Brasil : Desmatamento anual da Amazônia tem queda de 22,3%, aponta Inpe
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Enviado por alexandre em 13/11/2023 10:23:52 |
Área desmatada entre a temporada de 12 meses de agosto de 2022 a julho de 2023 é equivalente ao tamanho da República de Chipre: 9.001 km². Com informações da Agência Brasil O desmatamento na Amazônia Legal, no período de agosto de 2022 a julho de 2023, alcançou 9.001 quilômetros quadrados (km2), o que representa queda de 22,3% em relação ao ano anterior (2021/2022), informou o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) na última semana. Os dados são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), sistema mantido pelo Inpe que faz uma apuração anual da supressão florestal nos nove estados que compõem a Amazônia Legal. Com o resultado, o desmatamento foi o menor em cinco anos, quando registrou 7,5 mil km², entre 2018 e 2019. O monitoramento do Prodes é feito no intervalo de agosto de um ano até julho do ano seguinte, entre as estações mais secas da floresta, e é considerado resultado mais confiável e preciso pelos cientistas. "Por trás disso, tem a decisão política do presidente Lula, de desmatamento zero. Por trás disso, tem a decisão política de que o plano é política transversal e, por trás disso, tem a ação integrada do governo para alcançar esses resultados", destacou a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, em entrevista coletiva para detalhar os dados. Segundo a ministra, entre agosto e dezembro do ano passado, os alertas de desmatamento informados pelo Deter, que é um sistema de alerta também mantido pelo Inpe, registraram aumento de 54%, ainda no governo anterior. Essa tendência foi revertida este ano, quando a redução da perda vegetal na Amazônia foi de 42%. Nos 70 municípios considerados mais desmatadores da floresta, o Inpe informou queda de 42,1% este ano em relação ao anterior. Já entre os estados, houve queda expressiva no Amazonas, de 40%, após três anos de alta. O desmatamento também caiu no Pará (-21%) e em Rondônia (-42%), mas aumentou 9% no estado de Mato Grosso entre agosto de 2022 e julho de 2023. Na comparação com o ano passado, a redução de desmatamento da Amazônia totalizou 2.593 quilômetros quadrados, o que, segundo o Inpe, representa uma emissão evitada de 133 milhões de toneladas de carbono equivalente. Esse volume representa queda de 7,5% das emissões nacionais de CO2. A atual meta do governo brasileiro é zerar o desmatamento no bioma até 2030. Monitoramento Entre as ações que levaram o governo a reverter a tendência de aumento na supressão florestal da Amazônia, está a elevação de multas e embargos emitidos pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio). "Houve um aumento expressivo de multas e embargos do Ibama, com a adoção de tecnologia remota para multas e embargos, apreensão de produção em áreas embargadas e destruição de bens apreendidos nessas áreas. Uma ação muito importante, desenvolvida pelo Serviço Florestal, foi o cancelamento e suspensão de pendências nos registros do Cadastro Ambiental Rural sobrepostos em territórios indígenas, unidades de conservação e florestas públicas não destinadas", disse o secretário extraordinário de Controle de Desmatamento e Ordenamento Ambiental Territorial do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima, André Lima. No caso do Ibama, houve incremento de 104% na aplicação de multas (5.169) este ano. Já o ICMBio, responsável pela gestão de unidades de conservação, como parques nacionais, registrou aumento de 320% de multas, totalizando 1,7 mil sanções. Com isso, houve queda de 58% do desmatamento nessas áreas. Entre outras ações, Lima citou a reinstalação da Câmara Técnica de Destinação de Terras Públicas, a retomada do Fundo Amazônia e a atualização do Plano Safra para induzir agricultura de baixo carbono como ações estruturantes do governo na contenção do desmatamento. |
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Brasil : Lei que garante assistência psicológica gratuita a mulheres antes e depois do parto
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Enviado por alexandre em 10/11/2023 10:01:57 |
Foto: Reprodução Texto acrescenta dois novos parágrafos ao Estatuto da Criança e do Adolescente e amplia lista de serviços de saúde mental oferecidos pelo SUS Foi ampliado o direito de assistência psicológica às mulheres antes, durante e após o parto através do Sistema Único de Saúde (SUS). A Lei nº 14.721 foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 9 de novembro. A Lei acrescentou dois parágrafos ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069). No artigo 8º, a nova redação prevê assistência psicológica à gestante, à parturiente e à puérpera que deve ser indicada após avaliação do profissional de saúde no pré-natal e no puerpério, com encaminhamento de acordo com o prognóstico. Já no artigo 10º, que define obrigações dos hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, houve o acréscimo de deverão haver atividades de educação, conscientização e esclarecimentos a respeito da saúde mental da mulher no período da gravidez e do puerpério. Veja também  Lei complementa assistência psicológica às gestantes e puérperas Cabelo loiro em mulheres maduras: saiba os principais cuidados Segundo o texto, o atendimento psicológico pode começar ainda na gestação, durante o pré-natal, que é o acompanhamento e assistência médica à gestante. A assistência poderá prosseguir até o puerpério, período de 40 a 60 dias após o parto, conhecido também como resguardo. A nova lei entrará em vigor no prazo de 180 dias a contar da sua publicação. O direito de assistência psicológica às mulheres foi ampliado antes, durante e após o parto através do Sistema Único de Saúde (SUS). A ampliação, que parte da Lei nº 14.721, foi sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta quinta-feira (9). O texto acrescentou dois parágrafos ao Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069). No artigo 8º, a nova redação prevê assistência psicológica à gestante, à parturiente e à puérpera que deve ser indicada após avaliação do profissional de saúde no pré-natal e no puerpério, com encaminhamento de acordo com o prognóstico. Já no artigo 10º, que define obrigações dos hospitais e demais estabelecimentos de atenção à saúde de gestantes, públicos e particulares, houve o acréscimo de deverão haver atividades de educação, conscientização e esclarecimentos a respeito da saúde mental da mulher no período da gravidez e do puerpério. Segundo o texto, o atendimento psicológico pode começar ainda na gestação, durante o pré-natal, que é o acompanhamento e assistência médica à gestante. A assistência poderá prosseguir até o puerpério, período de 40 a 60 dias após o parto, conhecido também como resguardo. A nova lei entrará em vigor no prazo de 180 dias a contar da sua publicação. “É fundamental a existência de ações de conscientização sobre a saúde mental na gestação e no pós-parto e da efetivação da assistência psicológica nesses momentos críticos para a saúde das mulheres e de seus bebês, especialmente para aquelas expostas a outros elementos complicadores, como violência doméstica, baixo apoio social, complicações na gravidez e no parto, gravidez na adolescência e dificuldades financeiras”, diz a senadora e também relatora da lei Zenaide Maia (PSD-RN). Fonte: Secretaria de Comunicação da Presidência da República LEIA MAIS |
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Brasil : Arritmia cardíaca: o que é, quais são os sintomas, como evitar
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Enviado por alexandre em 10/11/2023 09:58:10 |
Foto: Reprodução A arritmia cardíaca, muitas vezes, é uma condição silenciosa, sem sintomas perceptíveis. Médicas indicam exames periódicos para diagnóstico A arritmia cardíaca ocorre quando o coração bate em um ritmo diferente do esperado. É um problema que pode permanecer oculto por muito tempo, pois nem sempre os sintomas são claros. Em quadros assim, os indivíduos correm risco sem saber. Estima-se que 95% das pessoas que sofreram morte súbita tinham arritmias no coração. A arritmia cardíaca também é um fator de risco para a insuficiência cardíaca e o acidente vascular cerebral (AVC). De acordo com a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (Sobrac), ao menos 300 mil pessoas morremm por ano no Brasil devido às consequências da doença. Pensando em prevenir a arritmia cardíaca e conscientizar a população sobre a importância de rastreá-la, nesta sexta-feira (12/11), ocorre o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita. Conheça melhor sobre o assunto: Veja também  Agência norte-americana FDA aprova primeira vacina contra Chikungunya Prefeitura promove ação de saúde voltada a policiais militares como parte da agenda do Novembro Azul O QUE É? A arritmia cardíaca tanto pode ser uma taquicardia – quando os batimentos cardíacos batem acima do normal -, quanto como bradiacardia – quando ficam abaixo do normal. De maneira geral, elas são determinadas por uma predisposição genética, mas também há hábitos de vida que contribuem para o risco. “De forma geral, observamos que há fatores que costumam levar à arritima: doenças cardíacas pré-existentes, diabetes, consumo de álcool, tabaco ou cafeína em excesso, além de distúrbios da tireoide ou apneia”, elenca a cardiologista Thalita Merluzzi, da equipe de transplante cardíaco do Hospital Albert Einstein e do corpo clínico da Rede Plus. COMO É DETECTADA? As arritmias podem ser identificadas com o eletrocardiograma simples. Em alguns casos, porém, a doença aparece de forma intermitente, falsamente parecendo que o coração está com uma frequência saudável em exames breves. Por isso, o holter, que mede os batimentos ao longo de 24h, costuma ser o escolhido para confirmar uma suspeita da presença deste distúrbio. “É importante procurar atendimento médico para a realização de exames periódicos, eles conseguem identificar a condição ou detectar doenças que podem levar ao quadro, para tratá-las da forma mais efetiva e precoce possível”, completa Merluzzi. QUAIS SÃO OS SINTOMAS? Nem todas as arritmias apresentam sintomas, mas elas sempre exigem cuidados. Para a presidente da Sobrac, Fatima Dumas Cintra, as formas que não apresentam sintomas, inclusive, podem ser mais preocupantes. “Viver sem sintomas pode levar os pacientes a não buscarem tratamento adequado, o que pode resultar em consequências graves da arritmia no futuro, incluindo a morte súbita”, defende ela. O paciente deve estar atento aos seguintes sintomas: Palpitações; Tontura; Desmaio; Falta de ar; Dor no peito; Cansaço. O desmaio é um dos sintomas mais preocupantes da arritmia cardíaca COMO TRATAR O PROBLEMA? O tratamento indicado depende do tipo de arritmia cardíaca e será indicado pelo cardiologista que acompanha o paciente. Casos leves podem ser resolvidos com tratamento medicamentoso. Em alguns casos, é necessário fazer uma ablação por catéter, consiste em um procedimento minimamente invasivo que destrói vias elétricas do coração que tenham sido identificadas como anormais. Os casos mais graves de arritmia cardíaca demandam o uso do marca-passo, que busca estabilizar os impulsos elétricos do coração. COMO EVITAR A ARRITMIA CARDÍACA? Para prevenir as arritmias cardíacas, assim como boa parte das doenças, é recomendado ter hábitos saudáveis, manter uma alimentação balanceada, não ingerir bebidas alcoólicas e energéticos e não fazer uso de tabaco. Problemas emocionais, como o estresse, também podem aumentar as chances de ter a condição. Além disso, as cardiologistas recomendam que se faça atividade física. Além disso, elas sugerem que todos, independentemente da idade, se consultem com um cardiologista pelo menos uma vez por ano. Fonte:Metrópoles LEIA MAIS |
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Brasil : Terapias assistidas com ajuda de cavalos em Rondônia estimulam saúde do corpo e da mente
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Enviado por alexandre em 10/11/2023 00:37:47 |
As atividades são abertas aos mais diversos públicos, incluindo pessoas com habilidades e competências diversas, pessoas com e sem deficiência. Com informações da Unir Um projeto desenvolvido por professores do curso de Zootecnia da Universidade Federal de Rondônia (UNIR), no campus do município de Presidente Médici, tem proporcionado momentos de relaxamento e descontração aos participantes por meio do contato com cavalos. Inspirado nas terapias assistidas com animais, o objetivo é estimular o desenvolvimento da mente e do corpo entre os mais diversos públicos, incluindo pessoas com habilidades e competências diversas, pessoas com e sem deficiência. As atividades envolvem visitação, recreação e distração em contato com os animais, são totalmente gratuitas e acontecem todas as sextas-feiras, a partir das 16h, no Centro Educacional de Integração Natural (Cedin) do Campus UNIR de Presidente Médici. De acordo com a coordenadora, professora Bruna Rafaela Pazdiora, os benefícios para a saúde da atividade de contato com os cavalos são inúmeros, pois estimulam desde a parte educacional, de aprendizagem, quanto a terapêutica, sendo indicado para acompanhamento de pessoas com ansiedade, alzheimer e transtorno do espectro autista (TEA), por exemplo. Todas as atividades são orientadas e acompanhadas pelos integrantes do projeto, e o atendimento inicia pelo reconhecimento do local. "Primeiro as pessoas conhecem as baias, em seguida a pista de atividades e só depois é feita a aproximação com o animal. Daí em diante, aqueles que se tiverem interesse podem auxiliar na escovação e no banho dos cavalos. Eles também aprendem a fazer o encilhamento e depois, se a criança se sentir confortável, pode puxar o animal pela guia e até fazer a montaria guiada", detalha a professora. De acordo com a coordenadora, a escovação, o banho, a limpeza e o encilhamento dos animais ajudam no desenvolvimento da parte tátil e motora. Ao mesmo tempo, o contato direto com o animal proporciona aos participantes maior autonomia, foco e concentração. "Especialmente para as crianças, a atividade com os animais e o próprio ambiente a estimulam a ter mais confiança, direcionamento, coragem e liderança. A criança adquire mais autonomia sobre ela mesma no contato com os cavalos, desenvolvendo habilidades de comunicação, socialização e interação nas atividades em grupo", pontua Bruna.
E o projeto tem também a parte pedagógica, com estímulo para o desenvolvimento da linguagem e da escrita, por meio de atividades educativas de desenho e colagem com figuras e letras relacionadas ao universo dos cavalos.
Agora, a equipe do Cedin aguarda a concretização de novas parcerias para ampliar os serviços e os atendimentos no local. "A nossa contrapartida, da Universidade, é disponibilizar gratuitamente para a sociedade um local adequado e o atendimento inicial dentro das nossas competências, porém precisamos de mais parceiros e de uma equipe multidisciplinar, com psicólogos, fonoaudiólogos e terapeuta ocupacional para atender mais pessoas".
Atendimento As atividades com os cavalos acontecem especialmente às sextas-feiras, a partir das 16 horas da tarde no Cedin, no campus UNIR de Presidente Médici. Quem tiver interesse em participar pode comparecer diretamente no local para agendar o atendimento ou entrar em contato com a professora Bruna pelo telefone (69) 9968-5717. Também estão disponíveis para contato e informações os telefones (69) 98487 0476, falar com Jayni, e (69) 99609 2495, falar com Felipe. No total, três professores e cinco alunos do curso de Zootecnia participam do projeto.
Além do atendimento com animais no projeto, a acadêmica Jayni Silva, estudante do 9º período de Zootecnia, lembra que o Cedin está aberto todos os dias em horário comercial para quem deseja ter um contato com a natureza. "É um lugar bastante agradável e frequentado por quem visita o campus: tem um balanço que as pessoas gostam de ir e ficar um tempo, e para incentivar mais a interação, deixamos o convite para quem tem um tempinho livre participar das atividades do projeto às sextas-feiras", conclui.
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Brasil : Novembro Azul: machismo faz homens descuidarem da saúde
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Enviado por alexandre em 09/11/2023 10:13:36 |
Foto: Reprodução Especialistas afirmam que o machismo está na origem da baixa preocupação dos homens com a própria saúde física e mental A saúde do homem é um dos temas principais deste mês: a campanha Novembro Azul foi feita justamente para conscientizá-los a não negligenciarem os cuidados com o câncer de próstata. O machismo é uma das principais razões para os homens se importarem menos do que as mulheres com a saúde física e mental. “A construção social machista exige que os homens neguem suas vulnerabilidades, já as práticas de cuidado e autocuidado são associadas às mulheres. Isso afasta os homens das preocupações de saúde. É raro até a gente encontrar homens desacompanhados em postos de saúde”, exemplifica o psicoterapeuta Fernando Pessoa de Albuquerque, autor do livro “Homens, masculinidades e saúde metal”. Segundo ele, a maneira como o machismo opera na divisão de tarefas coloca as mulheres em uma posição de cuidado constante. A saúde deles, normalmente, fica a cargo de mães, esposas e filhas. “As mulheres vão se sobrecarregando com as obrigações de cuidado no âmbito doméstico. E os homens, por sua vez, vão se afastando dessas práticas”, complementa. Veja também  Dormir mal já é ruim: O sério problema da insônia Epilepsia: Entenda como a cannabis medicinal pode auxiliar no tratamento COMO O MACHISMO INTERFERE NA SAÚDE O oncologista Igor Morbeck, do Instituto Lado a Lado pela Vida, tem opinião semelhante. “Desde muito jovens, os homens são socializados a serem “fortes” e “resistentes”, o que pode levar alguns a ignorarem ou minimizarem os problemas de saúde”, aponta. Além disso, os comportamentos menos saudáveis e até os perigosos são mais comuns entre os homens, como fumar, consumir álcool em excesso e arriscar-se. Morbeck é um dos responsáveis pela campanha Novembro Azul e tomou como uma de suas missões combater a cultura machista na prevenção do câncer de próstata. “É importante que eles tenham informação para que se sintam mais seguros em relação às rotinas de saúde”, afirma. O urologista Danilo Galante concorda que há uma certa displicência dos homens em realizar exames preventivos, especialmente o de próstata. “Além das circustâncias do exame, o medo da perda da virilidade prejudica demais a prevenção de doenças. No caso do câncer de próstata, ocorre, muitas vezes, de o câncer já estar avançado quando o homem busca ajuda”, alerta. HOMENS USAM MENOS OS SERVIÇOS Estas tendências gerais apontadas pelos especialistas são verificadas em números. O cirurgião plástico Alexandre Calandrini é coordenador de saúde da Sami, empresa de planos populares. Segundo ele, ainda que os homens sejam 46% dos associados, eles respondem por apenas 34% das consultas realizadas. “O público masculino não procura o acompanhamento médico, descuidando da prevenção e da saúde mental e indo aos consultórios apenas em busca de tratamentos mais pontuais ou emergências”, resume. A situação se repete na plataforma Melvi, que oferece consultas médicas a preços reduzidos. Segundo o pneumonologista Rodrigo Athanazio, coordenadaor médico do serviço, o descuido faz com que os homens sejam diagnosticados com quadros mais graves. “Há uma questão cultural de negar fragilidades e de resisitir a dor, isso afasta o paciente dos cuidados com a saúde. É algo que há muitos anos a medicina vem tentando enfrentar”, afirma. ELES TAMBÉM DESCUIDAM DA SAÚDE MENTAL O descuido com o corpo extrapola a prevenção de doenças físicas e chega à saúde mental. Segundo Albuquerque, no consultório, é comum ouvir homens negarem o sofrimento psíquico. “O machismo retira dos homens a capacidade de se conhecer internamente. Há uma pobreza de vocabulário emocional até mesmo para apresentar demandas relacionadas a adoecimentos. Isso faz com que eles se expressem quase sempre com raiva, quando estão sentindo outras coisas, como medo ou vergonha”, conclui o psicoterapeuta. Fonte:Metrópoles LEIA MAIS |
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