« 1 ... 24 25 26 (27) 28 29 30 ... 1079 »
Brasil : Área destruída por incêndio na Floresta Nacional já chega a 38,58%
Enviado por alexandre em 05/09/2024 10:48:25

A ação coordenada pelo ICMBio em conjunto com diversas instituições, mobiliza mais de 150 pessoas, uma aeronave e 35 viaturas

A operação de combate ao incêndio que atinge a Floresta Nacional de Brasília já consumiu cerca de 2.176 hectares da mata, o que representa 38,58% de área total. A ação, coordenada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) em conjunto com diversas instituições, mobiliza mais de 150 pessoas, uma aeronave e 35 viaturas.

 

Apesar do esforço, o controle das chamas é dificultado pelas altas temperaturas, clima seco e ventos fortes. Até o momento, três frentes de incêndio foram controladas, enquanto outras duas ainda exigem atenção. Equipes especializadas também atuam no resgate e preservação da fauna afetada.

 

A ação conta com o homens do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Brasília Ambiental (Ibram), Jardim Botânico de Brasília, Zoológico de Brasília e da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF).

 

Veja também

 

Umidade menor ou igual ao deserto do Saara atinge 200 cidades brasileiras

 

Em agosto, Corpo de Bombeiros atendeu mais de 320 ocorrências de incêndios na capital

 

Foto: Reprodução/Hugo Barreto/Metrópoles

 

O resgate e a preservação da fauna afetada pelo incêndio estão sendo realizados por equipes especializadas do ICMBio, Jardim Botânico de Brasília, Fundação Zoológico de Brasília, Ibama, Ibram e PM-DF, que seguem monitorando a área para identificar possíveis animais feridos ou mortos.

 

A Polícia Federal (PF) investiga o incêndio que vem destruindo a Floresta Nacional (Flona) de Brasília desde a manhã dessa terça-feira (3/9). De acordo com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), a suspeita é que uma ação criminosa tenha dado início às chamas.

 


Em nota, o ICMBio afirma que a prioridade, no momento, é “combater o fogo em nascentes, matas de galeria, remanescentes de Cerrado e áreas próximas de residências”. Ainda segundo o órgão, “há também uma equipe mobilizada para o manejo da fauna”.

 

Fonte: Metrópoles

LEIA MAIS

Brasil : DNIT alega seca dos rios no AM e libera veículos pesados na BR-319
Enviado por alexandre em 04/09/2024 16:15:16

MPF orienta sobre estudo e debates para reasfaltar trecho da BR-319 (Foto: Idesam/Divulgação)
Trecho sem asfalto da BR-319; tráfego de veículos pesados está liberado (Foto: Idesam/Divulgação)
Do ATUAL

MANAUS — O DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) suspendeu, nesta terça-feira (3), a portaria que restringia o trafego de veículos com cargas acima de 23 toneladas em trecho da BR-319 (Manaus-Porto Velho/RO).

A suspensão ocorreu por meio da portaria nº 4.251, de 30 de agosto de 2024, publicada no DOU (Diário Oficial da União) e considera o “agravamento do período de estiagem no Estado do Amazonas, causando diversos transtornos na região com a extrema seca”.

A portaria cita que a decisão se deu também pelas restrições de navegação no Rio Madeira, onde está proibida a navegação á noite em comboios e embarcações individuais, determinada pela Marinha do Brasil. Também considera os decretos de emergência emitidos pelas prefeituras e estados em razão da estiagem.

O DNIT cita ainda o aumento de focos de queimadas na região que comprometem a navegação nos rios. Houve um “elevado volume de pedidos de Autorização Especial de Trânsito-AET para transitar na rodovia […], necessário para abastecimentos das cidades, deslocamento de pessoas e a garantia de acesso dos cidadãos aos direitos sociais básicos”, informou o Departamento de Infraestrutura de Transporte.

Anteriormente, a restrição incluía a circulação de veículos pelos portos do Carreiro e de Humaitá, após às 18 h.

Itacoatiara

Técnicos da Diretoria de Infraestrutura Aquaviária do DNIT inspecionaram a instalação do novo porto de Itacoatiara (a 276 quilômetros de Manaus). Parte do novo porto desabou no dia 11 de outubro de 2023 com o desmoronamento de um barranco, fenômeno conhecido como “Terras Caídas”.

Uma rampa deverá ser instalada para permitir que balsas de carga atraquem no espaço, aliviando assim o fluxo intenso no porto antigo. Em julho uma balsa foi ancorada para servir como porto provisório durante as obras emergenciais no porto antigo.

A obra inclui reconstrução dos apoios da ponte fixa e do berço de apoio do flutuante intermediário do porto mais antigo da cidade, estruturas comprometidas pela oxidação e pela ação do tempo.



Brasil : Programa de computador ajuda no gerenciamento de criação de tambaqui
Enviado por alexandre em 04/09/2024 16:12:46

Professores e estudante do Instituto Federal do Pará (IFPA) Itaituba, por meio do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (NITT), registraram um novo programa de computador junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Nomeado como ‘Mais Tambaqui‘, o registro tem validade de 50 anos. O programa desenvolvido na linguagem visual basic e planilhas Excel, tendo como campo de aplicação a aquicultura animal e vegetal (AG-12), segue o tipo de programa FA-03 e algoritmo hash SHA-512.

‘Mais Tambaqui’ é resultado do trabalho de conclusão de curso da egressa licenciada em Ciências Biológicas, Sara Carvalho Ferreira. Ela contou com a orientação dos professores Aline Marculino de Alcântara e Fábio de Oliveira Amorim. Empresas ou instituições interessadas na tecnologia podem entrar em contato com o NITT/IFPA.

O professor Fábio Amorim, de engenharia elétrica, explana que o software é composto por um conjunto de planilhas para gerenciamento da piscicultura. Foi desenvolvido com foco na Região de Integração do Tapajós, em especial Itaituba, e pensado para ajudar no processo de padronização e boas práticas de manejo dos peixes em tanques e viveiros. Seu uso pode facilitar a tomada de decisão no manejo.

Com a adoção desse software, o piscicultor terá à sua disposição planilhas de preparação de viveiros (com recursos para o cálculo da desinfecção, calagem e adubação de viveiros), manejo alimentar (para o cálculo da quantidade de ração por tanque e análise da uniformidade do lote) e desempenho zootécnico (cálculos do ganho de peso, biomassa, taxa de crescimento, taxa conversão e eficiência alimentar, taxa de sobrevivência e produtividade).

“A planilha permite desenvolver a atividade de piscicultura seguindo um padrão técnico e cientificamente adequado à espécie para garantir resultados e ganhos mais precisos e com mais controle do que o feito de forma empírica. Com a planilha, o piscicultor conseguirá monitorar todos os fatores da criação em viveiro”, garante professor Fábio Amorim.

A professora de Recursos Pesqueiros Aline Alcântara comenta que, durante o desenvolvimento do projeto de pesquisa ‘Prospecção de demandas da cadeia produtiva da pesca e piscicultura em Itaituba – PA’, verificou, de perto, as dificuldades enfrentadas pelos pequenos piscicultores no município. Ela destaca que eles têm dificuldades de interpretação de cálculos simples, habilidades importantes para definir e calcular a quantidade e tipo de ração a ser fornecida aos peixes no viveiro.

Diante desta constatação, ela, Sara e o professor Fábio buscaram projetar uma ferramenta de fácil manuseio que os ajudassem na gestão da atividade. “Eu costumo dizer que trabalhos realmente integrados são possíveis quando abrimos a mente para desenvolver ideias. Então, eu tinha a ideia, Sara embarcou e entendeu o objetivo e Fábio desenvolveu a planilha com a ajuda de Sara, com as informações técnicas que solicitamos”, ressalta.

A ideia dos pesquisadores foi reunir as informações mais urgentes para a tomada de decisões na gestão da criação de tambaqui em viveiros. A planilha não necessita de internet. É acessível tanto pelo celular quanto pelo computador, funciona semelhante a uma calculadora. “O software pode ser aplicado para pisciculturas de qualquer porte, de qualquer lugar, desde que seja de criação de tambaqui, uma vez que as informações técnicas são dessa espécie”, esclarece Aline Alcântara.
Arte: Reprodução/IFPA

A transferência de tecnologia das instituições públicas para as pessoas ou empresas privadas começa pelo registro de software. “O próximo passo será levar a campo a planilha, para validar e verificar a opinião dos piscicultores sobre seu uso nas práticas de manejo diárias, com o objetivo de melhorias da ferramenta”, destaca Aline Alcântara. E, por último, fechar contrato com o IFPA via NITT.

Sara estudou no IFPA desde o ensino médio, fez o curso técnico em Informática e ao ingressar no curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, foi convidada a participar de projetos de extensão na área de piscicultura. Orientadora pela professora Aline Alcântara, o Projeto Integrador desenvolvido por elas em âmbito de extensão, sobre recursos pesqueiros, foi a chave que faltava para despertar sua atenção às questões e dilemas da cadeia produtiva da piscicultura em Itaituba.
Como surgiu a ideia?

Sara explica: “A ideia surgiu da necessidade em abranger o lado social que o IFPA tanto nos ensinou enquanto educandos da área de licenciatura em Ciências Biológicas. Buscamos uma forma de contribuir com o piscicultor, ajudando tanto ele quanto o meio ambiente”.

“A escolha em trabalhar com a piscicultura veio com um projeto de extensão que participei, no qual constatamos junto à Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (ADEPARÁ) que, na época, só havia nove piscicultores registrados, sendo que informalmente tivemos informações que havia mais de 100 piscicultores na Região de Integração do Tapajós. Os piscicultores não têm um acompanhamento necessário. E isso, nos fez pensar em algo que poderia ajudá-los tanto na questão econômica quanto a ambiental”, completa.

O processo de solicitação de registro desse software iniciou pela atuação do agente de inovação do campus Itaituba, na época, o professor Eliesio Alves.

*Com informações do IFPA ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/inovacao-e-tecnologia/programa-de-computador-ajuda-no-gerenciamento-de-criacao-de-tambaqui/

Brasil : Brasil pode ter até 40°C e queda de granizo nesta quarta; veja previsão
Enviado por alexandre em 04/09/2024 10:02:07


Termômetro de SP registra 30 graus célsius – Foto: Reprodução

Nesta quarta-feira (4), o Brasil enfrentará extremos climáticos, com o Centro-Oeste registrando altas temperaturas. Cuiabá deve atingir 41°C, enquanto Palmas pode chegar a 39°C. Outras capitais como Brasília, com máxima de 32°C, e Campo Grande, que alcançará 38°C, também sentirão o forte calor. São Paulo e Rio de Janeiro devem registrar máximas de 30°C e 32°C, respectivamente. Segundo o Inmet, uma onda de calor se espalha pelo Norte, Centro-Oeste e Sudeste, elevando as temperaturas até 5ºC acima da média.

No Sul, a situação será diferente, com a previsão de tempestades e queda de granizo em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Porto Alegre deve variar entre 12°C e 18°C, enquanto Florianópolis terá máximas de 22°C. O Inmet alerta para uma queda de temperatura entre 3ºC e 5ºC em algumas áreas, contrastando com o calor do restante do país. Essa divisão climática reflete os intensos fenômenos que afetam o Brasil nesta semana.

Vale ressaltar que especialistas do MetSul destacam que este setembro pode ser um dos mais quentes já registrados, com temperaturas entre 40ºC e 45ºC em diversas regiões.

Brasil : Fumaça das queimadas da Amazônia chega ao Sul do Brasil nesta terça-feira (3)
Enviado por alexandre em 03/09/2024 15:31:26

Quantidade de partículas de poluição no ar medida a 550 nm nesta terça-feira (3) às 0h (horário de Brasília), segundo o CAMS, o Serviço de Monitoramento da Atmosfera do Copernicus. — Foto: Copernicus Quantidade de partículas de poluição no ar medida a 550

O Rio Grande do Sul deve receber novamente nesta terça-feira (3) a fumaça das queimadas que ocorrem na Amazônia e em outras partes da América do Sul.

 

De acordo com a MetSul Meteorologia, ventos quentes vindos do Norte estão trazendo esse ar poluído para o estado (veja mapa acima, que mostra partículas de poluição, fumaça e poeira).

 

Modelos de previsão de dispersão de aerossóis, como o europeu CAMS do Sistema Copernicus, indicam que um denso corredor de fumaça está se movendo para o Sul.

 

Veja também 

 

Cientistas querem banir o termo savanização para colapso da Amazônia

 

Fumaça de queimadas está longe do foco das campanhas em Manaus

Esse corredor, resultado de um grande número de incêndios, deve alcançar o Rio Grande do Sul e seguir para o Oceano Atlântico, voltando depois para o Norte, atingindo estados do Sudeste como Rio de Janeiro, Espírito Santo e um trecho de São Paulo.

 

Atualmente, a fumaça cobre uma vasta região, desde a Amazônia até o Sul do Brasil, passando por países como Bolívia, Paraguai e o Nordeste da Argentina.A principal origem dessa fumaça, ainda de acordo com a MetSul, é o Sul da Amazônia, especialmente no chamado "arco do desmatamento" que inclui áreas do estado do Amazonas, Rondônia e Bolívia, onde o número de incêndios tem sido elevado.

 

Queimadas em Dumont, interior de SP, em 24 de agosto de 2024 — Foto: Joel Silva/Reuters

Foto: Reprodução

 

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, entre a noite de domingo e ontem à noite, foram registrados 3.432 focos de calor na Amazônia. O serviço de meteorologia explica que o transporte dessa fumaça para o Sul do Brasil é facilitado por um corredor de vento em baixas altitudes, conhecido como corrente de jato, que se forma na Amazônia e desce até o Rio Grande do Sul.

 

Esta corrente traz ar mais quente, o que explica o aumento previsto das temperaturas no norte do estado gaúcho. Nesse período do ano, é comum que esses corredores de fumaça se dirijam ao Sul do Brasil, dependendo dos ventos que sopram de Norte para Sul. Em algumas ocasiões, essa fumaça pode chegar até Buenos Aires e, raramente, ao norte da Patagônia.

 

 

Diferente da Amazônia, onde a fumaça fica próxima ao solo e causa problemas respiratórios, no Sul do Brasil, ela permanece suspensa na atmosfera, o que resulta no céu mais acinzentado e cores intensas ao amanhecer e no pôr do sol. Em casos excepcionais, a fumaça pode descer a altitudes mais baixas e impactar a qualidade do ar de forma mais severa. 

 

Fonte: G1

LEIA MAIS

« 1 ... 24 25 26 (27) 28 29 30 ... 1079 »
Publicidade Notícia