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Brasil : Cúpula da Amazônia: o que é, quem participa e porquê é importante
Enviado por alexandre em 09/08/2023 09:26:42

O evento tem sido considerado como uma prévia para a COP 30, da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontecerá em Belém em 2025.

Após uma sequência de discussões sobre os principais temas que envolvem a Amazônia Internacional durante os Diálogos Amazônicos, teve início nesta terça-feira (8) a Cúpula da Amazônia. Sediado em Belém (PA), o evento tem como propósito reunir representantes de diversos países para debater desmatamento, desenvolvimento sustentável, entre outros temas envolvendo a Amazônia, além de fortalecer o grupo de países que possuem a floresta em seu território.

A preparação do encontro é da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), que reúne os governos do Brasil, Bolívia Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. O evento tem sido considerado como uma prévia para a COP 30, da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontecerá em Belém em 2025.

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Em seu discurso de abertura da Cúpula, Lula chamou atenção para a urgência de se fortalecer a cooperação entre os países em que a floresta amazônica ocupa parte do território.

"É motivo de muita alegria encontrar os presidentes dos países da América do Sul para tratar da Amazônia, patrimônio comum dos nossos países. Desde que o tratado de cooperação da Amazônia foi assinado, os chefes de estado só encontraram por três vezes, todas em Manaus. Há 14 anos não nos reuníamos. E a primeira vez no contexto do severo agravamento da mudança climática. Nunca foi tão urgente retomar e ampliar essa cooperação", disse.

Desde a assinatura do Tratado de Cooperação da Amazônia, em 1978, os chefes de Estado só se encontraram três vezes: em 1989, 1992 e 2009.

Foto: Reprodução/Canal GOV

Participantes

Até esta terça, cinco chefes de Estado estão no evento. Não estão presentes o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, que cancelou sua participação em função de infecção nos ouvidos, e a vice-presidente Delcy Rodríguez o representa; e os presidentes do Equador, Guillermo Lasso, e o do Suriname, Chan Santokhi, que enviaram ministros como representantes.

Participam também representantes da República do Congo, da República Democrática do Congo e da Indonésia, países que também possuem florestas tropicais. Representantes da Noruega e Alemanha, países que contribuem com o Fundo Amazônia, também estão presentes na Cúpula.

"Finalmente, fortaleceremos o lugar dos países detentores de florestas tropicais na agenda global em temas que vão do enfrentamento à mudança do clima à reforma do sistema financeiro internacional. O fato de estarmos todos juntos aqui, governo, sociedade civil e academia, estados e municípios, parlamentares e lideranças reflete a nossa intenção de trabalhar por esses três grandes objetivos",

defendeu Lula.

Diálogos Amazônicos

Após a realização dos Diálogos Amazônicos - evento que reuniu representantes de entidades, movimentos sociais, academia, centros de pesquisa e agências governamentais do Brasil e demais países amazônicos com o objetivo de formular sugestões para a reconstrução de políticas públicas sustentáveis para a região -, a Cúpula recebe os resultados desses debates. A ideia é que absorvam algumas das propostas elaboradas no encontro. 

"O acompanhamento do conjunto de propostas do Diálogos Amazônicos, no âmbito do Brasil, será feito pela Secretaria-geral da Presidência da República, mas tem também vários instrumentos. Por exemplo, o PPA [Plano Plurianual] que está sendo construído. Tem propostas daqui que podem ser incorporadas ao PPA", afirmou o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, durante os Diálogos Amazônicos.

Leia também: Diálogos Amazônicos: evento que antecede a Cúpula da Amazônia une as vozes dos povos da região

Direitos dos povos indígenas

O modelo de desenvolvimento que prevalece na região amazônica foi duramente criticado na cerimônia de abertura dos Diálogos Amazônicos. "O crescimento do país e da humanidade não pode estar acima da vida", defendeu a presidente da Federação dos Povos Indígenas do Pará, Concita Sompre.

Concita pediu a revisão do modelo de desenvolvimento que prevalece na região. "Não aceitamos mais que o minério da nossa terra enriqueça os países de fora do Brasil, deixando a fome e a miséria nos nossos territórios. Parem de nos matar", denunciou.

"A era do desmatamento precisa acabar. Estamos a ponto de chegar ao momento em que a própria floresta amazônica não vai conseguir sua regeneração pela força da natureza. Esse ponto de não retorno, nós precisamos evitar", 

destacou o representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), Kleber Karipuna, durante os Diálogos Amazônicos.

"Acreditamos que esse espaço dos Diálogos Amazônicos permitirá uma leitura e a 'visibilização' das nossas lutas e dores e que poderemos reforçar esse diálogo e esse entendimento de que um mundo mais justo e saudável é possível", destacou.

Outro tópico que ganhou destaque e será levado para a Cúpula é o Marco Temporal, Projeto de Lei (PL 490/07) criticado na abertura dos Diálogos Amazônicos. Para o representante da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, Kleber Karipuna, não existe marco temporal "já que estávamos vivendo aqui muito antes".

O texto - que define que povos indígenas só podem exigir a demarcação das terras que ocupavam no momento da promulgação da Constituição de 1988 - foi aprovado na Câmara dos Deputados e segue em tramitação no Senado. 

Desmatamento Zero

Lula já declarou que acredita que os países com floresta amazônica podem zerar suas taxas de desmatamento, com prazo até 2030, e reforçou o objetivo ao cobrar apoio dos governos locais.

"Acho que minha obrigação é falar para todo mundo que o Brasil fará sua parte. Até 2030, teremos desmatamento zero nesse país. E não vamos fazer na marra. Temos que chamar todos os prefeitos e governadores e ter uma discussão, compartilhar com eles uma solução", disse.

"A ideia básica é a gente sair daqui preparado para, de forma unificada, todos os países que têm floresta terem uma posição comum nos Emirados Árabes durante a COP28 e mudar a discussão",.

afirmou Lula.
O encontro, idealizado pelo governo brasileiro, encerra na quarta-feira (9) e resultará na 'Declaração de Belém', um comunicado com as considerações principais resultantes do evento. 

*Com informações da Agência Brasil e G1 Política

Brasil : Exército recebe mais mensagens negativas que positivas
Enviado por alexandre em 09/08/2023 09:24:46

Levantamento feito no Twitter mostra o descontentamento dos cidadãos


Exército Foto: CCOMSEx

As redes sociais do Exército Brasileiro são tomadas por mensagens negativas de cidadãos descontentes com a falta de ação das Forças Armadas para tudo o que aconteceu desde que o presidente Lula (PT) venceu as eleições de 2022.

Nas contas do Exército no Instagram, X (Twiiter) e Facebook há muitos comentários críticos aos militares.

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De acordo com a revista Sociedade Militar, a publicação feita no X em 5 de agosto sobre o alistamento militar teve 92,3% de comentários ruins, 5,7% de comentários neutros e 1,9% de positivos.

– No geral, a análise aponta para um cenário de crise de imagem e de confiança em relação ao Exército Brasileiro – diz o site focado no setor militar.

E continua:

– É perceptível que os usuários do Twitter expressam uma forte insatisfação e descrença na capacidade da instituição de cumprir seu papel de defesa da nação.

Ainda de acordo com o levantamento da Sociedade Militar, os comentários negativos expressaram insatisfação e críticas à instituição. Para muitos, o Exército não está defendendo a Nação e o povo brasileiro.

Brasil : 'Barbie botox': uso da substância para imitar pescoço da boneca viraliza nas redes; entenda
Enviado por alexandre em 08/08/2023 10:20:21

Foto: Reprodução

O sucesso do filme "Barbie", protagonizado por Margot Robbie, influenciou o surgimento de uma trend no TikTok na qual pessoas aplicam botox na altura dos ombros com o objetivo de terem o pescoço semelhante ao da icônica boneca. Com publicações que atingem mais de 100 mil visualizações, os vídeos mostram mulheres passando pelo procedimento estético.

 

O processo de aplicação dura menos de uma hora e custa cerca de £ 800, cerca de R$ 5 mil. P processo, segundo especialistas, consiste em cerca de 60 aplicações da substância. Quando injetado o botóx, o músculo tende a encolher, dando ao pescoço uma aparência mais fina e contornada.

 

O cirurgião plástico David Rosenberg afirmou, de acordo com o jornal britânico "Daily Mail", que a aplicação do botox faz com que as clientes fiquem com o pescoço semelhante ao de um cisne. Segundo ele o procedimento ajuda a aliviar até mesmo enxaquecas.

 

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O procedimento estético, entretanto, requer cuidados que devem ser considerados e avaliados antes de qualquer aplicação. O cirurgião plástico Aamer Khan, que oferece o serviço há anos, disse que nem todas as clientes interessadas precisam passar pela aplicação de botox.

 

"Algumas expectativas podem ser irreais", considerou o especialista. "Se o procedimento for feito da maneira certa, não há risco de problemas no longo prazo. Assim que deixar de ser feito, o músculo voltará ao normal."

 

O especialista ainda levou em conta que se o botox for injetado nos vasos sanguíneos, a pessoa pode ter sintomas como febre. "Podem ficar um pouco mal com isso, além de causar fraqueza no músculo também."

 


 

Os especialistas também alertaram que as injeções podem enfraquecer os músculos do trapézio, vitais para movimentos como virar a cabeça, mexer os ombros e girar os braços. A aplicação de botox pode ainda resultar em dificuldades na realização de tarefas diárias simples. 

 

Fonte:Extra

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Brasil : Fraqueza e gordura na barriga elevam risco de morte cardíaca em 85%
Enviado por alexandre em 08/08/2023 10:18:20


Foto: Reprodução

Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do College London, do Reino Unido, mostra que a gordura na barriga combinada com a fraqueza muscular potencializam o risco de morte por doença cardíaca em pessoas com mais de 50 anos.

 

“A fraqueza muscular em si aumenta em 62% o risco de morte por doença cardiovascular. No entanto, quando analisamos os dois fatores juntos – obesidade abdominal e fraqueza muscular – observamos que o risco de morte por doença cardiovascular aumenta para 85%. Curiosamente, as pessoas analisadas que tinham apenas gordura abdominal não apresentaram um aumento significativo no risco de morte cardiovascular”, conta Tiago da Silva Alexandre, professor do Departamento de Gerontologia da UFSCar e um dos autores do estudo.

 

A pesquisa foi baseada em dados de 7.030 participantes do English Longitudinal Study of Ageing (Estudo ELSA), um inquérito de saúde que detalha informações sobre saúde, hábitos e condições de vida de moradores do Reino Unido com mais de 50 anos.

 

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GRUPO DE RISCO

 

O trabalho foi publicado na revista Age and Ageing em janeiro deste ano e estabeleceu como excesso de gordura na barriga, cintura maior que 102 centímetros para homens e maior que 88 centímetros para mulheres. Já a fraqueza muscular foi medida usando como referência a força da mão – menor que 26 quilos para homens e menor que 16 quilos para mulheres.

 

Um trabalho anterior que combinou dados do ELSA com informações do Estudo SABE (Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento), realizado em São Paulo, já havia demonstrado que o excesso de gordura na barriga combinado com a fraqueza muscular – condição que é tecnicamente chamado de obesidade diapênica – aumentava em 37% o risco de morte prematura.

 

INFLAMAÇÃO CRÔNICA

 

De acordo com os pesquisadores, a obesidade mantém o sistema imunológico constantemente em alerta, ativando células de defesa. O resultado é uma inflamação crônica, que provoca resistência à insulina, inibição da síntese proteica e aumento do catabolismo muscular – quando o corpo usa a energia das fibras musculares para manter o funcionamento.

 

Já a fraqueza muscular prejudica o funcionamento das mitocôndrias, organelas responsáveis por fornecer energia para as células, aumentando o estresse oxidativo do corpo e prejudicando a circulação sanguínea.

 


“Todos esses fatores prejudicam o metabolismo e aumentam o risco de incidência de doenças cardiovasculares e, por consequência, o risco de morte por essas doenças”, afirma a pesquisadora e também autora do artigo Paula Camila Ramírez, em entrevista à Agência Fapesp. (Com informações da Agência Fapesp)

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : Mineirinho, venha tomar um açaí e tacacá na Amazônia
Enviado por alexandre em 08/08/2023 10:06:23

Os estados do Sul e Sudeste esquecem a importância da nossa região para país e o planeta.

Buenas, na coluna passada sugeri uma reflexão sobre a nossa riqueza amazônica e o desconhecimento que o Brasil tem sobre a nossa Região Norte. E não demorou a termos uma triste demonstração de preconceito, intolerância e xenofobia escancarada nos jornais contra nós e o Nordeste. Velhos políticos e politicagens, já tradicionais da história brasileira deram essa demonstração mais uma vez com as falas do governador Romeu Zema de Minas Gerais.

E basta uma leitura da coluna passada para percebermos a importância que temos para o Brasil e para o planeta. O governador, que se diz representante de uma nova política, age como os antigos coronéis da época da República do café com leite, dos tempos que as oligarquias paulistas e mineiras se revezavam e dominavam o país, marcada pela corrupção (aliás, corriqueira em nossa história) aliada ao voto de cabresto e fraudes eleitorais que caiu com a Revolução de 1930.

É interessante analisarmos esse movimento, com dois pontos a serem observados. O primeiro partindo de um movimento contra a Reforma Tributária do atual mandato que estava engavetado. Ressaltando que a Zona Franca de Manaus correu sérios riscos nas mãos da política econômica do gerente do "posto Ipiranga", no superministério de Paulo Guedes, que trabalhou mais para ele e para a elite financeira do que para o país.

A reforma tributária passou claro que com alterações, ela ainda terá que ser avaliada. E dada à complexidade da tributação brasileira em todos os aspectos e sentidos, esperamos que ela seja um avanço pela necessidade que temos sobre o tema. As regras da tributação devem ser simples e claras para seu devido funcionamento do Estado, para o bem de todos. Claro que temos problemas com excesso de arrecadação, contudo creio é gestão adequada é o que mostra a eficiência do imposto e não somente sua cobrança. A burocracia permite a corrupção e o fisiologismo visto no orçamento secreto.

Foto: Cristino Martins/Agência Pará

Segundo, a necessidade de se manter um estado de acirramento e de divisão pós-eleição de 2022, com a manutenção da polarização de direita x esquerda. Que é um combustível perigoso socialmente falando. E ela volta a mostrar a pior face do brasileiro, que ficou escancarada desde a eleição de 2018. A face da intolerância com o tempero de preconceitos entre regiões, colocando umas como mais evoluída que outras por sua opção ideológica (ridículo). Somos um país de democracia jovem e de velhas culturas de ditaduras.

E tentando buscar um espaço na linha sucessória da direita radical, o governador Zema, não agiu na tradição mineira de silenciosamente comer pelas tabelas para saborear o mingau quente. Atropelou, buscando um espaço que provavelmente irá dividir com o governador de São Paulo. E ambos assoprando e beijando as mãos do ex-presidente, pois essa é a fatia que lhes interessa. Contudo os estados do Sul e Sudeste esquecem a importância da nossa região para país e o planeta.

Aliás, o descaso com nossa região sempre existiu e nossos próprios políticos é que deveriam ter uma atuação de defesa, investimento em pesquisa, arranjos/processos produtivos e logísticos para o melhorar o nosso desenvolvimento. E sinceramente não vejo o empenho deles de forma satisfatória e adequada ao desenvolvimento produtivo orientado pelas nossas características que o século XXI pede.

Assim, quero deixar claro para os adeptos do velho mascarado de "novo", como na afirmação do governador de Minas, que não vamos aceitar essa ideia e comparação depreciativa de "vacas gordas e vacas magras". Pois temos sim produtos e uma cultura maravilhosa, que também representa o Brasil. Não adianta dizer que foi mal compreendido ou que sua fala do foi retirada do "contexto", ela é bem clara e tem um modus operandis.

Aliás, esse é um movimento comum dessas pessoas e seus discursos. Caro governador, o senhor foi sim preconceituoso e uma pessoa que ocupa um cargo público como o seu deveria ter respeito por todos os estados irmãos de Minas, lembrando que juntos formamos uma só nação. Bora refletir, não importa a região, cada uma dela contribui muito mais que esse movimento arrogante, tosco e mal educado feito contra as regiões Norte e Nordeste. 

Sobre o autor

Walace Soares de Oliveira é cientista social pela UEL/PR, mestre em educação pela UEL/PR e doutor em ciência da informação pela USP/SP, professor de sociologia do Instituto Federal de Rondônia (IFRO).

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista

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