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Brasil : Versátil, pele de pirarucu manejado da Amazônia é utilizada na confecção de roupas e acessórios
Enviado por alexandre em 15/08/2024 00:32:19

Quando se fala em pirarucu, as pessoas imediatamente pensam no sabor do peixe gigante típico da Amazônia. De fato, o pirarucu manejado conquistou paladares ao redor do mundo, estrelando o cardápio de chefs renomados e as prateleiras de grandes redes de supermercados, atraindo cada vez mais consumidores. Mas não são só as peças deliciosas do peixe que interessam ao mercado. A pele do pirarucu, que até pouco tempo era descartada, tem sido utilizada para a confecção de roupas, acessórios e estofados, agregando ainda mais valor ao pescado de origem sustentável.

Com apoio da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), manejadores da Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, no estado do Amazonas, comercializam a pele do pirarucu para a empresa Nova Kaeru, que transforma o insumo em um curtume orgânico utilizado na fabricação de cintos, bolsas, sapatos e estofados. A parceria garante a geração de renda para as famílias manejadoras, com a pele do pirarucu vendida atualmente no valor de R$ 160.

“A estratégia de vender a pele do pirarucu, que antes era descartada, é uma maneira de agregar valor ao produto. Além de mostrar aos consumidores outras possibilidades de aproveitamento desse pescado, fazendo com que o produto esteja em vários lugares, inclusive, no meio da moda”, explica a superintendente de Desenvolvimento Sustentável de Comunidades da FAS, Valcléia Solidade.

A empresa compra a pele diretamente dos manejadores. Para preservar o insumo, a FAS e a Nova Kaeru promoveram capacitações aos manejadores para fazer a retirada e o beneficiamento da pele do pirarucu, deixando-a pronta para ser transformada em matéria-prima de vestimentas e acessórios, por exemplo.

Segundo Valcléia, é importante entender o conceito sustentável por trás do manejo do pirarucu. A espécie, que quase desapareceu das águas do Amazonas, encontrou reequilíbrio com incentivo ao manejo sustentável. Parcerias como essas são fundamentais para promover o valor da manutenção da floresta em pé.

“O pirarucu quase deixou de existir, então houve um processo muito grande de olhar esse produto não só como alimento para os ribeirinhos, mas também para a Amazônia como um todo. A Nova Kaeru está dentro desse conceito e traz uma integridade a esse processo. É uma parceria que se fortalece a cada ano; começamos a vender a pele por R$ 126, hoje está a R$ 160. A cada ano tem uma agregação de valor nessa pele”, informa Valcléia.
Foto: Reprodução/Instagram-nova.kaeru

O manejo sustentável da RDS Mamirauá possui autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema). A FAS presta assistência técnica e assessoria para essa cadeia produtiva desde 2010.

“Apoiamos a cadeia produtiva em cinco unidades de conservação do Amazonas, entre elas a RDS Mamirauá, para que de fato as comunidades consigam colocar o produto no mercado, seja em restaurantes, nas feiras ou para parceiros como a Nova Kaeru. Com isso, queremos não só dar visibilidade a essa atividade, mas principalmente agregar valor que possa sustentar esses manejadores, que são os verdadeiros guardiões da floresta”, diz.

O pirarucu de manejo sustentável possui três conceitos agregados, explica Valcléia: o ambiental, o social e o econômico. “O conceito ambiental envolve o manejo em si, onde as pessoas realizam o trabalho de cuidar dos lagos, fazer a contagem dos peixes e evitar as invasões e pesca predatória. O conceito social reúne as pessoas em prol de uma causa, que é manter e até ampliar a quantidade de peixes. E o conceito econômico é o resultado desse trabalho, que envolve homens e mulheres que se dedicam a esse produto extrativista, para que ele possa trazer benefícios econômicos para as famílias daquele território”, explica a superintendente.
Cadeia de valor

Além da venda da pele, a FAS incentiva outras iniciativas da cadeia do pirarucu da RDS Mamirauá. Em feiras apoiadas pela FAS em 2023, os pescadores comercializaram 23,7 toneladas de pirarucu, gerando um faturamento de mais de R$ 240,8 mil. A venda beneficiou diretamente 112 manejadores.

A FAS também lançou, em 2022, o clube de comercialização por assinatura de pirarucu de manejo sustentável do Amazonas, o Piraruclub. Em um ano de existência, a iniciativa realizou a venda de 4,4 toneladas do pescado, gerando um faturamento de R$ 158 mil e beneficiando 110 famílias manejadoras no estado.

*Com informações de Fundação Amazônia Sustentável ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/sustentabilidade/pele-pirarucu-manejado-roupas/

Brasil : “Seca impactou nas chuvas criando situação de alto risco para incêndios florestais”, diz diretora de Ciência do IPAM
Enviado por alexandre em 15/08/2024 00:29:12


A diretora de Ciência do IPAM, Ane Alencar, declarou que o Sul do Amazonas, Acre, Rondônia, norte do Mato Grosso e Sul do Pará, são os estados que mais precisam de atenção nesse período de seca severa.
diretora de Ciência do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), Ane Alencar, dá um panorama sobre a situação da temporada do fogo que, em função da seca, tende a ser mais severa este ano. A entrevista foi divulgada na newsletter Um Grau e Meio, uma produção quinzenal e gratuita do IPAM com análises exclusivas sobre clima e meio ambiente. Confira a entrevista:
Qual o cenário que se apresenta para a temporada do fogo na Amazônia este ano?

O cenário é preocupante. Infelizmente o efeito da seca severa que atingiu a Amazônia em 2023 e se estendeu até o início de 2024, acabou por impactar a estação chuvosa de 2024, reduzindo sua extensão e intensidade. Este ano, as chuvas só começaram a cair em Roraima – último Estado a começar a chover – no final de março atrasando esse período em quase um mês.

Por outro lado, no ponto mais extremo ao sul da Amazônia, no estado do Mato Grosso, as chuvas param mais cedo em 2024 determinando o fim do período chuvoso, o que geralmente no fim de maio. Esse encurtamento da estação chuvosa depois de um período de seca extrema, não foi suficiente para recarregar o solo e os rios, que já iniciaram o período seco de 2024 em situação de estresse.
Quais os estados e municípios que podem ser mais impactados?

A seca de 2023 e início de 2024 acabou por afetar principalmente o norte da Amazônia, mais precisamente a região ao longo e a norte da calha do rio Amazonas. Estas regiões que compreendem o norte do estado dos estados do Amazonas e Pará, e Roraima e Amapá, essa região está muito suscetível devido ao estresse hídrico gerado anteriormente, mas essa região que tem seu período ápice de fogo em Outubro pode receber um impacto positivo do La Nina que em outubro já espera-se que esteja mais forte e antecipe o período de chuvas.

Isso significa que talvez a região mais preocupante seja mesmo aquela ao sul da calha do Amazonas que apesar de não ter sofrido o nível de seca extrema do norte da Amazônia, teve um período anômalo de seca e agora já dá indícios de estar muito inflamável. O Estado do Acre, Sul do Amazonas, Rondônia, norte do Mato Grosso e Sul do Pará entram nessa lista de regiões onde as atenções devem ser redobradas, ainda mais que essas são as regiões onde o desmatamento também se mostra bastante ativo.
Quanto tempo deve durar?

O auge do período seco em grande parte da região são os meses de agosto e setembro. Normalmente no meio do mês de outubro, já começam as chuvas no sul da região. O fenômeno La Nina, pode antecipar esse período chuvoso o que pode ser uma boa notícia para reduzir os riscos de incêndios na região. Eu diria que tudo vai depender de quando o La Nina ganha força e do nível de influência do aquecimento do Oceano Atlântico.
Por que os incêndios florestais se agravam nesta época?

É nessa época que grande parte da Amazônia está sem chuvas e as pessoas aproveitam para queimar as áreas recém desmatadas e fazer uso do fogo para renovar seus pastos. O uso descontrolado do fogo acaba por criar situação de riscos onde o fogo escapa para as florestas adjacentes e causa incêndios. O que acontece justamente no período que a paisagem está mais inflamável como um todo.
Quais as características destes incêndios florestais?

Normalmente os incêndios florestais na Amazônia tem características muito próprias. Devido ao nível de umidade e cobertura de copa, uma área de floresta afetada pelo fogo uma primeira vez tem uma característica onde as chamas são baixas, de 20cm a 50cm, e a frente de fogo é lenta.

Isso acaba matando grandes arvores que não tendo uma proteção de casca apropriada são expostas a altas temperaturas por um longo período. Uma vez que essas áreas de floresta são queimadas, favorecem que um segundo fogo tenha características diferentes, já sendo mais intenso e podendo chegar a copa dependendo do nível de seca do ambiente.
Quais atividades econômicas mais contribuem para os incêndios florestais?

Os incêndios são derivados das queimadas que finalizam o processo de desmatamento e é muito utilizado como ferramenta para a renovação de pastagem. Como a principal atividade econômica da Amazônia é a pecuária, ocupando cerca de 90% da área desmatada na região, e essa atividade usa o fogo como principal ferramenta de manejo, podemos afirmar que o uso descontrolado do fogo para a manutenção das áreas de pastagem são fontes importantes para os incêndios na região.
Que tipo de providência pode ser tomada para se antecipar e prevenir o cenário?

Em um cenário onde a paisagem está muito inflamável, a melhor coisa a se fazer é reduzir o fogo na paisagem e tomar medidas para controlar o uso do fogo onde ele é autorizado. Isso quer dizer, que a redução do desmatamento e incentivos para práticas agropecuárias sem o uso do fogo seriam medidas muito bem vistas nesse momento de extrema inflamabilidade das florestas da região.
O que é e por que existe uma temporada do fogo na Amazônia?

A temporada do fogo existe pois ele é usado como ferramenta na prática produtiva e de manejo do principal uso da terra da região, a pecuária. Seu uso vai desde a formação das áreas de pasto através do desmatamento até a manutenção dos pastos plantados, sendo uma forma barata de limpar os arbustos e plantas não palatáveis para o gado e favorecer a rebrota do capim plantado.
Há locais que estão lidando melhor com a situação do que outros? Como suas experiências podem ser um exemplo a ser replicado no bioma para a redução do fogo?

Eu vejo que é difícil imaginar a paisagem da Amazônia sem nenhum fogo acontecendo justamente pela sua importância na prática agropecuária, mas vejo o uso do fogo diminuindo e aonde ele tem que ocorrer, ser de forma controlada e responsável. Isso sem dúvidas vai reduzir e muito a possibilidade de incêndios que acabam por gerar uma situação de degradação e perda de qualidade das florestas e dos ecossistemas da Amazônia como um todo.

Um exemplo de que a redução e uso controlado do fogo reduzem o risco de incêndios ocorreu em 2023, quando de acordo com um estudo lançado recentemente pelo IPAM, indicou que os municípios que tiveram maior redução do desmatamento, também reduziram a área queimada, principalmente por incêndios. Esse esforço de redução do desmatamento precisa continuar, assim como o de controlar o uso do fogo.

*Com informações do IPAM Amazônia ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/seca-impacto-chuvas-amazonia/

Regionais : Rondoniense Fatima Gavioli lidera a melhor Educação do Brasil destaca MEC
Enviado por alexandre em 15/08/2024 00:22:16



Ex-secretária de Rondônia ao lado do governador Ronaldo Caiado de Goiás tem implementado ações que recuperaram o processo de aprendizagem após a pandemia da Covid-19.

O Ministério da Educação (MEC), divulgou, nesta quarta-feira (14/08), o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023.

Os dados, que foram elaborados a partir do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), aplicada durante o mês de outubro do ano passado, mostram que a rede pública estadual de Educação de Goiás é a primeira em todo o país no Ensino Médio.

Goiás é 1° lugar no Ensino Médio com a média de 4,8.

Goiás também é primeiro lugar no Anos Finais do Ensino Fundamental, que é majoritariamente, ofertada nas escolas públicas estaduais. Ao lado do Ceará e do Paraná, o Estado alcançou a média 5,5.

A secretária de Educação de Goiás, Fátima Gavioli, destaca que esse trabalho é contínuo e que o Estado tem os melhores profissionais de Educação do Brasil.

“Ser a rede estadual com o melhor Ensino Médio do país é o resultado da soma do trabalho de todos nós. Tivemos um governo que não mediu esforços para melhorar e equipar as escolas e valorizar seus servidores; implantamos uma gestão com seriedade, que fez ajustes importantes na otimização do uso dos recursos e, sobretudo, tivemos
servidores e professores comprometidos com os avanços do ensino, além de alunos muito dedicados. Essa é a receita do nosso sucesso”, celebrou.

O resultado aponta o extraordinário trabalho desenvolvido na Educação pública estadual goiana. Os frutos positivos na aprendizagem dos estudantes, demonstram os esforços de superação dos desafios da pandemia da Covid-19, têm sido eficientes e relevantes.

Fátima Gavioli chegou em Goiás no ano de 2019 e assumiu a secretaria a pedido do governador Ronaldo Caiado. Na pasta ela iniciou varias ações inovadoras que levaram a um novo nivel de aprendizado dos estudantes.

Para que a rede estadual avançasse na proficiência, o Governo de Goiás, por meio da Seduc/GO, vem desenvolvendo vários projetos de recomposição da aprendizagem. Entre eles estão o Revisa Goiás, o Goiás Bem no Enem (GoBem) e o Ser Goiás, além da implantação do programa GoiásTec. Todo o conjunto de ações garantiram a melhoria da aprendizagem dos alunos goianos em todas as modalidades e etapas da Educação Básica.

Entre outras ações, Goiás implementou os programas Bolsa Estudo e AlfaMais. O Bolsa Estudo, voltado para os estudantes do Ensino Médio e 9° ano do Ensino Fundamental, tem assegurado a frequência e as boas notas dos adolescentes e jovens das escolas estaduais. O AlfaMais Goiás, implantado pelo governo estadual em regime de colaboração com os municípios, vem garantindo a alfabetização das crianças na idade certa, além de melhorias já evidentes nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. A nota no Ensino Fundamental, Anos Iniciais, é 6,3.


O governador Ronaldo Caiado exaltou o resultado do Ideb 2023, deixando claro que nunca duvidou da capacidade dos profissionais da rede estadual e por isso não poupou esforços em apoiar as ações necessárias para continuasse ofertando o melhor ensino público do Brasil.

Ações da rede estadual de Goiás
Desde 2019, o Governo de Goiás transformou a Educação em prioridade, promovendo uma série de melhorias: construção e reformas das unidades escolares; aquisição de equipamentos e amplo acesso à tecnologia; programas de incentivo para manter o estudante na escola; reajuste de 300% nos recursos da Alimentação Escolar; segurança e a valorização dos profissionais, com formação continuada, reajuste salarial e pagamento de bônus.  

Nos últimos cinco anos e meio, foram investidos mais de R$ 7.4 bilhões na Educação pública goiana. Somente em obras de infraestrutura foram mais de R$ 1.5 milhão, na construção de 30 novos prédios, reformas de todas as instituições de ensino, além da implantação de sistema fotovoltaico e poços artesianos, gerando economia para o Estado.

O Governo de Goiás também fez altos investimentos em tecnologia com a distribuição de chips e tablets, lousa digital, com a entrega de Chromebooks para os estudantes do 9° ano do Ensino Fundamental e 3° série do Ensino Médio, que possibilitaram o fortalecimento das estratégias no âmbito escolar.

O programa GoiásTec universalizou o acesso ao Ensino Médio, levando aulas de qualidade para as localidades mais distantes e remotas do Estado. Esta iniciativa possibilitou o aprendizado maior aos estudantes.

Brasil : As 100 melhores escolas públicas do país estão no Nordeste; Ceará lidera
Enviado por alexandre em 15/08/2024 00:17:26

Sala de aula vazia. Foto: Pixabay

As cem escolas públicas do Brasil com o melhor desempenho nos anos iniciais do ensino fundamental (1º ao 5º ano) estão localizadas no Nordeste. O Ceará é o estado com o maior número de instituições que lideram o Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), principal indicador de qualidade da educação no país.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (14) pelo ministro da Educação, Camilo Santana, e pelo presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), Manuel Palácio.

Das 100 escolas com os melhores resultados, 68 estão no Ceará, 31 em Alagoas e uma em Pernambuco. A média dessas unidades supera a média dos colégios particulares, que é de 7,2.

No Ideb de 2023, 21 escolas municipais atingiram a nota máxima de 10. Sobral (CE) tem cinco escolas com média 10. Mucambo, Pires Ferreira e Cruz, também no Ceará, têm duas escolas com nota máxima, e Coruripe (AL) conta com duas escolas com média 10.

A média nacional para os anos iniciais foi de 6 no Ideb do ano passado, alcançando a meta prevista para 2021. Entre as escolas públicas, a média foi de 5,7.

Justiça : PF apreende passaportes do senador Marcos do Val
Enviado por alexandre em 15/08/2024 00:13:52

Parlamentar é investigado por ter compartilhado um vídeo dos filhos do jornalista Oswaldo Eustáquio

Senador Marcos do Val (Podemos-ES) Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O senador Marcos do Val (Podemos-ES) foi um dos alvos da Operação Disque 100, deflagrada pela Polícia Federal (PF) na manhã desta quarta-feira (14). O senador foi acusado de corrupção de menores e, na mesma investigação, teve suas redes sociais bloqueadas e bloqueio de até R$50 milhões em suas contas.

A acusação de corrupção de menores veio de um vídeo compartilhado por Marcos do Val. A publicação foi feita na conta da filha do jornalista e também alvo da operação, Oswaldo Eustáquio, e republicada pelo senador. Na gravação, outros dois filhos de Eustáquio citam nominalmente um delegado que fez buscas e apreensões na casa do comunicador.

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O senador disse que a ação policial é abusiva.

– Essas decisões, proferidas pelo ministro Alexandre de Moraes, violam frontalmente a Constituição da República – disse o parlamentar.

Os investigadores argumentaram na representação enviada ao ministro Alexandre de Moraes, que o senador “promoveu publicações de exposição/intimidação, inclusive envolvendo a gravação de menores de 12 anos de idade reproduzindo as afirmações feitas por ambos”. Para a PF, ao repostar o vídeo, do Val estimulou a jovem a expor mais dados de policiais e seus familiares.

O próprio Eustáquio é acusado de corrupção de menores por usar os filhos para atacar autoridades. Segundo a PF, quando postagens sobre policiais foram feitas no perfil da filha do jornalista foram feitas, ela estava dormindo. “Indicando sua efetiva utilização por maiores de idade, inclusive responsáveis legais, para a realização das condutas de obstrução das investigações”. As contas da jovem foram bloqueadas.

Marcos do Val fez uma publicação em seu X com uma nota oficial sobre a situação.

– Hoje, 14 de agosto, fui surpreendido pela visita de policiais federais em minha residência, com a ordem de apreender meu passaporte, sem que houvesse qualquer decisão judicial, sem que o Senado fosse devidamente comunicado sobre o cumprimento de tal mandado, e sem a prévia ciência do presidente desta Casa – escreveu.

No anuncio da operação a PF destacou que, para expor e intimidar policiais, “investigados chegaram a empregar crianças e adolescentes e seus perfis em redes sociais para a prática das condutas, valendo-se de sua condição de menoridade para ocultar sua verdadeira autoria”.

O Conselho Tutelar da Secretaria de Justiça do Distrito Federal acompanha as diligências para “dar a mais ampla proteção aos menores envolvidos”.

*AE

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