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Brasil : Fumaça das queimadas da Amazônia chega ao Sul do Brasil nesta terça-feira (3)
Enviado por alexandre em 03/09/2024 15:31:26

Quantidade de partículas de poluição no ar medida a 550 nm nesta terça-feira (3) às 0h (horário de Brasília), segundo o CAMS, o Serviço de Monitoramento da Atmosfera do Copernicus. — Foto: Copernicus Quantidade de partículas de poluição no ar medida a 550

O Rio Grande do Sul deve receber novamente nesta terça-feira (3) a fumaça das queimadas que ocorrem na Amazônia e em outras partes da América do Sul.

 

De acordo com a MetSul Meteorologia, ventos quentes vindos do Norte estão trazendo esse ar poluído para o estado (veja mapa acima, que mostra partículas de poluição, fumaça e poeira).

 

Modelos de previsão de dispersão de aerossóis, como o europeu CAMS do Sistema Copernicus, indicam que um denso corredor de fumaça está se movendo para o Sul.

 

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Esse corredor, resultado de um grande número de incêndios, deve alcançar o Rio Grande do Sul e seguir para o Oceano Atlântico, voltando depois para o Norte, atingindo estados do Sudeste como Rio de Janeiro, Espírito Santo e um trecho de São Paulo.

 

Atualmente, a fumaça cobre uma vasta região, desde a Amazônia até o Sul do Brasil, passando por países como Bolívia, Paraguai e o Nordeste da Argentina.A principal origem dessa fumaça, ainda de acordo com a MetSul, é o Sul da Amazônia, especialmente no chamado "arco do desmatamento" que inclui áreas do estado do Amazonas, Rondônia e Bolívia, onde o número de incêndios tem sido elevado.

 

Queimadas em Dumont, interior de SP, em 24 de agosto de 2024 — Foto: Joel Silva/Reuters

Foto: Reprodução

 

Dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que, entre a noite de domingo e ontem à noite, foram registrados 3.432 focos de calor na Amazônia. O serviço de meteorologia explica que o transporte dessa fumaça para o Sul do Brasil é facilitado por um corredor de vento em baixas altitudes, conhecido como corrente de jato, que se forma na Amazônia e desce até o Rio Grande do Sul.

 

Esta corrente traz ar mais quente, o que explica o aumento previsto das temperaturas no norte do estado gaúcho. Nesse período do ano, é comum que esses corredores de fumaça se dirijam ao Sul do Brasil, dependendo dos ventos que sopram de Norte para Sul. Em algumas ocasiões, essa fumaça pode chegar até Buenos Aires e, raramente, ao norte da Patagônia.

 

 

Diferente da Amazônia, onde a fumaça fica próxima ao solo e causa problemas respiratórios, no Sul do Brasil, ela permanece suspensa na atmosfera, o que resulta no céu mais acinzentado e cores intensas ao amanhecer e no pôr do sol. Em casos excepcionais, a fumaça pode descer a altitudes mais baixas e impactar a qualidade do ar de forma mais severa. 

 

Fonte: G1

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Brasil : Marinha disponibiliza atualização da sondagem no Rio Madeira
Enviado por alexandre em 03/09/2024 11:03:20

Em continuidade ao Plano de Ação conduzido para o período de seca na Amazônia Ocidental, a Marinha do Brasil, por meio do Comando do 9º Distrito Naval, disponibilizou para a comunidade marítima e fluviária da região os dados atualizados da sondagem realizada pelo Aviso Hidroceanográfico (AvHoFlu) ‘Rio Solimões’ em trechos críticos do Rio Madeira.

Os dados de sondagem foram analisados pelo Centro de Navegação e Hidrografia do Noroeste (CHN-9) e são o resultado do levantamento hidrográfico que o AvHoFlu ‘Rio Solimões’ está realizando no rio Madeira desde o dia 3 de julho.
Foto: Divulgação/ Marinha do Brasil

O objetivo da sondagem, que continua até o dia 20 de setembro, é estabelecer uma rota segura para as embarcações que trafegam durante o período da seca no Rio Madeira. Adicionalmente, a Capitania Fluvial de Porto Velho mantém acompanhamento do nível do Rio Madeira e emite portarias com as necessárias restrições de navegação.

Para minimizar os impactos da seca neste ano, o Comando do 9 Distrito Naval elaborou o Plano de Ação para a seca 2024 que contém medidas para que os seus navios, lanchas e aeronaves estejam preparados logisticamente e operacionalmente para atuarem nos pontos críticos à segurança da navegação da Amazônia Ocidental.

O plano também prevê o emprego das Capitanias e Agências na mitigação dos impactos da seca, incrementando as ações de presença e o acompanhamento da situação dos rios e lagos. Caso necessário, também serão empregados os meios no combate aos incêndios florestais ou no transporte emergencial de alimentos e materiais.

*Com informações da Marinha do Brasil ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/meio-ambiente/marinha-sondagem-rio-madeira/

Brasil : Cientistas querem banir o termo savanização para colapso da Amazônia
Enviado por alexandre em 03/09/2024 10:56:07

Expressão associaria o Cerrado a florestas desmatadas ou degradadas e reforçaria preconceitos contra as savanas naturais

O Brasil perdeu ? da vegetação natural só nas últimas quatro décadas e metade dessa destruição se concentrou na Amazônia, demonstram alarmantes dados do MapBiomas divulgados esta semana por ((o))eco.

 

O desmate imparável e a crise do clima empurram o bioma ao “ponto de não retorno”, quando ele poderá colapsar e perder a capacidade atual de manter biodiversidade, fontes de água e chuva e populações urbanas e rurais.

 

Essa drástica mudança foi taxada de “savanização”, apostando que a floresta se tornaria algo similar à “savana brasileira”, o Cerrado. Contudo, cientistas de instituições brasileiras e internacionais querem o termo banido.

 

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Em artigo na revista Perspectives in Ecology Conservation, eles encontraram 481 estudos onde a “savanização” era associada a florestas desmatadas ou degradadas, “reforçando os preconceitos contra as savanas naturais”.

 

Os pesquisadores lembram que o Cerrado é a maior e mais rica savana do mundo, “mas recebe menos atenção e recursos para a conservação”, e que há uma negligência multissetorial com o bioma, mesmo ocupando ¼ do Brasil. “Propomos abandonar o uso de ‘savanização da Amazônia’, promovendo o apoio e a atenção que o Cerrado precisa”, ressaltam os cientistas.

 

Foto: Reprodução

 

Críticas à expressão já constavam em artigo dos pesquisadores Annabelle Stefânia Gomes e Fabian Borghetti, da Universidade de Brasília (UnB), na obra ‘Uma viagem pelo sertão: 200 anos de Saint-Hilaire em Goiás (2021)’.

 

Os autores lembram que o desmate e outros impactos não levam a “uma simples troca de matas nativas por savanas nativas”, como “tem sido amplamente difundido nos meios sociais e acadêmicos”.

 

Pelo contrário, para eles isso resultaria numa vegetação que não representaria nem uma floresta e nem uma verdadeira savana, sendo mais pobre em biodiversidade e mais fraca para manter fontes de água e regular o clima.

 


 

“Savanas que se formam com desmatamento, fogo e invasão de espécies exóticas apresentam baixa riqueza de espécies, não representam a vegetação nativa e tampouco executam seus serviços ecossistêmicos”, avisam. 

 

Fonte: O Eco

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Brasil : Estratégias conjuntas de combate às queimadas são traçadas com estados da Amazônia Legal
Enviado por alexandre em 02/09/2024 09:58:47

Com o objetivo de alinhar estratégias ao combate às queimadas no estado, o governo de Rondônia participou da reunião ordinária do Colégio Nacional de Secretários de Segurança Pública (Consesp), realizada em Maceió, nos dias 27 e 28 de agosto. O evento, promovido pelo Ministério da Justiça, reuniu secretários de segurança dos estados da Amazônia Legal para discutir e alinhar estratégias e ações conjuntas voltadas à proteção da floresta Amazônica, com foco no combate às queimadas, que têm assolado a região.

A Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) representou o estado no evento, com a expectativa de obter mais soluções para preservar a Amazônia, enfrentando de maneira firme os incêndios que ameaçam a biodiversidade e a saúde pública. A preservação da Amazônia é uma prioridade absoluta para Rondônia e ao Brasil.

PROTEÇÃO DA BIODIVERSIDADE

Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o combate às queimadas exige a união de esforços entre todos os estados da Amazônia Legal e governo federal. “Essa reunião do Consesp é fundamental para traçarmos estratégias eficazes. O governo está empenhado e segue trabalhando para proteger essa riqueza natural, que é essencial à sustentabilidade do planeta”, ressaltou.

A Amazônia enfrenta desafios cada vez mais sérios devido ao aumento das queimadas, que têm devastado áreas significativas de floresta em Rondônia e em outros estados da Amazônia Legal. Durante a reunião, os secretários discutiram uma série de medidas para enfrentar essa crise ambiental, e proteger a biodiversidade da região. O titular da Sesdec, Felipe Bernardo Vital ressaltou a importância da cooperação entre os estados e o governo federal para enfrentar os desafios de forma eficaz.

“A proteção da Amazônia é uma responsabilidade que transcende fronteiras estaduais. As queimadas que assolam Rondônia e outros estados da Amazônia Legal são uma ameaça não apenas ao meio ambiente, mas à saúde e ao bem-estar de todos os brasileiros. Precisamos de ações integradas, rápidas e eficazes para preservar essa riqueza natural, que é vital para o planeta”, afirmou o secretário.

AÇÕES EM DEBATE

As discussões incluíram propostas como o reforço das operações conjuntas de combate às queimadas, a ampliação do uso de tecnologia para monitoramento em tempo real das áreas de risco, e o aumento das penalidades para crimes ambientais. Além disso, os secretários debateram a importância de ações preventivas, como campanhas educativas voltadas às comunidades locais, para reduzir as práticas que contribuem ao início dos incêndios.

Representantes do Ministério da Justiça, presentes no encontro, reafirmaram o compromisso do governo federal em apoiar os estados da Amazônia Legal, na proteção da floresta. Durante a reunião foram definidas medidas que deverão ser implementadas visando reverter a situação atual e garantir a preservação da Amazônia para as futuras gerações.

A reunião do Consesp, em Maceió, representa um avanço na construção de uma agenda comum de proteção ambiental, sublinhando a necessidade de esforços coordenados e contínuos para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e ação humana na Amazônia.

Brasil : Queimadas persistem na Amazônia; cidades do Pará superam 1 mil focos
Enviado por alexandre em 02/09/2024 09:36:47

Foto: Jader Souza/AL Roraima

Incêndios são registrados no Pantanal e no Cerrado

Levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) aponta a persistência das queimadas em diversos biomas do país, a partir de dados coletados entre 25 e 31 de agosto.

 

Na Amazônia, a situação é considerada grave em 37 municípios, que tiveram mais de 100 focos em uma semana. A cidade de São Félix do Xingu (PA) registrou 1.443 focos. Em Altamira (PA), foram identificados 1.102 focos. As cidades lideram os focos de incêndio ativos no país.

 

O governo do Pará decretou, na última terça-feira (27), estado de emergência em função dos focos de queimadas no estado. Com a medida, fica proibido o uso de fogo para limpeza e manejo de áreas em todo o território estadual.

 

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PANTANAL

 

Amazônia: Queimadas persistem na Amazônia; cidades do PA superam 1 mil focos  | Queimadas | Head Topics

 

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso informou que o sábado foi marcado pelo combate a 36 queimadas. Um incêndio em Sinop, no Parque Florestal, foi extinto na manhã deste sábado após dois dias.

 

As demais queimadas ocorreram nas seguintes localidades: Mirantes Morro dos Ventos, Atmã, Penhasco e Geodésico, no Morro do Chapéu e na região do Bananal, no Manso, em Chapada dos Guimarães; na Área de Proteção Ambiental Municipal Aricá-açu e Distrito da Guia, em Cuiabá. As chamas foram controladas por 31 bombeiros, com apoio de avião.

 

No Pantanal, são 56 bombeiros distribuídos pela Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; entre Cáceres e a Bolívia; e na região da Fazenda Cambarazinho, em Poconé. Nesses locais, os militares contam com dois aviões, 16 viaturas, 11 máquinas, quatro barcos e um caminhão-pipa, além do apoio de outros órgãos e das Forças Armadas.

 

São monitorados também incêndios florestais na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo; e na Aldeia Utiariti, em Campo Novo do Parecis. Os bombeiros precisam de autorização da Funai para ingressar nessas áreas.

 

CERRADO

 

Avanço do desmatamento: Cerrado tem mais de 21 mil focos de | Geral

 

Os dados mostram que ao menos nove municípios localizados no Cerrado registraram mais de 100 focos de calor no período analisado. A cidade de Lagoa da Confusão, em Tocantins, por exemplo, chegou a ter 282 registros, 163 a mais na comparação com a semana anterior.

 

SÃO PAULO

 

Prejuízo com queimadas em São Paulo vai bater R$ 1 bilhão, diz Tarcísio

Fotos: Reprodução/Internet

 

Os registros de incêndios se estendem ao norte de São Paulo e ao oeste de Minas Gerais, com menor intensidade. Em São Paulo, a Defesa Civil relatou sete focos nesse sábado (31), sendo um deles em Pedregulho, que ainda permanecia ativo até o começo da tarde deste domingo (1º).

 

 

Na região metropolitana de São Paulo, em Osasco, foi registrada a ocorrência de incêndio em uma comunidade, que atingiu ao menos 20 barracos. Não há registro de vítimas.

 

Fonte: Metrópoles

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