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Brasil : Queimadas espalham altos níveis de gás inodoro e danoso à saúde
Enviado por alexandre em 16/09/2024 08:52:58

Conclusão é da MetSul Meteorologia

Queimadas no estado de São Paulo Foto: Joel Silva/Fotoarena/Agência O Globo

A MetSul Meteorologia alertou que os incêndios que atingem o território brasileiro e de países vizinhos está liberando “níveis altíssimos” de monóxido de carbono (CO) variadas regiões do Brasil. Esse gás, que não possui cor e nem cheiro, é fatal quando inalado em ambientes fechados.

Segundo o doutor em biologia e pesquisador da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Lucas Ferrante, disse ao jornal O Globo, a Amazônia é uma “importante exportadora de vapor d’água para o sul e sudeste do Brasil, além de países como Argentina e Paraguai”, entretanto, devido à crise climática, ela se tornou uma “grande exportadora de um rio voador de fumaça e monóxido de carbono”.

Esse gás está encobrindo especialmente o estado de São Paulo, a região amazônia e o Centro-Oeste do Brasil. Ele se espalha através dos ventos e padrões de circulação da baixa atmosfera.

– O monóxido de carbono é um gás traço na atmosfera e não tem efeito direto na temperatura global, como o metano e o dióxido de carbono. No entanto, o monóxido de carbono desempenha um papel importante na química atmosférica e afeta a capacidade da atmosfera de se limpar de muitos outros gases poluentes. Em combinação com outros poluentes e luz solar, ele também participa da formação de ozônio atmosférico inferior [“ruim”] e da poluição urbana – explica a MetSul.

Ferrante enumera alguns dos sintomas que a inalação de monóxido de carbono em excesso pode causar. Segundo ele, o comprometimento do transporte de oxigênio para os tecidos e órgãos pode gerar tontura, confusão mental, dificuldade de concentração, dificuldade respiratória e arritmias cardíacas.

O alto índice de incêndios no Brasil são decorrentes do período de seca intensa que o país está enfrentando, ondas de calor e queimadas provocadas pela ação humana.

Brasil : Secas e cheias devem tornar-se mais intensas e frequentes na Amazônia, aponta pesquisador
Enviado por alexandre em 13/09/2024 00:31:51



A Amazônia é o maior bioma brasileiro e o mais biodiverso do mundo dentre as florestas tropicais contínuas. A Floresta Amazônica oferece importantes serviços para a humanidade, como a regulação do clima do planeta Terra, as trocas de calor e água, incluindo a geração de chuvas de boa parte do Brasil e América do Sul, e o estoque de carbono. Mas queimadas, desmatamentos e eventos extremos de secas e cheias têm alterado a dinâmica da Amazônia e comprometido a vida dos que habitam no bioma.

Nas últimas décadas, o número de secas tem aumentado consideravelmente. Em 2024 os prognósticos indicam que a seca será maior que a registrada em 2023, quando o Rio Negro atingiu 12,70 metros em 26 de outubro, em Manaus. O nível foi o menor já registrado desde que a medição começou no porto da capital amazonense, em 1902. Até está quarta-feira (4/9), a cota estava em 19,01 metros, com uma vazão de −25.00 cm, vazou até 7.84m.

O meteorologista Renato Senna, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa/MCTI) e coordenador de hidrologia do Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera (LBA/Inpa-MCTI), explica o fenômeno, os prognósticos da estiagem para 2024 e os seus impactos.  

Renato Senna realiza pesquisas de monitoramento das bacias hidrográficas da amazônia, é chefe do laboratório Amanã, editor-chefe do Boletim de Monitoramento Climático de Grandes Bacias Hidrográficas: Bacia Amazônica, publicado pelo Inpa, com atualização semanal, contendo informações das condições registradas nas principais bacias da região. O pesquisador colabora com o Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas como validador pelo Amazonas e também com o Alerta de Cheias do Amazonas, evento anual coordenado pelo Serviço Geológico do Brasil (SGB/Sureg-MA).

Qual o prognóstico para a estiagem no Amazonas em 2024? A situação será mais grave que a do ano passado?

Renato Senna: O diagnóstico é de uma situação atual mais grave do que a ocorrida no mesmo período de 2023, e as perspectivas não são muito animadoras em termos de chuvas. O trimestre setembro, outubro e novembro se caracteriza pelo final de estação seca e transição para o início da estação chuvosa. Neste momento, os oceanos Atlântico e Pacífico, principais responsáveis pela determinação do comportamento das chuvas na região amazônica, se encontram mais próximos da neutralidade, ou seja, não indicam condições de melhora significativa nas chuvas. Assim, a expectativa é de que os grandes rios da região se mantenham em regime acelerado de descida nos próximos dias, podendo repetir cenas dramáticas vistas no ano de 2023.

Por que e como chegamos a esse ponto? Estamos há dois anos seguidos com estiagens severas, considerando que em 2023 foi a maior dos últimos 120 anos.

Renato Senna: Os oceanos determinam o comportamento das chuvas na região. Entre junho e julho de 2023 surgem, simultaneamente, o El Niño – águas mais aquecidas – no Pacífico e o aquecimento anormal do Atlântico Tropical Norte. Esses eventos contribuíram para redução das chuvas na região amazônica, por alterações na circulação atmosférica e induzindo movimentos de subsidência do ar em regiões de formação de nuvens, dificultando o desenvolvimento das nuvens e reduzindo os volumes observados principalmente durante a estação chuvosa (dezembro de um ano até abril do ano seguinte). O que comprometeu a recarga dos rios e assim gerando uma cheia de pequenas proporções e por consequência propiciando uma seca severa novamente.

Quais as consequências de termos eventos extremos tão próximos um do outro?  

Renato Senna: As comunidades ribeirinhas, os povos nativos, a fauna e a flora são muito afetados, pois eventos de seca prolongada geram acúmulo de matéria seca junto ao solo da floresta, criando condições muito favoráveis aos eventos de incêndios e grandes queimadas, muitas vezes de origem criminosa. As populações locais também são extremamente impactadas, observamos que durante grandes cheias isso não ocorre e, portanto, estas populações apresentam maior resiliência à cheia do que a seca. Em eventos de seca as populações tradicionais têm dificuldades em diversos aspectos sociais e econômicos, com a limitação de transporte, saúde, educação, insumos, mercadorias e até mesmo água potável.

Quando esta estiagem deve encerrar? Quando voltará o período de chuvas no Amazonas?

Renato Senna: O período de chuvas normalmente se inicia no final de novembro de cada ano, dando início à estação chuvosa do ano seguinte. Em 2024, ainda não temos previsão de que irá se iniciar mais cedo ou mais tarde do que a climatologia indica. Neste momento, há um indicativo de um evento no qual águas mais frias surjam no Pacífico. Isso pode favorecer um aumento dos volumes de chuva em nossa região somente nos últimos meses do ano ou provavelmente no início de 2025, gerando uma estação chuvosa abundante e diminuindo os efeitos destes dois anos de seca observados em 2023 e 2024.

Enquanto sociedade, o que aprendemos com a seca de 2023? O que deveríamos usar desse aprendizado?

Renato Senna: Precisamos entender que secas são processos que se desenvolvem gradualmente e continuam por largos períodos, então devemos dar mais importância a estudos de monitoramento das chuvas na região, pois as chuvas são as grandes responsáveis por abastecer os rios e reduzir as consequências das grandes secas. As secas e as cheias tornaram-se mais frequentes e intensas desde a virada do século XXI, estes eventos deverão se tornar parte da nossa nova realidade, e, portanto, devemos adaptar nossos estudos para essa nova realidade. Outra lição aprendida em um evento recente, em Fortaleza (10 anos do Monitor de Secas do Brasil), foi a frase dita pelo presidente da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), Eduardo Martins: “A primeira coisa que a chuva leva é a memória!”

O que podemos esperar para os próximos anos?

Renato Senna: Infelizmente, para os próximos anos, mais eventos e mais de secas e cheias deverão ocorrer em nossa região. O Atlântico Tropical Norte se encontra em uma fase positiva (aquecimento) de um ciclo que dura entre 50 e 70 anos (o ciclo atual iniciou no final do século XX e início do século XXI), assim os próximos 25 anos têm potencial de intensificar os eventos climáticos em nossa região.

A fumaça intensa em Manaus (decorrente de queimadas), que nas últimas semanas tem nos impedido até de respirar, impacta no regime de chuvas ou em alguma outra questão que venha agravar a estiagem?

Renato Senna: Recentes pesquisas indicam que sim. Em recente publicação de pesquisa com participação do Instituto de Física (IF) da Universidade de São Paulo (USP) revela como as queimadas interferem no desenvolvimento de nuvens de chuva na Amazônia. Os pesquisadores usaram imagens de satélite e medições da quantidade de partículas formadas pelas queimadas e constataram que elas tornam a atmosfera mais estável e dificultam os movimentos verticais das massas de ar. Isso impede que as nuvens ganhem altura e limita o resfriamento que leva ao congelamento das gotas de água, possivelmente, reduzindo a ocorrência de chuvas e aumentando a incidência dos raios solares no solo. Os resultados do trabalho são descritos em artigo publicado na revista Communications Earth & Environment, do grupo Nature.

Quais as principais contribuições do INPA no entendimento e enfrentamento desses eventos extremos?

Renato Senna: O desenvolvimento das pesquisas no Programa de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia (LBA), AmazonFACE e no projeto do Observatório da Torre Alta da Amazônia (ATTO) geram dados e conhecimentos fundamentais para o entendimento de como esses fenômenos climáticos irão afetar nossa região e também o planeta no futuro.

*Com informações do Inpa ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/secas-cheias-frequentes-amazonia/

Brasil : Queimadas e seca explicam alta do desmatamento em Florestas Públicas Não Destinadas da Amazônia
Enviado por alexandre em 13/09/2024 00:28:46

Rebecca Maranhão é pesquisadora do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) e compõe a equipe responsável pelo levantamento de dados sobre Florestas Públicas Não Destinadas (FPNDs) monitorados pelo Observatório das Florestas Públicas. Ela explica a importância de destinar essas áreas a povos indígenas e comunidades tradicionais e alerta para o impacto do desmatamento dessas florestas para população do Brasil.

A atualização do Observatório que traz os dados de julho revela um panorama preocupante do desmatamento em FPNDs na Amazônia, especialmente para os estados do Pará e Amazonas.

A plataforma oferece à sociedade civil, academia e tomadores de decisão, subsídios para entender a dinâmica do desmatamento nas florestas públicas a partir da transparência de dados atualizados e confiáveis.

Por que aumentou o desmatamento nas FPNDs?  

Rebecca Maranhão: O aumento do desmatamento na região nessa época é geralmente atrelado ao período de seca, que vai de julho a outubro. De acordo com levantamento da rede MapBiomas Fogo, coordenada pelo IPAM, também é entre agosto e novembro que se observa 75% de toda a área queimada na Amazônia de 1985 a 2022. Esses momentos acabam sendo oportunos para ocorrerem invasões e atividades ilegais na floresta, o que resulta em aumento do desmatamento e da ocorrência de incêndios.

Tais fatores somados às mudanças climáticas – pelas quais há menos chuvas, tempo mais seco e temperaturas mais altas – deixam as áreas de vegetação nativa mais suscetíveis às queimadas. Para se ter uma ideia, de 2022 a 2023, o IPAM identificou um aumento de 32% na área afetada pelo fogo em florestas públicas não destinadas.

Quais são os impactos da perda dessas florestas para a Amazônia e o Brasil?  

Rebecca Maranhão: São diversos os impactos tanto de serviços ambientais e ecológicos, quanto socioeconômicos em escalas local, regional e global. A perda de floresta é também de biodiversidade, afetando o estoque de recursos hídricos, saúde do solo, polinização. Por exemplo, as florestas possuem uma riqueza de espécies de árvores, que liberam quase 500 litros de água para atmosfera, contribuindo para manter o regime de chuvas na região e fora dela. Ou seja, a floresta tem papel chave na manutenção dos recursos hídricos, na sobrevivência dos rios, cruciais para navegabilidade e segurança alimentar das populações amazônidas.

Por outro lado, o equilíbrio do ciclo das chuvas impacta a irrigação da agricultura no Cerrado, fonte econômica e de segurança alimentar. Um estudo realizado pelo IPAM e pelo Centro de Pesquisa em Clima Woodwell apontou que 28% da área agrícola do Centro-Oeste, na região de transição entre a Amazônia e o Cerrado, já está fora das condições climáticas de plantio devido ao clima extremo.

Qual seria a prioridade de destinação dessas FPNDs?  

Rebecca Maranhão: Uma destinação que vise o uso sustentável dessas florestas é essencial. Unidades de conservação e terras indígenas estocam cerca de 56% do carbono no bioma amazônico e, de acordo com levantamento da rede MapBiomas de 2024, o desmatamento em áreas indígenas, por exemplo, foi de apenas 1% em 39 anos. 

Então a destinação em si é apenas um primeiro passo para garantir que essas florestas estejam nas mãos de povos indígenas e comunidades tradicionais que, historicamente, conservam o meio ambiente. No entanto, é fundamental que haja apoio de políticas públicas para que essas populações continuem seus modos de vida, exercendo o direito sobre a terra, pois isto traz benefícios para o país, seja do ponto de vista da produção ou socioambiental. 

 Qual o papel do Observatório de Florestas Públicas Não Destinadas?

Rebecca Maranhão: A questão fundiária brasileira é complexa e o acesso a informações sobre as florestas públicas não destinadas ainda é difícil. O Observatório tem esse papel de informar a sociedade civil sobre o que são essas florestas. É também um modo de monitoramento da situação nessas áreas e do processo de destinação pela Câmara Técnica de Florestas Públicas recentemente reativada pelo governo federal.

A plataforma traz um contador da destinação das florestas, além de informações sobre desmatamento ilegal, CAR (Cadastro Ambiental Rural) em FPNDs, estoque de carbono e outros dados relevantes, para entendermos o que está acontecendo com essa imensidão de florestas que pertence a todos nós.   Oferecer transparência sobre esses dados é essencial para engajar a sociedade e os agentes públicos para destinar essas áreas urgente.  

Qual é a importância da pesquisa e dos dados atualizados, contínuos e confiáveis sobre as FPNDs?  

Rebecca Maranhão: Tendo uma base de dados consolidada, com transparência, reforça a importância da pesquisa não só no monitoramento, mas também na análise temporal dos impactos, desmatamento e mineração, bem como das potencialidades, biodiversidade, estoque de carbono e os benefícios da floresta. Obter isso ao longo do tempo é essencial para entender a governança, como anda isso no aspecto governamental de políticas públicas.

*O conteúdo foi publicado originalmente pelo IPAM Amazônia, escrito por Camila Santana  ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/queimadas-desmatamento-amazonia/

Brasil : Acre tem apenas 400 bombeiros militares para combater queimadas
Enviado por alexandre em 13/09/2024 00:26:31

Com 880.631 habitantes, segundo os últimos dados divulgados pelo NUIBGE, o Acre conta atualmente com aproximadamente 400 bombeiros na ativa. O número está abaixo do recomendado pela Organização das Nações Unidas (ONU) que é de um agente para cada mil habitantes. No Brasil, apenas Amapá, Distrito Federal e Rio de Janeiro seguem este padrão internacional de segurança.

O Acre enfrenta todos os anos fortes queimadas durante o verão amazônico. De acordo com o informativo de monitoramento de incêndios florestais do Corpo de Bombeiros do Acre (CBMAC), até agosto deste ano, já foram atendidas 3.766 ocorrências em todo o estado, superando as 2.805 registradas no mesmo período do ano passado.

De acordo o comandante-geral da corporação, coronel Charles Santos, a previsão é de que o cenário piore nos próximos dias. Segundo ele, a média diária tem se mantido em 200 incêndios.

“Nós temos aí uma intensificação justamente no mês de setembro, já historicamente, as pessoas se utilizam do manejo do fogo para fazer a limpeza do seu roçado. Então, como se pode se observar pelo tempo, pelo clima e pela densidade do ar, até ocorreu um aumento significativo e esse aumento vai se perdurar até o dia dez”, avalia.

O coronel Charles Santos justifica que a recomendação da ONU considera condições ‘perfeitas’, que não são encontradas no Brasil e em outras partes do mundo. O que é possível ser feito, segundo o comandante, é otimizar os recursos disponíveis atualmente.

“Até porque se a gente for colocar com relação à regionalização, nós teriamos que praticamente triplicar [o efetivo]. O que a gente faz? Tentar otimizar os recursos que nós temos, tanto em recursos humanos como os materiais, tentando ocupar as áreas para tentar oferecer o melhor atendimento”, pondera.

Apesar do aumento na demanda, o coronel destaca que o último concurso, feito em 2022, reforçou o efetivo e garante que uma nova convocação ocorrerá em breve para ampliar o quadro de agentes. Isso porque a validade do certame foi prorrogada por mais dois anos, até 2026.
Foto: Júnior Andrade/Rede Amazônica Acre

“Estamos hoje com 170 homens na rua, diariamente. Nós estamos em 17 municípios e mais cinco realizando um monitoramento diário”, acrescentou.

Para conseguir atender o maior número de ocorrências possíveis, o coordenador da operação fogo controlado no estado, capitão Carlos Freitas Filho, explica os trabalhos funcionam de forma integrada junto ao governo federal e envolve todo o efetivo.
Incêndio no Parque Nacional Serra do Divisor foi controlado, mas bombeiros tentam apagar focos de calor — Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros de Cruzeiro do Sul
 Foto: Arquivo/Corpo de Bombeiros de Cruzeiro do Sul

São feitos estudos técnicos para definição de áreas prioritárias. Foram chamados os militares de todos os setores, até mesmo da área administrativa, que, segundo o capitão, está funcionando com o mínimo possível de equipe para que os esforços sejam concentrados no combate aos incêndios.

“Os próprios militares do serviço operacional ficam com a folga mínima estabelecida pelo comando para que a gente possa dar conta dessa demanda” ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/acre-bombeiros-recomendados-onu/

Brasil : Brasil tem 7 estados sob alerta vermelho para baixa umidade do ar
Enviado por alexandre em 12/09/2024 00:30:00

De acordo com dados do Inmet, a umidade ficará abaixo dos 30% nesta quarta-feira (11/9) em 22 estados mais o Distrito Federal

O Brasil amanheceu nesta quarta-feira (11/9) com sete estados sob alerta vermelho de grande perigo para baixa umidade relativa do ar, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). De acordo com os dados, a umidade estará abaixo do 12% nos locais sinalizados. O aviso terá início às 11h e acabará às 19h.

 

Os estados sinalizados no mapa do Inmet são Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Tocantins. Além dos citados, outros 15 estados e o Distrito Federal estão sob alerta amarelo de perigo potencial para baixa umidade relativa, que indica uma variação de 30% a 20%.

 

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A baixa umidade do ar pode causar diversas complicações à saúde, como desidratação da pele, ressecamento dos olhos e mucosas, podendo causar até sangramentos. É recomendado que seja feita a ingestão de bastante líquido, evitar o sol nos horários críticos, das 15h às 16h, e que não sejam praticadas atividades físicas durante esse horário. Também é recomendado o uso de umidificador de ar para ambientes fechados e o uso de hidratantes bucais e para pele.

 


 

Além dos alertas de baixa umidade relativa do ar, ontem (10), o Inmet publicou um aviso de grande perigo para ondas de calor até as 23h59 de sexta-feira (13). Os estados sob alerta de temperatura 5ºC acima da média por período maior que cinco dias são: Amazonas, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia e São Paulo.

 

Fonte: Correio Braziliense

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