O número de devedores registrados em abril de 2023 bateu um recorde histórico segundo o SPC Brasil
O número de inadimplentes no Brasil atingiu um novo recorde, segundo informações de um novo levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).
O documento mostra que em abril deste ano 66,08 milhões de brasileiros estavam endividados. O número representa que quatro em cada dez brasileiros adultos (40,60%) estavam negativados em abril deste ano.
Outro dado do levantamento é que em comparação com o ano passado, o mês de abril de 2023 registrou um aumento de 8,08% de consumidores com contas atrasadas.
Na passagem de março de 2023 para abril de 2023, o número de devedores cresceu 0,23%.
Ao comentar os dados, o presidente da CNDL, José César da Costa, explica as razões por trás deste crescimento de inadimplentes e pede medidas por parte do governo.
– O país ainda enfrenta as consequências da crise internacional, além de anos de juros altos e renda baixa. Por isso, torna-se emergencial que o governo tome medidas que tragam um alívio para as contas públicas e consequentemente para o dia a dia da população. O arcabouço fiscal pretende ir nessa direção, mas ainda precisa ser crível para realmente alcançar seu objetivo de manter as contas do governo em ordem – destaca.
QUEM SÃO OS DEVEDORES De acordo com a pesquisa, 51,05% dos inadimplentes são mulheres e 48,95% homens. Sobre a faixa etária, 23,76% do total de devedores possuem entre 30 e 39 anos.
AÇÃO DO GOVERNO PARA REDUZIR A INADIMPLÊNCIA O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior diz que há algumas ações do governo federal que podem ser de grande valia para melhorar a economia no país, sendo a principal delas a responsabilidade fiscal:
– Manter os gastos do governo em ordem com uma boa relação dívida/PIB e trabalhar para credibilidade do novo arcabouço fiscal, elevaria a confiança do mercado e seria um item a menos para pressionar a taxa de juros. A harmonia entre as políticas monetária e fiscal acaba por diminuir a incerteza, facilita a diminuição da inflação e incentiva o pleno emprego ao longo do tempo.
O projeto pretende desenvolver soluções capazes de auxiliar no diagnóstico e tratamento de doenças como hanseníase, leishmaniose, doença de Chagas e dengue.
O projeto "AmazonIA - Aplicação de modelos de aprendizagem de máquina e aprendizagem profunda para análise de dados sobre doenças tropicais negligenciadas na Amazônia" foi um dos selecionados pelo Centro de Inovação em Inteligência Artificial para a Saúde (CIIA-Saúde) para receber aporte financeiro de fundações, empresas e instituições de pesquisa.
O AmazonIA tem como objetivo desenvolver e implementar modelos computacionais baseados em técnicas de aprendizado de máquina e aprendizado profundo para auxiliar no diagnóstico, tratamento e prognóstico das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN), melhorando o manejo clínico, a vigilância em saúde e a tomada de decisão no contexto da saúde pública no Brasil.
As DTN são doenças que recebem pouco ou nenhum investimento em pesquisa, por serem endêmicas de regiões menos favorecidas economicamente, tendo assim, poucas ou às vezes nenhuma opção terapêutica disponível, visto que a indústria farmacêutica não vê vantagens nesse mercado. Entre as mais de 20 patologias consideradas DTN na região estão: hanseníase, dengue, leishmaniose, esquistossomose, raiva humana transmitida por cães, escabiose (sarna), doença de Chagas, parasitoses intestinais e tracoma, que são também conhecidas como doenças infecciosas negligenciadas – que põem em risco mais de 200 milhões de pessoas.
Inseto conhecido como barbeiro -
Ufam no AmazonIA
Na Ufam, o projeto será coordenado pelo pesquisador do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (Icomp/Ufam), professor Altigran Soares da Silva. Ele destaca que a equipe está engajada para a missão de melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pelas DTN.
"Estamos entusiasmados com a oportunidade de contribuir para pesquisas relevantes na área de saúde por meio deste projeto. Nosso objetivo é reduzir o impacto social e econômico dessas doenças, melhorando a qualidade de vida das pessoas afetadas e contribuindo para a formulação de políticas públicas eficazes na área da saúde. Estamos ansiosos para começar esse trabalho importante"
afirmou professor Soares.
Pesquisa com participação da UFPA alerta para o baixo índice de consumo de alimentos biodiversos no Brasil
O Pará é rico em alimentos biodiversos, como a Caapeba-Amazônica, a Urtiga vermelha, a Beldroega e até mesmo o jambú.
Portal Amazônia, com informação da UFPA | Atualizado
Essencial para melhorar a nutrição e reduzir a fome da população, a biodiversidade alimentar está presente no mundo todo, mas alimentos biodiversos ainda não possuem um bom alcance de consumo. O Pará, por exemplo, é rico em alimentos biodiversos, como a Caapeba-Amazônica (Piper peltatum L.), a Urtiga vermelha (Laportea aestuans (L.) Chew), Beldroega (Portulaca oleracea L.) e até mesmo o jambu (Acmella oleracea), que, embora possua um grande consumo local e regional, a maioria dos brasileiros ainda o desconhece. Com essa realidade, pesquisadores de seis instituições brasileiras desenvolveram um estudo sobre o consumo de alimentos biodiversos no Brasil.
Para desenvolver a pesquisa, esses cientistas utilizaram dados de uma pesquisa nacional sobre alimentação, realizada com mais de 40.000 brasileiros pelo IBGE, entre 2017 e 2018, e estimaram a frequência de consumo de alimentos biodiversos, levando em consideração variáveis socioeconômicas, como idade, sexo, escolaridade e segurança alimentar. O estudo reuniu pesquisadores de diferentes áreas das Universidades Federais do Pará (UFPA), do Rio Grande do Norte (UFRN), de Campina Grande (UFCG), da Paraíba (UFPB) e de Pernambuco (UFPE), além da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Universidade Católica de Pernambuco.
O estado do Pará é rico em alimentos biodiversos - Foto: Envato/Divulgação
Ao analisarem o consumo de plantas alimentícias não convencionais (PANC), cogumelos comestíveis e carnes silvestres, como alimentos biodiversos, a pesquisa constatou que, apesar de o Brasil ser um país extremamente rico em biodiversidade, o consumo desses alimentos em território nacional é muito baixo, relacionado a apenas 1,3% da população. A coleta e a análise dos dados apontaram, ainda, que esta baixa utilização da biodiversidade está diretamente relacionada aos fatores socioeconômicos, pois há um importante descompasso entre a rica biodiversidade do país e sua representação na dieta humana, uma vez que o consumo de plantas alimentícias não convencionais esteve menos presente em populações mais pobres e vulneráveis socialmente.
A pesquisa também mostrou disparidades sociais no consumo de cogumelos e animais silvestres, sendo o consumo de cogumelos maior por pessoas com maior renda, enquanto a carne de animais silvestres é consumida por pessoas em insegurança alimentar grave. De acordo com a nutricionista Elenilma Barros da Silva, da Diretoria de Serviços de Alimentação Estudantil – Disae da UFPA, que integra a equipe pesquisadora que realizou o estudo, este é o primeiro levantamento sobre a contribuição de alimentos da biodiversidade realizado com uma amostra representativa da população brasileira.
"Os resultados deste estudo nos trouxeram novas perspectivas sobre a questão da biodiversidade alimentar no Brasil. Primeiro, nos mostrou a importância de considerar o contexto socioeconômico ao promover o consumo desses alimentos para a população. Segundo, foi possível enxergar a necessidade de se ter políticas públicas e campanhas de conscientização, devidamente adaptadas às culturas e regiões aplicadas, para aumentar o consumo consciente de alimentos biodiversos. Terceiro, esses dados podem ajudar no desenvolvimento de iniciativas voltadas para a melhoria da qualidade das dietas e promoção da segurança alimentar no país"
destaca Elenilma Barros da Silva.
Comida vegana à base de plantas - Foto: Envato/Divulgação
Biodiversidade Alimentar
Alimentos biodiversos são recursos alimentares pouco explorados no dia a dia da maioria das pessoas, estando quase que restritos a certos grupos e contextos geográficos. Por não serem comuns à região e à realidade de toda a população, muitas vezes são negligenciados, embora sejam essenciais para processos de reestruturação alimentar de uma população, podendo diminuir os altos índices de desnutrição e fome, por exemplo, por desempenharem um papel crucial na proteção da segurança alimentar, complementando as culturas de base e fornecendo micronutrientes essenciais.
"Esses alimentos são nutritivos, ricos em micronutrientes, vitaminas e minerais, ideais para diversificar nossa dieta e promover um estilo de vida saudável e sustentável"
afirma Elenilma Barros da Silva.
Mas, mesmo em países com uma rica biodiversidade, o consumo desses alimentos é extremamente baixo. O Brasil, por exemplo, é um país considerado megabiodiverso, lar de mais de 50.000 espécies nativas de plantas, fungos e algas, e mais de 100.000 espécies de animais, as quais são pouco utilizadas em benefício da dieta média do brasileiro.
Jambu
O uso das folhas e talos do jambu como hortaliça é muito difundido na Amazônia
Portal Amazônia, com informações da Prefeitura de Belém r
Folhosa herbácea perene, com crescimento prostrado, atingindo de 20 cm a 40 cm. Na Amazônia, é encontrado em hortas domésticas e cultivado com finalidade comercial por pequenos agricultores. Produz flores amarelas e sementes abundantemente, sendo comum ocorrer nos quintais sem que se efetue seu plantio sistematizado. Em regiões com clima mais ameno, é possível seu cultivo durante o verão. Suas folhas devem estar viçosas (sem amarelados ou murchas), sem marcas de insetos ou machucados.
Foto: Divulgação
O uso das folhas e talos do jambu como hortaliça é muito difundido na Amazônia, indispensável na preparação de iguarias regionais como o pato no tucupi (mais comum no Pará), o tambaqui no tucupi (mais comum no Amazonas) e o tacacá, cujos ingredientes são o tucupi, a goma de mandioca, o jambu e o camarão seco. Além disso, a folhagem é utilizada em cozidos e sopas.
Você sabia que o sabor característico tão apreciado é devido à epilantina, substância que provoca sensação anestésica e salivação quando se utilizam as folhas e especialmente as flores de jambu?
Inscrições começam sexta-feira (26), o prazo vai até 31 de maio. Cada bolsa-formação concedida pelo programa será no valor de R$ 12.386,50.
O Governo Federal lança o edital para o Programa Mais Médicos, nesta segunda-feira (22). Serão 5.970 vagas distribuídas em 1.994 municípios brasileiros. Inscrições começam sexta-feira (26), o prazo vai até 31 de maio.
A prioridade inicial é para a convocação de profissionais brasileiros formados no país. Mas médicos formados no exterior, sejam eles nascidos no Brasil ou estrangeiros, também serão convocados, mas nas vagas remanescentes.
De acordo com o governo, o edital aberta é para "recompor vagas ociosas dos últimos quatros anos". Além disso, mil dessas vagas serão para atender a região da Amazônia.
Cada bolsa-formação concedida pelo programa será no valor de R$ 12.386,50 por 48 meses prorrogáveis pelo mesmo período.
A expectativa do governo é que a seleção aconteça em junho e no fim do próprio mês, os profissionais comecem a trabalhar nas regiões designadas.
A seleção se dará por meio de avaliação do currículo dos candidatos, com pontuações para cada formação a mais ou experiência anterior que o médico tenha. Cada candidato poderá fazer 90 pontos ao todo.
“O novo Mais Médicos está ofertando quase 6 mil vagas no programa e quem participa tem a chance de garantir a formação em Medicina de Família e Comunidade. Nosso objetivo é que os profissionais com registro no Brasil ocupem as vagas que estão sendo ofertadas e por isso pensamos em tantas estratégias de incentivo”, afirmou o secretário de Atenção Primária à Saúde, Nésio Fernandes.
O governo quer que até o fim do ano o programa conte com 28 mil médicos atendendo no país.
Entre as novidades no novo edital, estão:
- Tempo de contrato (de três para quatro anos) - Possibilidade de licença maternidade (seis meses) e paternidade (20 dias) - Especialização em medicina da Família e Comunidade e a possibilidade de mestrado em Saúde da Família
O PROGRAMA
O Mais Médicos foi criado em 2013, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Atualmente, o programa conta com mais de 8 mil médicos.
O governo estima que "cerca de 45% das vagas estão em regiões de vulnerabilidade social". Só neste ano, 117 médicos foram enviados para atuar em Distritos Sanitárias Indígenas (DSEIS), como o presente no território Yanomami.
REGRAS DE INSCRIÇÃO
- Ter diploma de medicina com habilitação para exercício da profissão. Para estrangeiros é preciso que esteja autorizado a atuar no exterior; - Não possuir pendências criminais seja na Justiça Federal ou Estadual, nos últimos seis meses; - Para os homens brasileiros, estar com a situação regular com as obrigações militares; e - Não possuir pendências na Justiça Eleitoral.
É vedada a inscrição:
- de quem participa atualmente do programa; - de quem participa atualmente do pograma Médicos pelo Brasil; - de quem já participou do programa e foi desligado por descumprimento das regras; e - de quem se desligou do programa a menos de 180 dias.
A ponte Jornalista Phelippe Daou (sobre o Rio Negro) foi palco, neste domingo (21), da 4ª Edição da Meia Maratona Sustentável do Amazonas. O evento reuniu mais de 2,6 mil pessoas para a prática da corrida, esporte reconhecido por uma série de benefícios à saúde, como o fortalecimento dos músculos, melhoria da respiração e prevenção a doenças cardiovasculares.
A largada para o percurso de 21 quilômetros aconteceu às 5h30, enquanto para os de 6 e 10 quilômetros aconteceu às 6h10, logo em seguida aos participantes inscritos na categoria de pessoa com deficiência (PCD).
Corredor há mais de 30 anos e participante de todas as edições da Meia Maratona Sustentável, o comerciante José das Neves Gomes, 74, participou do percurso de 10 quilômetros. Um verdadeiro amante dos esportes – incluindo bicicleta, futebol e natação – ele diz que é preciso coragem para entrar nesse ‘mundo’.
“Joga a muleta para o lado, porque quando começa [a correr] é meio ruim, mas depois que termina a corrida você vai ver o efeito que faz em você, na alegria, na autoestima. Prolonga a vida e nos dá muita saúde”, afirma o atleta da melhor idade.
Reunir tantos apaixonados pela corrida tornou o ambiente ainda mais receptivo e alegre. A cadeirante Tatiana Cesário, de 42 anos, aproveitou a oportunidade para fazer novas amizades. Ela é corredora desde 2018 e começou justamente por influência de amigos.
“É a terceira vez que participo dessa corrida. É muito bom para conhecer novas pessoas. É isso que a corrida nos proporciona, a oportunidade de fazer novos amigos. Eu fazia atividades [de fisioterapia] na Ufam e por lá eu conheci pessoas que faziam corrida. Me convidaram e no início eu resisti, mas depois eu gostei”, conta ela.
Foto: Reprodução
PÓDIO
A emoção foi grande na montagem dos pódios e entrega dos prêmios – de R$ 100 a 1 mil, dependendo da distância percorrida, e bolsas de estudos de até 50% no Centro de Ensino Técnico (Centec). Cada percurso teve três primeiros colocados, sendo que para o público geral houve divisão entre masculino e feminino. A avaliação individual dos corredores foi feita por meio de um chip que marcou o tempo de prova.
“Estou muito feliz com esse resultado, eu não esperava. A competição estava grande e o percurso foi difícil, mas fui com muita vontade mesmo. Ganhei com o coração e a cabeça”, afirma a venezuelana Roselvys del Valle, que é triatleta e está se preparando para a edição deste ano do Mundial Ironman, na Finlândia, unindo natação, ciclismo e corrida.
Já o piscineiro Juarez Silva, 36, foi o grande vencedor do percurso de 10 quilômetros. A vitória foi inesperada, porque foi a primeira vez em que optou por correr nessa distância. Em anos anteriores, se inscreveu para os 21 quilômetros e chegou a ficar em segundo lugar na competição. Após subir ao pódio, ele aproveitou para dar dicas a quem deseja conquistar uma das primeiras colocações.
“É preciso ter dedicação, manter os treinos. O atletismo é algo a longo prazo, então não adianta a pessoa começar a correr hoje e já querer chegar no pódio, não é assim. É manter o treinamento e, mais cedo ou mais tarde, a pessoa vai alcançar seu objetivo”, aconselha.
A atleta profissional, Márcia da Silva Magalhães, 34, conseguiu um feito: ocupou o primeiro lugar do maior percurso, 21 quilômetros, pelo segundo ano seguido. Em edições anteriores da Meia Maratona, ela já havia ficado duas vezes na segunda colocação. Ao vencer novamente, ela ressaltou o amor pelo esporte.
“Já corro desde os 13 anos, tenho um bom tempo. O que mais gosto na corrida é chegar no pódio e permanecer entre os vencedores”, diz, em meio a sorrisos. E aproveita para não deixar de dar dicas a iniciantes. “Continuem treinando e tenham muita disciplina”, ressalta.
SUSTENTABILIDADE
Além de promover a prática do esporte, o evento contou com distribuição de mais de 1000 mudas de plantas, shows com músicas da cultura regional e zumba. A limpeza do espaço foi realizada em parceria com a Residuum, startup focada na gestão do ciclo de vida de produtos pós-consumo, garantindo a destinação ambientalmente correta.
Diretora-presidente do Centec, Eliana Cássia de Souza diz que o objetivo da prova é sempre promover a melhor qualidade de vida e celebrar o esporte e a preservação do planeta. “Trazemos alunos que falam sobre o meio ambiente e distribuem mudas, é algo muito bacana. Como instituição de ensino, o Centec reconhece a importância de despertar a consciência de todos a respeito do meio ambiente, que cada vez enfrenta problemas ainda mais graves. Unidos, conseguimos reverter isso”, comenta ela
REALIZAÇÃO
A 4ª edição da Meia Maratona Sustentável do Amazonas foi uma realização do Centec e do Instituto de Educação, Cultura, Pesquisa e Sustentabilidade da Amazônia (Iepes). O patrocínio foi das empresas Alteza, ProdImagem e Prefeitura de Manaus. Já o apoio à corrida foi dado pela Integra, Casa 105, Yara, Minas Gráfica, Residuum, FAAR, SEMMAS e Capemisa.
O transporte coletivo desempenha um papel fundamental na sociedade, afinal, é através dele que as pessoas têm acessibilidade. Porém, não existe um valor fixo para utilizar o ônibus e cabe a cada Estado definir o preço a ser pago nas roletas (catracas). Por isso, o Portal Amazônia preparou uma lista com os valores usados no transporte coletivo das capitais da Amazônia. Confira:
RIO BRANCO
Em Rio Branco, no Acre, a tarifa de ônibus é R$ 3,50. Em 2021, a prefeitura da capital acreana decidiu reduzir o valor de R$ 4, à época, para R$ 3,50. Já os estudantes pagam apenas R$ 1.
Foto: Divulgação/Dircom
MACAPÁ
Em 2023, a prefeitura de Macapá publicou um texto sobre a autorização do pagamento de R$ 400 mil em subsídios às concessionárias do transporte público. Em contrapartida, as empresas mantiveram a tarifa em R$ 3,70. Sem esse valor, segundo levantamento técnico da Companhia de Trânsito e Transporte de Macapá (CTMac), a passagem custaria R$ 4,55.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Macapá
MANAUS
Em Manaus, a prefeitura anunciou recentemente o aumento do preço da passagem de ônibus de R$ 3,80 para R$ 4,50. A nova tarifa passa a valer a partir do dia 21 de maio de 2023. O aumento representa um reajuste de R$ 18,4%.
Atualmente, a prefeitura paga R$ 3,72 por passageiro. Sem esse subsídio, o preço da passagem na catraca seria de R$ 7,52 para o usuário.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Manaus
SÃO LUÍS
Já em São Luís, no Maranhão, a tarifa dos ônibus varia entre linhas integradas e não integradas. A tarifa não integrada vai para R$ 3,70 e das linhas com integração será de R$ 4,20. O reajuste que aconteceu no dia 15 de fevereiro de 2023 foi de R$ 0,30.
Foto: Divulgação/Prefeitura de São Luís
CUIABÁ
Com o valor de R$ 4,95, a passagem na cidade de Cuiabá, em Mato Grosso, está congelada desde 2022. Na época, a prefeitura assinou o decreto Nº 9.050/22 e a tarifa continua a mesma desde então.
Foto: Divulgação/Prefeitura de São Luís
BELÉM
Outra cidade que tem a tarifa de ônibus congelada desde 2023 é Belém. Os paraenses pagam R$ 4 para utilizar o transporte público. À época, o reajuste foi de R$ 11,11% em cima do valor anterior de R$ 3,60.
Foto: Semob/Divulgação
RONDÔNIA
De todas as capitais da Amazônia, a cidade de Porto Velho possui a maior tarifa de transporte público. O valor de R$ 6 foi reajustado em 15 de dezembro de 2022. Porém, os passageiros que utilizam os cartões nas modalidades Cidadão e Vale-transporte pagam apenas R$ 4,50.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Porto Velho
BOA VISTA
Na capital rondoniense a tarifa do transporte coletivo é de R$ 5. O aumento foi decidido pelo Conselho Municipal de Transportes Coletivos Urbanos de Boa Vista (CMTC). Antes, o valor era de R$ 4,50.
Foto: Divulgação/Prefeitura de Boa Vista
PALMAS
Em Palmas, no Tocantins, o valor da passagem é de R$ 3,85. No início de 2023, o município assumiu o transporte coletivo da cidade e decretou gratuidade nas passagens. Na época, a Agência de Transporte Coletivo de Palmas informou que ficou sem acesso ao sistema de bilhetagem eletrônica, o que impedia os usuários de recarregarem as carteirinhas, e encontrou dificuldade em contratar motoristas para os ônibus. O sistema mergulhou em um caos. Inicialmente, a gratuidade seria apenas alguns dias, mas durou um mês.