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Brasil : Fordlândia: expedição propõe imersão na história da Amazônia
Enviado por alexandre em 03/07/2023 10:48:53

Com historiador a bordo, viagem de barco explora região paraense que ficou conhecida por ter abrigado o sonho de um dos ícones industriais norte-americanos, Henry Ford.


Há quase cem anos, o norte-americano Henry Ford estabeleceu um ambicioso empreendimento no Rio Tapajós para fornecer látex à ascendente indústria automotiva mundial: a Fordlândia. A cidade surgiu como uma excêntrica réplica tropical de um vilarejo nos moldes das pequenas cidades dos Estados Unidos, bem no meio da selva amazônica, no Pará.

Agora, as pessoas poderão conhecer mais deste tesouro perdido por meio de uma expedição à Fordlândia, criada pela Kaiara Amazônia, onde será possível conhecer a região marcada por uma das passagens históricas do Brasil: a fase áurea do ciclo da borracha na Amazônia.

Foto: Divulgação/Kaiara Amazônia

De acordo com a empresa de turismo, a viagem é proporcionada a bordo do Belle Amazon, um barco de oito cabines com capacidade de até 16 hóspedes. O anfitrião escolhido é o historiador, engenheiro florestal e especialista em heveicultura – a cultura do extrativismo do látex da árvore seringueira – Joaquim Cristovam Sena, quem também fundou a Biblioteca Boanerges Sena, instituição referência com extenso acervo de livros e documentação da história amazônica. 

"Não bastasse as paisagens naturais do Rio Tapajós, de um verde maciço e intocado, e praias de areia branquinha banhadas por águas azuis, esta viagem conta uma história fascinante, a da seringueira e a matéria prima que ajudou a moldar uma nova era da humanidade", adiciona o Sena.

O roteiro planejado percorrerá, entre os dias 20 e 25 de agosto: Alter do Chão; Fordlândia; a Floresta Nacional do Tapajós (FLONA); e a Comunidade Jamaraquá, em Belterra. Atividades como mergulhos, contemplação da natureza, trilhas pelas matas e até passeios noturnos de canoa fazem parte da viagem.

Foto: Divulgação

Visita à Fordlândia

Alcançando Fordlândia, é a vez do historiador convidado, Cristovam Sena, conduzir a visita pela vila. Ainda que em ruínas, o local preserva o casario e o maquinário da época, e apresenta-se ao visitante como foi o processo artesanal de extração do látex para as produções de pneus. Ford sonhava em recriar uma nova América naquele canto isolado do planeta, e desenvolveu infraestrutura com luz elétrica, praças, cinemas, piscinas, campos de golfe e casas padronizadas.

Foi do declínio de Fordlândia – que ocorreu devido ao solo pedregoso que não favoreceu ao cultivo de seringueiras – que deu-se o surgimento em 1934 de um 2º polo agroindustrial da borracha, a simpática cidade de Belterra. Visitando também o local, nota-se a fase áurea da borracha na herança arquitetônica.

Em 1990, foi iniciada uma petição Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para tombamento e preservação do patrimônio material das áreas de Fordlândia e Belterra, ainda em análise devido a necessidade de regularização fundiária e a dificuldade de acesso ao local, distante quatro horas de Santarém por via fluvial.

O roteiro varia a partir 4 mil reais até cerca de 14 mil, inclusos traslados terrestres e com todas as refeições.



Brasil : Entenda como funciona programa de análise de resíduos regulamentado em Rondônia
Enviado por alexandre em 30/06/2023 10:00:00

Segundo o governo, a ação tem como objetivo analisar os alimentos produzidos por produtores de Rondônia.


A lei sobre agrotóxicos, sancionada pelo Governo de Rondônia na última semana, regulamentou o 'Programa de Análise de Resíduo de Agrotóxico' no Estado. Segundo o governo, a ação tem como objetivo analisar os alimentos produzidos por produtores de Rondônia.

O programa é coordenado pela Gerência de Defesa Sanitária (Gidsv), da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), por meio do Programa de Fiscalização dos Agrotóxicos (Profag).
Verduras e legumes estão sendo cultivadas desde abril, em Vilhena (RO) Foto: Jonatas Boni/G1

Como funciona?

No Brasil, o programa foi criado em 2001 como um projeto e logo se consolidou como um plano estratégico da Anvisa. As atividades foram criadas para funcionar em abrangência nacional, onde cada estado fica responsável pela coleta das análises.

Em Rondônia, a ação vem sendo desenvolvida desde 2021 e foi regulamentada este ano. Para o governo, o programa garante que alimentos seguros sejam disponibilizados para população, evitando possíveis riscos à saúde.

Os produtos são selecionados juntamente com os produtores para serem analisados e a coleta é realizada na propriedade rural, para evitar que os produtos contaminados com nível acima do permitido sejam comercializados. 

Classificações

As amostras passam por um processo de classificação para diagnosticar a procedência e o nível de ingredientes ativos nos alimentos. Os níveis seguros são estabelecidos por lei e são classificados como:


  • Amostras Satisfatórias - São consideradas satisfatórias amostras analisadas que não apresentam nenhuma detecção irregular em relação a todos os parâmetros e ingredientes ativos pesquisados.
  • Amostras Insatisfatórias - São consideradas insatisfatórias as amostras que apresentarem pelo menos uma detecção irregular nos parâmetros estabelecidos previamente.

Os resultados das análises são avaliados pela Anvisa, responsável pelo mapeamento da distribuição dos resíduos de agrotóxicos nos alimentos, para adotar medidas quando são identificadas irregularidades ou risco à saúde.



Rondônia confirma ausência da monilíase do cacaueiro; entenda como previnir a praga

Porto Velho segue livre da monilíase do cacaueiro, doença de relevante impacto econômico, causada pelo fungo Moniliophthora roreri, que ataca diretamente os frutos do cacaueiro e do cupuaçuzeiro. A confirmação da ausência da praga foi feita, por meio de uma equipe técnica da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia – Idaron, na Capital, formada por profissionais provenientes de oito municípios do Estado, que realizou inspeções em cerca de 200 propriedades rurais e urbanas de Porto Velho.

Durante quatro dias, de 12 a 16 de junho, a equipe esteve em contato com produtores rurais e demais pessoas que mantém cultivo de cacau ou de cupuaçu em suas propriedades.
A equipe esteve em contato com produtores rurais e pessoas que mantêm cultivo de cacau ou de cupuaçu - Foto: Governo de Rondônia

Fiscalização 

A ação foi realizada em Porto Velho devido à proximidade da região com áreas onde já foram confirmados casos da monilíase. Nas demais regiões do Estado as ações continuam a ser realizadas pelos servidores da Idaron, que já fiscalizaram mais de 800 propriedades. O coordenador do Programa de Vigilância e Controle de Pragas da Idaron, João Paulo Souza Quaresma, destacou que, "o trabalho certifica que Rondônia continua livre de monilíase. Não detectamos nenhum sinal da doença".

O presidente da Idaron, Julio Cesar Rocha Peres, enfatizou que, "no ano de 2021, focos da praga foram detectados nos municípios de Cruzeiro do Sul e Mâncio Lima, no Acre; e em novembro de 2022, nos municípios de Tabatinga e Benjamin Constant, no Amazonas. Desde então, Rondônia foi classificado em estado de emergência fitossanitária pelo Ministério da Agricultura, por isso redobramos os esforços para evitar a introdução da doença no Estado". 

Medidas preventivas 

Além da inspeção em cacaueiros e cupuaçuzeiros, o trabalho desenvolvido pela Idaron incluiu a orientação aos moradores sobre as medidas de prevenção relacionadas à monilíase. 

"A principal orientação é que os rondonienses evitem trazer frutos, amêndoas e mudas de cacau e cupuaçu dos estados onde foram detectados focos da praga. Em caso de dúvida, o cidadão pode procurar a unidade da Idaron mais próxima. Sintomas suspeitos de monilíase em plantas de cacau e cupuaçu também devem ser comunicados à Agência, presencialmente ou pelo contato 0800 643 4337", explicou Julio Peres.

Monilíase

Os sintomas da monilíase nos frutos são: manchas de coloração chocolate ou castanho-escuro, que aparecem entre 45 e 90 dias após a infecção e posteriormente; pó branco envolta do fruto, que aparece de 5 a 12 dias. Esse pó se solta dos frutos em grande quantidade. A praga pode ser levada pelo vento, chuva, insetos e animais silvestres, mas somente através do homem pode ser levada a grandes distâncias, por meio de material contaminado, como roupas, utensílios, sementes, frutos, entre outros.

Brasil : Projeto propõe gestão baseada em evidências para o desenvolvimento sustentável da Amazônia
Enviado por alexandre em 30/06/2023 09:50:14

Proposta de pesquisadora da USP busca traçar um panorama do ecossistema na região da Amazônia Legal e promover a geração de trabalho e renda de forma sustentável.


Pesquisa que aborda o que é a Amazônia de fato e como pensar a região de uma forma transversal e interdisciplinar, por meio de uma gestão pública baseada em evidências, é a proposta da professora Cláudia Souza Passador da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEA-RP), selecionada pelo Portulans Institute para integrar o corpo de pesquisadores de sua Rede Acadêmica de 2023.

Com sede em Washington, nos Estados Unidos, e escritórios em Nova York e Genebra, o Portulans é um instituto educacional e de pesquisa independente que trabalha para desenvolver conhecimento e diálogo entre comunidades sobre políticas e práticas de inovação tecnológica, viabilizando pesquisas sobre os principais problemas que afetam um crescimento econômico sustentável e centrado no ser humano, e tem parceria com a Oxford University e apoio da Google.

O trabalho da pesquisadora traz à tona o debate sobre a pobreza, desigualdade econômica e social, a ausência de saneamento básico da população ribeirinha, além de abordar políticas públicas sobre educação básica e saúde pública.

"São questões que dizem respeito à gestão e políticas públicas, e, com a parceria dos pesquisadores da região, de alguma forma, a inovação tecnológica e social podem ajudar a qualidade de vida dessas pessoas", 

explica Cláudia.
Projeto considera condições de vida da população ribeirinha da Amazônia. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O estudo, com duração de um ano, se baseia no Ecossistema de Inovação Tecnológica e Social na Amazônia e busca traçar um panorama desse ecossistema na região da Amazônia Legal. "De um lado, a proposta é realizar um levantamento sobre a inovação tecnológica tradicional, com parques tecnológicos, centros de pesquisa e referência, e de outro lado, um levantamento das tecnologias sociais existentes. São mais de 140 experiências bem-sucedidas que geram trabalho, renda, qualidade de vida e que, ao mesmo tempo, preservam o território da Amazônia. Portanto, pensar em tecnologia e inovação social é também pensar na preservação do território", alerta.

Cláudia lembra que a Amazônia é um imenso território que congrega nove Estados, com uma população de quase 30 milhões de pessoas. A região, diz a pesquisadora, é muito mais do que rios, mata, fauna e a população indígena: ela também envolve as populações das cidades e as questões sociais que envolvem essas pessoas. Além de uma rede de pesquisadores de universidades federais, centros de excelência em pesquisa e extensão e instituições públicas e da sociedade civil. 

"A Amazônia Legal também envolve geração de trabalho e renda, desigualdade social, violência, educação, saúde pública etc. A pesquisa é uma forma de discutir esses elementos e trazer para a agenda do governo esse debate. Além de possibilitar uma aproximação com os pesquisadores e atores da região. Com estes pesquisadores e atores precisamos discutir no Brasil o que é a Amazônia. A inovação tecnológica e a inteligência artificial podem auxiliar muito também na preservação do território, na fiscalização e no combate à corrupção", explica.

Segundo a pesquisadora, atualmente, há mais de 140 experiências bem-sucedidas nessa área, como o extrativismo, o artesanato, a elaboração de óleos, produção de farinhas, entre outros elementos que compõem o território amazônico. "Aprofundando esse cenário, a pesquisa promove a efetividade das políticas públicas sobre a região e pode auxiliar na tomada de decisões da gestão dos entes federados presentes; na melhoria do gasto público, na sustentabilidade da floresta, dos povos originários e dos demais cidadãos envolvidos", complementa Cláudia.

Desafios da região 

Mulheres da Ilha de Combu, no Pará, se unem para produzir chocolate e derivados – Imagem: Arquivo Pessoal de Cláudia Souza Passador
A população total da Amazônia Legal brasileira é estimada em quase 30 milhões de pessoas e está aumentando acentuadamente, em uma área de 5 milhões de km², que ocupam os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Tocantins e parte do Maranhão. 

A região enfrenta desafios na saúde pública, na geração de emprego e renda, na educação, na preservação dos povos originários e na proteção da floresta baseada sobre novos padrões de desenvolvimento local, regional, territorial e sustentável.

"A solução para essas demandas, que pode ocorrer por meio de políticas públicas efetivas, influencia diretamente a luta contra o desmatamento, a implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e o pacto global para enfrentar as mudanças climáticas globais",

afirma a pesquisadora.

Além da professora Cláudia, outros dois pesquisadores foram selecionados para integrar o corpo de pesquisadores de sua Rede Acadêmica do Portulans Institute em 2023: o norte-americano Courtney Bower, da Universidade de Cornell, e o egípcio Ismaeel Tharwat, da Universidade Americana no Cairo.


*O conteúdo foi originalmente publicado no Jornal da USP

 

Brasil : Jovens brasileiros estão mais obesos, sedentários e ansiosos
Enviado por alexandre em 30/06/2023 09:43:14

O índice de obesidade entre jovens brasileiros de 18 a 24 anos cresceu cerca de 90% em apenas um ano. Dados de um estudo feito pela Universidade Federal de Pelotas (Ufpel) e pela organização global Vital Strategies, divulgados nesta quinta-feira, 29, mostram que, entre 2022 e 2023, o índice de jovens obesos saltou de 9% para 17,1% no país. Em números absolutos, no ano passado, 1,56 milhão de jovens entre 18 e 24 anos eram obesos, já em 2023, são 2,97 milhões.

 

A pesquisa indica uma série de fatores que podem ter contribuído para o quadro, como o baixo consumo de frutas e verduras, pouca prática de atividade física e tempo exagerado de uso de telas, como celulares e televisão. Para classificar uma pessoa como “obesa”, o estudo, chamado Covitel, levou em consideração o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 30.

 

O levantamento ouviu 9 mil pessoas maiores de 18 anos entre janeiro e abril de 2023. Os contatos foram feitos por telefone com moradores das capitais e do interior nas cinco regiões do país.

  

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O cenário desenhado pelos dados, segundo pesquisadores responsáveis, indica que a população brasileira ainda vive os reflexos da pandemia de covid. “O excesso de peso vem numa tendência de crescimento há muitos anos. Mas estamos saindo de uma pandemia, e essa população que hoje está com 18 anos, há três anos estava em plena adolescência, que é a época em que socialização é super importante, e ficou todo mundo dentro de casa, sem fazer atividade física, a saúde mental foi super agravada”, explica Luciana Vasconcelos Sardinha, uma das coordenadoras da pesquisa e gerente sênior de Doenças Crônicas Não Transmissíveis da Vital Strategies.

 

 

 

Segundo o Covitel, 63,1% dos jovens de 18 a 24 anos não praticam atividade física de acordo com recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS), ou seja, durante pelo menos 150 minutos por semana. Somado a isso, há a alimentação de baixa qualidade: entre a população dessa faixa etária, 66,5% não consomem frutas, e 60,8% não comem verduras e legumes com frequência – ou seja, cinco vezes na semana ou mais. As pessoas nessa idade também são as que gastam mais tempo diante de telas em comparação com todas as outras faixas etárias: 76,1% usam celulares, computadores, tablets ou TV por mais de três horas ao dia para lazer.

 

 

SAÚDE MENTAL ABALADA

 

Os maus hábitos têm reflexos imediatos em outros indicadores analisados, como a qualidade do sono e a saúde mental. Entre os jovens, 42,8% relatam não dormir bem. Esse público também apresenta alta incidência de diagnósticos psiquiátricos: 2,4 milhões (14,1%) estão com depressão e 5,5 milhões (31,6%) com ansiedade. O panorama acendeu alerta de especialistas, que consideram urgente uma abordagem multifatorial para combater o problema.

 

“A gente não pode só culpabilizar a população, tem que ter políticas públicas que deem oportunidades de melhores escolhas. Há uma discussão no âmbito da reforma tributária que está pensando em um imposto seletivo para consumos de alimentos que fazem mal à saúde, por exemplo. A gente sabe que se aumentar o preço, diminui o consumo, o acesso”, analisa a pesquisadora. “Seria importante ensinar sobre alimentação desde o início, inibir venda de ultraprocessados e refrigerantes na escola. No caso da merenda escolar, há uma legislação que determina a compra de parte dela da agricultura familiar e isso não é cumprido.”

 

Em abril, o governo federal firmou um termo interministerial para garantir a compra de 30% da merenda escolar da agricultura familiar. De acordo com a legislação, pelo menos 75% dos recursos usados no Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) devem ser utilizados na aquisição de alimentos in natura ou minimamente processados. Somente 20% desse dinheiro podem ser gastos em alimentos processados e ultraprocessados e os 5% restantes em itens culinários.

 

Além de implementar políticas para melhorar a alimentação da população desde a infância, medidas relacionadas à infraestrutura das cidades, como existência de praças e quadras poliesportivas, e à segurança, como iluminação pública, também fazem parte do conjunto de ações para minimizar o problema. Essas medidas podem, por exemplo, criar condições para que a população mude de perspectiva em relação à prática de atividades físicas ao ar livre.

 


 

“A Saúde por si nunca vai dar conta, por isso tem que juntar com outras pastas, como Educação, Infraestrutura, Segurança, para que todos olhem para esse problema e consigam resolvê-lo”, finaliza a pesquisadora.

 

Fonte:Isto É

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Brasil : 4 formas como a inteligência artificial vai melhorar a medicina
Enviado por alexandre em 29/06/2023 09:47:14


A tecnologia da inteligência artificial está cada vez mais presente na nossa vida. Já é possível gerar textos criados pela IA, compor músicas, produzir códigos de programação, imaginar e concretizar fotos, ilustrações e até produzir vídeos artificialmente.

 

Mas nem todo muito sabe que a inteligência artificial está cada vez mais adentrando uma área fundamental na vida de todas as pessoas: a saúde.

 

Há vários recursos e ferramentas que já estão sendo desenvolvidos e que prometem em breve transformar a qualidade dos serviços de saúde no mundo todo. Confira 4 destes casos que logo estarão entre nós.

 

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1. EVOLUÇÃO NOS DIAGNÓSTICOS

 

(Fonte: GettyImages)

 

Uma parte fundamental dos cuidados com a saúde envolve a capacidade de se produzir diagnósticos sobre os pacientes que sejam suficientemente precisos e completos. E a IA tem sido aprimorada para poder auxiliar os médicos neste sentido.

 

Novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para tentar agilizar a parte do diagnóstico e levantar uma quantidade maior de dados que podem ser analisados pelos profissionais de saúde. Digamos, por exemplo, que você note uma pinta estranha no seu corpo. Em breve, você terá em mãos aplicativos nos quais será possível carregar uma foto desse sinal para obter um diagnóstico provável do que pode ser.

 

Mas a IA se presta para outros fins além de sugerir tratamentos. Ela já opera (pense, por exemplo, nos smartwatches) para a função de prevenção, coletando dados o tempo todo que podem ser monitorados e analisados pelos médicos — que certamente não vão perder a sua função, mas terão novos aliados super inteligentes.

 

2. IMAGENS DE ALTA QUALIDADE

 

(Fonte: GettyImages)

 

A qualidade das imagens médicas também devem aumentar muito com o auxílio da IA. A proposta das novas tecnologias de saúde vai ser a de usar a inteligência artificial como uma espécie de lupa ultrapotente, muito mais precisa que o olho humano.

 

Ou seja, as ultrassonografias, ressonâncias magnéticas e raios-x feitos hoje vão se tornar muito mais precisos por conta das tecnologias que estão surgindo, que envolvem, por exemplo, imagens 4D e holografia. A promessa é que estas tecnologias avançadas funcionem como se estivessem procurando uma agulha no palheiro — mas, agora, a agulha será encontrada em poucos segundos.

 

3. CIRURGIAS ROBÓTICAS

 

(Fonte: GettyImages)

 

Todos os dias, estamos vendo notícias sobre cirurgias inovadoras feitas por robôs em que a tecnologia possibilitou feitos incríveis. Pois bem: para os próximos anos, esses aliados dos cirurgiões humanos irão se tornar cada vez mais presentes na medicina.

 

O uso de robôs para a realização de cirurgias fornece muitas vantagens. As incisões podem ser bem menos invasivas, trazendo menos traumas aos pacientes e uma recuperação mais rápida. Os procedimentos cirúrgicos devem se tornar muito mais precisos por conta dessas máquinas extremamente inteligentes.

 

4. ASSISTENTES VIRTUAIS DE SAÚDE

 

(Fonte: GettyImages)

Fotos: Reprodução

 

Muitas vezes, sentimos alguma coisa diferente, mas acabamos não indo em médicos para verificar se algo está acontecendo em nosso organismo. Pode ser que a fila para atendimento seja muito longa, ou que você não tenha o dinheiro para pagar a consulta. E, nesse caso, simplesmente aguentamos a dor ou, pior, acabamos recorrendo à automedicação.

 


 

Em um futuro próximo, os assistentes virtuais de saúde devem melhorar muito essa questão. Estas ferramentas de inteligência artificial pretendem servir como "mini médicos" acessíveis o tempo todo, e que conseguem nos atender imediatamente quando nos sentimos mal. Elas irão auxiliar no monitoramento de sintomas, além de armazenar nosso histórico médico e nos sugerir os tratamentos necessários. E estas tecnologias vão funcionar também como secretárias, até marcando horários com profissionais se for necessário. Incrível, não?

 

Fonte: Mega Curioso

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