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Brasil : Brasil fica no topo do ranking de países onde mais se crê em Deus
Enviado por alexandre em 24/05/2023 00:46:36

Pesquisa apontou que 89% dos brasileiros acreditam no Deus descrito na Bíblia ou em algum outro ser superior

Brasil lidera ranking dos países com maior percentual de pessoas que acreditam em Deus Foto: Pixabay

Uma pesquisa do Instituto Ipsos, realizada em 26 países, apontou que o Brasil lidera o ranking dos países onde mais se acredita em Deus ou em um poder maior. Segundo o levantamento, intitulado Global Religion 2023 (Religião Global 2023, na tradução livre), 89% dos brasileiros responderam que acreditam no Deus descrito nas Sagradas Escrituras, como a Bíblia, ou em algum outro ser superior.

Empatado com o Brasil aparece a África do Sul, também com 89%. Na terceira colocação ficou a Colômbia, com 86%. Do outro lado da lista, nas três últimas colocações do ranking, ficaram a Holanda, com 40%; a Coreia do Sul, com 33%; e o Japão, com 19%.

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Ainda de acordo com a pesquisa, 76% dos brasileiros responderam que seguem algum tipo de religião. Desse percentual, 70% se denominaram cristãos. Ao redor do mundo, 67% dos entrevistados disseram seguir alguma religião. Liderado por Índia (99%), Tailândia (98%) e Malásia (94%), o ranking também tem entre os últimos a Holanda (46%), a Coreia do Sul (44%) e o Japão (42%).

Apesar do número alto de adeptos a alguma religião, apenas 49% dos brasileiros responderam que visitam igrejas, templos ou outros locais de culto pelo menos uma vez ao mês. A média global foi de 30%. A respeito da crença no paraíso, o Brasil ficou empatado com o Peru no primeiro lugar, com 79%. Nas últimas colocações ficaram França (31%), Japão (28%) e Bélgica (22%).

O levantamento foi feita entre os dias 20 de janeiro a 3 de fevereiro de 2023 com 19.731 entrevistados, sendo cerca de 1 mil no Brasil. A margem de erro para o Brasil é de 3,5 pontos percentuais. O estudo foi feito por meio da plataforma online Global Advisor da Ipsos e, na Índia, por meio da plataforma IndiaBus.

Brasil : MPF acompanha operações policiais em terras indígenas em RO
Enviado por alexandre em 23/05/2023 14:50:13


 

  • Operações cumprem decisões da Justiça

 

O Ministério Público Federal (MPF) está acompanhando as operações policiais nas terras indígenas em Rondônia. Representantes do MPF estiveram nas duas operações realizadas na terra indígena Karipuna, após decisão da Justiça em uma ação civil pública proposta pelo MPF. O órgão também acompanha a operação policial na terra indígena Uru Eu Wau Wau, que ocorreu também após decisão judicial em uma ação civil pública do MPF.

 A procuradora da República Gisele Bleggi explica que “o MPF ficou designado pela Justiça para acompanhar o cumprimento da decisão judicial, bem como fiscalizar o plano de ação nestas terras indígenas”. Na avaliação da procuradora, a presença do Estado afasta os invasores.

 

Fonte: PRRO-Ascom Assessoria de Comunicacao

Brasil : “Circuito Energia” promove visitas turísticas à hidrelétrica de Porto Velho
Enviado por alexandre em 23/05/2023 10:41:14

Construída no rio Madeira, a Hidrelétrica Santo Antônio é a maior geradora hídrica individual de energia para Rondônia e Acre e a quarta maior do país.


Moradores e visitantes de Porto Velho terão a oportunidade de conhecer de perto uma das maiores hidrelétricas do país. Uma parceria entre a Prefeitura de Porto Velho e a Santo Antônio Energia busca oferecer passeios turísticos nas áreas externas da usina, por meio do "Circuito Energia". As visitas serão realizadas gratuitamente aos finais de semana, com horários pela manhã e tarde, para grupos de até 40 pessoas por vez. A duração prevista é de duas horas.

"A entrega do Circuito Energia é um momento histórico para o turismo de Porto Velho. A Prefeitura já desenvolveu 14 circuitos e rotas no ordenamento turístico 'O Melhor de PVH' e agora entrega mais um. Entendemos que é algo que a população sempre teve vontade de conhecer, por isso, trabalhamos em conjunto com a Santo Antônio Energia para que fosse possível realizar esse passeio e estamos muito orgulhosos do resultado"

explica Glayce Bezerra, titular da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio, Turismo e Trabalho (Semdestur).
UHE Santo Antônio gera energia elétrica a partir do rio Madeira - Foto: Leandro Morais/SAE

Construída no rio Madeira, a Hidrelétrica Santo Antônio é a maior geradora hídrica individual de energia para Rondônia e Acre e a quarta maior do país, com capacidade suficiente para atender ao consumo de até 45 milhões de pessoas.

Para o diretor-presidente da Santo Antônio Energia, Daniel Faria Costa, o lançamento do Circuito Energia reforça o relacionamento da empresa com o público. 

"Abrir as portas para o Circuito Energia é uma iniciativa fundamental para apresentar a importância da geração sustentável de energia elétrica no Estado, além de promover a integração entre a usina e a comunidade. Estamos felizes em contribuir com o desenvolvimento do turismo em Porto Velho"

afirmou.

Os passeios contarão com monitores de turismo especializados que acompanharão todo o trajeto, explicando as características da usina e sua importância para a geração sustentável de energia elétrica no país. Além disso, serão fornecidos equipamentos de proteção para segurança dos visitantes.

Serviço 

Os ingressos para o Circuito Energia são gratuitos e podem ser adquiridos através da página da Santo Antônio Energia, por meio do link


Três caixas d'água

 Também conhecidas por Três Marias, as Caixas d'água estão localizadas na parte alta da cidade de Porto Velho, capital de Rondônia, sendo possível visualizá-las à distância. Elas são consideradas um símbolo da cidade e um memorial histórico da construção da estrada de ferro Madeira-Mamoré.

Trazidas dos Estados Unidos e instaladas entre 1910 e 1912, as três caixas d'água abasteceram a cidade com água potável até 1957. Em torno das caixas foi construída uma praça que é conhecida pelo mesmo nome dos monumentos.

O local serve de palco para inúmeras atividades culturais, artísticas e turísticas. A praça é um dos locais onde a comunidade se reúne em família, especialmente nos fins de semana.

 

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Brasil : Mais de 66 milhões de brasileiros estão inadimplentes
Enviado por alexandre em 23/05/2023 10:08:58

O número de devedores registrados em abril de 2023 bateu um recorde histórico segundo o SPC Brasil

Dados de endividamento bateu recorde no Brasil Foto: Pixabay

O número de inadimplentes no Brasil atingiu um novo recorde, segundo informações de um novo levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

O documento mostra que em abril deste ano 66,08 milhões de brasileiros estavam endividados. O número representa que quatro em cada dez brasileiros adultos (40,60%) estavam negativados em abril deste ano.

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Outro dado do levantamento é que em comparação com o ano passado, o mês de abril de 2023 registrou um aumento de 8,08% de consumidores com contas atrasadas.

Na passagem de março de 2023 para abril de 2023, o número de devedores cresceu 0,23%.

Ao comentar os dados, o presidente da CNDL, José César da Costa, explica as razões por trás deste crescimento de inadimplentes e pede medidas por parte do governo.

– O país ainda enfrenta as consequências da crise internacional, além de anos de juros altos e renda baixa. Por isso, torna-se emergencial que o governo tome medidas que tragam um alívio para as contas públicas e consequentemente para o dia a dia da população. O arcabouço fiscal pretende ir nessa direção, mas ainda precisa ser crível para realmente alcançar seu objetivo de manter as contas do governo em ordem – destaca.

QUEM SÃO OS DEVEDORES
De acordo com a pesquisa, 51,05% dos inadimplentes são mulheres e 48,95% homens. Sobre a faixa etária, 23,76% do total de devedores possuem entre 30 e 39 anos.

AÇÃO DO GOVERNO PARA REDUZIR A INADIMPLÊNCIA
O presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior diz que há algumas ações do governo federal que podem ser de grande valia para melhorar a economia no país, sendo a principal delas a responsabilidade fiscal:

– Manter os gastos do governo em ordem com uma boa relação dívida/PIB e trabalhar para credibilidade do novo arcabouço fiscal, elevaria a confiança do mercado e seria um item a menos para pressionar a taxa de juros. A harmonia entre as políticas monetária e fiscal acaba por diminuir a incerteza, facilita a diminuição da inflação e incentiva o pleno emprego ao longo do tempo.

Brasil : Pesquisadores da Ufam trabalham com aplicação de Inteligência Artificial no combate a doenças tropicais
Enviado por alexandre em 22/05/2023 09:41:04

O projeto pretende desenvolver soluções capazes de auxiliar no diagnóstico e tratamento de doenças como hanseníase, leishmaniose, doença de Chagas e dengue.


O projeto "AmazonIA - Aplicação de modelos de aprendizagem de máquina e aprendizagem profunda para análise de dados sobre doenças tropicais negligenciadas na Amazônia" foi um dos selecionados pelo Centro de Inovação em Inteligência Artificial para a Saúde (CIIA-Saúde) para receber aporte financeiro de fundações, empresas e instituições de pesquisa.

O AmazonIA tem como objetivo desenvolver e implementar modelos computacionais baseados em técnicas de aprendizado de máquina e aprendizado profundo para auxiliar no diagnóstico, tratamento e prognóstico das Doenças Tropicais Negligenciadas (DTN), melhorando o manejo clínico, a vigilância em saúde e a tomada de decisão no contexto da saúde pública no Brasil.

Mosquito Aedes aegypti - Foto: Envato

DTN 

As DTN são doenças que recebem pouco ou nenhum investimento em pesquisa, por serem endêmicas de regiões menos favorecidas economicamente, tendo assim, poucas ou às vezes nenhuma opção terapêutica disponível, visto que a indústria farmacêutica não vê vantagens nesse mercado. Entre as mais de 20 patologias consideradas DTN na região estão: hanseníase, dengue, leishmaniose, esquistossomose, raiva humana transmitida por cães, escabiose (sarna), doença de Chagas, parasitoses intestinais e tracoma, que são também conhecidas como doenças infecciosas negligenciadas – que põem em risco mais de 200 milhões de pessoas. 

Inseto conhecido como barbeiro - 

Ufam no AmazonIA 


Na Ufam, o projeto será coordenado pelo pesquisador do Instituto de Computação da Universidade Federal do Amazonas (Icomp/Ufam), professor Altigran Soares da Silva. Ele destaca que a equipe está engajada para a missão de melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas pelas DTN. 


"Estamos entusiasmados com a oportunidade de contribuir para pesquisas relevantes na área de saúde por meio deste projeto. Nosso objetivo é reduzir o impacto social e econômico dessas doenças, melhorando a qualidade de vida das pessoas afetadas e contribuindo para a formulação de políticas públicas eficazes na área da saúde. Estamos ansiosos para começar esse trabalho importante"

afirmou professor Soares.

Pesquisa com participação da UFPA alerta para o baixo índice de consumo de alimentos biodiversos no Brasil

Essencial para melhorar a nutrição e reduzir a fome da população, a biodiversidade alimentar está presente no mundo todo, mas alimentos biodiversos ainda não possuem um bom alcance de consumo. O Pará, por exemplo, é rico em alimentos biodiversos, como a Caapeba-Amazônica (Piper peltatum L.), a Urtiga vermelha (Laportea aestuans (L.) Chew), Beldroega (Portulaca oleracea L.) e até mesmo o jambu (Acmella oleracea), que, embora possua um grande consumo local e regional, a maioria dos brasileiros ainda o desconhece. Com essa realidade, pesquisadores de seis instituições brasileiras desenvolveram um estudo sobre o consumo de alimentos biodiversos no Brasil.

Para desenvolver a pesquisa, esses cientistas utilizaram dados de uma pesquisa nacional sobre alimentação, realizada com mais de 40.000 brasileiros pelo IBGE, entre 2017 e 2018, e estimaram a frequência de consumo de alimentos biodiversos, levando em consideração variáveis socioeconômicas, como idade, sexo, escolaridade e segurança alimentar. O estudo reuniu pesquisadores de diferentes áreas das Universidades Federais do Pará (UFPA), do Rio Grande do Norte (UFRN), de Campina Grande (UFCG), da Paraíba (UFPB) e de Pernambuco (UFPE), além da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e Universidade Católica de Pernambuco.

O estado do Pará é rico em alimentos biodiversos - Foto: Envato/Divulgação

Ao analisarem o consumo de plantas alimentícias não convencionais (PANC), cogumelos comestíveis e carnes silvestres, como alimentos biodiversos, a pesquisa constatou que, apesar de o Brasil ser um país extremamente rico em biodiversidade, o consumo desses alimentos em território nacional é muito baixo, relacionado a apenas 1,3% da população. A coleta e a análise dos dados apontaram, ainda, que esta baixa utilização da biodiversidade está diretamente relacionada aos fatores socioeconômicos, pois há um importante descompasso entre a rica biodiversidade do país e sua representação na dieta humana, uma vez que o consumo de plantas alimentícias não convencionais esteve menos presente em populações mais pobres e vulneráveis socialmente.

A pesquisa também mostrou disparidades sociais no consumo de cogumelos e animais silvestres, sendo o consumo de cogumelos maior por pessoas com maior renda, enquanto a carne de animais silvestres é consumida por pessoas em insegurança alimentar grave. De acordo com a nutricionista Elenilma Barros da Silva, da Diretoria de Serviços de Alimentação Estudantil – Disae da UFPA, que integra a equipe pesquisadora que realizou o estudo, este é o primeiro levantamento sobre a contribuição de alimentos da biodiversidade realizado com uma amostra representativa da população brasileira.

"Os resultados deste estudo nos trouxeram novas perspectivas sobre a questão da biodiversidade alimentar no Brasil. Primeiro, nos mostrou a importância de considerar o contexto socioeconômico ao promover o consumo desses alimentos para a população. Segundo, foi possível enxergar a necessidade de se ter políticas públicas e campanhas de conscientização, devidamente adaptadas às culturas e regiões aplicadas, para aumentar o consumo consciente de alimentos biodiversos. Terceiro, esses dados podem ajudar no desenvolvimento de iniciativas voltadas para a melhoria da qualidade das dietas e promoção da segurança alimentar no país"

destaca Elenilma Barros da Silva.
Comida vegana à base de plantas - Foto: Envato/Divulgação

Biodiversidade Alimentar  

 Alimentos biodiversos são recursos alimentares pouco explorados no dia a dia da maioria das pessoas, estando quase que restritos a certos grupos e contextos geográficos. Por não serem comuns à região e à realidade de toda a população, muitas vezes são negligenciados, embora sejam essenciais para processos de reestruturação alimentar de uma população, podendo diminuir os altos índices de desnutrição e fome, por exemplo, por desempenharem um papel crucial na proteção da segurança alimentar, complementando as culturas de base e fornecendo micronutrientes essenciais.

"Esses alimentos são nutritivos, ricos em micronutrientes, vitaminas e minerais, ideais para diversificar nossa dieta e promover um estilo de vida saudável e sustentável"

afirma Elenilma Barros da Silva.

Mas, mesmo em países com uma rica biodiversidade, o consumo desses alimentos é extremamente baixo. O Brasil, por exemplo, é um país considerado megabiodiverso, lar de mais de 50.000 espécies nativas de plantas, fungos e algas, e mais de 100.000 espécies de animais, as quais são pouco utilizadas em benefício da dieta média do brasileiro. 


Jambu

Folhosa herbácea perene, com crescimento prostrado, atingindo de 20 cm a 40 cm. Na Amazônia, é encontrado em hortas domésticas e cultivado com finalidade comercial por pequenos agricultores. Produz flores amarelas e sementes abundantemente, sendo comum ocorrer nos quintais sem que se efetue seu plantio sistematizado. Em regiões com clima mais ameno, é possível seu cultivo durante o verão. Suas folhas devem estar viçosas (sem amarelados ou murchas), sem marcas de insetos ou machucados.


Foto: Divulgação

O uso das folhas e talos do jambu como hortaliça é muito difundido na Amazônia, indispensável na preparação de iguarias regionais como o pato no tucupi (mais comum no Pará), o tambaqui no tucupi (mais comum no Amazonas) e o tacacá, cujos ingredientes são o tucupi, a goma de mandioca, o jambu e o camarão seco. Além disso, a folhagem é utilizada em cozidos e sopas.

Você sabia que o sabor característico tão apreciado é devido à epilantina, substância que provoca sensação anestésica e salivação quando se utilizam as folhas e especialmente as flores de jambu?

Informação nutricional: Energia 32 kcal, Proteínas 1,9 g, Lipídios 0,3 g, Carboidratos 7,2 g, Fibra 1,3 g, Cálcio 162 mg, Fósforo 41 mg, Retinol 392 mg, Vit. C 20 mg. 

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