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Brasil : Retorno de El Niño é anunciado no Brasil e pode durar até dois anos
Enviado por alexandre em 12/06/2023 10:51:31

No Brasil, esse fenômeno climático é responsável por alterar a distribuição de umidade e as temperaturas em diversas áreas do mundo e, dessa maneira, ocasiona secas prolongadas nas Regiões Norte e Nordeste.


Foi anunciada no início de junho pela Administração Nacional de Atmosferas e Oceanos (NOOA – sigla em inglês), a formação do El Niño no Brasil. Este é um fenômeno climático que se caracteriza pelo aquecimento anormal da superfície da água do Oceano Pacífico, ou seja, acima da média, e por um longo período de tempo. O fenômeno não tem um período de duração definido, mas pode persistir até dois anos ou mais. Ele é classificado por faixas e no Brasil a faixa que influencia o país é a 3.4.

El Niño é anunciado no Brasil. Foto: Reprodução/Agência Brasil

Segundo o NOOA, o último El Niño ocorreu de 2018 a 2019 e, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), o Brasil estava num período neutro, que nem El Niño e nem El Niña se formam, mas que foi confirmada a atuação do fenômeno El Niño no país e que ele deve durar até o próximo verão. A especialista do Inmet, Andrea Ramos, explica por que esse fenômeno acontece: 

"Durante a formação do El Niño, o comportamento dos ventos alísios tem um papel fundamental. Esses ventos são constantes que vêm tanto do Hemisfério Sul quanto do Hemisfério Norte. Normalmente, os ventos interferem no Oceano Pacífico e ele empurra as águas da superfície oeste. No entanto, quando esses ventos alísios estão enfraquecidos ou interferem a direção, essa troca de água não ocorre, e as mais quentes permanecem por mais tempo paradas na superfície, podendo chegar até em torno de 3ºC acima da média, formando assim o El Niño". 


No Brasil, esse fenômeno climático é responsável por alterar a distribuição de umidade e as temperaturas em diversas áreas do mundo e, dessa maneira, ocasiona secas prolongadas na região Norte e Nordeste e chuvas intensas na região Sul, acrescenta a meteorologista do Inmet.

"Isso ocorre porque a água da superfície do pacífico está muito mais quente do que o normal [e] evaporar com mais facilidade. Ou seja, ar quente sobe para atmosfera mais alta, levando umidade e formando uma grande quantidade de nuvens de chuva",

conclui.

O fenômeno ainda não está definido com um Super El Niño, classificação mais intensa, mas o Instituto de Meteorologia do Brasil já está em monitoramento para acompanhar possíveis alterações. Os últimos três Super El Niños que ocorreram na história ocorreram em 1982/1983, o segundo em 1997/1998 e o terceiro em 2015/2016. O Inmet prevê que em 2023, o volume de chuvas deve voltar a ser intenso, principalmente na região Sul do país, como foi em 2015, em Porto Alegre e Guaíba (RS).

Fonte: Brasil 61


Livro revela como a castanha se tornou uma das mais importantes atividades econômicas da Amazônia

Castanha-do-Brasil, noz amazônica, tocari e tururi. São muitos os nomes da árvore e semente que conhecemos em geral como castanha-do-pará. Desde a chegada dos europeus à América do Sul, a árvore da família botânica Lecythidaceae, nativa da floresta amazônica, é mencionada e descrita em relatos de viajantes, religiosos e naturalistas.

Apreciadas pelo seu sabor, as amêndoas são utilizadas tanto na culinária em geral, em especial no acompanhamento de doces, como pelo setor de cosméticos, que utiliza o óleo obtido da castanha para a fabricação de xampus, condicionadores e sabonetes. Além dos usos comerciais, pesquisas na área da saúde apontam que substâncias presentes na castanha-do-pará podem retardar o envelhecimento e até ajudar a prevenir alguns tipos de câncer.

Ouriço da castanheira após a queda no solo. Foto: José Jonas Almeida/Arquivo pessoal

Com base na tese de doutorado 'Do extrativismo à domesticação: as possibilidades da castanha-do-pará', defendida no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, surgiu o livro 'A Castanha do Pará na Amazônia', publicado pela Paco Editorial.

O trabalho, que tem como foco a história econômica da árvore e sua semente famosa, foi inédito em sua abordagem. Na obra, o historiador José Jonas Almeida revela em etapas como a produção de castanha-do-pará representou uma das mais importantes atividades da Amazônia e um recurso natural fundamental para a sobrevivência das populações tradicionais daquela região. 

Já durante sua pesquisa de mestrado, Almeida se aproximou do tema, tendo como objeto de estudo Marabá, localizada no sul do Pará. No passado, a cidade foi a maior produtora de castanhas do mundo. O interesse específico pela semente surgiu quando o pesquisador investigou a economia da cidade durante o período da ditadura militar brasileira.

Partindo de viagens feitas para a região, o historiador reuniu um conjunto de documentos de fontes oficiais, matérias de jornais, livros de viajantes, estudos botânicos e informações obtidas tanto da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) quanto de bibliotecas internacionais, como a Biblioteca do Congresso, localizada em Washington, nos EUA.

De acordo com sua análise, a atividade ao redor da castanha-do-pará "garantiu a manutenção da economia de alguns municípios na primeira metade do século 20, entre eles Marabá, tendo movimentado um comércio ativo", afirma. 

Da Amazônia para o mundo

A estrutura da tese e, posteriormente, do livro foi sendo construída ao longo dos anos de doutorado. "Primeiro pesquisei a história da castanha, como ela foi descoberta pelos portugueses no período colonial e pelos espanhóis, que relataram encontros nas regiões amazônicas que hoje são a Bolívia e o Peru", descreve Almeida. 

Exemplar de castanheira no munícipio de Marabá, sudeste do estado do Pará. Foto: Reprodução/Casa de Cultura de Marabá

A partir daí, investigando principalmente o material da Embrapa, o historiador desvendou os mistérios sobre como aconteceu o chamado processo de domesticação da planta. "Visitei em Manaus, por exemplo, uma fazenda que planta e produz castanha-do-pará. Originalmente, ela era extraída da floresta amazônica", relembra ele.

Em seguida, Almeida se concentrou em entender o aproveitamento da amêndoa, seu uso para a alimentação e a decorrente domesticação. 

"Descobri que ela é conhecida no exterior há mais tempo do que eu imaginava", 

aponta ele, ao explicar que, desde o final do século 18, os ingleses já estavam consumindo a castanha por meio de importações portuguesas.

"Encontrei anúncios de jornais na Inglaterra que já divulgavam castanha-do-pará, tapioca e arroz do Pará", comenta.

Apelidada de brazil nut pelos ingleses, a planta foi alvo de planos mercantis ousados por parte dos europeus. Os ingleses, que já tinham levado a seringueira da Amazônia para a Malásia para plantá-la, quebrando assim a economia brasileira da borracha, tentaram fazer algo similar com a castanha-do-pará.

Frutos (ouriços) da castanheira coletados na floresta amazônica. Foto: Reprodução/Editorial Paco

Sementes foram enviadas para a Jamaica, para Trinidad, em seguida para o jardim botânico inglês e de lá para a Ásia. As tentativas de plantio aconteceram no Sri Lanka, na Malásia e até mesmo na Austrália, "mas não deu resultado em termos comerciais", afirma o historiador ao explicar que, para ser produzida em grande escala, a planta precisa de insetos polinizadores, um gênero específico de abelhas, por exemplo. 

Gênero que só existe na Amazônia e que precisa estar perto da floresta para fazer a polinização. "Ou seja, dependia de um ecossistema específico", sumariza. 

Foto: Divulgação/Acervo pesquisador

Alimentado prioritariamente pelas exportações brasileiras, o mercado europeu foi acompanhado pelo surgimento de uma demanda dos Estados Unidos, país no qual a amêndoa foi popularizada no começo do século 19.

"Nos EUA, existiu uma sociedade importadora de castanha, a Brazil Nut Association", conta Almeida. Criado em 1933, o grupo comprava, distribuía e cuidava das propagandas em grandes veículos de imprensa, dentre eles, a famosa revista Life. 

Mas e no Brasil?

De acordo com o especialista, o mercado brasileiro para a castanha-do-pará sempre foi muito reduzido. "Essas amêndoas de forma geral (avelã, castanha, noz), são amêndoas mais consumidas nas regiões de clima temperado. Por isso o êxito na Europa e nos EUA", afirma ele.

Culturalmente, elas completam um conjunto de amêndoas que são consumidas em grandes feriados, sobretudo no segundo semestre de cada ano. No mercado interno, sem essa demanda, a castanha-do-pará permaneceu cara, em especial por causa de seu transporte. 

Castanhas sem casca (parte superior) e com casca. Foto: Reprodução/Folheto publicado pela Acre State Business Agency

Entretanto, houve tentativas pontuais de ampliar o consumo entre os brasileiros. 

"Há um tempo atrás, no século 19, no livro O Cozinheiro Nacional (reeditado recentemente), havia muitas receitas com castanha-do-pará para sopas, frango e até pombos, mas hoje realmente temos muito pouca procura no Brasil",  

comenta.

Vale lembrar que há pouco mais de 80 anos, a população brasileira era em grande parte desnutrida, por isso os nutrólogos da época recomendavam castanhas para crianças e mães amamentando, por exemplo.

Ainda assim, o mercado interno da castanha-do-pará atualmente representa cerca de 2% do total que é produzido, sendo concentrado prioritariamente para exportação. 

Perda de mercado 

Durante a elaboração da tese (publicada em 2017), Almeida procurou entender uma das grandes mudanças no mercado de exportação da castanha que deixou o Brasil no segundo lugar como um dos maiores produtores, perdendo a primeira posição para a Bolívia, com o Peru crescendo como o terceiro maior exportador.

"O interessante é que na Bolívia é basicamente extrativismo, eles ainda não plantam", conta o historiador ao relatar que o plantio, também chamado de cultivo racional, é uma iniciativa relativamente nova até mesmo no Brasil.

"Existe uma fazenda que foi implantada por um empresário de São Paulo, Sérgio Vergueiro – tataraneto do senador Vergueiro, primeiro fazendeiro que trouxe imigrantes para o Brasil -, que se beneficiou na época dos incentivos fiscais que o governo concedeu para quem fosse investir na Amazônia", descreve ele.

Anúncio de 1909 de casa exportadora de gêneros da Amazônia, entre eles a castanha-do-pará. Foto: ebay/Ad Pires Teixeira Ca

Adquirindo uma terra a 200 quilômetros de Manaus, em Itacoatiara, Vergueiro tinha como objetivo principal a criação de gado: "Mas ao derrubar a mata para formar pastagem, a vegetação natural nascia de novo e destruía o pasto, o que inviabilizou a criação".

Somente nos anos 1980, quando técnicos da Embrapa sugeriram o plantio da castanha, a fazenda descobriu sua principal vocação econômica e alimentou um mercado que não tinha grandes concorrentes. "Hoje ela produz pupunha também e, ao que se sabe, é a maior produção em fazenda de castanhas que existe", afirma Almeida.

Apesar do volume de produção da castanha não ser grande, os exportadores brasileiros a beneficiam, um processo que envolve tirar a casca ao redor das sementes, deixando apenas as amêndoas, para vendê-las enlatadas. 

Risco de contaminação

Anúncio do jornal inglês Hampshire Chronicle, 1796. Foto: British Newspaper Arquive via tese do autor

Além do atraso no que se refere à melhoria de técnicas de extração e cultivo, a exportação de castanha-do-pará envolve outros cuidados que o Brasil demorou a tomar. "Países europeus e os EUA fazem uma restrição no que se refere à contaminação por aflatoxina", explica Almeida. 

A substância é produzida por alguns tipos de fungos e eventualmente encontrada em produtos agrícolas estocados. Quando consumida em grande quantidade pelo organismo humano, é considerada cancerígena, o que levou importadores a controlarem melhor o teor da substância em toda a castanha recebida.

Receitas utilizando a castanha-do-pará, impressas pela Brazil Nut Association. 

 "A castanha com casca é mais propensa a ter problemas de contaminação e estragar por causa da umidade. A beneficiada tem uma possibilidade menor porque já foi retirada a casca e feito todo um processo", esclarece ele. Até a década de 1980, a maior parte das exportações do Brasil não era beneficiada e isso gerou problemas. Em 2003, o Brasil teve um carregamento devolvido por parte da União Europeia. Já a produção boliviana é toda beneficiada, o que certamente ajudou a Bolívia a dominar o mercado.

Anúncios da Brazil Nuts Association de castanha-do-pará. 

Outro fator decisivo para derrubar o Brasil da posição de maior exportador foi o desmatamento nas bordas da Amazônia brasileira, principalmente próximo a Marabá. Durante muitos anos, a castanha ficou em primeiro lugar – sobretudo nas décadas de 1920/1930 – como o produto mais importante da Amazônia. "Superando a borracha e ajudando a amenizar a crise da borracha, que foi grave", pontua o pesquisador.

"O sustento das populações ribeirinhas ficou basicamente por conta da castanha. E Marabá foi o grande centro produtor até a década de 1980. No entanto, hoje, ela se sustenta com a agropecuária e o setor terciário", 

revela.

 O futuro numa casca de noz

Castanha da fazenda Aruanã comercializada no mercado interno. Foto: José Jonas Almeida/Arquivo pessoal

Para os técnicos da Embrapa, o extrativismo está fadado a acabar. Dotado de opinião mais ponderada, Almeida acredita que em algumas áreas da Amazônia o extrativismo ainda é uma opção para populações, já que é uma alternativa ao desmatamento e uma forma de explorar a floresta mantendo-a em pé. "Não é preciso derrubar a árvore para tirar o fruto da castanheira", destaca ele.

No entanto, a persistência dessa visão excludente entre os procedimentos de coleta e cultivo racional não contribuiu para preservar o produto e sua reputação. Para o especialista, o modelo que prevaleceu até aqui foi priorizado por uma estrutura agrária rudimentar e predatória, marcada pelo controle da terra por parte de grupos e oligarquias privilegiadas, o que não colaborou com o crescimento do mercado da castanha-do-pará.

Assim, seria preciso uma nova série de políticas públicas que também levassem em consideração os moradores da Amazônia, além de novas estratégias para otimizar o cultivo. Combinar o extrativismo com o plantio poderia ser a chave para voltarmos ao primeiro lugar no topo das exportações. "Uma boa alternativa seria o plantio consorciado com outras plantas como, por exemplo, a pupunha", sugere.

A tese, apresentada no Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, foi orientada pelo professor Benedicto Heloiz Nascimento

*Conteúdo publicado originalmente no Jornal da USP, assinado por Denis Pacheco. Acesse o material original aqui.

Brasil : Nutricionista cita 4 lanches 'permitidos' para comer antes de dormir
Enviado por alexandre em 12/06/2023 10:48:44

Comer momentos antes de dormir é uma incógnita. Há quem sustente a tese sobre alguns alimentos prejudicarem o sono. Tecnicamente, os defensores estão corretos, conforme explica a nutricionista Letícia Gasparetto em entrevista à Coluna Claudia Meireles.

 

Entretanto, ficar com fome pode ser pior e atrapalhar o repouso. O apetite tende a afetar o ato de adormecer. Pensando em unir o útil ao agradável, isto é, conseguir dormir bem sem sentir fome, a especialista fez uma lista de lanches que dá para saborear tarde da noite.

 

Os combos elencados pela profissional ajudam a promover uma boa noite de sono, além de dispor de menos de 400 calorias e serem ricos em nutrientes.

 

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“Certos alimentos interferem na qualidade do sono devido aos seus efeitos estimulantes, digestão lenta ou propriedades que podem perturbar o equilíbrio do corpo durante a noite”, esclareceu a nutricionista.

 

1. LEITE E CEREAIS

 

Foto colorida de copo de leite ao lado de vasilha e colher com aveia - Metrópoles

 

Existe uma “carinha” de café da manhã na refeição noturna, conforme frisa a expert. O leite é uma importante fonte de triptofano, tipo de aminoácido essencial que, futuramente, converte-se em serotonina e melatonina, hormônios capazes de regular o sono e oferecer a sensação de relaxamento.

 

De acordo com Letícia, tomar leite antes de dormir possibilita aumento dos níveis do nutriente no cérebro. Dessa forma, o organismo passa a induzir o sono e melhorar a qualidade do descanso. Ela indica comer junto ou adicionar cereais, principalmente os integrais, na refeição noturna. “Uma ótima escolha”, analisa.

 

Os cereais integrais englobam carboidratos complexos, que contêm um índice glicêmico mais baixo. Segundo a profissional, esses alimentos são digeridos lentamente e, também, liberam energia gradualmente: “Isso tende a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis durante a noite, evitando quedas abruptas que podem interromper o sono”.

 

2. REQUEIJÃO E FRAMBOESAS

 

Foto colorida de framboesa em bowl ao lado de flores - Metrópoles

 

Letícia cataloga o requeijão por somar dois nutrientes importantes para a regulação do sono: a proteína e o cálcio. “Esse alimento colabora com a estabilização do açúcar no sangue e proporciona a sensação de saciedade. Assim, dificulta que o adormecimento seja interrompido por fome ou picos glicêmicos”, reitera. Rica pela concentração de vitamina C, fibras e antioxidantes, a framboesa traz propriedades que combatem o estresse oxidativo do corpo.

 

“As fibras podem contribuir com a saúde digestiva e evitam desconfortos estomacais. Além disso, a vitamina C tem propriedades antioxidantes que desempenham um papel na regulação de neurotransmissores envolvidos no sono e no humor”, salienta a especialista.

 

3. CEREJAS E AMÊNDOAS 

 

Receita: Torta de creme de cereja e amêndoa Merlot

 

Conforme enfatiza Letícia Gasparetto, as cerejas têm grandes quantidades de melatonina, o hormônio responsável pela sonolência. Já as amêndoas dispõem de altos índices de potássio, triptofano e magnésio, nutrientes com função de auxiliar em uma boa noite de sono.

 

“O potássio regula as contrações musculares e demonstrou causar sonolência”, explica a nutricionista.

 

4. TOMATE E CREAM CHEESE NA TORRADA 

 

Foto colorida de torrada integral com tomate e cream cheese - Metrópoles

Fotos:Reprodução

 


 

Com pequenas quantidades de melatonina, o tomate tende a ajudar a adormecer, enquanto cream cheese é um “gerador” do sono por ser uma fonte de cálcio. Combinando os dois alimentos com torradas integrais, torna-se o lanche perfeito por oferecer a sensação de saciedade, segundo a nutricionista. 

 

Fonte:Metrópoles

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Brasil : Dia dos Namorados: 7 ideias românticas para fazer com o parceiro
Enviado por alexandre em 12/06/2023 10:45:22

Confira algumas ideias românticas de date para comemorar o Dia dos Namorados e fortalecer o seu relacionamento

O Dia dos Namorados é uma data muito esperada pelos casais, afinal, é um dia totalmente dedicado ao amor. Por isso, deve ser comemorada de uma forma bastante especial.

 

Então, para ajudar os apaixonados a planejar um date perfeito, separamos algumas ideias românticas para fazer com o parceiro (a) e celebrar a data em grande estilo.

 

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JANTAR ROMÂNTICO


Produzir um jantar romântico é uma maneira muito carinhosa e bonita de demonstrar todo seu amor. Por isso, uma sugestão é preparar o prato favorito do mozão e caprichar na decoração do ambiente e da mesa de jantar.

 

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NOITE DE FILMES


Se você e seu par preferem um date mais tranquilo, então essa opção é ideal para vocês! Use almofadas para decoração ficar mais confortável, prepare alguns snacks, e selecione no seu catálogo de streaming os filmes que vocês mais gostam.

 

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PIQUENIQUE AO AR LIVRE 


Que tal fazer um piquenique romântico ao ar livre? Prepare uma cesta com todas as delícias que vocês mais gostam e aproveitem o momento para conversar e curtir mais um ao outro.

 

Couple Faisant Un Pique-nique Romantique Dans La Nature | Photo Gratuite

 

FONDUE COM VINHO 


Prepare uma noite romântica no Dia dos Namorados e aposte em uma decoração mais intimista. Aproveitem o clima friozinho do outono para tomar um bom vinho, acompanhado de um delicioso fondue.

 

Fondue de filé mignon ao vinho tinto | O TEMPO

 

PASSEIO ROMÂNTICO


Outra sugestão para comemorar a data é realizar um passeio romântico com o par. Vocês podem ir a algum ponto badalado da cidade ou ainda viajar para algum lugar tranquilo, em que possa aproveitar um momento a sós com o mozão.

 

Passeios Românticos em Buenos Aires

 

RECRIAR O PRIMEIRO ENCONTRO 


Uma outra maneira de celebrar o Dia dos Namorados é revivendo aquele gostinho especial do início de namoro. Para isso, tente recriar o cenário do primeiro encontro com a pessoa amada.

 

7 Dicas para um encontro romântico perfeito em casa – Culpada Confesso

 

PEDIDO DE CASAMENTO


Se você tem certeza que encontrou a pessoa certa para amar na alegria e na tristeza, então aproveite o romantismo do Dia dos Namorados para pedi-la em casamento. Com certeza, ela irá se surpreender!

 

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Fotos: Reprodução

 


 

Fonte: Alto Astral

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Brasil : Refugiado em números: Acre concentrou o maior volume de solicitações de refúgio, seguido por Roraima e Amazonas
Enviado por alexandre em 10/06/2023 02:34:24

A nacionalidade com maior número de pessoas refugiadas reconhecidas, entre 2011 e 2021, é a venezuelana (48.789), seguida dos sírios (3.682) e congoleses (1.078).


Segundo dados divulgados na 7ª edição do relatório "Refúgio em Números", apenas em 2021, foram feitas 29.107 solicitações da condição de refugiado, sendo que o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) reconheceu 3.086 pessoas de diversas nacionalidades como refugiadas. Tanto os homens (55,2%) como as mulheres (44,8%) reconhecidos como refugiados encontravam-se, predominantemente, na faixa de 5 a 14 anos de idade (50,4%).

A nacionalidade com maior número de pessoas refugiadas reconhecidas, entre 2011 e 2021, é a venezuelana (48.789), seguida dos sírios (3.682) e congoleses (1.078). 

Acre concentrou o maior volume de solicitações de refúgio - Foto: Felipe Irnaldo/Acnur

Em 2021, 72,2% das solicitações apreciadas pelo Conare foram registradas nas Unidades da Federação (UFs) que compõem a região norte do Brasil.  O Acre foi aquela que concentrou o maior volume de solicitações de reconhecimento da condição de refugiado, em 2021, 33.911 (47,8%), seguida por Roraima, 10.403 (14,7%) e pelo Amazonas, 6.660 (9,4%). Somadas, as pessoas haitianas (40.297) e as venezuelanas (9.720), que solicitaram reconhecimento da condição de refugiado nessas três UFs (50.017), representavam 70,5% do total de solicitações de reconhecimento da condição de refugiado analisadas pelo Conare, em 2021.

Importante destacar a diversidade de países de origem dos solicitantes de refúgio no Brasil em 2021. Nesse ano, o Brasil recebeu solicitações de pessoas provenientes de 117 países, sendo a maioria de venezuelanos (78,5%), angolanos (6,7%) e haitianos (2,7%). 

Refugiados no Amazonas 

Atualmente, segundo dados da plataforma R4V, mantida pela ONU, pelo menos 40 mil venezuelanos estão vivendo no Amazonas.  

Atualmente a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc) possui uma gerência de migração, refúgio, enfrentamento ao tráfico de pessoas e trabalho escravo, localizado no aeroporto de Manaus, onde diariamente realizam diversos tipos de atendimento. O Estado também faz parte da Operação Acolhida, força-tarefa humanitária coordenada pelo Governo Federal desde 2018.

Dados sobre refúgio no Brasil

O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) e o ACNUR desenvolveram um painel interativo de decisões sobre refúgio no Brasil. O projeto compilou e publicou dados referentes a decisões com e sem análise de mérito desde 1985. Pelo painel, é possível constatar que, no início de 2023, existiam mais de 65 mil pessoas reconhecidas como refugiadas no país. 

Veja o Refúgio em Números AQUI


Brasil : Bicicletas: a aposta em uma mobilidade urbana sustentável
Enviado por alexandre em 09/06/2023 14:29:50

Groningen é um paraíso dos ciclistas. Pouquíssimos carros circulam pelas ruas da cidade holandesa, lar de quase 240 mil pessoas. Em vez disso, muitos moradores usam a extensa rede de ciclovias e rodovias para chegar ao seu destino com rapidez e tranquilidade. “Na década de 70, o centro de Groningen era totalmente diferente do que é hoje”, diz Roeland van der Schaaf, ex-vereador especializado em desenvolvimento urbano, lembrando-se das ruas cheias de carros de sua juventude. “Decidimos que tinha que parar. Optamos por fazer um plano de trânsito da cidade onde nosso centro fosse dividido em quatro partes, e não fosse possível se deslocar de uma parte a outra com o carro, apenas a pé ou de bicicleta.”

 

Van der Schaaf afirma que Groningen foi uma das primeiras cidades da Europa a repensar o uso do centro da cidade e considerar o planejamento centrado no ser humano. Hoje, é classificada como uma das cidades mais felizes do mundo. “Perguntamos às pessoas: ‘Que tipo de ruas vocês querem?’ E essa é uma pergunta diferente de ‘Onde você quer estacionar seu carro?'”, ressalta van der Schaaf. “E muita gente disse: Ah, a gente gosta de ver uma rua onde as crianças podem brincar, onde tem umas árvores, onde é fácil conhecer o vizinho. Quando você começa com essa pergunta, a discussão muda.”

 

Como as bicicletas passaram a ter prioridade em Groningen, quase ninguém usa capacete. Acidentes são raros, e as crianças costumam ir de bicicleta sozinhas para a escola. Graças ao estacionamento gratuito para bicicletas e ao aluguel acessível de bicicletas, muitos passageiros da região também optaram por pegar o trem para a cidade e, de lá, pedalar até o trabalho.

 

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BARCELONA ABRE ESPAÇO PARA “SE MOVER DE FORMA DIFERENTE”

 

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Cada vez mais, outras cidades europeias estão se inspirando no conceito pioneiro de Groningen. Em Barcelona, por exemplo, a cidade fechou certas áreas – conhecidas como “superquadras” – para o tráfego de carros. Exceções foram feitas para residentes locais e entregas.

 

Cruzamentos que antes eram dominados por carros foram transformados em praças verdes revitalizadas, com bancos e locais seguros para as crianças brincarem. Os moradores ficam felizes em sentar com um livro ou conversar com amigos, aproveitando o espaço sem o barulho do trânsito.

 

“Os benefícios são superiores, sem sombra de dúvida”, disse um pai empurrando um carrinho por uma praça lotada de crianças brincando perto do Mercado Sant Antoni. “Acima de tudo, essas pessoas estão dando vida à cidade. As pessoas se sentem mais donas da rua, e a verdade é que você se sente muito mais vivo do que antes.”

 

Até 2030, a metrópole espanhola quer transformar um total de 500 bairros e fechar uma a cada três ruas para o trânsito de automóveis. “Isso reduzirá a poluição sonora e do ar, especialmente as emissões de dióxido de carbono, e melhorará a saúde e a qualidade de vida dos quase 6 milhões de habitantes da cidade”, sublinha Janet Sanz, vice-prefeita responsável por ecologia, urbanismo e mobilidade.

 

“O que tem que acontecer em nossas ruas é que as pessoas consigam mais espaço para passear, brincar ou realizar atividades econômicas”, afirma. “Mas também precisamos de mais espaço para o transporte público, para andar de bicicleta e se locomover de forma diferente.”

 

PARIS QUER TRAZER VIDA DE VOLTA À CIDADE

 

Bicicleta elétrica da Porsche custa R$ 61 mil, quase o mesmo que um carro  popular - ISTOÉ DINHEIRO

 

Paris também introduziu planos para apoiar o clima, o transporte sustentável e melhorar a qualidade de vida, cedendo o espaço anteriormente reservado ao tráfego de carros para pedestres e ciclistas. Ao mesmo tempo, está dobrando a rede de metrô da cidade para cobrir cerca de 450 quilômetros. Com mais de 12 milhões de habitantes, a capital francesa é a cidade mais populosa da Europa.

 

Onde antes os carros entupiam o trânsito, agora pessoas fazendo jogging lotam as margens do Sena em uma área completamente livre de tráfego de veículos. “Só pedestres e ciclistas podem utilizar este espaço”, afirma o ciclista Altis Play. “Está trazendo muita vida.”

 

Os planos foram defendidos pela prefeita de Paris, Anne Hidalgo, que, desde que assumiu o cargo em 2014, supervisionou a construção de mais de mil quilômetros de ciclovias e reduziu o limite geral de velocidade na cidade para 30 quilômetros por hora. Para melhorar a qualidade do ar da cidade, carros movidos a diesel serão banidos da cidade a partir do próximo ano e, a partir de 2030, apenas veículos elétricos serão permitidos dentro dos limites da cidade.

 

“O papel das bicicletas em uma cidade como Paris é muito importante. O papel dos carros não é um fator importante no centro das cidades, na zona de alta densidade”, avalia Carlos Moreno, urbanista e professor da Universidade Sorbonne.

 

“CRÍTICOS DEVEM SER LEVADOS A SÉRIO”

 

Gran Grupo De Ciclistas De Montaña Cuesta Abajo Frente A Monte Marmolada  Italia Foto de stock y más banco de imágenes de Ciclismo de montaña - iStock

Fotos: Reprodução

 

Mais e mais cidades estão seguindo os exemplos de Groningen, Barcelona e Paris, mas muitos motoristas criticam as propostas. Eles não estão satisfeitos com os planos de tirar o espaço de carros para criar mais espaço para bicicletas e pedestres – especialmente quando os planos são apresentados pela primeira vez.

 

Olga Iban, dona de uma garagem da Porsche no centro de Barcelona, sente falta do antigo plano de circulação da cidade, que ela chama de “praticamente perfeito”.

 

“Antes, você conseguia atravessar Barcelona em 35 minutos no máximo”, afirma. “Agora leva 1 hora e 45 minutos.”

 

Nuria Paricio, chefe de uma associação local de turismo de Barcelona, está preocupada com o que o novo foco nos ciclistas fará para a economia local. “Estamos designando superquadras sem sequer fazer um relatório de impacto econômico, que pedimos desde o início”, diz ela, acrescentando que o antigo traçado de Barcelona, um plano bem-sucedido e “estudado no mundo inteiro”, não precisava ter sido mudado.

 

“O que vemos em todas essas mudanças é que as pessoas resistem. Temos que levar isso a sério. Elas resistem, porque algumas pessoas vão perder alguma coisa”, explica Marco te Brommelstroet, professor de mobilidade urbana da Universidade de Amsterdã.

 

Mas, devido ao crescente uso do carro, acrescentou, “as crianças vêm perdendo sua liberdade há décadas, mas não têm voz”. Ele compara as atuais discussões acaloradas aos debates na Holanda nas décadas de 1970 e 1980, quando cidades como Groningen começaram a repensar suas ruas. As lições aprendidas na época o deixaram otimista de que esses planos podem funcionar em outro lugar.

 

UE INCENTIVA A “REVOLUÇÃO” DO CICLISMO

 

Frans Timmermans, chefe de política climática da UE, falou sobre a “revolução” do ciclismo na Europa em junho de 2022 – um desenvolvimento que foi, em parte, impulsionado pela pandemia de covid-19. Com muitas pessoas trabalhando em casa, cidades ao redor do mundo cederam algumas das faixas vazias de tráfego para outras formas de transporte. E em muitos lugares essa mudança se tornou permanente.

 

Em fevereiro passado, o Parlamento Europeu votou quase por unanimidade para dobrar o número de quilômetros pedalados na Europa até 2030. A Comissão Europeia agora quer desenvolver uma estratégia de ciclismo para o bloco e declarar 2024 como o Ano Europeu do Ciclismo.

 

“O ciclismo não aumentou apenas na Europa, mas em todo o mundo”, disse Angela Francke, professora especializada em ciclismo e mobilidade local na Universidade de Kassel, naa Alemanha. “A e-bike pegou. Mesmo as pessoas que não estão em sua melhor forma podem usar bicicletas elétricas para subir ladeiras e percorrer distâncias maiores”, diz ela à DW.

 

As bicicletas elétricas impulsionaram a transição para o ciclismo para muitas pessoas e ajudaram a tornar mais fácil chegar a muitos destinos urbanos de bicicleta do que de carro. “A maioria das viagens tem menos de 5 quilômetros, e a bicicleta é o meio de transporte mais rápido para essas viagens”, diz Francke.

 

Francke acrescenta que, além de ser ecologicamente correto e manter as pessoas em forma, o ciclismo traz outro benefício. “Andar de bicicleta constantemente, movendo os pedais para cima e para baixo, tem um efeito mental positivo”, diz. “Isso limpa a mente.”

 

Fonte: O Planeta

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