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Ciência & Tecnologia : Por que o lago Maracaibo na Venezuela é a 'capital mundial dos raios'?
Enviado por alexandre em 31/07/2024 10:34:17

Com seus 13 mil quilômetros quadrados, o lago Maracaibo, no noroeste da Venezuela, é uma das maiores e mais antigas massas de água da América do Sul. Uma das principais regiões petrolíferas do planeta, o lago, que é tecnicamente uma baía, tornou-se em 2016 “a capital mundial dos raios da Terra”.

 

O título não é por acaso: dados do Sensor de Imagens de Raios, instalado no satélite da Missão de Medição de Precipitação Tropical, da NASA e da agência japonesa JAXA, confirmaram que o Maracaibo recebe em média 233 relâmpagos por quilômetro quadrado por ano. O evento é conhecido como "relâmpago do Catatumbo" porque ocorre no encontro da foz desse rio com o lago.

 

O fenômeno atmosférico, que ocorre apenas sobre essa área relativamente pequena do país andino, se caracteriza por uma sucessão de tempestades elétricas quase contínuas, que ocorrem diariamente, até 260 noites por ano. Ele ocorre exatamente sobre o pântano formado no local onde o rio Catatumbo deságua, durante 10 horas por dia, a uma frequência de 280 raios por hora.

 

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O QUE PROVOCA O RELÂMPAGO DO CATATUMBO?

 

x. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

 

O relâmpago do Catatumbo começa como qualquer raio, dentro das nuvens, quando pequenas partículas e gotículas de água são elevadas pelas correntes ascendentes, enquanto as partículas maiores de gelo caem devido à gravidade.

 

Durante a colisão dessas partículas, ocorre a transferência de cargas elétricas: as menores e ascendentes adquirem cargas positivas, enquanto as maiores e descendentes, negativas.

 

Essa separação de cargas dentro da nuvem tempestuosa cria uma diferença de potencial elétrico (voltagem) que pode resultar em descargas elétricas, os raios, quando essa tensão fica suficientemente grande para quebrar a resistência do ar.

 

POR QUE TANTOS RAIOS SE FORMAM SOBRE O LAGO MARACAIBO?

 

X. (Fonte: Getty Images)

Fotos:Reprodução

 

A própria topografia do lago pode explicar o motivo pelo qual tantos raios se formam sobre o Maracaibo. A região é cercada de montanhas que cercam todo o lago, exceto ao norte. Esse "funil" natural canaliza os ventos úmidos e quentes do mar do Caribe que, ao entrar em contato com o ar frio que desce das montanhas, formam as perigosas nuvens cumulonimbus.

 

Nesse cenário sombrio, basta que gotículas de ar úmido toquem os cristais de gelo do ar frio para desencadear o show de relâmpagos que, segundo os habitantes da região, são brilhantes o bastante para se ler um jornal à noite.

 

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Além de visualmente impactante, o relâmpago do Catatumbo possui também uma importante consequência ecológica e científica. Isso porque os raios geram ozônio na atmosfera terrestre por meio de processos que envolvem a quebra e recombinação de moléculas de oxigênio. Não por acaso essa região é responsável por quase 10% do ozônio atmosférico da Terra.

 

Fonte: Mega Curioso
 

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Coluna Você Sabia? : Entenda o que é a 'flecha da morte' no tiro com arco
Enviado por alexandre em 31/07/2024 10:33:30

Brasileira Ana Luiza Caetano passou pelo momento na disputa por uma vaga nas oitavas

A brasileira Ana Luiza Caetano garantiu vaga nas oitavas de final do torneio individual do tiro com arco nesta terça-feira. Para isso, a brasileira precisou passar pela "flecha da morte" para vencer a malaia Syaqiera Mashayikh por 6 a 5 no último confronto

 

Esse momento é o equivalente ao antigo "gol de ouro" no futebol. Caso o combate entre os arqueiros fique empatado ao fim dos cinco sets, cada um ganha uma flechada, quem fizer a maior pontuação nessa única oportunidade vence a disputa.

 

Contra Mashayikh, a brasileira precisou primeiro buscar o empate, depois de entrar no último set perdendo por 5 a 3. A vitória na última parcial colocou as duas na flecha da morte. A malaia começou atirando e somou um oito. A brasileira respondeu com um nove e avançou.

 

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- Nossa, sim, eu amo a pressão (risos). É isso que eu gosto, essa é a minha parte preferida da competição. Então, eu busco isso. Óbvio que um 6x0 é muito melhor, mas quando essa pressão bate, eu gosto dela, sinto ela e isso me ajuda demais - afirmou Ana.

 

ENTENDA AS REGRAS

 

Ana Luiza Caetano no tiro com arco — Foto: Miriam Jeske/COB

Foto: Reprodução

 

O tiro com arco individual é disputado em modelo de combates diretos. Dois arqueiros se enfrentam em um combate de cinco sets. Cada vitória em set rende dois pontos, em caso de empate, cada um soma um ponto. Vence quem chegar a seis pontos primeiro.

 

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A cada período os arqueiros tem três tiros. O alvo tem pontuações de 1 a 10. Vence quem tiver maior somatório ao fim das três flechadas.

 

Fonte: GE

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Coluna Meio Ambiente : Ribeirinhos temem pelo futuro após tragédia que matou milhares de peixes no interior de São Paulo
Enviado por alexandre em 31/07/2024 10:32:49

Sebastiana dos Santos Moraes, 79, usava sua rede para pegar corvina e tilápia, peixes que compunham sua alimentação

Com os pés descalços, Sebastiana dos Santos Moraes, 79, caminha em direção à sua casa, pelo chão de terra batida, às margens de um brejo. Apenas cerca de 100 m separam o rio Piracicaba da pequena residência construída com madeirites, lonas e telhas de zinco.

 

A aposentada não come proteína há mais de 20 dias. "O peixe era minha misturinha", conta, com um sorriso fraco no canto da boca e os olhos voltados para o chão.

 

Sebastiana e o marido, Antônio Moraes, 83, são figuras conhecidas na comunidade do bairro Tanquã, em Piracicaba (SP). O vilarejo rural fica a cerca de 60 km do centro da cidade, distante outros 157 km de São Paulo, e foi vítima do que é considerada a maior tragédia ambiental da história do rio Piracicaba.

 

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Em 14 de julho, ao acordarem, as cerca de 200 pessoas que vivem no local se depararam com um tapete de peixes mortos que cobria um trecho de 6 km do curso d’água. Desde então, os moradores temem pelo futuro do lugar, que depende do rio.

 

As mortes decorreram de um extravasamento de melaço da Usina São José S.A. Açúcar e Álcool, situada às margens do ribeirão Tijuco Preto —afluente do rio Piracicaba— no município de Rio das Pedras.

 

No dia 7 de julho, a Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) identificou a contaminação que partiu de um dos tanques da empresa e desceu cerca de 80 km até o Tanquã, onde causou a morte de cem toneladas de peixes.

 

Doze dias depois, a Cetesb multou a São José em R$ 18 milhões. Em nota, a empresa nega a relação da tragédia ambiental com o extravasamento registrado em suas dependências e diz que vai recorrer da decisão.

 

A Folha esteve no Tanquã na última quinta-feira (25) e conversou com pescadores que se dizem desesperados ante a iminente falta de recursos para sustento de suas famílias.

 

"Eu sempre armei minha redinha ali para pegar meu peixinho, que era minha misturinha. Agora não estão deixando mais, né? Diz que vai ficar cinco anos assim, né?", questiona Sebastiana, sem saber de fato quando poderá voltar a pescar.

 

A idosa vive no Tanquã com o marido há 45 anos, em área cedida pela União em razão de possuir registro como pescadora. Antônio, também aposentado, pescou durante 40 anos no rio Piracicaba e conta nunca ter visto algo semelhante.

 

Poluição mata toneladas de peixes em 'mini Pantanal' em Piracicaba

 

A corvina, a traíra e a tilápia que antes Sebastiana pescava e cozinhava à lenha já não se encontram por ali. "Peixe só acha um ou outro pelo rio, morto", diz.

 

O Tanquã é conhecido como o "mini pantanal paulista" pela semelhança com o bioma do Centro-Oeste brasileiro. Trata-se de área de 14 mil hectares (equivalente a 19,6 mil campos de futebol) que contempla 10 km de rio e corta seis cidades do interior —além de Piracicaba, Anhembi, São Pedro, Botucatu, Dois Córregos e Santa Maria da Serra.

 

Desde 2018, a região é uma APA (área de preservação ambiental), em razão da rica fauna. Além de pescadores, o local atrai turistas do Brasil e do mundo interessados na observação de pássaros.

 

Nilson Abrahão, 63, vendia, até o dia 14, peixes aos turistas que visitam o Tanquã. A atividade rendia cerca de R$ 1.500 por mês, valor que complementava a aposentadoria de um salário mínimo. Sem os peixes, ainda pensa no que fazer para não prejudicar o orçamento.

 

"Qualquer um de nós que vive aqui poderia estar em outro lugar, mas gostamos daqui, das pessoas e, o mais importante, do contato com a natureza. Sem o rio, é como se isso tivesse se perdido. Quase todas as famílias que vivem aqui dependem do peixe. O que farão agora?", questiona o aposentado, que durante 25 anos viveu apenas da pesca.

 

Ronaldo Aparecido Evangelista, 46, nasceu no Tanquã. Pescador desde a adolescência, aprendeu a atividade com o pai. "Meu pai criou dez filhos com a pesca, e eu não sei fazer outra coisa da vida."

 

Por mês, Evangelista obtinha de R$ 3.000 a R$ 4.000 com os cerca de 400 kg de peixes que pescava. Com o dinheiro, sustentava a mulher e o filho.

 

"No dia que eu vi o rio coberto de peixes mortos, a única coisa que fiz foi chorar, não tive outra reação", diz Alan Belluci, 46. A esposa dele, no terceiro mês de gravidez, complementava a renda da casa levando turistas de barco rio abaixo, atividade que também está suspensa.

 

Sebastiana, mulher parda, cabelos grisalhos, está ao centro da foto, olhando para a câmera. Ao fundo, está o marido, Antônio, de camiseta e boné amarelos, olhando para uma porta.

Sebastiana mostra a casa onde vive com o marido

(Danilo Verpa/Folhapress)

 

Durante uma semana, Alan, conhecido como Gaúcho, teve que sair de casa com a mulher grávida em razão do cheiro forte que assolava o bairro.

 

No Bar do Carlinhos, único comércio local, o proprietário, Carlos Cesar Giacomini, teve uma queda expressiva na freguesia, majoritariamente composta por turistas, após a tragédia ambiental.

 

"O bar costumava receber cerca de cem pessoas todo fim de semana. No último, apareceram duas.

 

RECUPERAÇÃO

 

Duas medidas foram anunciadas para ajudar a comunidade pesqueira do Tanquã. A prefeitura distribuiu cestas básicas às famílias, ação que deve permanecer pelos próximos meses. Já a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado reduziu a taxa de juros para empréstimos de 5% para 3% ao ano, em benefício dos pescadores.

 

Conheça o Tanquã, comunidade de pescadores em Piracicaba

Fotos: Reprodução

 

Em entrevista à Folha, o prefeito da cidade, Luciano Almeida (PP), diz que busca junto à Cetesb a reversão do valor da multa aplicada em benefício dos ribeirinhos, além de estar em tratativas para obter recursos do governo federal.

 

"É importante que os recursos sejam destinados à preservação do rio e das pessoas que foram beneficiadas. A recuperação da população de peixes tal qual era vai levar de cinco a dez anos. Até lá, o futuro desse pessoal é uma incógnita."

 

Almeida destaca ainda que Piracicaba sofre há anos com o despejo de substâncias residuais da produção de etanol e com o esgoto não tratado de outros municípios à montante do rio.

 

"Essa é uma discussão a ser endossada, para que as cidades tratem o seu esgoto antes de dispensar no rio. Piracicaba, bem dizer, é quase o esgoto do curso d’água e os episódios de mortandade em pequenas proporções são frequentes", afirma.

 

O QUE DIZ A EMPRESA

 

Em nota, a defesa da Usina São José S.A. Açúcar e Álcool diz que apresentará recurso para se defender da penalidade aplicada pela Cetesb. A empresa afirma desconhecer fatos que evidenciem a relação da tragédia com o extravasamento registrado em 7 de julho e que a Cetesb desconsiderou outra contaminação ocorrida no mesmo dia.

 

"O rio Piracicaba teve ao menos 17 ocorrências dessa natureza nos últimos dez anos e nenhuma envolvia a usina", afirma, em nota.

 

Imagem mostra tanque de despejo de residuos de usinagem

Tanque de onde partiu substância que resultou na

tragédia ambiental no Tanquã, segundo a Cetesb

(Divulgação /Cetesb)

 

A companhia diz que se compadece da situação da comunidade do Tanquã, mas que cabe ao poder público "resguardar a atividade de pesca e conter a poluição do rio Piracicaba".

 

À Folha a Cetesb informou que a empresa tem 35 dias, a contar da notificação, para quitar a multa. Desses, 20 para apresentar defesa.

 

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"Se o débito não for quitado, é protestado e inscrito na dívida ativa, onde acontece a ação judicial que pode incorrer na penhora de bens", diz o órgão. Sobre a situação do rio, disse que divulgará, nas próximas semanas, um novo laudo indicando a qualidade da água.

 

Fonte: Folha de São Paulo

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Coluna Internacional : Líder do Hamas Ismail Haniyeh morre em Teerã; movimento acusa Israel
Enviado por alexandre em 31/07/2024 10:31:49

Assassinato foi anunciado pela Guarda da Revolução iraniana

O Hamas confirmou nesta quarta-feira (31) a morte do seu líder político, Ismail Haniyeh, em um ataque na capital iraniana Teerã, onde marcou presença na tomada de posse do novo presidente do Irã, Masoud Pezeshkian. O movimento radical palestino atribui a Israel a responsabilidade por este aparente ataque direcionado.

 

"O irmão líder, mártir combatente Ismail Haniyeh, líder do movimento, morreu em resultado de um ataque traiçoeiro sionista na residência em Teerã, depois de participar na cerimônia de posse do novo presidente iraniano", informou um comunicado do Hamas.

 

O primeiro anúncio da morte de Ismail Haniyeh partiu dos Guardas da Revolução. Em comunicado, esta força iraniana informou que o dirigente do Hamas e um guarda-costas morreram em um ataque à residência de Ismail Haniyeh em Teerã. Até o momento, Israel não confirma a autoria do ataque ou a morte de Haniyeh.

 

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"A residência de Ismail Haniyeh, chefe do gabinete político da resistência islâmica do Hamas, foi atacada em Teerã e, devido a este incidente, ele e um guarda-costas morreram", diz a nota dos Guardas da Revolução, divulgada no portal Sepah.

 

O governo de Israel prometeu eliminar a cúpula do Hamas, após a ofensiva desencadeada em 7 de outubro pelo movimento, em território israelense. Na ocasião mais de 1,2 mil israelenses morreram e mais de 200 foram feitas reféns.

 

A notícia da morte de Ismail Haniyeh surge após o Estado hebraico ter confirmado que as suas forças mataram o chefe militar do Hezbollah Fuad Shukr, que era muito próximo do líder do movimento xiita libanês, Hassan Nasrallah.

 

REPERCUSSÃO

 

O Hamas avisou que esta morte “não vai ficar impune”. A Autoridade Palestinia e países como o Irã, a Turquia e a Rússia se juntaram ao coro de vozes que condenaram a morte do líder do Hamas.

 

A partir da Cisjordânia, o presidente da Autoridade Palestina Mahmud Abbas “condenou veementemente o assassinato do líder do Hamas e considerou-o um ato covarde e perigoso”, informou a agência de notícias oficial palestina Wafa. Abbas também “apelou às massas e às forças do povo palestino para se unirem, terem paciência e firmeza diante da ocupação israelense”.

 

Já o secretário-geral da Organização para a Libertação da Palestina, Hussein al-Sheikh, descreveu “o assassinato” de Haniyeh como “um ato covarde”: “nos obriga a permanecer mais firmes diante da ocupação”, informounas redes sociais.

 

O Irão afirmou que a morte de Haniyeh vai servir para reforçar os laços entre o país e o povo palestino.“O martírio do irmão Ismail Haniyeh em Teerã reforçará os laços profundos e inquebráveis entre a República Islâmica do Irã e a amada Palestina e a Resistência”, afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Irã, Nasser Kan'ani, citado pela agência de notícias oficial Mehr.

 

Kan'ani expressou ainda “condolências pelo martírio de Ismail Haniyeh” e reforçou que o sangue do líder assassinado do Hamas “nunca será desperdiçado”.

 

O próprio presidente iraniano Massoud Pezeshkian veio entretanto acusar Israel de ter assassinado Ismail Haniyeh e prometeu fazer com que o país "se arrependa" desta ação "covarde".Na mesma linha, o ayatollah Ali Khamenei, líder supremo iraniano, ameaçou "castigar" Israel.

 

Outros países reagiram à morte do chefe do Hamas. O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Mikhail Bogdanov, disse se tratar de um “inaceitável assassinato político”. A Turquia condenou o “desprezível assassinato” de Haniyeh, um aliado próximo do presidente turco Recep Tayyip Erdogan.

 

“Mais uma vez, ficou demonstrado que o governo de Netanyahu não tem qualquer intenção de alcançar a paz”, escreveu o gabinete do chefe da diplomacia turca, Hakan Fidan.A China também condenou o ataque. O Hezbollah xiita libanês diz que a morte de Haniyeh vai reforçar a "determinação" de quem combate Israel.

 

"Estamos muito preocupados com esse incidente. Opomo-nos vigorosamente e condenamos este assassinato", reagiu um porta-voz da diplomacia chinesa Lin Jian.Por sua vez, o Catar, um dos mediadores entre o Hamas e Israel, denunciou um "crime hediondo" e advertiu para uma "escalada perigosa" no Oriente Médio.

 

"O Catar acolhe a liderança política do Hamas, na qual estava incluído Haniyeh, que media as negociações para uma trégua na Faixa de Gaza. Acreditamos que este assassinato poderá mergulhar a região no caos e comprometer as chances de paz", diz o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros do Catar.

 

RESISTÊNCIA

 

Abdul Salam, filho do líder do Hamas morto, garantiu que a resistência do movimento islamita não vai terminar com o “assassinato dos seus líderes”.

 

"O meu pai sobreviveu a quatro tentativas de assassinato durante sua jornada patriótica, e hoje Alá lhe concedeu o martírio que ele sempre desejou”, disse. Os rebeldes houthis do Iémen, apoiados pelo Irã, vieram dizer-se determinados em apoiar o Hamas.

 

Segundo Salam, o líder do Hamas "estava muito interessado em estabelecer a unidade nacional e se esforçou pela unidade de todas as facções palestinas." Ele disse ainda que "este assassinato não vai deter a resistência, que lutará até que a liberdade seja alcançada".

 

“Estamos em uma revolução e uma batalha contínua contra o inimigo, e a resistência não termina com o assassinato dos líderes”, afirmou Salam, citado pela agência noticiosa iraniana Mehr.

 

“Haniyeh estava em uma das residências especiais para veteranos de guerra no norte de Teerã quando foi morto por um projétil aéreo”, informou a agência de notícias local Fars, uma informação repetida por outros meios de comunicação social.

 

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A agência Mehr acrescentou ainda que “as razões por detrás deste ataque estão a ser investigadas e os pormenores serão divulgados” quando forem conhecidos. 

 

Fonte:Agência Brasil

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Coluna Mulher : Pode emendar cartela de anticoncepcional? DIU é abortivo? Laqueadura é mais segura? Veja o que é mito e o que é verdade
Enviado por alexandre em 31/07/2024 10:31:09

Segundo especialistas, desinformação sobre métodos contraceptivos é uma das principais causas para insegurança das mulheres sobre as formas de evitar a gravidez

Você já deve ter visto circulando na internet afirmações como a de que o antibiótico corta o efeito do anticoncepcional. Ou de que a pílula do dia seguinte pode ser usada como reforço do contraceptivo. E até mesmo que o DIU é abortivo. Acontece que isso não é real, mas há muito mito sendo tratado como verdade nas redes sociais.

 

Os anticoncepcionais existem há quase 60 anos e são um instrumento importante de poder sobre o próprio corpo para as mulheres. Hoje, além das pílulas, existem várias outras formas de evitar a gravidez e alguns deles, além disso, ainda podem evitar a menstruação.

 

A ginecologista llza Maria Urbano Monteiro, da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), explica que conter a menstruação é um dos benefícios dos métodos e, com isso, diminuir as consequências como cólicas e inchaços.

 

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Para saber o que é verdade e o que não é, o g1 criou um quiz e consultou as ginecologistas Mariane Nunes, da comissão de anticoncepção da Febrasgo; Mariana Lemos Osiro, que atende na rede pública de saúde de São Paulo; e Ilza Maria Urbano, também da Febrasgo, para tirar as dúvidas mais comuns.

 

DIU, contraceptivo para mulheres

Foto: Reprodução

 

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Não menstruar pode ser libertador para muitas mulheres, mas é preciso vencer a desinformação de que isso faz mal ou pode deixar estéril. Nada disso é verdade. É preciso cuidado para que essas informações distorcidas não tirem da mulher o poder de decisão sobre o que fazer com o próprio corpo. 

 

Fonte: G1

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