« 1 ... 205 206 207 (208) 209 210 211 ... 23254 »
Coluna Mulher : 'PPK power': como a depilação feminina evoluiu ao longo da história
Enviado por alexandre em 16/08/2024 15:37:17

Pista de pouso, brazilian, arbusto natural: os padrões de depilação feminina vêm se alternando ao longo de séculos

Pista de pouso, brazilian, arbusto natural: os padrões de beleza na área pubiana vêm se alternando ao longo de séculos, também movidos por religião e política. Mas, que tal um mundo em que “toda pelagem íntima é bonita“?

 

“Quem quer ser bela tem que sofrer” é um ditado se aplica em especial à área íntima, pois cuidar de sua estética não tem sempre sido uma atividade indolor. Gerir os pelos da região púbica eliminando-os – ou acrescentando-os, segundo a necessidade – já era moda desde a Antiguidade.

 

Na falta do depilador e outros aparatos modernos, quer no Egito, quer em Roma, em sua batalha contínua contra a pilosidade as mulheres empregavam conchas ou pedras afiadas especialmente, sangue de morcego, urina de vitelo e banha de jumento.

 

Veja também

 

Esse é o jeito mais rápido e prático de limpar os seus pinceis de make

 

Agosto Lilás: Boletim da FVS-RCP apresenta cenário de notificações de violência contra a mulher à Saúde no Amazonas

 

Lâminas de bronze, pedra-pomes e cera de abelha também faziam parte do arsenal. As mais destemidas arrancavam os cabelos pela raiz, um a um, com fios ultrafinos, e não recuavam sequer diante da alta toxicidade do auripigmento – um mineral dourado composto por arsênico – em sua campanha para desbastar a mata agreste.

 

Uma coisa é certa: não foi por acaso que a natureza dotou os seres humanos de pelos corporais. “Cabelos não crescem simplesmente porque foram esquecidos no decorrer da evolução, mas têm uma função protetora”, confirma a especialista em estudos culturais e jornalista Mithu Sanyal.

 

Uma vez que os pelos são uma barreira natural contra patógenos, evitando também ferimentos, ela questiona a explicação de que, sobretudo nos desertos, onde a água é escassa, a depilação íntima tivesse a ver com razões higiênicas.

 

“Além disso, os pelos púbicos exalam substâncias aromáticas, os assim chamados feromônios, que tornam a gente irresistível”, argumenta a acadêmica alemã, que dedicou sua tese de doutorado ao tema e publicou o livro: Vulva. Die Enthüllung des unsichtbaren Geschlechts (Vulva: A revelação do sexo invisível, em tradução livre).

 

DE “PISTAS DE POUSO” A PERUCAS ÍNTIMAS

 

Uma breve história do penteado íntimo feminino – DW – 15/08/2024

 

Sanyal comenta que ao longo dos séculos, diferentes modas de penteado íntimo se alternaram: “Contudo a questão não era só se livrar dos pelos pubianos, mas tratá-los de maneira criativa.”

 

Quer “pista de pouso” – a faixa vertical conhecida internacionalmente como “brazilian wax” –; símbolos como corações ou flores; o corte de biquíni, em que só se poda o que ficaria para fora da calcinha; ou o “selinho”, em que se deixa um pequeno retângulo: não há limites para a fantasia dos designs.

 

Em certos países, no entanto, sobretudo no Oriente Médio, pelos são incivilizados, o ideal é tudo raspado. O islã chega a prescrever aos fiéis: “É vetado deixar os pelos pubianos crescerem mais do que 40 dias.”

 

Em algumas culturas da África ou do Oceano Pacífico, em contrapartida, um arbusto íntimo exuberante é considerado sinal de fertilidade. “Pode-se dizer que, nos países em que, por razões genéticas, a tendência é ter menos pelos, como na Tailândia ou no Japão, ter pelagem completa é algo desejável”, observa Saynal. “Ou seja: a gente quer aquilo que não tem.”

 

Na Europa, os romanos cultivavam a cultura dos banhos e também praticavam a depilação genital, porém na Idade Média essa intervenção virou tabu. Pelo menos oficialmente, uma vez que a Igreja católica proibia a manipulação pecaminosa do próprio corpo. Não há dados concretos de se as damas da época acatavam o mandamento.

 

Entre os séculos 16 e 18, abundância capilar nas partes baixas denotava saúde, relata Sanyal. “Na época, a sífilis era muito disseminada, e costumava também causar a queda dos pelos púbicos. Então, a fim de sinalizar saúde para o exterior, usavam-se perucas íntimas.”

 

Esse também era um adereço frequente entre as prostitutas, mas por outros motivos: como era comum os fregueses serem portadores de ácaros, piolhos e outros parasitas, para evitar ser infestadas, elas usavam durante o ato sexual pelos pubianos postiços, que depois podiam simplesmente retirar.

 

SEX AND THE CITY E O BRAZILIAN WAX

 

Review: a beleza de Sex and the City - ELLE Brasil

 

Hoje, os meios de comunicação, sobretudo a internet, cuidaram para uma uniformização progressiva da estética das partes íntimas. “Quando o ‘brazilian wax‘ apareceu pela primeira vez nos anos 1990, numa dessas grandes séries populares de TV, a Sex and the City, a demanda por ‘brazilians‘ explodiu. Eram novos padrões, novas normas que se estabeleciam”, observa Sanyal.

 

A mídia passou a mostrar mais e mais nudez, e pela primeira vez as partes íntimas, até então pertencentes à esfera privada, ficaram submetidas – para amplas parcelas da população – a um ideal de beleza vinculativo e globalizado. Até na Alemanha, onde, até a década de 1980, a cabeleira púbica podia crescer livremente.

 

Num de seus livros, a jornalista e ativista dos direitos das mulheres francesa Florence Hervé (*1944) comenta ser possível identificar as alemãs por sua “selva germânica”. “Justamente no movimento feminista alemão, houve esse grande ‘de volta à natureza’, e ‘queremos ser o mais naturais possível'”, observa Mithu Saynal. “Enquanto na América, por exemplo, logo havia um alarde: ‘Está dando para ver um pelo!’.”

 

Nas metrópoles do mundo, os estúdios de depilação brotavam do chão como cogumelos, a fim de liberar sua clientela do emaranhado indesejado, inclusive das axilas. De lá para cá, pelo menos entre as gerações mais jovens, também aumenta o número dos homens que rejeitam a pelagem: graças à eletrólise, cera quente, laser e depiladores elétricos, os penteados genitais da moda praticamente não conhecem fronteiras.

 

O SOVACO DA MADONNA, OS LÁBIOS DE CAMERON

 

Como religião, política e feminismo influenciam a história da depilação  íntima feminina - Ecos da Noticia

Fotos: Reprodução

 

E quem não se curva ao gosto da maioria, pode contar com uma shitstorm. Por exemplo, a cantora Madonna, que em 2014 postou uma foto com pelos nas axilas. “É quase uma declaração política, porque ela tem uma função de modelo tão forte, justamente para as jovens”, comenta Sanyal.

 

A alemã se espanta com esse nojo de cabelos que, na verdade, são totalmente naturais: “Quer dizer, então, que o estado que primeiro precisamos estabelecer, é o que é percebido como normal.” Mas ela também lembra que já houve repetidos movimentos de “the bush is back” (o arbusto voltou).

 

Estrelas americanas como a cantora Lady Gaga, a rapper Doja Cat ou a atriz Cameron Diaz assumiram publicamente sua exuberância capilar íntima. Já em 2013, em seu Body Book, Diaz escrevia: “Sejamos honestas: como todas as outras partes do seu corpo, os seus lábios genitais não são imunes à gravidade. Tem certeza que quer uma vagina pelada para o resto da vida?”

 

Também a atriz austro-alemã Christine Kaufmann (1945-2017) se pronunciou com veemência a favor da pelagem pubiana em seu livro Lebenslust (Prazer de viver, em tradução livre), de 2014: “Fico literalmente consternada quando mulheres adultas querem voltar a fazer de si meninas pré-adolescentes. A pelagem púbica faz parte do meu ideal de beleza […] Ela deve ser cuidada como um jardinzinho. Nada de matagal, mas tampouco um desbaste, como houvesse passado um cortador de grama.”

 

Desse modo, ela se manifestava bem no espírito da body positivity, a positividade corporal. Pois se o lema é “Todo corpo é bonito”, vale também: “Toda pelagem íntima é bonita”. O que é tabu absoluto é o shaming, é constranger alguém porque uns cabelos estão espiando para fora do biquíni.

 

Ou pelo menos devia ser. “É um pouco perturbador”, comenta Mithu Sanyal. “Pesquisas mostraram que, se temos corpos bonitos, conforme as normas – ou seja, jovens e esbeltos – podemos mostrar mais pelos púbicos nas redes sociais do que se esses corpos contrariam uma norma. Esses mundos imagísticos têm efeito dominante sobre nós e a nossa autoimagem.”

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

A especialista em estudos culturais reivindica que cada ser humano possa determinar para si como quer configurar seus pelos corporais, sem ter que ser massacrado nas redes por isso: “Acho que, na verdade, deveríamos ser celebradas em nossa diversidade.”

 

Fonte: Metrópoles

 

LEIA MAIS

Coluna Qualidade de Vida : A Importância do Conforto Acústico: Silêncio e Qualidade de Vida
Enviado por alexandre em 16/08/2024 15:36:04

O conforto acústico é um aspecto essencial na construção de ambientes que promovem bem-estar e qualidade de vida. Frequentemente negligenciado, o controle dos ruídos no ambiente pode ter um impacto profundo na saúde física e mental, na produtividade e no convívio social.

 

A busca por espaços silenciosos não é apenas uma questão de preferência pessoal; é uma necessidade que influencia diretamente o nosso cotidiano. Este texto explora a importância do conforto acústico, seus benefícios, e como ele pode ser alcançado em diferentes contextos.

 

Veja também

 

TESTE 5 POSIÇÕES DIFERENTONAS DO KAMA SUTRA E SURPREENDA SEU PARCEIRO

 

Atividade física ajuda a prevenir e controlar doenças vasculares

 

IMPACTO NA SAÚDE E BEM-ESTAR

 

Conforto acústico refere-se à percepção de um ambiente sonoro agradável e adequado às atividades realizadas naquele espaço. Em termos práticos, significa reduzir o impacto de ruídos indesejados, como o tráfego, aparelhos eletrônicos, ou conversas em ambientes internos, e garantir que os sons desejados, como a fala ou a música, sejam claros e compreensíveis.

 

A qualidade acústica de um ambiente é influenciada por diversos fatores, incluindo materiais de construção, design arquitetônico, e a disposição dos móveis.

 

IMPACTO NA SAÚDE E BEM-ESTAR

 

O ruído excessivo é uma fonte significativa de estresse e pode causar diversos problemas de saúde. A exposição contínua a sons altos ou persistentes pode levar a perda auditiva, aumento da pressão arterial, distúrbios do sono e problemas cardiovasculares. Além disso, o ruído interfere na capacidade de concentração e aprendizado, prejudicando a produtividade no trabalho e no estudo.

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alerta que níveis de ruído acima de 55 decibéis durante o dia podem causar desconforto, enquanto à noite, níveis superiores a 40 decibéis podem perturbar o sono. A falta de sono reparador, por sua vez, está associada a uma série de problemas de saúde, incluindo obesidade, depressão e doenças cardíacas.

 

CONFORTO ACÚSTICO EM AMBIENTES DE TRABALHO

 

Nos ambientes de trabalho, o conforto acústico é crucial para a produtividade e o bem-estar dos colaboradores. Em escritórios abertos, por exemplo, o ruído pode ser uma distração constante, dificultando a concentração e aumentando o nível de estresse. Soluções como divisórias acústicas, painéis de absorção sonora e o uso de materiais que minimizam a reverberação podem criar um ambiente mais tranquilo e propício ao trabalho.

 

Além disso, empresas que investem em conforto acústico tendem a ter uma força de trabalho mais satisfeita e menos propensa a absenteísmo. A percepção de que o ambiente é adequado para o desempenho das funções diárias reforça o engajamento e a motivação dos colaboradores.

 

CONFORTO ACÚSTICO EM RESIDÊNCIAS

 

Em ambientes residenciais, o conforto acústico é fundamental para o descanso e a convivência familiar. A poluição sonora nas grandes cidades é um problema crescente, e muitos moradores sofrem com o barulho constante de carros, aviões, e outras fontes de ruído. O isolamento acústico de janelas, paredes e tetos é uma solução eficaz para criar um refúgio silencioso dentro de casa.

 

A arquitetura também desempenha um papel importante. Projetos que consideram a orientação da residência em relação às fontes de ruído, bem como o uso de materiais acústicos na construção, podem fazer uma grande diferença na qualidade de vida dos moradores. A criação de áreas verdes e jardins internos também ajuda a amortecer o som, além de proporcionar benefícios estéticos e ambientais.

 

CONFORTO ACÚSTICO EM ESPAÇOS PÚBLICOS

 

Em espaços públicos, como escolas, hospitais e restaurantes, o conforto acústico é essencial para o funcionamento adequado das atividades. Em escolas, por exemplo, a acústica influencia diretamente o aprendizado. Salas de aula barulhentas dificultam a compreensão dos alunos, o que pode impactar negativamente o desempenho escolar. Da mesma forma, em hospitais, um ambiente acústico adequado é crucial para a recuperação dos pacientes, já que o silêncio promove o descanso e reduz os níveis de estresse.

 

Em restaurantes e outros estabelecimentos comerciais, a qualidade acústica pode afetar a experiência dos clientes. Ambientes muito ruidosos podem ser desconfortáveis e levar os clientes a sair mais cedo ou a evitar o local no futuro. Investir em soluções acústicas nesses espaços não apenas melhora a experiência do cliente, mas também pode aumentar a retenção e a satisfação.

 

TÉCNICAS E MATERIAIS PARA CONFORTO ACÚSTICO

 

Alcançar conforto acústico requer uma combinação de técnicas e materiais nas obras. Entre as soluções mais comuns estão o uso de materiais absorventes, como lã de vidro, espuma acústica e painéis de madeira perfurados. Esses materiais ajudam a reduzir a reverberação e a absorver o som, criando um ambiente mais silencioso.

 

O design arquitetônico também é crucial. Salas com tetos altos e superfícies duras, como vidro e concreto, tendem a refletir o som, aumentando o ruído. Por outro lado, espaços com elementos como tapetes, cortinas pesadas e móveis estofados ajudam a absorver o som e reduzir o eco.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram  

 

Outra técnica importante é o isolamento acústico, que envolve a criação de barreiras físicas para impedir que o som externo penetre no ambiente. Isso pode ser feito com janelas de vidros duplos, portas maciças e o uso de materiais isolantes nas paredes. 

LEIA MAIS

Amor e Sexo : As quatro melhores posições para o sexo lésbico, segundo uma expert
Enviado por alexandre em 16/08/2024 15:35:19

No sexo entre mulheres, há um infinidade de variações que podem ser experimentadas; veja algumas e chegue ao ápice do prazer

Em um relacionamento amoroso, o sexo é primordial para manter a chama acesa entre o casal. Para alguns, principalmente aqueles em um relacionamento homoafetivo, a prática pode cair na rotina e impactar, inclusive, no tesão das duas partes.

 

Neste mês de agosto, dedicado à visibilidade lésbica, a Pouca Vergonha dá dicas com posições prazerosas para o “rala e rola” entre duas mulheres.

 

Sexóloga e terapeuta sexual, Tamara W. Zanotelli aponta que é importante, antes de partir para debaixo dos lençóis, lembrar que cada corpo é único e, às vezes, o que é prazeroso para uma pessoa não é para a outra. Isso vale para qualquer formato ou casal, aliás. “As posições mais populares são as que ocasionam maior conexão entre as parceiras e uma possibilidade de maior contato na região íntima”, diz.

 

Veja também

 

Teste 5 posições diferentonas do Kama Sutra e surpreenda seu parceiro

 

Atividade física ajuda a prevenir e controlar doenças vasculares

 

“O prazer e o estímulo ocorre com as inovações e com o diálogo. Como nada é preto no branco, é necessário dizer os limites e os desejos. Esse processo acaba fortalecendo a conexão íntima e emocional das duas”, salienta a especialista.

 

69

 

Essa posição permite que ambas deem e recebam estimulação clitoriana simultaneamente. Uma fica em cima da outra, na direção oposta, ou ambas ficam deitadas de lado, de forma que suas bocas estejam entre as pernas uma da parceira.

 

CONCHINHA

 

Ambas ficam de conchinha. Quem estiver por trás pode tocar o corpo da que está na frente. A parceira da frente pode esfregar seus glúteos contra o corpo da outra, puxar seu cabelo, chupar os dedos e muito mais.

 

CRUZAMENTO DE COXAS

 

Foto: Reprodução

 

Ambas se ajoelham e se apoiam nas coxas uma da outra, de modo que fiquem transpassadas. Os clitóris e a vulva devem estar encostados nas coxas das duas parceiras, para que possam se esfregar contra eles enquanto se beijam. Essa posição pode ser aproveitada para estímulo de mamilos, pescoço, orelhas e puxões de cabelo

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram.

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram  .

 

TESOURINHA

 

Uma das parceiras se deita de lado e a outra “monta” em sua perna, de maneira que seus clitóris fiquem alinhados. Assim que estiverem em suas posições, ambas esfregam suas vulvas uma na outra.

 

Fonte: Metrópoles

LEIA MAIS

Coluna Internacional : Trump fará eventos ao ar livre atrás de vidro à prova de balas
Enviado por alexandre em 16/08/2024 15:34:20

Serviço Secreto dos EUA cercará com vidros blindados os eventos do ex-presidente Donald Trump, após atentado contra ele

O Serviço Secreto dos Estados Unidos (FBI, sigla em inglês) informou que o ex-presidente Donald Trump passará a usar vidro à prova de balas em comícios ao ar livre.

 

A medida foi tomada após o atentado que Trump sofreu em 13 de julho. No incidente, o ex-presidente levou um tiro de raspão na orelha.

 

A medida normalmente é reservada a presidentes e vice-presidentes. A única exceção a regra ocorreu em novembro de 2008, quando Barack Obama, então senador dos EUA, discursou em Chicago para comemorar a vitória na eleição presidencial.

 

Veja também

 

Rei Charles relatou sentir um 'vazio insuportável' após morte de Diana

 

Uso de internet no país cresce mais entre idosos, mostra IBGE

 

Desde o tiroteio em Butler, Pensilvânia, Trump não fez nenhum evento ao ar livre.

 

Durante um evento em Harrisburg, Pensilvânia, nesta semana, Trump lamentou e disse que “não vamos desistir dos comícios ao ar livre”.

 

Um oficial do Serviço Secreto comentou ao Washington Post que a agência começou a posicionar painéis de vidro balístico ao redor do país, facilitando o transporte para vários eventos de Trump. Ele ainda afirmou que o vidro balístico também será usado durante os eventos externos de Kamala Harris, vice-presidente dos Estados Unidos e concorrente de Trump na corrida presidencial.

 

O ataque a Trump matou um apoiador do ex-presidente — o autor dos disparos acabou morto pelo Serviço Secreto.

 

A diretora do Serviço Secreto, Kimberly Cheatle, renunciou ao cargo 10 dias depois do ataque. No início deste mês, a nova diretora interina do FBI descreveu o tiroteio como “uma falha” dos serviços de segurança, e reforçou que os agentes deveriam ter feito uma melhor cobertura do telhado de onde os tiros foram disparados.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

Uma força-tarefa na Câmara foi criada em julho para investigar o tiroteio e deve divulgar as conclusões até 13 de dezembro.

 

Fonte: Metrópoles

LEIA MAIS

Coluna Você Sabia? : Como os bilhões de micróbios em nossa pele mantêm nossa saúde
Enviado por alexandre em 16/08/2024 15:33:19

Bilhões de micróbios em nossa pele formam Exército invisível que mantém nossa saúde em dia

Nossa pele abriga uma superpopulação. Se observarmos de perto qualquer centímetro quadrado de pele do nosso corpo, iremos encontrar entre 10 mil e 1 milhão de bactérias vivas.

 

Nosso corpo é coberto por um vibrante ecossistema microbiano. Parece ser nojento. Mas será mesmo?

 

Existem cada vez mais evidências de que a microbiota da nossa pele, na verdade, desempenha papel fundamental para nos manter saudáveis, além de oferecer outros benefícios surpreendentes.

 

Veja também

 

Justiça determina interdição de santuário dedicado a Lúcifer no Rio Grande do Sul

 

Formigas realizam 'cirurgias' para salvar suas companheiras

 

Por isso, é melhor procurar saber mais antes de procurar aquele sabão bactericida.

 

DIVERSIDADE

 

Close-up de uma mulher negra aplicando gotas de cosmético no rosto.

 

Você talvez já tenha ouvido falar da microbiota intestinal — o complexo ecossistema de micróbios que habita os nossos intestinos.

 

Já se comprovou que a diversidade deste conjunto de bactérias, fungos, vírus e outros organismos unicelulares desempenha papel importante em uma série de doenças, como diabetes, asma e até a depressão.

 

Mas os micróbios que pegam carona na nossa pele também podem nos trazer benefícios. Eles oferecem a primeira linha de defesa contra os patógenos que tenham a infelicidade de pousar sobre a superfície do nosso corpo.

 

FIM DO QUE HISTÓRIA!

 

Imagem retrata duas mãos: a esquerda com sinais de envelhecimento, e a direita, mais jovem, com as unhas pintadas de vermelho.

Fotos: Reprodução

 

Os micróbios da pele também ajudam a decompor parte das substâncias químicas que encontramos no nosso dia a dia e participam do desenvolvimento do nosso sistema imunológico.

 

Em termos de diversidade bacteriana, o microbioma da pele só perde para os nossos intestinos.

 

Quando paramos para analisar, é algo bastante surpreendente. Afinal, em comparação com os habitats seguros, quentes e úmidos da nossa boca e intestino, a pele é um lugar bastante inóspito.

 

"A pele é um ambiente muito hostil, em comparação com outras partes do corpo", explica a professora de cura de feridas Holly Wilkinson, da Universidade de Hull, no Reino Unido.

 

"Ela é seca, árida e muito exposta aos elementos. As bactérias que vivem ali evoluíram por milhões de anos para enfrentar essas pressões", acrescenta.

 

Essa evolução conjunta nos trouxe muitos benefícios.

 

Nem todas as partes da pele são colonizadas igualmente. Na verdade, as bactérias podem ser surpreendentemente criteriosas em relação aos lugares onde elas preferem viver.

 

Se você passar um cotonete pela sua testa, pelo nariz ou pelas costas, você irá descobrir que estas áreas estão repletas de Cutibacterium, um gênero de bactérias que evoluiu para se alimentar do sebo oleoso produzido pelas células da nossa pele. Elas ajudam a umedecer e proteger a camada externa do nosso corpo.

 

Mas pegue uma amostra das suas axilas, quentes e úmidas, e provavelmente você irá encontrar grandes quantidades de Staphylococcus e Corynebacterium. Examine entre os dedos dos pés e lá haverá muitas espécies de Propionibacterium. Algumas delas são utilizadas na produção de queijo, ao lado de uma ampla variedade de fungos.

 

Regiões secas da pele, como os braços e as pernas, são particularmente inóspitas para as bactérias. Por isso, as espécies que moram ali não costumam ficar por muito tempo.

 

Estas regiões também tendem a abrigar uma maior proporção de vírus do que outras áreas externas do corpo. E, naturalmente, a nossa pele também abriga outras criaturas, como os minúsculos ácaros.

 

BENEFÍCIOS

 

Todos esses micróbios formaram, ao longo de milênios, uma espécie de relação simbiótica com os seres humanos.

 

As bactérias, fungos e ácaros que vivem na nossa pele se beneficiam do fornecimento constante de ricos nutrientes. Mas nós também dependemos do nosso microbioma da pele, pois as espécies benéficas nos ajudam a repelir as bactérias patogênicas prejudiciais que competem com elas.

 

"A simples existência de todas essas bactérias faz com que seja muito difícil que um patógeno se estabeleça", explica Wilkinson.

 

"Qualquer bactéria que chegue precisa ser capaz de subjugar o sistema, mas, para isso, ela precisa concorrer com as bactérias altamente evoluídas que já estão naquele ambiente."

 

As bactérias da pele também podem combater possíveis invasores, produzindo substâncias que inibem seu crescimento ou matando a todos diretamente.

 

As espécies Staphylococcus epidermidis e Staphylococcus hominis, por exemplo, são bactérias comensais e dependem de nós e de outros animais para abrigá-las. Elas produzem moléculas antimicrobianas que inibem o Staphylococcus aureus, uma espécie de bactéria prejudicial para os seres humanos. Ela é uma fonte comum de infecções da pele e é associada a infecções resistentes à meticilina (SARM).

 

Alguns cientistas também acreditam que, como a microbiota intestinal, o microbioma da pele ajuda a "treinar" nosso sistema imunológico durante a infância. As bactérias ensinam quais alvos ele deve atacar e quais ignorar.

 

Acredita-se que exista, por exemplo, uma relação entre a diversidade de certas bactérias da pele e o menor risco de sofrermos alergias.

 

O microbioma da pele também desempenha outras funções importantes. Acredita-se, por exemplo, que certas bactérias podem nos ajudar a manter a aparência jovem, retendo a umidade. Isso mantém a nossa pele maleável, suave e carnuda.

 

Para impedir a entrada de toxinas e patógenos nocivos e a saída da água, nossa pele contém diversas camadas.

 

A mais impenetrável de todas é a camada superior. Chamada de stratum corneum, ela é formada por células mortas chamadas corneócitos, intercaladas com moléculas de gordura conhecidas como lipídios.

 

"Ela é muito firme e impermeável e é por isso que nós não nos dissolvemos quando saímos na chuva", explica a professora de dermatologia translacional Catherine O'Neill, da Universidade de Manchester, no Reino Unido.

 

Abaixo do stratum corneum, temos diversas camadas de células vivas da pele chamadas queratinócitos. E existem espaços minúsculos entre essas células da pele, através das quais poderia vazar água. Para evitar que isso aconteça, os queratinócitos produzem lipídios, que ajudam a repelir a umidade.

 

"É meio que uma estrutura de tijolos e cimento", segundo Wilkinson. "Você tem as células e, entre elas, todos esses lipídios que também agem como parte da barreira. Eles atuam como uma cola que mantém tudo unido."

 

Mas onde entram as bactérias em tudo isso? Bem, acontece que algumas das bactérias mais úteis que vivem na nossa pele não só produzem lipídios, mas enviam sinais que instruem as nossas células da pele a também produzirem mais lipídios.

 

Estudos demonstraram, por exemplo, que as bactérias Cutibacterium estimulam a pele a produzir maior quantidade de sebo, que é rico em lipídios e reduz a perda de água, aumentando a nossa hidratação.

 

Curtiu? Siga o PORTAL DO ZACARIAS no FacebookTwitter e no Instagram

Entre no nosso Grupo de WhatAppCanal e Telegram

 

Já a espécie Staphylococcus epidermidis também aumenta os níveis de ceramidas da pele, que são lipídios que agem como uma cola que mantém juntas as células da nossa pele juntas. Com isso, nossa barreira dérmica permanece saudável e intacta.

 

Fonte: BBC News Brasil

LEIA MAIS
DEIXE SEU COMENTÁRIO

Nome:

Mensagem:

« 1 ... 205 206 207 (208) 209 210 211 ... 23254 »
Publicidade Notícia