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Brasil : Estudo indica que antigos incêndios estão ajudando a Amazônia a sobreviver às secas
Enviado por alexandre em 05/05/2023 00:48:05

Os pesquisadores analisaram a dinâmica da floresta – contabilizando taxonomia, crescimento florestal e mortalidade de árvores, entre outros – e coletaram amostras de solo em 95 locais diferentes na Bacia Amazônica.


Incêndios florestais antigos parecem ter desempenhado um papel no aumento da resistência à seca na Amazônia, sugere um estudo recente. A pesquisa, publicada no periódico Frontiers in Forests and Global Change, concentrou-se em áreas sem incêndios recentes conhecidos, mas com altas concentrações de carbono pirogênico (PyC), um material encontrado no solo que é produzido pela queima da vegetação. 

A maior presença de PyC nessas áreas indica um registro de incêndios florestais ocorridos há muito tempo. Onde suas concentrações no solo eram maiores, descobriram os pesquisadores, características relacionadas à resistência à seca, como maior fertilidade e capacidade de retenção de água, também eram mais perceptíveis.

"Trabalhos recentes mostraram que a Floresta Amazônica já teve eventos de incêndio séculos ou milênios atrás, embora em uma escala muito menor do que a que se vê hoje", 

diz a principal autora do estudo, Laura Vedovato, pesquisadora da Universidade de Exeter, no Reino Unido.

Essa descoberta contraria a ideia de que a floresta só começou a sofrer incêndios nas últimas décadas, como as queimadas intencionais feitas por fazendeiros para a expansão da agropecuária. "Este é um estudo sem precedentes, nunca realizado em outras florestas tropicais", disse Vedovato à Mongabay.

Incêndios na Amazônia. Foto: Jeromey Balderrama/Unsplash

Os pesquisadores analisaram a dinâmica da floresta – contabilizando taxonomia, crescimento florestal e mortalidade de árvores, entre outros – e coletaram amostras de solo em 95 locais diferentes na Bacia Amazônica. Depois de analisá-los quanto à fertilidade, textura e concentração de carbono pirogênico, eles combinaram as descobertas com dados sobre períodos de seca extrema nas últimas quatro décadas. "Nossos resultados indicaram que as áreas com maior concentração de PyC no solo, ou seja, com indícios de maior ocorrência de queimadas ancestrais, mantiveram a capacidade de ganho de carbono nas mesmas taxas em relação aos anos sem seca", diz Vedovato.

Embora o mecanismo real por trás desse fenômeno permaneça desconhecido, o estudo aponta para três explicações possíveis. Como a maior presença de PyC está relacionada com o aumento da fertilidade do solo, as árvores nessas áreas podem estar morrendo e crescendo a uma taxa mais alta, lideradas por espécies com menor densidade de madeira.

"Assim, mesmo com a mortalidade de árvores em períodos de estiagem, há também o crescimento de novas árvores em um período tão curto, sem alterar o equilíbrio entre perda e ganho de carbono", diz Vedovato.

Essa hipótese também se relaciona com a segunda, relativa à mudança de espécies arbóreas quando uma área é perturbada por incêndios, o que permite o predomínio de espécies com um período de crescimento mais rápido. A terceira teoria refere-se à maior capacidade de retenção de água das árvores para sobreviver aos períodos secos, o que também se relaciona com a presença de carbono pirogênico. "Uma ou mais hipóteses podem estar corretas", diz Vedovato, acrescentando que são necessários mais estudos sobre os mecanismos subjacentes. 

Distribuição das parcelas analisadas para carbono pirogênico (PyC). O tamanho dos pontos cinzentos é proporcional à concentração média de PyC no intervalo de 0 a 30 cm em cada local. Imagem: Vedovato et al.

Incêndios modernos são diferentes 

Essa resposta histórica aos incêndios naturais, no entanto, não é uma indicação de como a Amazônia pode se adaptar às ameaças atuais. "O regime de ocorrência dos incêndios ancestrais não pode ser comparado aos intensos e frequentes incêndios que ocorrem hoje", diz Ted Feldpausch, professor da Universidade de Exeter, que supervisionou o estudo. "Os incêndios florestais registrados nos últimos anos ocorreram em condições diferentes daqueles de séculos atrás", diz ele, referindo-se às queimadas feitas de modo controlado por populações humanas nos séculos anteriores à colonização portuguesa.

Embora os incêndios antigos ocorressem em intervalos de poucas centenas ou mesmo milhares de anos, hoje em dia algumas áreas da Amazônia sofrem vários incêndios na mesma década. Segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), os incêndios na Amazônia brasileira aumentaram 74% em 2020, se comparados com a virada do século. 

Sonaira Silva, professora da Universidade Federal do Acre especializada em incêndios florestais na Amazônia, que analisou o artigo a pedido da Mongabay, concorda.

"O estudo chama a atenção para o fato de que, ao contrário do que se pensa, as queimadas não são um fenômeno novo", diz ela. "Mas o contexto atual é muito mais difícil porque temos uma sinergia de ameaças: desmatamento, um número maior de fontes de ignição, temperaturas mais quentes em geral e áreas de floresta fragmentada que ficam mais secas, mesmo que a seca não seja tão intensa como no passado."

O resultado, diz Silva, são incêndios florestais que não só se tornaram mais frequentes, como também podem se espalhar mais rapidamente por conta da falta de umidade.

A ação humana desempenha um papel central em tornar a floresta mais vulnerável, de acordo com Philip Fearnside, biólogo e pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa). "É um ciclo vicioso: primeiro vem a extração de madeira, depois um incêndio, depois um segundo incêndio traz ainda mais destruição, e depois de três ou quatro incêndios não podemos mais falar que existe uma floresta de verdade", diz Fearnside.

De acordo com pesquisas recentes, o atual desmatamento causado pela ocupação humana e outras ameaças tornam a região cada vez mais vulnerável a incêndios. Foto: Cristian Braga/Greenpeace

O desmatamento provocado pelo homem contribui para a fragmentação da floresta e adiciona mais material inflamável ao meio ambiente: quando uma árvore está viva, ela pode preservar a umidade e atuar como uma barreira natural contra incêndios. Mas, quando ela é derrubada, os galhos e tocos deixados para trás secam e se tornam apenas mais combustível no caminho da destruição.

"Pode ser ainda mais perigoso do que o próprio desmatamento, porque com o desmatamento o governo ainda pode agir preventivamente", disse Fearnside. "Mas se um incêndio florestal cresce além do controle, não há nada que possa ser feito para detê-lo", completou.

Revendo o estudo, Fearnside diz que é necessário colocar os dados em contexto para evitar interpretações errôneas de suas conclusões.

"Aqueles que leem o título podem ter uma ideia errada" sobre o que exatamente os incêndios podem fazer para aumentar a resistência à seca, diz ele. Esta posição é compartilhada pelos autores, que dizem que os resultados precisam ser considerados apenas em relação a incêndios antigos, e provavelmente não serão replicáveis no futuro, devido à forma que a natureza dos incêndios tomou nas últimas décadas.

"Os mecanismos que discutimos provavelmente não são válidos quando consideramos os incêndios modernos, mas são relevantes para ajudar a entender os impactos dos incêndios ancestrais na Amazônia", diz Vedovato. "Os efeitos dos incêndios permanecem nas florestas por mais de duas décadas após o fato. O aumento da frequência desses incêndios não dá à floresta tempo suficiente para se recuperar e mostrar quaisquer benefícios durante as secas de curto prazo". 

Citação:

Vedovato, L. B., Carvalho, L., Aragão, L. E., Bird, M., Phillips, O. L., Alvarez, P., … Feldpausch, T. R. (2023). Ancient fires enhance Amazon forest drought resistance (Incêndios antigos aumentam a resistência à seca na floresta amazônica, em uma tradução livre). Frontiers in Forests and Global Change (Fronteiras em Florestas e Mudança Global, em uma tradução livre), 6. doi:10.3389/ffgc.2023.1024101

*O conteúdo foi originalmente publicado por Mongabay, com matéria escrita por Maurício Brum e traduzida por Thaissa Lamha

Brasil : Sesdec abrirá inscrições com 260 vagas para o Projeto Voluntariar
Enviado por alexandre em 04/05/2023 15:28:23

As inscrições para o Processo Seletivo do Projeto Voluntariar da Secretaria de Segurança, Defesa e Cidadania – Sesdec, terão início a partir do dia 8 de maio e seguem até o dia 19. A prestação de serviço voluntário terá duração de 1 ano, podendo ser prorrogado por igual período, com um total de 260 vagas para Cadastro Reserva; nas áreas de formação em Administração, Analista de Tecnologia da Informação, Arquitetura, Assistente Social, Cadista, Ciências Contábeis, Direito, Economia, Educação Física, Enfermagem, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Estatística, Fisioterapia, Geógrafo, Gestão Pública, Nutrição, Pedreiro, Pintor, Psicólogo, Revisor de Texto, Serviços Gerais, Técnico Administrativo, Técnico de Laboratório, Técnico em Edificações, Técnico em Enfermagem, Técnico em Informática e Vistoriador de Risco de Auto.

O Projeto é uma ação do Governo de Rondônia, que integra os profissionais da sociedade com a  Segurança Pública, nas atividades administrativas e operacionais. Será pago ao voluntário, o auxílio no valor de R$ 68,00 (sessenta e oito reais) por dia trabalhado, sem gerar vínculo trabalhista, mas que atende à uma demanda de interesse mútuo entre os profissionais classificados e a Sesdec. A carga horária é de 30 horas semanais, de segunda a sexta-feira, preferencialmente das 7h30 às 13h30.

A seleção será feita por meio de entrevistas e análise de currículo. O projeto visa captar voluntários para trabalhar na Segurança Pública do Estado. Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o Projeto Voluntariar é  uma importante iniciativa para agilizar o serviço interno da Secretaria. “Em nossa gestão reconhecemos isso, buscando remunerar um pouco melhor esse tão importante colaborador que nos auxilia nos serviços administrativos”, destacou.

O secretário da Sesdec, Felipe Vital enalteceu a iniciativa de realização do projeto, reconhecendo que este tem trazido importantes resultados. “O Voluntariar já provou que dá certo”, salientou.

Edital Projeto Voluntariar 2023

Os interessados podem se inscrever de forma gratuita,  por meio do Portal de Processos Seletivos do Governo do Estado de Rondônia através do link .

Anexo: Edital-Projeto-Voluntariar-2023.pdf

Brasil : Dieta MIND? Conheça alimentos que ajudam a melhorar a memória
Enviado por alexandre em 04/05/2023 15:14:10

Nutricionista Lucas de Albú explica a relação entre hábitos alimentares com a função cognitiva e indica comidas que ajudam a memória

Ter uma boa memória é fundamental para o cotidiano. Afinal, são diversos compromissos importantes, objetos guardados e uma rotina pessoal e profissional que precisam ser mantidas em ordem. Mas você sabia que é possível melhorar o funcionamento do cérebro a partir da alimentação?

 

Pois é! De acordo com o nutricionista Lucas de Albú, existe uma relação direta entre hábitos alimentares e a função cognitiva. Nesse sentido, há alimentos que ajudam a manter a concentração, melhorar a memória e prevenir distúrbios neurológicos. “O cérebro necessita de nutrientes para sua formação e manutenção das funções, e há nutrientes específicos para cumprir diferentes papéis dentro da estrutura do cérebro”, explica o especialista.

 

No entanto, é importante ressaltar que não há conclusões científicas que determinados alimentos isoladamente melhorem a memória, foco ou concentração. Por isso, a principal recomendação nutricional é ter um padrão alimentar saudável todos os dias, e manter uma alimentação equilibrada e variada, segundo Lucas.

 

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ALIMENTOS QUE AJUDAM A MELHORAR A MEMÓRIA


Ficou curioso (a) para saber quais são os alimentos que auxiliam a mente a trabalhar melhor? Então confira quatro opções abaixo!

 

Dicas de Alimentos para melhorar memória e concentração

 

Vegetais: as hortaliças concentram um mix de nutrientes que auxiliam no sistema nervoso. Elas apresentam ainda o ácido fólico, vitamina que resguarda a massa cinzenta e ajuda a reduzir o risco de demências. Alguns exemplos são: espinafre, couve, rúcula e brócolis.


Abacate: o abacate é rico em vitaminas B6, B12, C e E, além de selênio, luteína, colina e outros compostos importantes para os neurônios. Ele é um alimento que possui gordura monoinsaturada, que protege as artérias, garantindo um bom fluxo sanguíneo para o cérebro. Alguns outros que possuem funções parecidas são: azeite de oliva, amêndoa, amendoim, castanhas, gergelim e óleo de canola.


Peixes: salmão, atum, sardinha, arenque e cavalinha são ricos em Ômega 3, que atuam na conexão entre os neurônios.


Ovo: excelente fonte de proteína. A gema do ovo especificamente, que muitas vezes é considerada a vilã da história por possuir colesterol, está repleta de colina, uma das vitaminas do complexo B, que atua na memória.


DIETA ‘MIND’

 

Outra possibilidade que também pode te ajudar a melhorar a memória é a dieta ‘MIND’. Nessa alimentação, predominam nutrientes que garantem a melhor fluidez da ligação entre os neurônios, o aumento da plasticidade dessas células cerebrais e a diminuição da inflamação e da oxidação. Ou seja, ela tenta melhorar tudo que garante um bom funcionamento cognitivo.

 

HZ | Dieta Mind: veja 7 alimentos que melhoram a saúde do cérebro | A Gazeta

Fotos: Reprodução

 

“Essa dieta prevê o consumo de pelo menos três porções de grãos integrais (aveia, centeio, grão de bico, feijão, ervilha, quinoa, entre outros), uma porção de salada e uma porção de vegetal diariamente, junto com um copo de vinho. Os lanches devem incluir frequentemente oleaginosas, isto é, a turma das nozes, castanhas e amêndoas. Peixes são indicados, no mínimo, uma vez na semana, enquanto as aves são bem-vindas pelo menos duas vezes por semana”, destaca Lucas.

 

 

O nutricionista diz ainda que alimentos devem ser evitados nesse cardápio: carne vermelha, manteiga, margarina, queijos, doces, fritura e fast food. “Isso não significa que você deve cortar completamente os itens da sua lista, mas sim consumi-los com pouca frequência. Converse com o seu médico ou nutricionista para entender em qual intensidade você pode comer cada um deles”, finaliza ele. 

 

Fonte: Alto Astral

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Brasil : Tchibum: lagos e lagoas para curtir na Amazônia
Enviado por alexandre em 04/05/2023 10:08:07

A região conta com locais perfeitos para espantar o calor com aquele mergulho ou para "ficar de bubuia" ao lado da família.


O sol da região amazônica pede um mergulho, não é? Além dos rios e igarapés, a Amazônia conta com lagoas (menores, mais localizadas) e lagos (maiores e mais abrangentes) perfeitos para dar aquele 'tchibum' e "ficar de bubuia". O Portal Amazônia encontrou alguns locais para aproveitar esses atrativos. Confira:

Lagoa Azul do Amazonas

A cidade de Presidente Figueiredo, no Amazonas, é famosa por suas dezenas de cachoeiras. Mas uma lagoa localizada no município também chama atenção de muitos turistas pela raridade. O motivo da curiosidade dos visitantes é a coloração azul. Normalmente, as águas na Amazônia apresentam cores barrentas ou escuras. A paisagem é tão marcante foi batizada como 'Lagoa Azul'.

Ela fica na comunidade Boa Esperança, no KM 120 da rodovia BR-174, que liga Manaus a Boa Vista, em Roraima. Para chegar ao local, é necessário percorrer oito quilômetros em estrada de barro ramal a dentro.

Foto: Reprodução/Instagram

Lago do Robertinho 

O Lago do Robertinho é um balneário de águas transparentes no meio do cerrado de Roraima. Localizado a 50 km da capital Boa Vista, o lago atrai muitas pessoas em busca da beleza e lazer.

A cidade mais próxima é a capital Boa Vista, a 50 km de distância. O acesso é pela BR 174, sentido Pacaraima, e depois por uma estrada de terra. Na BR 174 tem uma placa indicando a entrada para a estrada de terra. Todo o caminho é sinalizado e fácil de chegar.

O local cobra uma taxa simbólica por pessoa para entrada e conta com atrações como SUP, tirolesa, andar a cavalo, dentre outros (pagos fora a parte do valor da entrada).

Foto: Reprodução/Governo de Roraima

Lagos dos Lençóis Maranhenses 

O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, localizado no litoral oriental do Estado do Maranhão, é o principal destino indutor do turismo local. Caminhar sobre as areias brancas do maior campo de dunas do Brasil, se refrescar em lagoas de água cristalina e observar o pôr-do-sol são experiências únicas para os turistas.

O melhor período para visitar o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses vai de maio a setembro, mas a unidade está aberta a visitação o ano inteiro, de segunda a segunda, das 8h às 18h.

As principais cidades que dão acesso ao Parque são Barreirinhas e Santo Amaro do Maranhão, mas há acesso também por Humberto de Campos e Primeira Cruz. O principal acesso é pela rodovia MA-402, com asfalto em boas condições de tráfego.

Foto: Reprodução/Governo de São Luís

Lago do Caracaranã

Localizado no município de Normandia (RR), o atrativo é um dos principais pontos turísticos do estado, com praias, areia fina e águas transparentes com temperatura agradável em todas as horas do dia. No destino ainda é possível observar animais como garças, andorinhas e tamanduás.

O lago já foi, inclusive, cenário de filmes e inspiração para a composição de canções. Para quem curte um ambiente tranquilo e sossegado e em contato direto com a natureza, é o local ideal.

Foto: Gildo Júnior/Bora de Trip

Lagoa da Lua

Outra 'Lagoa Azul' que ganhou destaque é a do Tocantins. A cerca de 25 km da cidade de Cuiabá, a Lagoa da Lua, também é chamada de 'Lagoa Azul' e é ponto para mergulho e descanso. 

Tem cerca de 8 metros de profundidade e algumas espécies de peixes. Há também a 'Lagoa Encantada', nas margens do Rio das Mortes, onde dá para fazer flutuação. 

Foto: Reprodução/Facebook

Lagoa do Japonês

A Lagoa do Japonês está a 240 km de Palmas e a 35 km do centro de Pindorama. De água esverdeada e translúcida, a lagoa é ampla e com dois acessos para entrada na água por meio de um deck. A parte azul turquesa dela está para a direita, na entrada da gruta, e é a parte mais funda, com cerca de 3 metros de profundidade.

Para chegar até lá, você pode nadar cerca de 3 minutos ou ir em um barquinho que leva os turistas para passear na lagoa. A gruta esconde belezas naturais, mas para conhecê-la por dentro mesmo, só acompanhado por alguém da equipe local do balneário. Se for por conta própria, é indicado ir em carro que possua tração. 
Foto: Divulgação

Lagoa Azul de Pimenta Bueno

Que tal mais uma 'Lagoa Azul' amazônica? Localizada a 19 km de Pimenta Bueno e a 64 km de Cacoal, em Rondônia, esta lagoa é pequena, mas popular. Saindo de Pimenta Bueno no sentido de Rolim de Moura, o acesso a Lagoa Azul fica ao lado esquerdo da estrada e tem uma placa sinalizando a entrada. É apenas 1km de estrada de terra.

A estrutura do local conta com um deck de madeira, quiosques cobertos com mesas, bancos, churrasqueiras e banheiros. O local também é ideal para famílias com crianças pequenas, pois possui partes rasas. 

Foto: Reprodução/Instagram


Médico concilia interesses do conhecimento tradicional indígena com a medicina ocidental no Amazonas

Conciliar os conhecimentos da medicina ocidental com os da medicina tradicional de populações indígenas e rurais da Amazônia pode parecer um desafio para profissionais de saúde, mas para o médico paulistano Everson Ubiali, há cerca de seis anos contratado da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) da Prefeitura de Tabatinga, no Amazonas, para atuar na Saúde Indígena do município, é mais que uma rotina de trabalho. Ubiali faz do contato com as comunidades indígenas o canal de intercâmbio e fonte de informações. 

"Temos que respeitar a cultura das populações tradicionais. O conhecimento dos pajés, raizeiros e curandeiras é muito importante para nós. Trabalhamos juntos",

conta Ubiali.
Médico paulistano Everson Ubiali. Foto: Divulgação/FIOCRUZ Amazônia
Foto: Divulgação/FIOCRUZ Amazônia

Segundo Ubiali, o uso da medicina tradicional ajuda na construção de um bom relacionamento com as comunidades. "Todos eles utilizam ervas e procuram o doutor. Trabalhamos juntos para desmistificar a imagem de que só os médicos têm razão. Não fico me endeusando, procuro falar a linguagem que eles entendem, porque eu que tenho que me adequar à realidade deles. Nos nivelamos pela linguagem e quanto mais houver troca de saberes, maior a confiança no tratamento", conta.

Nesse período em que se encontra na região do Alto Solimões, o profissional de saúde relata que já percebeu os efeitos positivos obtidos com esse modo de atuação, contribuindo no processo de cura e controle de algumas doenças, como o diabetes, por exemplo. "No começo, eram aproximadamente 80 atendimentos/mês e hoje esse número se reduziu à praticamente à metade", observa. 

Ubiali trabalha tanto na área indígena quanto na rural. "Consigo conciliar bem as duas vivências, sei das dificuldades e não me importo em ter que dormir muitas vezes na comunidade. Respeito e concordo com eles, não os desmereço, mas receito o medicamento que eles possam tomar junto com o seu chá", afirma.

Na saúde indígena, o acesso aos pajés, curandeiros e raizeiros é fundamental na assistência à saúde. "Todos que procuram o consultório médico passaram antes com os pajés. Eles recomendam as ervas e chás e pedem que o paciente procure o 'doutor'. Para os médicos que pretendem trabalhar na região amazônica, essa é uma premissa básica", aconselha.

"Incentivo o trabalho conjunto, sobretudo quando há casos de doenças que agravam e precisam de um cuidado maior, para conseguirmos prestar essa assistência é imprescindível que trabalhemos juntos", 

confirma.

Buscar a cura por meio da medicina tradicional é prática recorrente na comunidade Novo Paraíso. Que o diga dona Luzia Sales, 51, há 16 anos vivendo na comunidade. Com uma ferida no pé causada por uma queimadura, dona Luzia vem recebendo os cuidados da equipe de agentes comunitários de saúde, mas não abre mão do uso de ervas, folhas e raízes que ajudam no processo de cicatrização. Ela faz uso do Aranto – uma suculenta que ajuda no tratamento de doenças e machucados.

"Ela (a planta) serve pra tudo, quando a pessoa está doente e faz o xarope ou aplica no local do ferimento, ajuda a sarar, atuando como um anti-inflamatório", explica Luzia, ao receber da vizinha algumas folhas, num movimento simbólico da relação da comunidade com o processo de cura por meio do conhecimento tradicional. 

Brasil : Tipos de proteína: saiba quais são e como consumi-los com equilíbrio
Enviado por alexandre em 03/05/2023 09:36:05

Não é exagero dizer que a proteína é um macronutriente fundamental para o funcionamento do corpo - afinal, ela é responsável por construir e reparar tecidos, além de participar de diversos processos importantes no sistema imunológico e hormonal.

 

Mas você sabia que existem diferentes tipos de proteína? Vegetal, animal, proteína de ovo, caseína... cada uma delas tem características e benefícios específicos para o nosso corpo, por isso, devem ser consumidas de forma equilibrada na dieta. A seguir, conheça os principais tipos de proteína e como incluir cada uma na alimentação.

 

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PROTEÍNA VEGETAL É NATURALMENTE BAIXA EM GORDURA E IDEAL PARA VEGANOS


A proteína vegetal é aquela encontrada em fontes como vegetais, legumes e folhas. Sendo assim, esse é o tipo de proteína obtida a partir de alimentos como soja, amendoim, ervilha, arroz, entre outras. Logo, é ideal para veganos e vegetarianos, além de pessoas que têm intolerância à lactose, já que são grupos com dietas mais restritas.

 

É importante explicar que proteínas são compostas por combinações criadas a partir de 20 aminoácidos. Desses, nove são chamados aminoácidos essenciais, pois precisam ser ingeridos pela alimentação já que não são produzidos pelo corpo. E por que isso é relevante? Porque, por um tempo, acreditou-se que dietas veganas e vegetarianas não ofereciam esses aminoácidos essenciais - mas isso não é verdade.

 

Na prática, existem proteínas vegetais (como feijão e grão de bico) que também oferecem os aminoácidos necessários. A diferença é que, nelas, esses nove aminoácidos estão presentes em quantidades menores, mas ainda assim são relevantes para o corpo. O segredo para compensar é variar ao máximo os tipos de fonte de proteína na alimentação diária.

 

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Principais características da proteína vegetal:

 

É naturalmente baixa em gordura saturada e colesterol;

 

Alimentos ricos em proteína vegetal também são ricos em fibras, vitaminas e minerais;

 

Pode oferecer os nove aminoácidos necessários, assim como as carnes, só que em quantidades menores.

 

PROTEÍNA ANIMAL É UMA 'PROTEÍNA COMPLETA' E FONTE DE VITAMINA B12


É a proteína encontrada em alimentos como carne, peixe, aves, ovos e laticínios - ou seja, de fontes animais. Elas são consideradas "proteínas completas", já que contêm todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas. No entanto, para garantir que o consumo seja o melhor possível para a saúde, é recomendado optar por fontes magras e saudáveis de proteína animal, como peixes, aves e cortes bovinos menos gordurosos.

 

Aqui, é interessante destacar que esse tipo de proteína é uma fonte de vitamina B12. E um ponto relevante é que esse tipo nutriente é encontrado quase exclusivamente em alimentos de origem animal, sabia? A B12 só é encontrada em alimentos de origem vegetal quando adicionada artificialmente em produtos, como bebidas à base de soja ou aveia e cereais.

 

Fotos de Proteína animal, Imagens de Proteína animal sem royalties |  Depositphotos

 

Principais características da proteína animal:

 

Mais rica em gordura saturada e colesterol, por isso, deve ser consumida de forma moderada e em opções magras;

 

É fonte de vitamina B12, que está ligada ao sistema nervoso e produção de glóbulos vermelhos;

 

Oferece aminoácidos essenciais em quantidades adequadas;

 

Geralmente é mais facilmente absorvida pelo corpo do que as proteínas vegetais.

 

PROTEÍNA DE OVO É VERSÁTIL E OFERECE TODOS OS AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS


Embora o ovo entre na lista de alimentos que são fonte de proteína animal, é válido destacá-lo à parte. A proteína do ovo, obtida a partir da clara do ovo, é uma fonte completa de aminoácidos e é facilmente digerida pelo organismo - por isso, é uma das melhores opções para dietas vegetarianas.

 

Ainda assim, embora a proteína do ovo seja uma fonte de proteína saudável e de alta qualidade, é importante lembrar que ela também contém gordura e colesterol, ok? Logo, se a sua dieta tem foco em diminuir colesterol, por exemplo, é interessante controlar a ingestão do ovo nas refeições. A dica é procurar um profissional capacitado para orientar a quantidade certa para as suas necessidades.

 

Proteína do Ovo: Benefícios e Tabela Nutricional | Growth Blog

 

Principais características da proteína de ovo:

 

É uma fonte versátil de proteína, podendo ser consumida de várias maneiras;

 

O corpo consegue absorver a proteína do ovo rapidamente e com facilidade;

 

Oferece todos os nove aminoácidos essenciais, e em quantidades adequadas;

 

Contém colesterol, por isso, precisa ser consumida com equilíbrio.

 

PROTEÍNA WHEY É UM ALTERNATIVA DE RÁPIDA ABSORÇÃO USADA POR ATLETAS


Esse é o tipo de proteína derivada do soro do leite que se popularizou por ser muito utilizada por atletas e praticantes de atividades físicas. Ela é de rápida absorção, ajuda na recuperação muscular e pode dar suporte a dietas quando não é possível consumir os níveis adequados de proteína por meio da alimentação diária.

 

Essa proteína é rapidamente absorvida pelo corpo, oferece todos os aminoácidos essenciais e contém menos gordura do que outras fontes desse macronutriente. No entanto, apesar de ser bem conveniente, vale reforçar que a alimentação saudável e balanceada também oferece todas essas vantagens, ok? O whey só deve ser inserido como uma alternativa na dieta caso seja orientado por um profissional.

 

Proteína whey pode ser perigoso para a saúde - Guiame

 

Principais características da proteína whey:

 

Contém todos os aminoácidos essenciais em quantidades adequadas;

 

É rapidamente absorvida pelo corpo, por isso é comum usá-la no pós-treino;

 

Oferece menos gordura e carboidratos do que outras fontes de proteína;

 

Pode causar efeitos colaterais em pessoas com intolerância à lactose ou sensibilidade a proteínas do leite.

 

PROTEÍNA CASEÍNA É UMA ALTERNATIVA DE ABSORÇÃO MAIS LENTA


A caseína é um tipo de proteína encontrada no leite, e é bastante parecida com o whey, só que com uma diferença: ela é absorvida mais lentamente pelo organismo. Por essa característica, a caseína se torna uma boa opção para consumo antes de dormir, pois ajuda a manter os níveis de aminoácidos elevados durante a noite.

 

Alimentos com Caseína Onde Encontrar, Consumo - Registro de Marca em BH  (Minas Gerais)

 

Principais características da proteína caseína:

 

Oferece todos os aminoácidos essenciais;

 

É lentamente absorvida pelo corpo, por isso é comum usá-la à noite;

 

É encontrada principalmente em produtos lácteos;

 

Pode causar efeitos colaterais em pessoas sensíveis à proteína do leite.

 

COMO EQUILIBRAR O CONSUMO DOS TIPOS DE PROTEÍNA NO DIA A DIA?


O segredo para obter bons níveis de proteína é equilibrar o consumo dos diferentes tipos de proteína no dia a dia. Mas, afinal, como fazer isso? Aqui estão algumas dicas:

 

- Varie ao máximo os tipos de proteína nas refeições: especialmente no almoço e jantar, experimente aliar proteínas vegetais à proteínas animais! O combo de arroz, feijão, folhas, e carnes como frango ou peixe é sempre uma boa pedida.

 

Descubra a quantidade ideal de proteína por dia

Fotos: Reprodução

 

- Tente consumir proteína em todas as refeições: procure incluir uma fonte de proteína em todas as refeições. Isso ajudará a manter seus níveis de aminoácidos equilibrados ao longo do dia e também a alcançar os níveis diários necessários desse macronutriente.

 

- Procure um profissional para saber suas necessidades nutricionais: as necessidades individuais de proteína variam de acordo com vários fatores, como idade, sexo, peso e prática de atividade física. A dica é contar com a ajuda de um nutricionista para determinar a quantidade de proteína que você precisa consumir na dieta.

 

 

- Consuma a proteína de forma moderada, sem exageros: mesmo sendo tão importante para o organismo, o consumo excessivo de proteína pode sobrecarregar os rins e aumentar o risco de doenças crônicas, viu? Sendo assim, nada de exagerar! Tente manter um equilíbrio no consumo dos diferentes tipos de proteína e o corpo funcionará melhor 

 

Fonte: Taeq

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