológicas, geográficas, socioeconômicas, históricas, etnográficas e antropológicas, obtidas em campo e junto a instituições públicas e privadas.
Após a fase de contestações e julgamento dos recursos apresentados ao relatório, o Incra publica portaria de reconhecimento que declara os limites do território quilombola. A fase seguinte é a de desintrusão (retirada) de ocupantes não quilombolas.
O processo será finalizado com a concessão do título de propriedade à comunidade. O documento é coletivo e em nome da associação dos moradores da área, registrado no cartório de imóveis pelo instituto, sem ônus financeiro. Essa modalidade de título impossibilita a venda da área, buscando assim garantir a sobrevivência das gerações futuras.
Atualmente, a comunidade vive da agricultura e da pecuária de subsistência e é formada principalmente por pequenos agricultores e extrativistas. Os principais produtos são macaxeira, arroz, feijão, melancia, batata-doce, milho, cará, café, cana, banana e abacaxi.
Número é o maior da série histórica iniciada em janeiro de 2010
O percentual de famílias que relataram ter dívidas a vencer avançou 0,2 ponto percentual (pp) em junho, atingindo 78,5% das famílias no país. As que se consideram muito endividadas são 18,5% desse total.
Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que divulgou os números nesta terça-feira (11), este é o maior volume da série histórica, iniciada em janeiro de 2010. Os dados fazem parte da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), apurada mensalmente pela CNC.
De acordo com a CNC, o aumento do número de endividados interrompeu uma sequência de quatro meses de estabilidade do indicador.
Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, a economia brasileira passa por um cenário de endividamento e inadimplência crescente, e isso atinge a capacidade de consumo das famílias.
– O equilíbrio entre os objetivos de estabilidade de preços e o crescimento econômico é um desafio a ser perseguido e que será determinante para a retomada do desenvolvimento do país – apontou o texto divulgado pela CNC sobre o resultado de junho.
RENDA A pesquisa mostrou que, mesmo com o aumento do endividamento em junho, um mês antes do que a CNC estimava, a parcela média da renda comprometida com dívidas registrou o menor percentual desde setembro de 2020, ao atingir 29,6%.
Segundo a economista Izis Ferreira, responsável pela pesquisa, isso pode ser explicado pelo comportamento da renda de parte dos consumidores.
– Isso é resultado da melhora da renda dos consumidores que recebem até dez salários mínimos, que ocorre por conta da dinâmica favorável da inflação em desaceleração desde o fim do ano passado – observou.
INADIMPLÊNCIA O volume da inadimplência seguiu o movimento de avanço do endividamento em junho. O total de famílias com dívidas atrasadas chegou a 29,2%, o que significa alta de 0,1 pp. Do total de consumidores com dívidas atrasadas, quatro em cada dez entraram em junho sem condições de pagar os compromissos de meses anteriores, maior proporção desde agosto de 2021.
Izis Ferreira disse, porém, que a evolução positiva do mercado de trabalho e o alívio da inflação, que resultaram na melhora da renda disponível, não foram suficientes para retirar da inadimplência os consumidores com dívidas atrasadas há mais tempo.
– A proporção de consumidores com dívidas atrasadas voltou a crescer após seis meses de queda, assim como o contingente dos que afirmam que não terão condições de quitar dívidas atrasadas de meses anteriores – afirmou a economista.
Para ela, os juros elevados continuam dificultando a melhora desse quadro.
Também cresceu o número de consumidores com atrasos há mais de 90 dias, que, em junho, atingiu 46% do total de inadimplentes. De acordo com Izis, isso quer dizer que a cada 100 consumidores com dívidas atrasadas, 46 estão com atrasos há mais de três meses.
– E a proporção vem crescendo – disse.
REGIÕES As regiões Sul e a Sudeste foram as que tiveram maior número de famílias endividadas. A população de Minas Gerais é a mais endividada entre os estados. São 94,9% do total. Na sequência, ficaram o Paraná, com 94,7%; e o Rio Grande do Sul, com 93,9%. Mato Grosso do Sul teve o menor índice de endividamento do país (59,1%), seguido por Pará (62%) e Piauí (65%).
FAIXAS DE RENDA Em todas as faixas de renda pesquisadas, o volume de endividados aumentou no semestre, o que indica “tendência de alta na segunda metade do ano”. Na comparação com o mesmo período do ano passado, o maior crescimento na proporção de endividados ficou com os consumidores com renda mensal de cinco a dez salários (2,1 pontos percentuais).
– Com a absorção de pessoas com menor nível de escolaridade pelo mercado de trabalho e programas de transferência de renda mais robustos, um avanço mais expressivo entre as famílias de renda baixa vem sendo contido – completou a economista no texto da CNC.
Estudos apontam uma série de benefícios no crescimento dos pequenos
A especialista em lifestyle e maternidade, Layse Cohen, falou sobre a importância de as crianças passarem um tempo com os avós. De acordo com estudos, passar tempo com os avós tem uma série de benefícios no crescimento dos pequenos.
– Lembro muito da minha infância. Eu amava passar as férias na casa dos meus avós, onde aprontava muito sem levar broncas. Guardo muitas memórias felizes, como comer farinha com açúcar que minha avó fazia para mim, bolo de cenoura que amava, aprendi a comer banana cortada na comida. Assim como eu, meus filhos agora também moram longe dos avós. Então faz toda diferença esses momentos para a vida deles – disse a influenciadora.
Segundo a psicóloga Maria Rafart, os avós costumam ser um referencial afetivo para os netos, como se fossem um equilíbrio na balança da rigidez dos pais, justamente por mostrarem-se, na maior parte dos casos, mais permissivos.
– Os avós são importantes elementos no suporte emocional, e há vários estudos que os apontam como fundamentais no apoio a mães adolescentes e também a crianças com deficiência – falou.
Rafart explicou ainda que as distorções desse modelo afetivo acontecem quando os avós ocupam uma outra posição – quando se tornam os cuidadores preferenciais dos netos, e, por consequência, tornam-se as pessoas que deveriam efetivamente educar “as crianças”.
– Várias pesquisas apontam para uma tendência: um modelo no qual avós se tornam cuidadoras e os filhos [pais das crianças] ausentes. Esses estudos apontam que as relações de afeto e cumplicidade com os avós-netos passam, nesses casos, a gerar também preocupações, cansaço e decepções – disse.