Escovar os dentes à noite é uma prática bastante comum para grande parte das pessoas, embora muita gente não realize essa tarefa de higiene bucal antes de dormir. Pois saiba que deixar de fazê-la pode implicar num aumento nas chances de ter um infarto ou um acidente vascular cerebral (AVC).
Um estudo realizado por pesquisadores do Hospital Universitário de Osaka, no Japão, e publicado recentemente na Scientific Reports e na Nature, analisou 1.675 pacientes durante 2 anos e 11 meses. Eles foram reunidos em quatro grupos diferentes: os que escovavam os dentes de manhã e à noite, os que o faziam apenas de manhã, os que realizavam a higiene só à noite e os que nunca escovavam os dentes.
Uma análise anterior com esses pacientes já tinha mostrado a importância da escovação para reduzir as chances de câncer e de doenças cardiovasculares, respiratórias e gastrointestinais. Agora, o alerta é sobre a ocorrência maior de AVCs e ataques cardíacos. Quem teve a melhor saúde, em vias gerais, foram os pacientes que escovavam os dentes pela manhã e à noite e aqueles que escovavam apenas à noite.
Já entre os que nunca escovavam e os que o faziam apenas de manhã, a incidência desse tipo de ocorrência de saúde aumentou. No caso dos que jamais higienizam a boca, o resultado era óbvio, mas e entre os que não escovam os dentes antes de dormir, o que será que ocorre?
Antes de tudo, os pesquisadores informam que a precária higiene bucal acarreta o surgimento da chamada doença periodontal, que é uma infecção na gengiva. Ela está atrelada a muitos casos de AVC e de infarto. No caso de quem não escova os dentes no período noturno, antes de dormir, o problema está na proliferação ainda maior de micro-organismos durante o período do sono, o que induz os estudiosos a estabelecer uma conexão com o fato de os pacientes que não escovam apenas pela manhã, mas o fazem à noite, terem uma incidência menor de acidentes vasculares cerebrais e de ataques cardíacos.
"A Aliança não é física, é ancestral", disse Maial Paiakan Kayapó, conselheira da Aliança em defesa dos Territórios, quando a parceria foi formalizada em Brasília.
PORTAL AMAZÔNIA, COM INFORMAÇÕES DE MONGABAY*
Durante o acampamento Luta pela Vida, em agosto de 2021, em Brasília, lideranças das Terras Indígenas mais afetadas pelo garimpo ilegal decidiram se juntar para compor um documento contrário à atividade, nomeada por eles como uma "doença que os brancos estão trazendo para os nossos territórios". Para além de uma carta-manifesto, assinada por nove organizações, deste encontro surgiu a ideia de criar a Aliança em Defesa dos Territórios, formada pelos povos Kayapó, Yanomami e Munduruku. Em dezembro, a frente indígena foi formalizada em uma reunião inaugural.
Ao longo de 2022, essa aliança inédita no país desenvolveu ações em parceria a fim de fortalecer e visibilizar a luta contra o garimpo em suas terras. Aconteceram encontros nas aldeias, dentre eles o que celebrou os trinta anos da homologação do território Yanomami, em maio do ano passado, além de reuniões para a articulação do coletivo que, há seis meses, formou um conselho político constituído por dois representantes de cada povo. O conselho tem o objetivo de, autonomamente, deliberar agendas comuns. "A aliança não é física, é uma aliança ancestral", disse Maial Paiakan Kayapó, conselheira, quando a parceria foi formalizada em Brasília.
Por ora, não há um local onde se possa conferir a agenda da aliança e parte dos compromissos, eventos e documentos desenvolvidos por ela não vêm a público por motivos de segurança, para evitar ataques, uma vez que as lideranças que a compõem são alvo direto ou indireto de violência. Mas dois deles foram lançados e divulgados neste mês, em parceria com a Teia Documenta e com o Instituto Socioambiental (ISA), visando fomentar o debate em torno do tema: o documentário 'Escute: a Terra foi rasgada' e o dossiê 'Terra rasgada: como avança o garimpo na Amazônia brasileira'. Ambos nasceram na reunião de dezembro de 2021, quando – junto aos indígenas – foram estruturados os pontos principais a serem contemplados tanto em um quanto no outro.
Alessandra Korap Munduruku em visita à Terra Indígena Yanomami durante celebração dos 30 anos do território — trecho do documentário “Escute, a Terra foi Rasgada”. Foto cortesia de Fred Rahal/Teia Documenta/ISA
'Escute: a terra foi rasgada' teve sua estreia na Mostra Ecofalante de Cinema 2023, no dia 4 de junho, em São Paulo, e contou com a participação de Davi Kopenawa Yanomami e Beka Munduruku, integrantes da Aliança em Defesa dos Territórios, para um bate-papo com os diretores e aberto a perguntas do público após a exibição. O documentário, dividido em três atos, conta o que a floresta representa para os povos Yanomami, Munduruku e Kayapó, traz uma perspectiva sobre o avanço do garimpo na Amazônia brasileira, e fala da formação da Aliança.
"É muito importante criar histórico, mostrar para nosso futuro, para as crianças de vocês verem e aprenderem a preservar, conservar o planeta Terra", disse Kopenawa no lançamento, sobre a relevância do filme. O documentário surgiu como um desejo dos próprios indígenas. "Fomos, em princípio, registrar a reunião inaugural da Aliança e, neste encontro, eles nos disseram que a forma com a qual gostariam de contar a constituição dela seria por meio de um filme",
explicou Fred Rahal, um dos diretores do documentário.
As lideranças também protagonizaram a confecção do conteúdo: "entregamos algumas perguntas, sobre o que gostariam e o que não gostariam de ver na tela, e adotamos as respostas deles como uma cartilha, que seguimos à risca", a outra diretora, Cassandra Mello, contou à Mongabay.
Durante a noite, também houve a distribuição de alguns exemplares do dossiê 'Terra rasgada: como avança o garimpo na Amazônia brasileira', lançado em março deste ano pelo ISA e que traz um panorama da situação com informações e dados alarmantes. Entre 2010 e 2020, a atividade garimpeira nos territórios dos povos que compõem a Aliança aumentou 495%. Luísa Molina, antropóloga e organizadora da publicação, falou à Mongabay sobre a importância do documento: "Ainda não existia algo que reunisse todos os aspectos do avanço do garimpo ilegal em Terras Indígenas de maneira ampla, quais os mecanismos que o permitem avançar e quais as medidas a serem tomadas a esse respeito".
Da esquerda para a direita: Cassandra Mello, diretora do filme, seguida por Davi Kopenawa, Beka Munduruku e Fred Rahal, também diretor de “Escute: a Terra foi rasgada”, no lançamento do documentário, em São Paulo, no dia 4 de junho de 2023. Foto cortesia de Marcos Finotti
O aumento no preço do ouro no mercado internacional, a atratividade exercida pelo garimpo sobre trabalhadores afetados por crises econômicas, em função do aumento do desemprego, e fragilidade nos sistemas de fiscalização são algumas das causas que justificam a guinada do garimpo ilegal nos últimos anos no Brasil. Para erradicá-lo, o dossiê apresenta como algumas das ações imediatas a serem tomadas: a instalação de bases de proteção e monitoramento nos limites territoriais das Terras Indígenas e a destruição de pistas onde pousam aeronaves clandestinas — já que muitas vezes este é o único meio possível de se acessar minas em zonas remotas.
Segundo o documento, tanto a Constituição Brasileira de 1988, no art. 174, § 3º e § 4º, quanto a lei 7.805/1989, a partir da qual se instituiu o regime de Permissão de Lavra Garimpeira, reforçam a exclusão das Terras Indígenas das áreas passíveis de lavra, o que configura qualquer atividade desse tipo, nesses territórios, como ilegal. Diversos projetos de lei, no entanto, tramitam atualmente no Congresso Nacional com o objetivo de regulamentar ou facilitar o garimpo em Terras Indígenas, como o PL nº 191/2020, do ex-presidente Jair Bolsonaro, e o Marco Temporal, que propõe mudança na demarcação de territórios.
Davi Kopenawa encontra lideranças da Aliança em Defesa dos Territórios durante as celebrações de 30 anos da demarcação da Terra Indígena Yanomami — trecho do documentário “Escute, a Terra foi Rasgada”. Foto cortesia de Cassandra Mello/Teia Documenta/ISA.
"Eu tenho quarenta e nove anos de luta, não quero baixar minha cabeça, mas eu tenho um limite. Quem vai continuar? Nossos filhos".
A fala do líder Yanomami Davi Kopenawa, no desfecho do evento de lançamento do filme, evidencia que os embates em torno dos territórios indígenas não se encerrarão em breve e a presença dos mais novos na linha sucessiva da luta é também um elemento constituinte da Aliança em Defesa dos Territórios. Beka Munduruku, jovem de vinte anos que estava ao lado de Davi, complementou e fortaleceu a sua fala nesse sentido: "Se esse Marco Temporal for aprovado, não será uma vitória para eles, nós sempre resistimos. A luta sempre vai continuar e a gente vai se manter firme, dentro do nosso território, em defesa do nosso rio, da nossa floresta, e dos espíritos que vivem nela".
Para a antropóloga Luísa Molina, existe claramente uma guerra em curso no país. "Há a ocupação das Terras Indígenas por organizações criminosas e uma investida muito grande de propaganda contra a preservação desses territórios. Isso vem de muito tempo, desde antes da Constituinte, e se intensificou na última década com um discurso contrário às ONGs, à Funai, à política ambiental". Ela reforça que o elo por parte dos Munduruku, Kayapó e Yanomami é fundamental para confrontar o outro lado da trincheira. "Sozinhos, eles sabem que não dão conta. Como já disse o próprio Davi Kopenawa, os não indígenas que promovem o garimpo nas terras estão bem aliados, é importante que nós também tenhamos aliança do nosso lado", complementa.
*O conteúdo foi originalmente publicado na Mongabay, escrito por Carolina Conti.
Dados impactam diretamente no repasse de recursos da União aos municípios
Preocupadas com a perda de recursos, centenas de prefeituras de todo o país, devem acionar a Justiça para pedir revisão dos dados populacionais do censo que contou a população do Brasil. A quantidade de moradores impacta os repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), receita importante para a maioria das cidades brasileiras. Segundo a Confederação Nacional de Municípios (CNM), 770 cidades receberão menos recursos do FPM devido à população menor contada pelo Censo Demográfico de 2022, divulgado no último dia 28. Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) defendeu a “qualidade e confiabilidade” do censo.
O FPM, principal receita para 7 de cada 10 municípios brasileiros, tem entre os fatores de cálculo do repasse a quantidade de moradores. A queda na população reduz o valor. As perdas, somadas, chegam a R$ 3 bilhões, segundo a CNM. Ao menos 600 prefeituras participaram de uma reunião virtual e presencial realizada pela CMN para discutir as perdas. Os municípios já receberam minutas de ações que podem ser propostas no Judiciário na tentativa de evitar a redução. Segundo a confederação, o impacto é maior em regiões mais carentes: 29% das cidades do Norte terão coeficiente menor; 18% do Nordeste; 11% do Sudeste e Centro-Oeste, e 8% do Sul.
O Censo Demográfico estava programado para 2020, mas só começou em 2022 devido a fatores como a pandemia de covid-19. Houve atraso na conclusão do trabalho de campo e, quando saiu o resultado, foi apontada uma redução de 4 milhões de habitantes no país, frente à previsão divulgada em dezembro de 2022, e de 10 milhões se considerada a estimativa do IBGE feita em 2021.
– Desvios muito acentuados entre a população estimada e a efetiva, conforme se mostrou neste Censo, apontam para erros de estimativas com sérias consequências para a gestão municipal – disse a CNM.
Com o apoio de federações estaduais, a confederação disse que vai atuar junto ao Congresso e ao governo federal para uma nova contagem populacional em 2025 “a fim de levantar dados efetivos e corrigir as distorções decorrentes do levantamento”. Conforme a CNM, a lei prevê uma contagem a cada cinco anos em cada município, mas não foi feita em 2015.
– Além disso, o censo demográfico teve atrasos e intercorrências graves decorrentes da falta de verbas e estrutura destinadas à sua realização – disse, apontando a dispersão de recenseadores que tiveram salários pagos com atraso.
No mesmo dia em que os números foram divulgados, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei Complementar 198, evitando a queda brusca nos repasses do FPM para as cidades que tiveram redução populacional. A norma prevê uma transição de dez anos para que os municípios se enquadrem no novo índice, atenuando gradativamente a redução do recurso. Conforme a CNM, a lei beneficia de imediato 1.019 cidades, que terão a perda escalonada.
Mesmo assim, muitos municípios preparam ações contra o resultado do censo. A prefeitura de São Gonçalo (RJ), informou nesta segunda que a Procuradoria Geral do Município está analisando os dados e deve ingressar com contestação judicial a fim de garantir, ao menos, a manutenção dos valores atuais do FPM.
– A perda de recursos do Fundo pode impactar consideravelmente o município, cujos indicadores socioeconômicos apontam um cenário preocupante. Cerca de 63% das famílias registradas no CadÚnico [cadastro para programas sociais] estão em situação de pobreza ou de extrema pobreza – disse.
O município sofreu uma redução de mais de 200 mil habitantes, registrando 896.744 cidadãos, enquanto a estimativa de 2021 apontava 1.098.357 moradores.
– A prefeitura acredita que os dados atuais do censo demográfico não refletem a realidade, já que o município possui 495.325 inscrições imobiliárias, com média de 2,5 habitantes por residência, o que permite estimar um quantitativo de mais de 1,2 milhão de habitantes – disse.
Segundo a prefeitura, o número insuficiente de recenseadores, a quantidade de domicílios fechados e de pessoas que não quiseram responder à pesquisa podem explicar a drástica redução populacional no município.
Em Venâncio Aires (RS), a população de 68.653 ficou abaixo da estimativa do próprio IBGE, de 72.373 habitantes, causando queda no índice que compõe o FPM. Com o orçamento reduzido, pode ser necessário cortar despesas para não exceder o limite de gastos, segundo a prefeitura. O município entrou com recurso no IBGE e deve entrar também com ação judicial, segundo o prefeito Jarbas Rosa (PDT).
– Em todo o Brasil houve problemas. O período de coleta dos dados foi muito tumultuado: eleições, festas natalinas, férias escolares, final de Covid, mudança de governo, mudança de recenseadores. Há muito o que contestar – disse.
Em Irapuru, no oeste do Estado de São Paulo, a população caiu de 7.789 moradores para 5.938, segundo o IBGE. A queda no número de moradores não deve causar redução no FPM, já que a cidade se mantém na faixa de até 10 mil habitantes, mas não condiz com a realidade do município, segundo a prefeitura.
– No mesmo dia da divulgação, o prefeito Mazinho (DEM) entrou em contato com o IBGE para contestar a queda no número de habitantes – disse, em nota.
O município espera uma revisão dos dados, pois indicadores urbanos, como ligações de água e coleta de lixo, apontam uma população maior.
NOVO CÁLCULO O cálculo dos coeficientes de distribuição do FPM é feito pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a partir de metodologias que incluem os dados oficiais do IBGE, entre eles as estimativas populacionais. O cálculo para o exercício de 2023 foi realizado ao final de 2022, usando a estimativa do censo. Após decisão judicial do Supremo Tribunal Federal, segundo o TCU, ficou determinado que os índices deveriam ser os mesmos usados para o exercício de 2022. Ainda segundo o tribunal de contas, em decorrência da lei complementar 198, será publicada nova decisão normativa referente ao cálculo das cotas do FPM usando os dados definitivos do Censo 2022, com efeito imediato ainda para 2023.
IBGE APONTA INOVAÇÕES Em comunicado, o IBGE informou que o Censo Demográfico foi realizado seguindo rigorosamente recomendações, parâmetros e protocolos para censos de população definidos pela Divisão de Estatística das Nações Unidas e de acordo com os Princípios Fundamentais das Estatísticas Oficiais.
– Destacamos que, neste Censo, o IBGE introduziu inúmeras inovações tecnológicas e metodológicas com ênfase em ferramentas de cobertura, acompanhamento e controle da qualidade da operação – disse, destacando que o trabalho dos recenseadores foi acompanhado em tempo real por meios eletrônicos.
A tecnologia, segundo o IBGE, permitiu o controle da cobertura do território com a correção imediata de eventuais imprecisões no trabalho de campo. Antes da entrega, os resultados foram avaliados por um grupo de demógrafos, estatísticos e geógrafos, que entregarão “em breve” um parecer sobre a confiabilidade dos dados, com a chancela do Fundo de População das Nações Unidas.
– A despeito de dificuldades e percalços – administrados com transparência inédita, permitindo inclusive que os problemas fossem enxergados de forma inédita – o IBGE está entregando à sociedade um Censo com qualidade e confiabilidade indiscutíveis – diz a nota.
Os dentes de siso irrompem na boca quando indivíduo está no final da adolescência ou início de vida adulta. A indicação padrão é retirá-los
Todos nós já ouvimos falar sobre os sisos e sobre a cirurgia que é realizada para extrair esses dentes. O procedimento costuma ser cercado de medos e, nos últimos tempos, os receios foram exarcerbados após a notícia de uma paciente que teria falecido em decorrência de uma infecção após fazer a remoção. Mas afinal, o que é o siso? E por que pode ser necessário extraí-lo?
Os terceiros molares, mais popularmente chamados de siso, são elementos dentários que irrompem na boca quando o indivíduo está no final da adolescência ou início de vida adulta. Muito se especula do porquê da aparição dos sisos e, até aqui, o consenso é de que se trata de uma medida evolutiva.
Em tempos pré-históricos, onde não havia o cuidado com a higiene dos dentes, era comum que as pessoas já tivessem perdido parte da dentição definitiva nesta etapa da vida, principalmente os molares. Os dentes de siso vinham para “substituir” os perdidos, irrompendo ao final da arcada.
Ao longo dos anos e com o advento da odontologia e do cuidado dental, a necessidade dos sisos tornou-se nula e, em realidade, eles causam até mais problemas do que soluções. Quando os sisos aparecem já não há mais espaço para eles. Além disso, como possuem anatomias extremamente variadas, são difíceis de higienizar.
QUEM DEVE FAZER E QUANDO?
A dificuldade de higienização aumenta a chance do aparecimento de cáries, e removê-las na parte mais profunda da arcada é complicado por causa do acesso. Além disso, é comum que o siso apareça “deitado”, exercendo pressão sobre os outros dentes próximos, que pode acabar levando à perda dos mesmos.
No geral, para grande maioria dos indivíduos, a remoção, ou exodontia, dos sisos é aconselhada e deve ser realizada por um cirurgião bucomaxilofacial. A remoção durante a adolescência ou início da fase adulta reduz problemas pós-operatórios e permite a melhor cicatrização.
A cirurgiã bucomaxilofacial Patrícia de Queiroz, especialista em cirurgias deste explica: “Os dentes do siso possuem 3 classificações básicas: erupcionados, semi erupcionados e inclusos/impactados, quando estão completamente envoltos de osso ou gengiva, estes dois últimos merecem maior atenção, pois podem causar problemas a longo prazo com inflamações crônicas”, afirma.
Ela frisa que o momento ideal para a retirada desses dentes é logo que eles aparecem. “O tempo ideal para a remoção dos terceiros molares impactados é quando as raízes dos dentes estão em formação, normalmente durante o meio ao final dos anos da adolescência, entre 17 e 20 anos”, afirma.
A dentista acrescenta que em casos de inflamações constantes (pericoronarite), dificuldade de higienização, proximidade aos dentes vizinhos, não nascimento ou nascimento parcial e necessidade de tratamento ortodôntico, a cirurgia deve ser marcada logo.
CONTRAINDICAÇÕES
A retirada dos sisos só é contraindicada quando o paciente é muito idoso, tem condição de saúde comprometida ou quando há risco elevado de dano as estruturas adjacentes devido ao posicionamento dos dentes.
Sobre os riscos, a dentista atesta que, quando bem planejada e executada por um especialista, o procedimento tem alto índice de sucesso. Ela explica que os possíveis problemas são simples e, facilmente, solucionados. “O mais comum é um quadro de parestesia, que consiste em uma condição de insensibilização da área de invervação devido à lesão do nervo localizado no interior da mandíbula. O sintoma, no entanto, é reversível e possui tratamento”, acrescenta.
Talento em campo Arrascaeta prova que tem de sobra nas partidas que joga pelo flamengo. Mas o jogador uruguaio mostra também habilidade como modelo ao posar para uma série de fotos, todo grifado e com pinta de galã.
Arrasca apareceu usando peças de marcas como Dior e Diesel no look criado pelo stylist Alberth Franconaid, que já trabalhou com muita gente famosa, como Rafa Kalimann e a cantora Simone Mendes.
Queridinho da torcida rubro-negra, Arrascaeta, de 29 anos, arrancou elogios de seus seguidores ao aparecer como modelo. "Você tem defeitos? Nossa, perfeito em tudo", escreveu uma seguidora.