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Brasil : Tijolo feito com caroço de açaí é desenvolvido por jovem empreendedora no Pará
Enviado por alexandre em 29/06/2023 09:41:05

Parte do açaí que é frequentemente descartada pode auxiliar na questão climática como uma solução sustentável.


Foto: Benigna Soares

No Pará, os caroços de açaí são abundantes, uma vez que a fruta é popular, mas apenas 4% deles são aproveitados. A falta de aproveitamento causa problemas de acúmulo de resíduos, prejudicando o meio ambiente. Mas jovem empreendedora Geisiane Ferreira Ribeiro do Nascimento, de 29 anos, teve uma ideia que chamou a atenção: a produção de tijolos a partir dos caroços de açaí, visando criar uma solução sustentável de descarte.  

A ideia foi apresentada na primeira Feira de Negócios Sustentáveis do Xingu, promovida pela empresa Norte Energia, em Altamira (PA), com o objetivo de criar soluções possíveis para o problema que persistente na região. A criação foi por meio da Xingu Tijolos Sustentáveis, cujos clientes são floriculturas, pessoas físicas e futuramente empresas do setor da construção civil. 

Foto: Jaime Souza

O objetivo de Geisiane é buscar a produção ambientalmente consciente, visando a redução de emissões de CO² (já que os tijolos sustentáveis não necessitam de forno), a diminuição de resíduos na obra e a redução de custos em até 40%, além de proporcionar um padrão estético atrativo.

"O tijolo passa por um processo de secagem por alguns dias, e depois ele é triturado. Após a trituração é feita uma mistura, que é colocada em uma máquina onde é feito o processo de compressão. Todos esses tijolos são compactados para que ele tenha uma resistência melhor. Depois de mais alguns dias de secagem ele já está pronto para uso",

explica Geisiane, que já sonha com a produção em escala.https://portalamazonia.com/noticias/inovacao-e-tecnologia/tijolo-feito-com-caroco-de-acai-e-desenvolvido-por-jovem-empreendedora-no-para


Pesquisa extrai óleo essencial de planta amazônica com potencial para uso agroecológico

A partir de planta amazônica elixir-paregórico, pesquisadores produziram óleo com 70% de teor de safrol, composto orgânico que pode ser usado na fabricação de defensivo agroecológico, cosméticos e produtos farmacêuticos. A elevada concentração de safrol agrega importante valor comercial ao óleo obtido para ser usado no combate a insetos e pragas.

Inicialmente foi realizado, no âmbito do projeto, a produção de mudas de elixir-paregórico. Após quase um ano de cultivo, foram feitas as primeiras extrações de óleos essenciais. Em seguida, as amostras foram avaliadas até a confirmação do alto valor de safrol no produto.

Foto: Acervo do coordenador da pesquisa, Geone Maia Corrêa

A pesquisa recebeu investimento via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam), por meio do Programa de Apoio à Interiorização em Pesquisa e Inovação Tecnológica no Amazonas (Painter) e, segundo o coordenador do estudo e doutor em química, Geone Maia Corrêa, do campus de Itacoatiara (distante 176 quilômetros de Manaus) da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Piper callosum – nome científico da planta – já é conhecida na região amazônica por ter propriedades medicinais.

"A ideia foi propor uma fonte de renda alternativa para que a produção em larga escala da espécie possa ser utilizada pelas indústrias na produção de óleo essencial com teor elevado de safrol",

explicou Geone Corrêa.
Foto: Acervo do coordenador da pesquisa, Geone Maia Corrêa

O trabalho é uma proposta viável para o manejo, cultivo e produção em larga escala da espécie elixir-paregórico, sem causar prejuízo ambiental.

Assim, o óleo extraído a partir da planta poderá ser usado, futuramente, também para combater insetos e pragas, que podem prejudicar tanto as plantações agrícolas, quanto a saúde humana.

Intitulado 'Avaliação Produtiva e caracterização química de Piper callosum em Itacoatiara-AM, Brasil', a pesquisa contou com a participação de agrônomos, químicos e farmacêuticos ligados à Ufam e à Universidade de São Paulo (USP).

Takiwasi , CC BY-SA 4.0, via Wikimedia Commons

Brasil : Infecção urinária pode levar a amputações e morte
Enviado por alexandre em 29/06/2023 09:37:40

A história da jovem Gabrielle Barbosa, de 20 anos, ganhou repercussão nas redes sociais após ela relatar que teve uma infecção urinária e, devido à complicações do caso, precisou amputar as mãos e os pés.

 

RESUMO


Jovem teve de amputar as mãos e os pés por conta de caso greve de infecção urinária;


É fundamental que as pessoas fiquem atentas a qualquer alteração na urina, pois isso pode indicar um quadro infeccioso;

 

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Qualquer infecção no organismo humano pode levar à morte se não tratada corretamente.


Em março deste ano, Gabrielle, residente de Franca (SP), precisou ser levada às pressas para um hospital local após desmaiar. Em seguida, teve de ficar internada, sofreu duas paradas cardíacas e ficou em coma induzido por seis dias.

 

Isso ocorreu por conta das complicações de uma infecção urinária, que avançou para o quadro de infecção generalizada e fez com que os rins de Gabrielle parassem. Para preservar a sua vida, no dia 28 de abril, foi realizado o procedimento para amputar os membros.

 

POR QUE ISSO ACONTECEU?


Em entrevista à IstoÉ, o urologista Fernando Almeida, que atua no Hospital Vila Nova Star, explicou que a forma mais comum e menos grave de infecção urinária é a cistite, que acomete a bexiga e provoca ardência quando a pessoa faz xixi. Nesse caso, o médico receita um antibiótico para ser tomado em casa. O tratamento dura até cinco dias.

 

“Porém existe a pielonefrite, que é o quadro mais grave. Isso acontece quando a bactéria consegue chegar até os rins e libera a toxina para a corrente sanguínea, que se espalha pelo corpo”, acrescentou.

 

Quando isso acontece, a pessoa tem queda de pressão, taquicardia, entre outros sintomas. “No primeiro momento, utiliza-se antibióticos ministrados na veia. Depois, em casos mais graves, faz-se uso de remédios à base de adrenalina para restabelecer a pressão. O tratamento dura de 10 a 14 dias”, ressaltou Fernando Almeida.

 

Contudo esses medicamentos reduzem a circulação sanguínea e, com o uso contínuo por vários dias, pode provocar a necrose das pontas dos dedos das mãos e pés. “Quando o quadro de necrose é irreversível, faz-se necessário a amputação dos membros”, completou o urologista.

 

Em ambos os casos, cistite e pielonefrite, é necessário realizar um exame, assim que surgirem os sintomas, para detectar o tipo de bactéria.

 

“Algumas vezes, no caso de cistite, não é necessário realizar um exame depois. Já em pielonefrite, fazemos um ultrassom e exame de sangue para verificar que não mais a bactéria. Importante ressaltar que nas duas ocorrência é fundamental manter o acompanhamento com o urologista”, acrescentou.

 

Vale informar que, como todos os quadros de infecções no organismo, o urinário, se não tratado corretamente, pode causar um choque séptico e a possível morte.

 


 

Por conta disso, o urologista faz o alerta para procurar ajuda médica assim que notar algo de diferente na urina. “Às vezes a infecção não causa dor ou ardência, mas a urina fica com um cheiro forte. Ao perceber isso, é fundamental procurar um hospital para realizar um exame rápido. Se qualquer sintoma de infecção urinária estiver associado a febre, a pessoa deve procurar uma emergência o mais rápido possível, pois isso significa que está no quadro grave. Também é fundamental beber muito água e não ficar segurando o xixi”, concluiu.

 

Fonte:Isto É

 

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Brasil : Desmatamento das florestas tropicais aumentou 15% no Brasil em 2022, aponta estudo
Enviado por alexandre em 28/06/2023 00:27:21

Área perdida foi de 4,1 milhões de hectares; ONG Global Forest Watch afirma que a destruição de florestas em todo o mundo aumentou 10% em todo o ano passado.

Um relatório publicado na manhã desta terça-feira (27) deixou o mundo em alerta. A Organização Não-Governamental Global Forest Watch disse que a destruição das florestas tropicais em todo o mundo aumentou 10% em 2022, em comparação com o ano anterior. E no Brasil, os dados são ainda mais alarmantes. De acordo com os dados do Global Forest Watch, o país perdeu 15% das suas matas no último ano.

 

A área destruída em solo nacional foi de 4,1 milhões de hectares, o que equivale à perda de 11 campos de futebol por minuto. E toda essa destruição produziu 2,7 gigatoneladas de emissões de dióxido de carbono, algo semelhante com a emissão de toda a Índia. Foi a maior perda florestal não-relacionada a incêndios desde 2005.

 
O relatório, feito com imagens de satélites, aponta que a maior parte da destruição ocorreu na Amazônia. Segundo o estudo, o Brasil tem cerca de 30% de toda a cobertura florestal do planeta. No entanto, a destruição ocorrida no país responde por mais de 40% do desmatamento registrado em todo o mundo.

 

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O relatório também mostra que várias terras indígenas na Amazônia também perderam florestas tropicais em 2022, principalmente motivadas por invasões territoriais e exploração da mineração. Apesar disso, a taxa de desmatamento nos territórios indígenas é muito menor que em terras não-indígenas.

 

BOLÍVIA E GANA BATEM PRÓPRIOS RECORDES DE DESTRUIÇÃO

 

Além do Brasil, a República Democrática do Congo, segundo país com mais florestas no mundo, Bolívia e Gana também tiveram perdas relevantes de área florestal. A RD Congo teve destruídos mais de meio milhão de hectares – a maioria decorrente de clareiras feitas para a produção agrícola.

 

Em solo boliviano, a perda florestal foi 32% maior que em 2021 – a terceira maior no mundo, superando até a Indonésia mesmo tendo menos da metade de área florestal em comparação com o país asiático. O principal motivo é a agricultura de commodities, e a expansão da soja também aparece como uma das razões.


Já em Gana, o aumento é numericamente assustador: o país africano teve destruídos quase 70% de floresta primária. Se o país africano tem pouca área florestal, o número representa o maior da história ganesa, com quase 18 mil hectares. A maior perda, ocorrida em áreas protegidas, foi motivada pela produção das fazendas de cacau, mineração de ouro e também incêndios.

 

PERDAS RELACIONADAS A INCÊNDIOS DIMINUÍRAM EM 2022

 

Um dos poucos dados do relatório da Global Forest Watch que mostram alguma melhora está na perda de florestas por incêndios. A destruição pelo fogo vinha aumentando desde o ano 2000, mas caiu 28% em 2022, segundo o estudo. A Rússia foi o país que mais contribuiu para a redução, diminuindo 34% em comparação com o ano anterior.

 

Apesar da menor perda de área relacionada a incêndios no ano passado, o estudo destaca as perdas na Europa Ocidental, principalmente na Espanha, que teve destruição recorde. 

 


 

Fonte: G1

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Brasil : Nossa Senhora da Amazônia, guardiã da Floresta e do povo Amazônico
Enviado por alexandre em 28/06/2023 00:25:41

A inspiração da imagem de Nossa Senhora da Amazônia surgiu em 2011, por conta de um concurso de âmbito nacional promovido pela Arquidiocese de Manaus.


Arte: Lara Denys

Com traços indígenas e pele escura, carregando o menino Jesus com as mesmas características, em cima de uma vitória-régia, planta típica da região amazônica. Essa foi a representação feita por uma artista amazonense da Nossa Senhora da Amazônia.

A obra foi criada em 2011, em um concurso de âmbito nacional promovido pela Arquidiocese de Manaus, para a criação de uma imagem da Virgem Maria que se identificasse com a realidade e a cultura do povo da região amazônica. A imagem tem traços amazônicos e, inclusive, pele mais escura que as demais versões.

Inspirações

A artista que ganhou o concurso foi Lara Denys, que, à época com 23 anos, precisou estudar arte sacra e a fisionomia do caboclo para iniciar seus trabalhos. O vestido de Nossa Senhora traz ainda uma simples estampa baseada na arte dos indígenas Waimiri-Atroari.

O manto ganhou um tom mais escuro que o tradicional azul celeste. Já o véu na cor branca, representa a pureza da mãe de Jesus Cristo, que aparece nos braços da Nossa Senhora também com traços caboclos, sendo transformado em um verdadeiro curumim.

A Nossa Senhora da Amazônia aparece em cima de uma vitória-régia, planta escolhida por ser uma das espécies mais conhecidas da região. Além disso, a vitória-régia é forte, cresce em solo infértil, e suporta até 40 quilos. Ao redor da imagem, orquídeas brancas, flores que representam o feminino e também são tradicionais da Amazônia

Artista apresentou desenho para a igreja em 2012. Foto: Lara Denys/Arquivo Pessoal

Santuário

A Igreja Nossa Senhora da Amazônia foi criada em 2010 e ocupa um terreno localizado na rua Cerina Souto, loteamento Itapuranga 4 (Alphaville), a 200 metros da Avenida do Turismo.

De acordo com a prefeitura de Manaus, com uma área de construção de mais de 2.000 metros quadrados, o futuro Santuário de Nossa Senhora da Amazônia tem um projeto arquitetônico também inspirado na região amazônica, "sendo uma ode aos povos e elementos amazônicos", no bairro Tarumã, Zona Oeste da capital amazonense.

O projeto desenvolvido para receber o santuário prevê uma construção com térreo e mezanino, tendo como destaque a configuração arquitetônica de uma vitória-régia, compondo a simbiose entre edificação e a natureza no entorno.

Os elementos da fauna, flora e tradições indígenas foram incorporados ao projeto para transmitir harmonia, equilíbrio e espiritualidade. Na fachada, estão previstos vitrais com aves, peixes, flores e elementos da região, que vão ampliar a atmosfera mística e inspiradora no interior da igreja. Destaque ainda para o espelho d'água ao redor da fachada, para refletir o entorno natural. 

A previsão é que as obras iniciem tão logo as licenças de aprovação sejam liberadas pelos órgãos competentes. "Estamos buscando orientações e instruções para o melhor licenciamento da obra, além de apresentar o projeto arquitetônico voltado e inspirado na Amazônia", explicou o diretor administrativo do projeto do santuário, Demilço Vivian.

Brasil : USP está entre as 100 melhores universidades do mundo
Enviado por alexandre em 28/06/2023 00:14:12

Universidade de São Paulo (USP) é a melhor instituição de ensino superior da América Latina

USP Foto: Cecília Bastos/USP Imagens

A Universidade de São Paulo (USP) é a melhor instituição de ensino superior da América Latina e a 85ª melhor do mundo, segundo a 20ª edição do ranking de universidades QS World, um dos três mais respeitados do mundo. A lista, que já se refere a 2024, foi divulgada nesta terça-feira (27) pela editora Quacquarelli Symonds, do Reino Unido, criadora do ranking. Em relação ao último levantamento, a USP subiu 30 posições.

A pesquisa analisou 17,5 milhões de trabalhos acadêmicos e considerou a opinião de 240 mil professores, alunos, funcionários e donos de escolas. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) é considerado a melhor universidade do mundo, título que mantém pelo 12º ano consecutivo.

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Em segundo lugar está a Universidade de Cambridge, que já era vice-líder no ranking anterior, com 99,2 pontos. O terceiro lugar coube à Universidade de Oxford, que somou 98,9 pontos e subiu uma posição.

A USP soma 62,8 pontos de 100 possíveis (o MIT atinge 100) e pela primeira vez nesta década fica entre as cem melhores universidades do mundo. No ranking anterior, de 2023, a universidade tinha 56,1 pontos e ocupava a 115ª posição geral e o 3º lugar na América Latina, perdendo para a Universidade de Buenos Aires e para a Universidade Nacional Autônoma do México. Agora, na América Latina, a escola mexicana está em segundo lugar com 61,4 pontos e a instituição argentina em terceiro, com 61 pontos.

Em 2021 a USP foi a 115ª melhor, com 54,8 pontos, e em 2022 foi a 121.ª, com 55,9 pontos.

A segunda melhor universidade brasileira é a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), em 220º no ranking geral e em 8º na América Latina, com 42,7 pontos. A terceira melhor brasileira é a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em 371º no mundo e em 12º na América Latina, com 29,9 pontos.

As dez melhores universidades do mundo no ranking QS World

1 – Massachusetts Institute of Technology (MIT)

2 – University of Cambridge

3 – University of Oxford

4 – Harvard University

5 – Stanford University

6 – Imperial College London

7 – ETH Zurich – Swiss Federal Institute of Technology

8 – National University of Singapore (NUS)

9 – University College London (UCL)

10 -University of California, Berkeley (UCB)

*AE

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