Muitos clientes masculinos heterossexuais estão entrando em meu consultório admitindo que escolheram seus parceiros sem considerar a atração sexual.

Durante as sessões de terapia de casal com sua parceira na sala, o homem alegará que não sabe por que não está experimentando o desejo. Talvez seja estresse, baixa testosterona ou ansiedade.

Mas quando me encontro com ele individualmente, muitas vezes ele conta uma história diferente. Ele me conta que escolheu sua parceira sem priorizar a atração sexual.

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Por que uma pessoa escolheria um parceiro em potencial para a vida sem sentir a fagulha da atração sexual? E esses relacionamentos podem sobreviver e prosperar? Algo como a atração sexual que não existia no início pode ser cultivado mais tarde?

Conversei com muitos homens na faixa dos 30 anos que me disseram: “Quando encontrei a mulher com quem queria me casar, ela marcou todos os requisitos. Excepto um.”

As características dessa lista incluem “ser minha melhor amiga”, “será uma mãe incrível”, “nossos amigos e familiares se dão tão bem” e “ela realmente me ama”. A única caixa que não foi marcada? Atração sexual – e muitas vezes os homens nem listavam essa qualidade para começar.

Eu estava atordoado.

A sexualidade é a única coisa que realmente distingue um relacionamento romântico de um relacionamento platônico: acho que é um tipo de “cola de relacionamento” que ajuda os casais a permanecerem juntos em tempos difíceis.

É por isso que fico intrigado com o fato de tantas pessoas desvalorizarem o sexo ao escolher um parceiro para um relacionamento de longo prazo.

“Pesquisas mostram que, embora a atratividade física esteja geralmente entre as características mais importantes que as pessoas desejam em um parceiro romântico, na verdade, não está no topo da lista para homens ou mulheres”, disse o Dr. Justin Lehmiller, pesquisador do Kinsey Institute em Indiana University, um centro de pesquisa dedicado à sexualidade.

“Características como inteligência, humor, honestidade e bondade costumam ser pelo menos tão importantes, se não mais.”

Alguns homens internalizaram uma visão “ou/ou” das mulheres: aquelas que são ótimas esposas e mães e aquelas que são sexualmente aventureiras, de acordo com a terapeuta sexual Dra. Elizabeth Perri, de Chicago.

“Eu observei isso em pacientes do sexo masculino que estão no mundo do namoro e sentem a pressão de escolher alguém que eles percebam como ‘esposa material’, mas sem atração sexual, em vez de esperar para encontrar um parceiro que se encaixe melhor emocional e sexualmente”, disse-me Perri.

QUAL A IMPORTÂNCIA DA ATRAÇÃO SEXUAL NO RELACIONAMENTO?

O bom sexo pode ajudar a proteger contra sofrimento psicológico, incluindo ansiedade e depressão, ajuda os casais a alcançar uma conexão mais profunda e melhora a satisfação no relacionamento.

“Se um relacionamento é uma refeição, a parte sexual deve ser considerada parte integrante dela, como a proteína, em vez de uma parte frívola como a sobremesa”, diz Eva Dillon, terapeuta sexual de Nova York.

“Na minha experiência, é possível que as mulheres cultivem o desejo por uma parceira com esforço considerável, mas se um homem não tiver desejo por sua parceira no início do relacionamento, ele nunca a desejará”, disse-me Dillon.

“Por que contar com a atração sexual mais tarde quando você pode priorizá-la em um parceiro e aproveitar os benefícios desde o início?”

Ainda assim, níveis mais baixos de atração sexual nem sempre são um problema para os casais, disse a sexóloga Dra. Yvonne Fulbright.

“Para algumas pessoas, a falta de atração sexual pode levar à infidelidade ou ao divórcio. Para outros, a falta de atração sexual só se torna um problema quando se sintoniza com as expectativas da sociedade em torno do sexo e do desejo”, disse Fulbright, professor adjunto do departamento de sociologia da American University em Washington.

“Muita pressão está sendo colocada sobre os casais para manterem vidas sexuais ativas, e gostosas nisso. As pessoas têm a sensação de que há um tipo e qualidade de desejo que precisa ser alcançado, sendo qualquer desinteresse por isso considerado um problema que precisa ser resolvido.”

Alguns de meus colegas terapeutas advertem contra colocar muita ênfase na importância da atração sexual imediata.

“Nós temos esse equívoco de que devemos estar fisicamente atraídos por alguém quando nos conhecemos ou não há potencial de relacionamento. Isso simplesmente não é verdade”, disse a terapeuta sexual Dra. Rachel Needle. “A atração pode crescer à medida que você conhece alguém e experimenta maior proximidade e conexão.”

COMO ACENDER A FAÍSCA DA PAIXÃO NOVAMENTE?

O que você deve fazer se você e seu parceiro estiverem ficando sem energia sexual? Ou se você quiser esquentar um relacionamento que não tinha nenhum para começar?

Fulbright advertiu contra dar qualquer conselho abrangente. “Apenas os parceiros podem descobrir a melhor maneira de administrar esse desafio em seu relacionamento”, disse ela.

“A não-monogamia pode funcionar para alguns, mas não para outros. Os casais precisam decidir o quão honestos devem ser um com o outro, o quanto esse assunto é um obstáculo para permanecerem juntos ou não, e quanto peso deve ser dado a essa questão à luz de outras coisas boas que eles têm a seu favor”, acrescentou ela via e-mail.

Não sinta que tudo está perdido se você estiver em um relacionamento de longo prazo. Para alguns casais, o desejo sexual pode crescer com o tempo se eles se concentrarem nele. “Muitas vezes não é até os 30 anos que nos sentimos confortáveis ??o suficiente para pedir o que queremos na cama”, disse Dillon.

Mas eu me recuso a concordar com quem pensa que os casais vão parar de fazer sexo de qualquer maneira, então por que se preocupar em priorizar a atração sexual?

“Muitos casais na faixa dos 50 anos podem explorar e expandir sua sexualidade graças à maturidade e aos ninhos vazios. Para casais de 60, 70 anos ou mais que são capazes de expandir sua definição de sexo além do orgasmo e co-criar intimidade, o sexo pode continuar vibrante e rico”, acrescentou Dillon por e-mail.

E lembre-se de que sua saúde sexual é um barômetro de sua saúde geral. Portanto, se você realmente está experimentando uma queda inexplicável no interesse sexual, considere conversar com seu médico. Talvez seus níveis de testosterona tenham realmente caído.

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Seja qual for a fonte de sua falta de interesse sexual, seja franco com seu parceiro. A honestidade, como se vê, pode ser excitante (eventualmente). 

Fonte: CNN

Um das grandes tendências relacionais dos últimos anos é, sem dúvida, a não monogamia. De acordo com uma pesquisa da plataforma Ashley Madison, o interesse pela não monogamia cresceu cerca de 10% de 2022 para 2023. Mas o que mais impressiona é que a maior propensão a ela é das mulheres.

A mesma pesquisa indica que, cada vez mais, as mulheres estão quebrando estigmas em relação à monogamia e aparecendo como líderes na exploração de novas experiências e aventuras.

Os dados mostram que mulheres (18%) são três vezes mais propensas à não monogamia que os homens (5%). Além disso, 26% das mulheres indicaram estar em um relacionamento aberto.

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“Na maioria dos casos, um relacionamento aberto acontece (em relacionamentos heterossexuais) quando a parceira feminina está pronta para experimentar. Chegamos a um momento em nossa cultura em que as mulheres não estão apenas seguindo as demandas de seus maridos, mas estão exigindo sua própria satisfação”, afirma, em nota, a autora e terapeuta Tammy Nelson.

Foto: Reprodução

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Fonte: Metrópoles

A mulher mais ativa sexualmente da Austrália quer bater seu prórpio recorde em 2024. Tendo feito sexo com cerca de 300 pessoas no ano passado, a influencer Annie Knight quer atingir a marca de 366 homens — ou seja, uma média de um homem por dia, em um ano com 366 dias, uma vez que 2024 é bissexto.

A modelo do Privacy, de 26 anos, afirmou ao site Daily Mail que já está, inclusive, adiantada em seu objetivo. “Acho que vou chegar em 365 antes do meio do ano se continuar nesse ritmo”, disse.

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Annie entrou para o OnlyFans em 2020, e apesar de ter perdido seu emprego em uma empresa de marketing por ter começado a produzir conteúdo adulto, afirma ganhar cerca de US$ 100 mil por dia com os assinantes.

Foto: Reprodução

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Fonte: Metropóles

O que você faz para prevenir a contração de infecções sexualmente transmissíveis durante o sexo oral? Se sua resposta for “enxaguante bucal”, fica o alerta: a prática não funciona. Apesar de parecer óbvio, o “método” ainda é muito utilizado por quem não utiliza preservativos no sexo oral.

De acordo com o médico infectologista Vinícius Borges, conhecido como Doutor Maravilha nas redes sociais, o estudo Omega, de 2021, apontou que produtos desse tipo não são eficientes para esse fim.

“Sexo não é só penetração, oral pode transmitir herpes, sífilis, HPV, hepatite A e gonorreia. Sempre que possível utilize o preservativo e faça testes de IST’s na garganta”, afirmou o especialista em uma publicação no Instagram.

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O fato é que a maioria das pessoas não utilizam preservativos para praticar sexo oral. Para a sexóloga Bárbara Bastos, isso começa na própria educação sexual, que dá um enfoque maior na penetração.

“Hoje, temos uma educação sexual com um foco muito maior para o uso da camisinha na penetração, e com objetivo de evitar gravidez indesejada. Precisamos de mais atenção para os cuidados e prevenção no ato oral”, diz.

Também é importante ressaltar: a camisinha é indicada também no sexo oral praticado em mulheres. Apesar da camisinha feminina ser pouco utilizada, ela é uma aliada para a prevenção de IST’s.

Para quem acha o gosto da camisinha “ruim”, existem os preservativos saborizados.

Fotos: Reprodução

Infelizmente, a maior parte das opções ainda é para camisinhas masculinas. “Isso muito se deve à pouca demanda de mulheres interessadas nas camisinhas femininas, além da própria educação sexual, muito voltada para os preservativos masculinos”, elucida a sexóloga.

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Independente disso, Bárbara garante: não vale a pena arriscar uma infecção por um descuido que poderia ser evitado. Logo, com ou sem sabor, masculina ou feminina, o que vale é se proteger no sexo oral.

Fonte: Metrópoles

Forças israelenses bombardearam áreas na cidade de Rafah, na fronteira sul, onde mais da metade da população de Gaza estão abrigadas nesta quinta-feira (8), um dia depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu rejeitou proposta para acabar com a guerra no enclave palestino.

Netanyahu disse ontem que os termos propostos pelo Hamas para um cessar-fogo, que também envolveria a libertação de reféns mantidos pelo grupo militante palestino, eram "ilusórios" e prometeu continuar lutando. Afirmou que a vitória está ao alcance e a apenas alguns meses de distância.

A rejeição ocorreu após intensa diplomacia para pôr fim ao conflito de quatro meses, antes da ameaça de ataque israelense a Rafah, que agora abriga mais de 1 milhão de pessoas, muitas delas em barracas improvisadas e com falta de alimentos e medicamentos.

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As agências de ajuda humanitária alertaram para uma catástrofe humanitária se Israel levar adiante a ameaça de entrar em uma das últimas áreas remanescentes da Faixa de Gaza, para a qual suas tropas não se deslocaram durante a ofensiva terrestre.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, disse que entrar em Rafah, na fronteira com o Egito, "aumentaria o que já é um pesadelo humanitário, com consequências regionais incalculáveis".

Israel afirmou que toma medidas para evitar vítimas civis e acusa os militantes do Hamas de se esconderem entre os civis, inclusive em abrigos de escolas e hospitais, o que leva a mais mortes de civis. O Hamas nega.

Aviões israelenses bombardearam áreas em Rafah na manhã de hoje, segundo moradores, matando pelo menos 11 pessoas em ataques a duas casas. Tanques também bombardearam algumas áreas no leste de Rafah, intensificando os temores dos moradores de um ataque terrestre iminente.

"Estamos de costas para a cerca (da fronteira) e de frente para o Mediterrâneo. Para onde devemos ir?", disse Emad, de 55 anos, um deslocado que é pai de seis filhos.

"Não há lugar para onde ir. Mais de 1 milhão estão fazendo essa pergunta hoje; para onde devemos ir?", declarou Emad à Reuters por meio de um aplicativo de bate-papo.

Apesar da rejeição de Israel à proposta do Hamas, mais conversações estão planejadas e o secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, em sua quinta viagem à região desde o início da guerra, afirmou que vê espaço para mais negociações.

Em entrevista em um hotel de Tel Aviv, Blinken informou que os elementos da proposta apresentada pelo Hamas continham "pontos não obrigatórios" claros, sem dizer quais eram.

"Mas também vemos espaço no que foi apresentado para prosseguir com as negociações, para ver se podemos chegar a um acordo. É isso que pretendemos fazer".

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Uma delegação do Hamas, liderada pelo oficial Khalil Al-Hayya, chegou ao Cairo para conversações sobre o cessar-fogo com o Egito e o Catar, os mediadores na mais recente investida diplomática. 

Fonte:Agência Brasil