Brasil : Manejo sustentável de pirarucu implementado nos rios amazônicos salvou a espécie da extinção
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Enviado por alexandre em 26/05/2023 10:29:50 |
O pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do mundo Portal Amazônia, com informação do Coletivo do Pirarucu Apreciado na culinária por seu sabor e versatilidade gastronômica, o pirarucu (Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce do mundo. Nativo da Amazônia, o peixe que atualmente chega nas cozinhas das casas e restaurantes de todo Brasil é fruto de um minucioso trabalho coletivo que envolve organização comunitária, proteção territorial, conservação da biodiversidade e geração de renda para comunidades indígenas e ribeirinhas. O modelo de manejo de pirarucu começou a ser elaborado após a década de 1970, quando o declínio de atividades econômicas importantes fizeram com que a pesca da espécie virasse um meio de retorno financeiro rápido, ameaçando sua sobrevivência em razão da captura desenfreada. A quantidade de pirarucus foi drasticamente reduzida e entrou para a lista da CITES – Convenção sobre Comércio Internacional das Espécies da Flora e Fauna Selvagens em Perigo de Extinção.
Após algumas medidas de proteção da espécie terem sido implementadas sem obtenção de resultados significativos, a pesca do pirarucu chegou a ser proibida. Foi então que em 1999 a primeira iniciativa de manejo de base comunitária foi implementada pelo Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, inicialmente na Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS) Mamirauá, no Amazonas. Lagos de manejo na Terra Indígena Paumari, no Amazonas, em 2019. Foto: Marizilda Cruppe/Gosto da Amazônia Foi através do manejo sustentável, desenvolvido por povos indígenas e populações tradicionais, envolvendo também organizações de base comunitária e de assessoria técnica, além de organizações governamentais e de cooperação internacional, que o 'gigante da Amazônia' se tornou abundante nos rios e lagos da Amazônia. A proteção do território para o manejo do pirarucu fez com que outras espécies como tambaqui, jacaré-açu, tartaruga, tracajá, peixe-boi também voltassem a crescer na região. Desde então, o modelo de manejo comunitário vem sendo aprimorado e aplicado com êxito em diversas Unidades de Conservação (UCs), Terras Indígenas (TIs) e áreas de Acordo de Pesca, beneficiando a biodiversidade de dezenas de áreas de floresta da região e gerando renda para milhares de pessoas que integram os diversos elos da cadeia de valor do manejo. Como funciona o manejo sustentável de pirarucu O manejo sustentável do pirarucu reúne um conjunto de diretrizes para a conservação da biodiversidade e a preservação dos estoques de peixe. É somente com a implementação dessas diretrizes, restrita a áreas pertencentes a UCs, TIS e Acordos de Pesca, que a pesca do pirarucu é permitida. Uma das atividades fundamentais é a proteção territorial, que se dá através de equipes que fazem a vigilância de rios e lagos de pesca, para coibir invasões, desmatamento e demais atividades ilegais. A segunda etapa é a contagem dos pirarucus. Para desenvolver a metodologia, uma pesquisa aliou o conhecimento tradicional dos pescadores ao conhecimento científico, realizando vários testes, a fim de comprovar a habilidade dos pescadores em estimar os estoques de pirarucu por meio das contagens. Esse método se utiliza de uma peculiaridade desse peixe: a de aliar respiração aérea e branquial. De tempos em tempos, ele vem à superfície para respirar, o que permite o levantamento de quantos animais adultos e jovens há naquele lago. Com a contagem realizada, uma solicitação de pesca é feita ao Ibama – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. Conforme a contagem e o histórico da população do peixe na área, o órgão determina a cota permitida de captura, que é de no máximo 30% dos indivíduos adultos registrados. Os 70% restantes permanecem no local para assegurar a reprodução e o crescimento dos jovens. Com a autorização do Ibama em mãos, vem a etapa da preparação e da pesca, que envolve minucioso planejamento e envolvimento massivo da comunidade. "Ninguém faz isso de forma individual, é um movimento comunitário sempre. Em média, cada ação de manejo envolve 15 famílias", ressalta Adevaldo Dias, presidente do Memorial Chico Mendes e assessor da Associação dos Produtores Rurais de Carauari (Asproc). Por fim, são realizadas as etapas de beneficiamento e escoamento da produção, que envolvem uma logística trabalhosa, já que os lagos de pesca geralmente são distantes das cidades. O manejo promove a redução das desigualdades sociais, melhorando a qualidade de vida de povos indígenas e populações tradicionais. Foto: Ana Catarina/Gosto da Amazônia As lições e resultados do manejo O manejo do pirarucu tem a capacidade de promover a conservação da natureza ao mesmo tempo que garante a manutenção dos povos que estão trabalhando de maneira sustentável na floresta e gerando renda. "É reconhecido internacionalmente como um modelo econômico de conservação que consegue alcançar os objetivos de desenvolvimento sustentável de uma maneira ímpar", afirma Pedro Constantino, do Serviço Florestal dos Estados Unidos. O manejo de pirarucu é um exemplo de como os conhecimentos tradicionais de práticas sustentáveis e convivência harmônica com a floresta podem gerar renda, fortalecendo a organização social e sustentabilidade das comunidades e, ainda, promovendo a conservação ambiental. O pirarucu, que até pouco tempo estava em risco de extinção, não apenas voltou a habitar os rios amazônicos, como também aumentou sua população em 99% somente entre 2012 e 2016 e cresce em média 19% a cada ano, segundo diagnóstico feito coletivamente a partir do envolvimento de manejadores, pesquisadores, órgãos do governo, associações comunitárias e membros da sociedade civil, em 31 áreas protegidas e de acordos de pesca do Amazonas. Junto com a preservação do pirarucu e a conservação da biodiversidade, o manejo traz outros diversos benefícios. Um deles é o aumento da renda e o fortalecimento da organização social das comunidades, o que promove a redução das desigualdades sociais, aumentando a segurança alimentar e promovendo uma significativa melhoria na qualidade de vida de povos indígenas e populações tradicionais, além de proporcionar maior participação feminina na atividade pesqueira. Gracieme Feitosa, monitora de manejo da RDS Municipal Peixe-Boi, explica a importância da atividade para a sua comunidade. "A minha comunidade é muito carente, meu povo necessita muito. Todos lutamos muito para manter o manejo. No dia que o dinheiro da venda chegou nas minhas mãos para eu repartir com o povo da minha comunidade, eu me emocionei". diz. Esses aspectos tornam as comunidades preparadas para fazer frente aos grandes desafios de gestão dos seus territórios, principalmente aqueles relacionados a atividades ilegais de exploração de recursos naturais, como a pesca ilegal, o garimpo e a exploração madeireira, além do recente aumento do narcotráfico na região.
O manejo comunitário do pirarucu é, sem dúvida, um importante instrumento de resolução de conflitos locais relacionados ao meio ambiente e território. A promoção do manejo sustentável do pirarucu no Amazonas é articulada pelo Coletivo do Pirarucu, iniciativa criada em 2018, do qual fazem parte diversas associações de base comunitária, organizações governamentais e não governamentais, além de órgãos de cooperação internacional, envolvendo mais de 3 mil manejadores e manejadoras. "O Coletivo surgiu de forma espontânea, como um importante espaço de conexão de iniciativas e discussão de estratégias de melhoria da cadeia produtiva como um todo" conclui Leonardo Pereira Kurihara, coordenador de projetos do Programa Amazonas, da Operação Amazônia Nativa (OPAN). Conteúdo publicado originalmente por Coletivo do Pirarucu. Veja o artigo completo AQUI*
Conheça curiosidades sobre nove peixes da Amazônia Existem muitas espécies de peixes que servem de sustento para os amazônidas, algumas são exclusivas de cada estado jornalismo@portalamazonia">Redação - jornalismo@portalamazonia A Amazônia é rica em recursos hídricos. Por esse motivo, o consumo de peixes é parte essencial da cultura alimentar e economica da região. Existem muitas espécies de peixes que servem de sustento para os amazônidas, algumas são exclusivas de cada Estado. O Portal Amazônia preparou uma lista com as principais espécies de peixes em cada Estado do Amazonas. Confira:
Jaú, o peixe 'maceta' do Acre Maceta. Não existe outra palavra para definir o Jaú. No Acre, existem muitos peixes de água doce, porém, nenhum se destaca como o Jaú. O peixe pode alcançar até 1,5 metro de comprimento. Inclusive, um pescador conseguiu capturar um Jaú de 85 quilos e mais de 1,50 metro, no Rio Môa, em Mâncio Lima.
Confira mais informações sobre o Jaú Jaú. Foto: Reprodução/CPT Trairão, o peixe voraz do Amapá Você acha que um peixe pode ser violento? O trairão, por exemplo, é o terceiro peixe mais consumido do Amapá, porém, capturá-lo requer paciência. O peixe é conhecido por seu temperamento agressivo e voraz, além de ser uma espécie carnívora.
Outro fato curioso sobre a espécie é que no Amapá, a Dona Cira, uma cozinheira da comunidade do Calafate, desenvolveu há muitos anos a técnica de tirar as espinhas do Trairão. O peixe se tornou um dos mais apreciado no Estado sendo utilizado em diversas receitas.
Confira mais informações sobre o trairão
Trairão. Foto: Reprodução/CPT Pirarucu, o gigante dos rios O pirarucu é um peixe muito consumido no Amazonas. Porém, o peixe chegou a ser ameaçado de extinção. Foi então que, em 1999, um projeto do Instituto Mamirauá propôs um conjunto de diretrizes para a conservação da espécie. Desde que foi implementado, o pirarucu voltou a habitar grande parte das várzeas amazônicas. Os resultados impressionaram, pois só no médio Juruá, de 2011, ano da primeira experiência, até 2021, a população monitorada da espécie cresceu mais de 600%. A pesca do peixe chegou a superar 150 toneladas.
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Pirarucu. Foto: Reprodução/Arapaima Dourada, o peixe viajante da Amazônia Você curte viajar? A dourada sim. O peixe é conhecido por ter um ciclo de vida migratório de 11.600 quilômetros, ou seja, um recorde mundial de migração em água doce. Já no Pará, que é conhecido como o segundo Estado que mais consume peixe no Brasil, a dourada é amplamente apreciada pelo seu sabor único.
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Dourada. Foto: Reprodução/Prefeitura de Belém Tambacu, o peixe híbrido Você sabia que já existe cruzamento entre espécies? O Tambacu é um peixe híbrido, obtido a partir do cruzamento do Tambaqui com o Pacu e tem os mesmos hábitos do Tambaqui. Por ser um híbrido, o Tambacu não se reproduz e sua engorda é feita somente em cativeiro.
As características gerais como formato de corpo arredondado, porte e cor acinzentada são mais próximas às do Tambaqui (fêmea) que lhe deu origem. Peixe resistente ao inverno, que possui escamas finas e lisas, membrana das guelras pequenas e chega pesar mais de 40 kg.
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Tambacu. Foto: Reprodução/Embrapa Cachara, o peixe usurpador Paulina e Paola? Que nada. Na Amazônia, a moda da vez é a briga entre o cachara e o pintado. O motivo? Muitas pessoas confundem os dois peixes, mas é muito simples diferenciá-los,. O corpo do cachara, por exemplo, possui listras. Ouro fator que pode diferenciar os peixes é o comportamento. Diferente dos pintados, os cacharas mais jovens costumam ser mais inquietos.
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Chacara. Foto: Reprodução/CPT Tambaqui, o peixe que elevou a piscicultura de Rondônia O tambaqui é a segunda espécie mais produzida no Brasil. Entre as nativas, é a principal. O Anuário Brasileiro da Piscicultura, publicação editada pela Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), traz as espécies nativas como um dado agrupado. Os números de 2022 indicam que, das 860 mil toneladas produzidas no País, 267 mil toneladas foram de peixes nativos, sendo a maioria tambaqui.
O tambaqui é criado majoritariamente em fazendas na região Norte do país. O estado de Rondônia é o maior produtor, com 57,2 mil toneladas em 2022, seguido de Maranhão, com 39,1 mil toneladas, Mato Grosso, com 38 mil toneladas, Pará (24 mil ton) e Amazonas (21,3 mil ton).
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Tambaqui. Foto: Reprodução/CPT Matrinxã, o queridinho da pesca esportiva Pesca esportiva é a pescaria feita como atividade de lazer. Nessa modalidade, o objetivo não é comer ou vender o peixe fisgado, ou seja, o animal é devolvido à água. De acordo com o site Pesca Gerais, o peixe matrinxã é muito popular na pesca esportiva já que apresenta um comportamento agressivo e deixa a pescaria ainda mais emocionante. A matrinxã ataca a sua presa com voracidade e grandes saltos.
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Matrinxã. Foto: Reprodução/Instituto Brasil a Gosto Tucunaré, o peixe colorido Cerca de 15 espécies de tucunaré são conhecidas na Amazônia. A diversidade de cores e padrões de listras é grande: do vermelho ao esverdeado, do amarelo ao azulado, com faixas e pintas de variados padrões.
Um dos mais conhecidos é o tucunaré-azul de cinco a seis barras transversais de coloração cinza. As nadadeiras dessa espécie são azuladas (o que dá origem ao nome).
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Tucunaré. Foto: Reprodução/CPT |
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Brasil : Dormir mal tem relação com energias negativas? Confira dicas para melhorar o seu sono!
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Enviado por alexandre em 26/05/2023 10:20:26 |
A má qualidade de sono pode significar tensões no seu ambiente. Uma noite de sono mal dormida pode gerar diversas complicações para a sua saúde. Aproveitar bem o sono é fundamental para restauração de energia, descanso e bom funcionamento do organismo. Há diversos fatores que podem interferir na qualidade do sono, como ansiedade, estresse, depressão, má alimentação e falta de exercícios físicos. No entanto, algumas pessoas acreditam que a presença de energias negativas no ambiente esteja diretamente relacionada com dormir mal. DICAS PARA IDENTIFICAR E LIMPAR ENERGIAS NEGATIVAS NA HORA DO SONO Embora muitos não levem o campo esotérico à risca, é perceptível que energias densas e desequilibradas podem impactar o bem-estare a qualidade do nosso descanso. Portanto, é preciso identificar o que pode te atrapalhar na hora de dormir. Confira a seguir as nossas dicas para te ajudar. Veja também Beber vinho moderadamente pode aliviar dores no corpo, sugere estudo Pesquisa indica melhores dietas para diminuir estresse oxidativo e evitar Alzheimer 1. SE CONECTE COM VOCÊ Olhe para dentro, avalie como seu corpo se sente. Ele se encontra demasiadamente cansado? Quando você acorda, o sente mais pesado? Consegue sentir se há algo externo no ambiente que te impacta? Se você não consegue dormir bem frequentemente, pode ser um sinal de que algo está sugando a sua energia. 2. ORGANIZE O AMBIENTE Um ambiente bagunçado inibe o fluxo das energias. Além de poluir visualmente o ambiente, a desordem gera maior tensão para os pensamentos. Organize seu quarto e sua cama para relaxar a mente. 3. PEÇA PROTEÇÃO Para esses casos, não importa qual a sua religião. Tente se conectar com a sua espiritualidade e crenças e peça proteção aos seus guias e guardiões. Podem ser anjos, orixás, ou apenas boas energias que você busca. Lembre-se de agradecer pelos cuidados e pedir que tudo que te diminui e te enfraquece seja afastado. 4. CUIDE DA ENERGIA DA CASA Além do ambiente em que você dorme, é importante que a casa toda esteja livre das tensões e energias negativas. Para isso, é preciso que você cuide desses ambientes regularmente. Algumas opções para manter a casa com bom fluxo de energia são: Ventilação: Abra todas as janelas e portas da casa para permitir a entrada de ar fresco. Isso ajuda a dissipar as energias estagnadas e renovar o ambiente. Limpeza física: Realize uma limpeza completa da casa, incluindo a remoção de poeira, organização e a lavagem dos espaços. Isso ajuda a eliminar a sujeira e a desobstruir a energia estagnada. Incensos ou defumação: Utilize incensos ou ervas como sálvia, alecrim e arruda para defumar a casa. Acenda o incenso ou queime as ervas, percorrendo todos os cômodos, especialmente nos cantos e nos locais onde a energia parece mais densa. Velas: Acenda velas de cores claras, como branco ou azul, em locais estratégicos da casa. Enquanto as velas queimam, visualize a purificação da energia e a entrada de luz e harmonia. Fonte: Extra LEIA MAIS |
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Brasil : Brasil ultrapassa a índia em rebanho bovino, Rondônia ocupa a 6ª posição a nível de Brasil
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Enviado por alexandre em 25/05/2023 00:58:14 |
O Brasil tem o maior rebanho bovino de corte do mundo e ultrapassou a Índia. Ao todo são 224,6 milhões de cabeças de gado, o equivalente a 1 boi para cada brasileiro. Os estados do Mato Grosso, Goiás, Pará, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul juntos representam mais da metade de todo o gado bovino do país.
Já em relação aos municípios com maior quantidade de gado bovino do país, o líder nacional é São Félix do Xingu no Pará, seguidos de Corumbá no Mato Grosso do Sul, Marabá no Pará, Porto Velho em Rondônia e Vila Bela da Santíssima Trindade no Mato Grosso. O rebanho brasileiro é seguido pela Índia, com 193,2 milhões de cabeças. Logo depois vem a China, com 120,9 milhões; os Estados Unidos, com 93,8 milhões; a Etiópia, com 65,7 milhões; a Argentina, com 53,4 milhões e o Paquistão, com 51,5 milhões de bovinos. Rondônia tem o 6º maior rebanho bovino do país, o equivalente a 17,687 milhões de cabeças, ou 8,9 bois para cada rondoniense, o 2º maior rebanho/por habitante do Brasil. 𝐉𝐎𝐑𝐍𝐀𝐋𝐈𝐒𝐓𝐀 𝐕𝐈𝐂𝐓𝐎𝐑𝐈𝐀 𝐁𝐀𝐂𝐎𝐍 |
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Brasil : Rondônia é o estado mais cafeicultor da Amazônia
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Enviado por alexandre em 25/05/2023 00:42:03 |
O estado produz mais de 90% do café cultivado na região e é o quinto maior produtor de café do país. ISABELLE.LIMA@AMAZONSAT.COM.BR">ISABELLE LIMA - ISABELLE.LIMA@AMAZONSAT.COM.BR O café está presente no dia a dia do amazônida: seja pela manhã, após o almoço ou até no lanche da tarde, é inevitável passar despercebido o aroma dessa bebida tão apreciada. No Brasil que existem três datas especiais para o grão: a primeira é em 14 de abril, com o Dia Mundial do Café; a segunda, dia 24 de maio, o Dia Nacional do Café e por fim, no dia 1º de outubro, tem o Dia Internacional do Café. Você sabia que mais de 90% do café da Amazônia é produzido em Rondônia? E que as estimativas de produção para esse ano ultrapassam os três milhões de sacas? Neste Dia Nacional do Café entenda a importância da data e conheça o estado mais cafeicultor da região. Criado para lembrar toda a cadeia de produção de grãos, além dos cafeicultores, a data foi adicionada ao Calendário de Eventos do Brasil pela Associação Brasileira da Indústria de Cafés, em 2005. Nesse sentido, a Amazônia como um todo produz os cafés Robustas Amazônicos. Robusta e Conilon que são variedades botânicas das espécies Coffea canephora, as mais produzidas e consumidas no mundo. O pesquisador da Embrapa e engenheiro agrônomo Enrique Alves conta ao Portal Amazônia que o estado de Rondônia produz mais de 90% do café cultivado na região e é o quinto maior produtor de café do país. Primeiramente, há de se levar em consideração que, em mais de 50 anos, o Estado de Rondônia, responsável por mais de 90% de todo o café da Amazônia, conseguiu manter e ampliar a sua capacidade produtiva diz. Cafeicultura sustentável Para entender a cafeicultura na região, é importante ressaltar antes sobre os aspectos sustentáveis da mesma. O pesquisador Enrique comenta: "Para uma atividade agrícola ser considerada sustentável, é preciso que ela leve em consideração que os meios de produção podem se tornar finitos. Principalmente se não forem utilizados de forma racional. Outra informação importante, a sustentabilidade deve ser encarada como um tripé, que tem como suporte questões econômicas, sociais e ambientais.[...] A cafeicultura na Amazônia é sustentável sob vários aspectos. Mas, ainda existe muito a evoluir." ratificou o engenheiro agrônomo. O pesquisador relata que nos últimos 20 anos, saltou de 2 para 3 milhões de sacas beneficiadas de café. Isso mesmo com a redução de 80% da área plantada. Exemplo: Antes eram produzidas 10 sacas de café por hectare; hoje, são 45 sacas no mesmo espaço, graças ao emprego de tecnologias adaptadas às condições de cultivo amazônica. "Terroir Amazônico" Por falar em condições de cultivo, as duas variedades botânicas produzidas na região não são nativas daqui, e sim da África. Ainda assim, são muito bem adaptadas ao clima e solo da região e devido a isso a quantidade de adequações tecnológicas tende a ser menor. "Os Robustas Amazônicos são tolerantes ou resistentes a importantes pragas e doenças do café. Além disso, possuem vigor, rusticidade e se desenvolvem bem até mesmo sem irrigação" afirmou o pesquisador. Por isso, recebe o título de "terroir amazônico" e conquistou o reconhecimento da primeira Indicação Geográfica (IG) do mundo, do tipo Denominação de Origem (DO), para cafés canéforas sustentáveis do mundo. O registro de Indicação Geográfica é concedido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem. A área classificada como "Matas de Rondônia" na Identificação Geográfica abrange 15 municípios. São eles: Por fim, é importante destacar a geração de renda relativa à cafeicultura. Alves mostra que "O café é responsável por gerar renda para mais de 17 mil famílias. Cada uma com uma área média de 4 hectares de lavoura. Cerca de um quinto de toda mão de obra agrícola do estado está empregada nas lavouras de café. Em resumo, uma cultura com estas características representa a sobrevivência da agricultura familiar de pequena escala e menor pressão sobre a floresta" finalizou. VEJA VÍDEOS:https://portalamazonia.com/estados/rondonia/rondonia-e-o-estado-mais-cafeicultor-da-amazonia |
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Brasil : 5 sinais de que o seu cérebro pode estar envelhecendo antes do corpo
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Enviado por alexandre em 25/05/2023 00:38:44 |
O envelhecimento cerebral precoce pode estar ligado à carência de vitaminas, a falta de hormônio da tireoide e até a noites mal dormidas O declínio cognitivo é um termo utilizado para classificar alterações em capacidades cerebrais, como memória, atenção, raciocínio e coordenação motora. Ele é considerado precoce quando dá seus primeiros sinais antes da meia idade, fase da vida entre os 40 e os 55 anos. A carência de vitaminas, a falta de hormônio da tireoide, infecções e noites mal dormidas podem acelerar o envelhecimento do cérebro. O neurologista Carlos Enrique Uribe, do Hospital DF Star, alerta para a importância da saúde do cérebro, uma vez que o declínio cognitivo pode retirar a autonomia do paciente. “É importante investigar alterações relacionadas às capacidades básicas. Com o diagnóstico correto, aumentam as chances de sucesso no tratamento ”, destaca Uribe. Veja também Beber vinho moderadamente pode aliviar dores no corpo, sugere estudo Pesquisa indica melhores dietas para diminuir estresse oxidativo e evitar Alzheimer Em boa parte das vezes, um ajuste na rotina de alimentação, sono e atividades físicas é capaz de resolver dificuldades pontuais de pessoas jovens, mas, em alguns casos, é necessário averiguar se há um problema mais grave em curso. O neurologista aponta 5 sinais que podem indicar declínio cognitivo: 1. PERDA DE EQUILÍBRIO Na maioria das vezes, a perda de equilíbrio em pessoas jovens está associada a problemas no ouvido ou na sensibilidade das pernas. O neurologista explica, entretanto que o desequilíbrio pode ser um sinal inicial de declínio cognitivo. “Alguns tipos de Parkinson podem começar com alterações no andar, por exemplo”, diz Uribe 2. PROBLEMAS DE COORDENAÇÃO MOTORA Erros na execução de um movimento habitual ou dificuldades de coordenação motora podem ser sinais de alerta para o envelhecimento do cérebro. É como se a velocidade dos movimentos não acompanhasse o pensamento ou vice-versa. Uma rotina de exercícios físicos direcionados ou fisioterapia consegue solucionar ou amenizar o problema. 3. PERDA DE MEMÓRIA “A perda de memória é a principal queixa de quem está em declínio cognitivo. É algo que atrapalha o aprendizado, a atenção e faz com que a pessoa esqueça palavras simples na hora de se comunicar. É como se a pessoa perdesse a capacidade de se comunicar devidamente”, explica Uribe. 4. DIFICULDADE PARA REALIZAR AS ATIVIDADES DIÁRIAS A dificuldade em executar tarefas da rotina como organizar as contas do mês ou fazer pagamentos via internet pode indicar dificuldades no campo cognitivo. Caso tarefas que você já executava se tornem desafiadoras é importante buscar ajuda de um especialista. 5. MUDANÇAS REPENTINAS DE HUMOR “Uma pessoa sem um diagnóstico de problema psiquiátrico que começa a ter mudanças repentinas de humor por volta dos 45 anos de idade deve encarar essa alteração como sinal de alerta e buscar ajuda médica”, afirma o neurologista. Fonte:Metrópoles LEIA MAIS |
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