Brasil : Sesdec abrirá inscrições com 260 vagas para o Projeto Voluntariar
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Enviado por alexandre em 04/05/2023 15:28:23 |
As inscrições para o Processo Seletivo do Projeto Voluntariar da Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania – Sesdec, terão início a partir do dia 8 de maio e seguem até o dia 19. A prestação de serviço voluntário terá duração de 1 ano, podendo ser prorrogado por igual período, com um total de 260 vagas para Cadastro Reserva; nas áreas de formação em Administração, Analista de Tecnologia da Informação, Arquitetura, Assistente Social, Cadista, Ciências Contábeis, Direito, Economia, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Estatística, Fisioterapia, Geógrafo, Gestão Pública, Nutrição, Pedreiro, Pintor, Psicólogo, Revisor de Texto, Serviços Gerais, Técnico Administrativo, Técnico de Laboratório, Técnico em Edificações, Técnico em Enfermagem, Técnico em Informática e Vistoriador de Risco de Auto. O Projeto é uma ação do Governo de Rondônia, que integra os profissionais da sociedade com a Segurança Pública, nas atividades administrativas e operacionais. Será pago ao voluntário, o auxílio no valor de R$ 68,00 (sessenta e oito reais) por dia trabalhado, sem gerar vínculo trabalhista, mas que atende à uma demanda de interesse mútuo entre os profissionais classificados e a Sesdec. A carga horária é de 30 horas semanais, de segunda a sexta-feira, preferencialmente das 7h30 às 13h30. A seleção será feita por meio de entrevistas e análise de currículo. O projeto visa captar voluntários para trabalhar na Segurança Pública do Estado. Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o Projeto Voluntariar é uma importante iniciativa para agilizar o serviço interno da Secretaria. “Em nossa gestão reconhecemos isso, buscando remunerar um pouco melhor esse tão importante colaborador que nos auxilia nos serviços administrativos”, destacou. O secretário da Sesdec, Felipe Vital enalteceu a iniciativa de realização do projeto, reconhecendo que este tem trazido importantes resultados. “O Voluntariar já provou que dá certo”, salientou. Edital Projeto Voluntariar 2023 Os interessados podem se inscrever de forma gratuita, por meio do Portal de Processos Seletivos do Governo do Estado de Rondônia através do link . Anexo: Edital-Projeto-Voluntariar-2023.pdf |
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Brasil : Dieta MIND? Conheça alimentos que ajudam a melhorar a memória
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Enviado por alexandre em 04/05/2023 15:14:10 |
Nutricionista Lucas de Albú explica a relação entre hábitos alimentares com a função cognitiva e indica comidas que ajudam a memória Ter uma boa memória é fundamental para o cotidiano. Afinal, são diversos compromissos importantes, objetos guardados e uma rotina pessoal e profissional que precisam ser mantidas em ordem. Mas você sabia que é possível melhorar o funcionamento do cérebro a partir da alimentação? Pois é! De acordo com o nutricionista Lucas de Albú, existe uma relação direta entre hábitos alimentares e a função cognitiva. Nesse sentido, há alimentos que ajudam a manter a concentração, melhorar a memória e prevenir distúrbios neurológicos. “O cérebro necessita de nutrientes para sua formação e manutenção das funções, e há nutrientes específicos para cumprir diferentes papéis dentro da estrutura do cérebro”, explica o especialista. No entanto, é importante ressaltar que não há conclusões científicas que determinados alimentos isoladamente melhorem a memória, foco ou concentração. Por isso, a principal recomendação nutricional é ter um padrão alimentar saudável todos os dias, e manter uma alimentação equilibrada e variada, segundo Lucas. Veja também É saudável comer mel? Veja seus benefícios Composto presente no limão e na laranja ajuda a controlar o peso, mostra estudo brasileiro ALIMENTOS QUE AJUDAM A MELHORAR A MEMÓRIA Ficou curioso (a) para saber quais são os alimentos que auxiliam a mente a trabalhar melhor? Então confira quatro opções abaixo! Vegetais: as hortaliças concentram um mix de nutrientes que auxiliam no sistema nervoso. Elas apresentam ainda o ácido fólico, vitamina que resguarda a massa cinzenta e ajuda a reduzir o risco de demências. Alguns exemplos são: espinafre, couve, rúcula e brócolis. Abacate: o abacate é rico em vitaminas B6, B12, C e E, além de selênio, luteína, colina e outros compostos importantes para os neurônios. Ele é um alimento que possui gordura monoinsaturada, que protege as artérias, garantindo um bom fluxo sanguíneo para o cérebro. Alguns outros que possuem funções parecidas são: azeite de oliva, amêndoa, amendoim, castanhas, gergelim e óleo de canola. Peixes: salmão, atum, sardinha, arenque e cavalinha são ricos em Ômega 3, que atuam na conexão entre os neurônios. Ovo: excelente fonte de proteína. A gema do ovo especificamente, que muitas vezes é considerada a vilã da história por possuir colesterol, está repleta de colina, uma das vitaminas do complexo B, que atua na memória. DIETA ‘MIND’ Outra possibilidade que também pode te ajudar a melhorar a memória é a dieta ‘MIND’. Nessa alimentação, predominam nutrientes que garantem a melhor fluidez da ligação entre os neurônios, o aumento da plasticidade dessas células cerebrais e a diminuição da inflamação e da oxidação. Ou seja, ela tenta melhorar tudo que garante um bom funcionamento cognitivo. Fotos: Reprodução “Essa dieta prevê o consumo de pelo menos três porções de grãos integrais (aveia, centeio, grão de bico, feijão, ervilha, quinoa, entre outros), uma porção de salada e uma porção de vegetal diariamente, junto com um copo de vinho. Os lanches devem incluir frequentemente oleaginosas, isto é, a turma das nozes, castanhas e amêndoas. Peixes são indicados, no mínimo, uma vez na semana, enquanto as aves são bem-vindas pelo menos duas vezes por semana”, destaca Lucas. O nutricionista diz ainda que alimentos devem ser evitados nesse cardápio: carne vermelha, manteiga, margarina, queijos, doces, fritura e fast food. “Isso não significa que você deve cortar completamente os itens da sua lista, mas sim consumi-los com pouca frequência. Converse com o seu médico ou nutricionista para entender em qual intensidade você pode comer cada um deles”, finaliza ele. Fonte: Alto Astral LEIA MAIS |
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Brasil : Tchibum: lagos e lagoas para curtir na Amazônia
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Enviado por alexandre em 04/05/2023 10:08:07 |
A região conta com locais perfeitos para espantar o calor com aquele mergulho ou para "ficar de bubuia" ao lado da família. jornalismo@portalamazonia.com">Redação - jornalismo@portalamazonia.com O sol da região amazônica pede um mergulho, não é? Além dos rios e igarapés, a Amazônia conta com lagoas (menores, mais localizadas) e lagos (maiores e mais abrangentes) perfeitos para dar aquele 'tchibum' e "ficar de bubuia". O Portal Amazônia encontrou alguns locais para aproveitar esses atrativos. Confira: Lagoa Azul do Amazonas A cidade de Presidente Figueiredo, no Amazonas, é famosa por suas dezenas de cachoeiras. Mas uma lagoa localizada no município também chama atenção de muitos turistas pela raridade. O motivo da curiosidade dos visitantes é a coloração azul. Normalmente, as águas na Amazônia apresentam cores barrentas ou escuras. A paisagem é tão marcante foi batizada como 'Lagoa Azul'. Ela fica na comunidade Boa Esperança, no KM 120 da rodovia BR-174, que liga Manaus a Boa Vista, em Roraima. Para chegar ao local, é necessário percorrer oito quilômetros em estrada de barro ramal a dentro.
Foto: Reprodução/Instagram Lago do Robertinho O Lago do Robertinho é um balneário de águas transparentes no meio do cerrado de Roraima. Localizado a 50 km da capital Boa Vista, o lago atrai muitas pessoas em busca da beleza e lazer.
A cidade mais próxima é a capital Boa Vista, a 50 km de distância. O acesso é pela BR 174, sentido Pacaraima, e depois por uma estrada de terra. Na BR 174 tem uma placa indicando a entrada para a estrada de terra. Todo o caminho é sinalizado e fácil de chegar.
O local cobra uma taxa simbólica por pessoa para entrada e conta com atrações como SUP, tirolesa, andar a cavalo, dentre outros (pagos fora a parte do valor da entrada).
Foto: Reprodução/Governo de Roraima Lagos dos Lençóis Maranhenses O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, localizado no litoral oriental do Estado do Maranhão, é o principal destino indutor do turismo local. Caminhar sobre as areias brancas do maior campo de dunas do Brasil, se refrescar em lagoas de água cristalina e observar o pôr-do-sol são experiências únicas para os turistas. O melhor período para visitar o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses vai de maio a setembro, mas a unidade está aberta a visitação o ano inteiro, de segunda a segunda, das 8h às 18h. As principais cidades que dão acesso ao Parque são Barreirinhas e Santo Amaro do Maranhão, mas há acesso também por Humberto de Campos e Primeira Cruz. O principal acesso é pela rodovia MA-402, com asfalto em boas condições de tráfego.
Foto: Reprodução/Governo de São Luís Lago do Caracaranã Localizado no município de Normandia (RR), o atrativo é um dos principais pontos turísticos do estado, com praias, areia fina e águas transparentes com temperatura agradável em todas as horas do dia. No destino ainda é possível observar animais como garças, andorinhas e tamanduás. O lago já foi, inclusive, cenário de filmes e inspiração para a composição de canções. Para quem curte um ambiente tranquilo e sossegado e em contato direto com a natureza, é o local ideal. Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip Lagoa da Lua Outra 'Lagoa Azul' que ganhou destaque é a do Tocantins. A cerca de 25 km da cidade de Cuiabá, a Lagoa da Lua, também é chamada de 'Lagoa Azul' e é ponto para mergulho e descanso. Tem cerca de 8 metros de profundidade e algumas espécies de peixes. Há também a 'Lagoa Encantada', nas margens do Rio das Mortes, onde dá para fazer flutuação. Foto: Reprodução/Facebook Lagoa do Japonês A Lagoa do Japonês está a 240 km de Palmas e a 35 km do centro de Pindorama. De água esverdeada e translúcida, a lagoa é ampla e com dois acessos para entrada na água por meio de um deck. A parte azul turquesa dela está para a direita, na entrada da gruta, e é a parte mais funda, com cerca de 3 metros de profundidade.
Para chegar até lá, você pode nadar cerca de 3 minutos ou ir em um barquinho que leva os turistas para passear na lagoa. A gruta esconde belezas naturais, mas para conhecê-la por dentro mesmo, só acompanhado por alguém da equipe local do balneário. Se for por conta própria, é indicado ir em carro que possua tração. Lagoa Azul de Pimenta Bueno Que tal mais uma 'Lagoa Azul' amazônica? Localizada a 19 km de Pimenta Bueno e a 64 km de Cacoal, em Rondônia, esta lagoa é pequena, mas popular. Saindo de Pimenta Bueno no sentido de Rolim de Moura, o acesso a Lagoa Azul fica ao lado esquerdo da estrada e tem uma placa sinalizando a entrada. É apenas 1km de estrada de terra. A estrutura do local conta com um deck de madeira, quiosques cobertos com mesas, bancos, churrasqueiras e banheiros. O local também é ideal para famílias com crianças pequenas, pois possui partes rasas. Foto: Reprodução/Instagram
Médico concilia interesses do conhecimento tradicional indígena com a medicina ocidental no Amazonas O médico paulistano Everson Ubiali faz do contato com as comunidades indígenas do município de Tabatinga, o canal de intercâmbio e fonte de informações. Portal Amazônia, com informações da Fiocruz Amazônia Conciliar os conhecimentos da medicina ocidental com os da medicina tradicional de populações indígenas e rurais da Amazônia pode parecer um desafio para profissionais de saúde, mas para o médico paulistano Everson Ubiali, há cerca de seis anos contratado da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) da Prefeitura de Tabatinga, no Amazonas, para atuar na Saúde Indígena do município, é mais que uma rotina de trabalho. Ubiali faz do contato com as comunidades indígenas o canal de intercâmbio e fonte de informações. "Temos que respeitar a cultura das populações tradicionais. O conhecimento dos pajés, raizeiros e curandeiras é muito importante para nós. Trabalhamos juntos", conta Ubiali. Médico paulistano Everson Ubiali. Foto: Divulgação/FIOCRUZ Amazônia Foto: Divulgação/FIOCRUZ Amazônia Segundo Ubiali, o uso da medicina tradicional ajuda na construção de um bom relacionamento com as comunidades. "Todos eles utilizam ervas e procuram o doutor. Trabalhamos juntos para desmistificar a imagem de que só os médicos têm razão. Não fico me endeusando, procuro falar a linguagem que eles entendem, porque eu que tenho que me adequar à realidade deles. Nos nivelamos pela linguagem e quanto mais houver troca de saberes, maior a confiança no tratamento", conta. Nesse período em que se encontra na região do Alto Solimões, o profissional de saúde relata que já percebeu os efeitos positivos obtidos com esse modo de atuação, contribuindo no processo de cura e controle de algumas doenças, como o diabetes, por exemplo. "No começo, eram aproximadamente 80 atendimentos/mês e hoje esse número se reduziu à praticamente à metade", observa. Ubiali trabalha tanto na área indígena quanto na rural. "Consigo conciliar bem as duas vivências, sei das dificuldades e não me importo em ter que dormir muitas vezes na comunidade. Respeito e concordo com eles, não os desmereço, mas receito o medicamento que eles possam tomar junto com o seu chá", afirma.
Na saúde indígena, o acesso aos pajés, curandeiros e raizeiros é fundamental na assistência à saúde. "Todos que procuram o consultório médico passaram antes com os pajés. Eles recomendam as ervas e chás e pedem que o paciente procure o 'doutor'. Para os médicos que pretendem trabalhar na região amazônica, essa é uma premissa básica", aconselha. "Incentivo o trabalho conjunto, sobretudo quando há casos de doenças que agravam e precisam de um cuidado maior, para conseguirmos prestar essa assistência é imprescindível que trabalhemos juntos", confirma. Buscar a cura por meio da medicina tradicional é prática recorrente na comunidade Novo Paraíso. Que o diga dona Luzia Sales, 51, há 16 anos vivendo na comunidade. Com uma ferida no pé causada por uma queimadura, dona Luzia vem recebendo os cuidados da equipe de agentes comunitários de saúde, mas não abre mão do uso de ervas, folhas e raízes que ajudam no processo de cicatrização. Ela faz uso do Aranto – uma suculenta que ajuda no tratamento de doenças e machucados. "Ela (a planta) serve pra tudo, quando a pessoa está doente e faz o xarope ou aplica no local do ferimento, ajuda a sarar, atuando como um anti-inflamatório", explica Luzia, ao receber da vizinha algumas folhas, num movimento simbólico da relação da comunidade com o processo de cura por meio do conhecimento tradicional. |
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Brasil : Tipos de proteína: saiba quais são e como consumi-los com equilíbrio
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Enviado por alexandre em 03/05/2023 09:36:05 |
Não é exagero dizer que a proteína é um macronutriente fundamental para o funcionamento do corpo - afinal, ela é responsável por construir e reparar tecidos, além de participar de diversos processos importantes no sistema imunológico e hormonal. Mas você sabia que existem diferentes tipos de proteína? Vegetal, animal, proteína de ovo, caseína... cada uma delas tem características e benefícios específicos para o nosso corpo, por isso, devem ser consumidas de forma equilibrada na dieta. A seguir, conheça os principais tipos de proteína e como incluir cada uma na alimentação. Veja também Frutas secas: 5 motivos para ter sempre várias opções em casa Mamão: conheça 9 benefícios da fruta para o seu organismo PROTEÍNA VEGETAL É NATURALMENTE BAIXA EM GORDURA E IDEAL PARA VEGANOS A proteína vegetal é aquela encontrada em fontes como vegetais, legumes e folhas. Sendo assim, esse é o tipo de proteína obtida a partir de alimentos como soja, amendoim, ervilha, arroz, entre outras. Logo, é ideal para veganos e vegetarianos, além de pessoas que têm intolerância à lactose, já que são grupos com dietas mais restritas. É importante explicar que proteínas são compostas por combinações criadas a partir de 20 aminoácidos. Desses, nove são chamados aminoácidos essenciais, pois precisam ser ingeridos pela alimentação já que não são produzidos pelo corpo. E por que isso é relevante? Porque, por um tempo, acreditou-se que dietas veganas e vegetarianas não ofereciam esses aminoácidos essenciais - mas isso não é verdade. Na prática, existem proteínas vegetais (como feijão e grão de bico) que também oferecem os aminoácidos necessários. A diferença é que, nelas, esses nove aminoácidos estão presentes em quantidades menores, mas ainda assim são relevantes para o corpo. O segredo para compensar é variar ao máximo os tipos de fonte de proteína na alimentação diária. Principais características da proteína vegetal: É naturalmente baixa em gordura saturada e colesterol; Alimentos ricos em proteína vegetal também são ricos em fibras, vitaminas e minerais; Pode oferecer os nove aminoácidos necessários, assim como as carnes, só que em quantidades menores. PROTEÍNA ANIMAL É UMA 'PROTEÍNA COMPLETA' E FONTE DE VITAMINA B12 É a proteína encontrada em alimentos como carne, peixe, aves, ovos e laticínios - ou seja, de fontes animais. Elas são consideradas "proteínas completas", já que contêm todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas. No entanto, para garantir que o consumo seja o melhor possível para a saúde, é recomendado optar por fontes magras e saudáveis de proteína animal, como peixes, aves e cortes bovinos menos gordurosos. Aqui, é interessante destacar que esse tipo de proteína é uma fonte de vitamina B12. E um ponto relevante é que esse tipo nutriente é encontrado quase exclusivamente em alimentos de origem animal, sabia? A B12 só é encontrada em alimentos de origem vegetal quando adicionada artificialmente em produtos, como bebidas à base de soja ou aveia e cereais. Principais características da proteína animal: Mais rica em gordura saturada e colesterol, por isso, deve ser consumida de forma moderada e em opções magras; É fonte de vitamina B12, que está ligada ao sistema nervoso e produção de glóbulos vermelhos; Oferece aminoácidos essenciais em quantidades adequadas; Geralmente é mais facilmente absorvida pelo corpo do que as proteínas vegetais. PROTEÍNA DE OVO É VERSÁTIL E OFERECE TODOS OS AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS Embora o ovo entre na lista de alimentos que são fonte de proteína animal, é válido destacá-lo à parte. A proteína do ovo, obtida a partir da clara do ovo, é uma fonte completa de aminoácidos e é facilmente digerida pelo organismo - por isso, é uma das melhores opções para dietas vegetarianas. Ainda assim, embora a proteína do ovo seja uma fonte de proteína saudável e de alta qualidade, é importante lembrar que ela também contém gordura e colesterol, ok? Logo, se a sua dieta tem foco em diminuir colesterol, por exemplo, é interessante controlar a ingestão do ovo nas refeições. A dica é procurar um profissional capacitado para orientar a quantidade certa para as suas necessidades. Principais características da proteína de ovo: É uma fonte versátil de proteína, podendo ser consumida de várias maneiras; O corpo consegue absorver a proteína do ovo rapidamente e com facilidade; Oferece todos os nove aminoácidos essenciais, e em quantidades adequadas; Contém colesterol, por isso, precisa ser consumida com equilíbrio. PROTEÍNA WHEY É UM ALTERNATIVA DE RÁPIDA ABSORÇÃO USADA POR ATLETAS Esse é o tipo de proteína derivada do soro do leite que se popularizou por ser muito utilizada por atletas e praticantes de atividades físicas. Ela é de rápida absorção, ajuda na recuperação muscular e pode dar suporte a dietas quando não é possível consumir os níveis adequados de proteína por meio da alimentação diária. Essa proteína é rapidamente absorvida pelo corpo, oferece todos os aminoácidos essenciais e contém menos gordura do que outras fontes desse macronutriente. No entanto, apesar de ser bem conveniente, vale reforçar que a alimentação saudável e balanceada também oferece todas essas vantagens, ok? O whey só deve ser inserido como uma alternativa na dieta caso seja orientado por um profissional. Principais características da proteína whey: Contém todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas; É rapidamente absorvida pelo corpo, por isso é comum usá-la no pós-treino; Oferece menos gordura e carboidratos do que outras fontes de proteína; Pode causar efeitos colaterais em pessoas com intolerância à lactose ou sensibilidade a proteínas do leite. PROTEÍNA CASEÍNA É UMA ALTERNATIVA DE ABSORÇÃO MAIS LENTA A caseína é um tipo de proteína encontrada no leite, e é bastante parecida com o whey, só que com uma diferença: ela é absorvida mais lentamente pelo organismo. Por essa característica, a caseína se torna uma boa opção para consumo antes de dormir, pois ajuda a manter os níveis de aminoácidos elevados durante a noite. Principais características da proteína caseína: Oferece todos os aminoácidos essenciais; É lentamente absorvida pelo corpo, por isso é comum usá-la à noite; É encontrada principalmente em produtos lácteos; Pode causar efeitos colaterais em pessoas sensíveis à proteína do leite. COMO EQUILIBRAR O CONSUMO DOS TIPOS DE PROTEÍNA NO DIA A DIA? O segredo para obter bons níveis de proteína é equilibrar o consumo dos diferentes tipos de proteína no dia a dia. Mas, afinal, como fazer isso? Aqui estão algumas dicas: - Varie ao máximo os tipos de proteína nas refeições: especialmente no almoço e jantar, experimente aliar proteínas vegetais à proteínas animais! O combo de arroz, feijão, folhas, e carnes como frango ou peixe é sempre uma boa pedida. Fotos: Reprodução - Tente consumir proteína em todas as refeições: procure incluir uma fonte de proteína em todas as refeições. Isso ajudará a manter seus níveis de aminoácidos equilibrados ao longo do dia e também a alcançar os níveis diários necessários desse macronutriente. - Procure um profissional para saber suas necessidades nutricionais: as necessidades individuais de proteína variam de acordo com vários fatores, como idade, sexo, peso e prática de atividade física. A dica é contar com a ajuda de um nutricionista para determinar a quantidade de proteína que você precisa consumir na dieta. - Consuma a proteína de forma moderada, sem exageros: mesmo sendo tão importante para o organismo, o consumo excessivo de proteína pode sobrecarregar os rins e aumentar o risco de doenças crônicas, viu? Sendo assim, nada de exagerar! Tente manter um equilíbrio no consumo dos diferentes tipos de proteína e o corpo funcionará melhor Fonte: Taeq LEIA MAIS |
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Brasil : Brasil acolhe mais de 9,4 mil indígenas refugiados e migrantes; muitos deles estão na Região Norte
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Enviado por alexandre em 03/05/2023 09:33:23 |
Em termos numéricos, a etnia mais expressiva é a Warao (67%), seguida dos Pémon (28%), E'ñepá (2%), Kariña (2%) e Wayúu (1%), todas oriundas da Venezuela. Portal Amazônia, com informações da ACNUR Dados coletados pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) e Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, indicam que a população indígena refugiada e migrante no Brasil é formada por 9.474 pessoas de 3.402 grupos familiares. Em termos numéricos, a etnia mais expressiva é a Warao (67%), seguida dos Pémon (28%), E'ñepá (2%), Kariña (2%) e Wayúu (1%), todas oriundas da Venezuela. Gardênia na formatura do curso de Empreendedorismo Digital, direcionado a indígenas inseridos na cadeia produtiva do artesanato, em Belém. Foto: Klewerson Lima/ACNUR Gardênia é uma dessas pessoas. Da etnia Warao, ela teve que deixar o povoado em que vivia em 2019, deslocamento ocasionado pela invasão externa a seus territórios e outras dificuldades adicionais para o sustento de suas vidas. Desde então, passou com a família por Boa Vista (RR) e Manaus (AM), tendo se estabelecido na comunidade Warao Janoko, ou "Casa dos Warao" em português, localizada em Belém (PA). Quando chegou ao Brasil, Gardênia não acreditava que poderia acessar direitos como saúde, educação, trabalho e moradia, por ter nascido em outro país. O pensamento mudou depois de capacitações oferecidas pelo ACNUR e parceiros em Belém. "Hoje, sinto-me uma mulher que pode requerer seus direitos, questionar e dar conselhos a outras pessoas", relata. Gardênia integra o Conselho Warao Ojiduna, organização criada pelos indígenas refugiados e migrantes no Pará com o objetivo de uni-los e representá-los na busca por participação e direitos. Estima-se que 1.300 pessoas indígenas da etnia Warao, oriundos da Venezuela, vivam atualmente no Estado, majoritariamente nos municípios de Belém e Ananindeua. O sonho de Gardênia é proporcionar espaços culturais, de saúde e educação para seus irmãos Warao no Brasil. "Admiro muito a luta dos indígenas brasileiros, e como liderança espero que muitas outras pessoas tenham essa mesma atitude e força para dialogar e levantar sua voz, falando pelos direitos de todos, crianças, adolescentes, idosos", diz. Indígena venezuelano. Foto: Carlos Eduardo Ramirez/Agência Brasil Painel de Perfil Populacional De acordo com os dados do Painel de Perfil Populacional Indígena do ACNUR, cerca de 37% (4.220) da população indígena refugiada e migrante no Brasil tem necessidades específicas de proteção, e 47% (4.465) são crianças e adolescentes entre 0 e 17 anos. Da população total de indígenas venezuelanos, 3.814 estão incluídos no CadÚnico do governo federal, que permite identificar e dar visibilidade às famílias em situação de vulnerabilidade social. Há famílias em todas as regiões do país, sendo que a maioria reside no Norte e Nordeste. No Brasil, o ACNUR atua na proteção da população indígena refugiada e migrante e tem oferecido uma resposta adaptada às particularidades étnicas e culturais desta população. "A partir da experiência das operações de campo, interlocução com a população indígena, universidades, gestores públicos e organizações parceiras, o ACNUR trabalha para garantir que essa população tenha acesso a seus direitos no Brasil, tendo em conta sua identidade, cultura e autodeterminação", explica o Oficial Associado de Proteção do ACNUR Pablo Mattos. Entre os serviços ofertados pelo ACNUR à população indígena refugiada e migrante estão abrigos adaptados às necessidades culturais, como cozinhas comunitárias, espaços para promoção cultural, entrega de kits de higiene e de limpeza, mobilização com autoridades locais para capacitar equipes de atendimento, apoio no acesso à documentação, no desenvolvimento de artesanato a nível nacional, além de produção de materiais multilíngues com enfoque intercultural no atendimento das comunidades. Nesta semana, o ACNUR apoia a participação de 10 indígenas refugiados e migrantes, das etnias Warao, Pémon-Taurepang e E'ñepá, no Acampamento Terra Livre (ATL), em Brasília, um dos eventos mais importantes do movimento indígena brasileiro. As diferentes etnias indígenas refugiadas no Brasil estão descritas em uma página especial do ACNUR Brasil. Complementarmente, uma série de cinco episódios apresenta a cultura imaterial Warao, reforçando os diferentes saberes e conhecimentos que as populações indígenas agregam para diversificar ainda mais a sociedade brasileira. A atenção do ACNUR aos povos indígenas refugiados e migrantes dialoga com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, em especial sob os recortes da erradicação da pobreza em todas as formas e em todos os lugares (ODS #1); da garantia de acesso à educação inclusiva, de qualidade e equitativa, promovendo oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas as pessoas (ODS #4); e da redução das desigualdades (ODS #10). |
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