A singularidade da profissão militar e o permanente estado de prontidão do Exército foram essenciais para o sucesso da Operação de Desintrusão da Terra Indígena Karipuna, encerrada nesta terça-feira (30/07), com uma cerimônia realizada na Vila Panorama, com a presença de autoridades governamentais, representantes de órgãos de segurança e lideranças indígenas.
Iniciada em 1º de junho de 2024, a Operação Karipuna mobilizou um grande contingente de militares e agentes de diversos órgãos governamentais, com o objetivo de retirar invasores e garantir a segurança e a integridade da terra indígena. A 17ª Brigada de Infantaria de Selva foi responsável por montar e operar a Base Operacional, que serviu de apoio logístico para cerca de 200 agentes dos Órgãos de Segurança Pública e Fiscalização (OSPF).
O 17º Batalhão Logístico de Selva desempenhou um papel fundamental na operação, fornecendo todo o suporte necessário para os agentes dos OSPF. Ao longo de dois meses, a equipe logística serviu mais de 25 mil refeições, realizou a manutenção de cerca de 160 veículos, prestou 271 atendimentos médicos e garantiu o abastecimento de mais de 27 mil litros de água potável.
As comunicações táticas, também a cargo da Brigada, foram essenciais para a coordenação, comando e controle da operação. Através de sistemas de telefonia e transmissão de dados satelitais, rádios e sistemas informatizados, foi possível manter uma comunicação eficiente e integrada entre todos os envolvidos na operação.
Durante a Operação foram apreendidos 54 metros cúbicos de madeira ilegal e foram inutilizadas 25 edificações, 17 pontes e seis acessos ilegais à terra indígena.
O animal provavelmente fugiu do 2º Regimento de Cavalaria de Guarda, no Rio de Janeiro
Na madrugada desta quarta-feira (31), uma carreta atropelou uma égua do Exército avaliada em R$ 1 milhão. O acidente aconteceu na Avenida Brasil, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, após o animal ter fugido do 2º Regimento de Cavalaria de Guarda.
O motorista contou que dois animais atravessaram na frente de seu veículo, ele tentou reduzir a velocidade, mas não foi possível frear a tempo de impedir o atropelamento da potra, batizada de Estupenda.
– O cavalo atravessou de uma pista para a outra e me pegou de frente. Eram dois cavalos, e eles estavam assustados. Eu estava a 70 km/h, tentei frear, mas, infelizmente, pegou o cavalo – relatou Carlos Brito ao G1.
Estupenda era um animal de 4 anos, da raça Brasileiro de hipismo, ela participava de eventos oficiais do Exército Brasileiro, como formaturas e cerimônias. Segundo a imprensa, a potra também teria participado de competições.
Eles foram abordados por um homem que tentava vender meias
Os brasileiros Diego Campos Batista, de 23 anos, e seu namorado, Paulo Augusto de Souza Silva, de 24 anos, sofreram um ataque xenofóbico na região de Mar del Plata, Argentina, onde moram há mais de um ano. Eles foram abordados por um homem que tentava vender meias. Após se recusarem a comprar por falta de dinheiro e também não darem algumas moedas, o agressor começou a insultá-los por serem brasileiros, utilizando termos como “brasileiros de merda” e dizendo que deveriam voltar para o seu país. O homem os seguiu e os atacou fisicamente.
Os jovens estudam medicina na Argentina e nasceram na cidade de Unaí, Minas Gerais, que integra a Região Integrada de Desenvolvimento do DF e Entorno (RIDE) . O ataque aconteceu no dia 13 de julho, quando eles estavam saindo de uma barbearia. De acordo com Diego, depois de negar dar dinheiro, o homem percebeu que o casal era brasileiro e começou a ir atrás deles.
“A gente já tava mais ou menos no meio do quarteirão, caminhando, e ele veio atrás da gente, xingando, falando esse tipo de coisa. Foi chegando cada vez mais perto, até que ele chegou num ponto de vir pra cima da gente. Nós estávamos em dois, e ele estava sozinho. Foi onde teve a primeira briga. A primeira briga foi na calçada, e infelizmente por isso a gente não tem nem imagens de segurança”, conta Diego.
Nesse momento, durante a confusão, a carteira e o celular dos brasileiros caíram no chão. O agressor chegou até a pegar os objetos, mas o casal conseguiu recuperar. Buscando refúgio, entraram em um supermercado próximo, mas o homem os seguiu e continuou a agressão, utilizando um cabo de vassoura como arma, ferindo Paulo na testa. A situação foi filmada.
“Ele veio pra cima da gente de novo. O Paulo estava se lavando. Ele veio pra cima de mim com o cabo de rodo, acertou em mim, eu coloquei o braço pra me defender e esse cabo se rompeu. Ficou com uma ponta, como se fosse uma faca mesmo. O Paulo viu que ele tinha me acertado e foi pra cima dele. E aí foi no momento que esse homem conseguiu acertar o Paulo na perna e fazer o corte na testa dele”, detalha. O ataque só cessou quando um funcionário do supermercado interveio, e o agressor fugiu.
A polícia e a ambulância, de acordo com as vítimas, demoraram cerca de meia hora para chegar ao local, e o atendimento médico recebido foi considerado péssimo pelo casal. Devido aos ferimentos, o casal teve que arcar com custos médicos e medicamentos, o que os levou a criar uma vaquinha online para cobrir as despesas. Apesar de classificado inicialmente como agressão leve pela polícia, um médico posteriormente classificou os ferimentos como lesão grave.
Os brasileiros enfatizam que o ataque foi motivado por xenofobia, uma vez que o agressor os insultou por sua nacionalidade durante todo o ocorrido. Eles relatam outros casos de xenofobia que sofreram e que amigos nascidos no Brasil também já vivenciaram na Argentina, incluindo agressões verbais e até mesmo ameaças com faca.
O casal descreve a sensação após o ataque como “impotência”, ressaltando a falta de apoio das autoridades e a dificuldade em lidar com a situação enquanto enfrentam desafios financeiros e a distância da família.
Fotos: Reprodução
“São cinco leões que a gente mata por dia, a vontade que dá é de ir embora, largar tudo e voltar com uma mão na frente e outra atrás. Deixar o sonho, porque a gente se sente muito impotente, a gente se sente muito largado às traças aqui. A gente busca a força dos nossos familiares, graças a Deus, a gente liga pra eles, conversa o máximo que consegue, e isso é o que traz calmaria pro nosso coração”, conta Diego.
Apesar de abalados, eles tentam manter a esperança de concluir os estudos e construir um futuro melhor para si e suas famílias. Por isso, vaquinha online criada pelo casal continua recebendo doações e foi fundamental para ajudá-los a lidar com as despesas médicas.
Elvio da Rosa e Maria Luiza Reck da Rosa foram casados por 46 anos e morreram por complicações nos pulmões em Cruz Alta (RS)
Unido por 46 anos, um casal morreu com apenas 19 horas de diferença por complicações no pulmão na cidade de Cruz Alta, Rio Grande do Sul. Elvio da Rosa e Maria Luiz Reck da Rosa faleceram quase juntos e pelo mesmo motivo, uma parada respiratória. O homem faleceu na noite de domingo (28/7) e, na tarde de segunda-feira (29/7), foi a vez da mulher.
Elvio tinha 67 anos, e Maria Luiz, 62. Durante o velório de Elvio, a esposa estava internada em um hospital de Ijuí, depois de se sentir mal e descobrir que tinha um enfisema pulmonar e problemas cardíacos. Durante a internação de Maria Luiz, os filhos contam que ela chamava pelo marido todos os dias por volta das 2h20 da manhã. Fato que se torna mais curioso, pois, nas últimas horas de vida de Elvio, ele repetiu a ação e a chamou nesse mesmo horário.
O filho do casal Igor Reck da Rosa disse ao g1 que os dois “nunca dormiram separados”.
“Sinceramente, acredito que aconteceu da forma menos dolorosa para os dois. A mãe não aguentaria seis meses sem o pai”, conta o filho mais velho, Luciano Reck da Rosa. O homem trabalhava em uma repartição pública e Maria era dona de casa. Os filhos relatam nunca terem visto o casal brigar.
“Meu pai era um laçador de muita qualidade, e minha mãe cuidava do lar com muito carinho. Nunca passamos dificuldades porque eles sempre nos proveram tudo o que precisávamos”, lembra Luciano. Quando estava internada, Maria disse,, segundo a nora Márcia Oliveira, que “não queria ficar e ver seu Elvio partir”. O casal deixou dois filhos, nove netos e um bisneto.
Mãe e avó das crianças, ambas de 2 anos, usou veneno conhecido como chumbinho para tentar matar vítimas. Ela foi presa em flagrante
Uma mulher de 38 anos foi presa, na noite dessa terça-feira (30/7), por envenenar a filha mais nova e o neto, ambos de 2 anos, com veneno para rato. Após a dupla tentativa de homicídio, a mãe e avó tentou se matar com uso da mesma substância. O caso ocorreu no Recanto das Emas.
A investigada e as vítimas foram socorridas pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levadas à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Recanto das Emas. Todos os envolvidos passam bem.
Em depoimento à polícia a mulher relatou que tinha em casa o veneno, conhecido como “chumbinho”, e que havia decidido ingeri-lo, além de dar a substância para as crianças. Ela acrescentou que não tinha motivo para cometer o crime.
Ainda segundo o relato, a presa disse que se arrependeu e avisou à filha mais velha, mãe do menino, sobre ter ingerido o veneno e o oferecido para as crianças. A mãe e avó também contou que acionou o Samu para confessar o crime e pedir socorro. A filha mais velha da presa contou à polícia que a mãe teria ingerido bebidas alcoólicas durante todo o dia em que cometeu o crime. A família mora em um mesmo lote, que conta com três casas. À noite, as crianças brincavam na casa da investigada, que entrou no imóvel da filha pouco depois, para pedir que acionassem o socorro.
A mulher disse à filha mais nova que deu veneno de rato às crianças e que tentou fazer com que elas vomitassem, para expelirem o chumbinho, enquanto a ambulância não chegava. A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) escoltou a suspeita até a UPA e, depois, apresentou-a à 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas). As crianças ficaram em observação na unidade de saúde, sob cuidados de parentes. A investigada foi presa em flagrante por tentativa de homicídio, no âmbito da Lei Henry Borel.
BUSQUE AJUDA
Foto: Reprodução
Está passando por um período difícil? O Centro de Valorização da Vida (CVV) pode te ajudar, por meio do número 188. A organização atua na prestação de apoio emocional e na prevenção a suicídios. Os atendimentos são gratuitos e promovidos por voluntários. Todas as pessoas que quiserem e precisarem conversar, sob total sigilo, podem buscar ajuda por telefone, e-mail, chat e Skype, 24 horas por dia.
O Núcleo de Saúde Mental (Nusam) do Samu também atende demandas relacionadas a transtornos psicológicos. O departamento atua tanto de forma presencial, em ambulância, como a distância, por telefone, por meio da Central de Regulação Médica (telefone 192). Na rede pública da saúde, é possível conseguir assistência psicológica nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPSs), hospitais e nas unidades básicas (UBSs).