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Coluna Qualidade de Vida : INSÔNIA: entenda como o transtorno impacta a qualidade de vida de milhões de pessoas
Enviado por alexandre em 31/07/2024 10:30:23

Esse distúrbio do sono, que afeta milhões de pessoas no mundo todo, pode ter consequências negativas para a rotina diária

Nas últimas colunas aqui na IstoÉ Bem-estar, explorei o sono, abordando por que dormimos e os processos fisiológicos que garantem um sono eficaz, essencial para uma boa qualidade de vida. Sabemos que muitas pessoas têm problemas para dormir, então, o próximo passo natural é falar sobre a insônia.

 

A insônia é um transtorno do sono que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo, caracterizado por dificuldades em adormecer ou manter o sono ao longo da noite. Isso pode levar a consequências significativas na qualidade de vida.A insônia pode se manifestar de várias formas, incluindo:

 

Longa latência de sono. Tempo excessivo para adormecer (mais de 30 minutos).

 

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Dificuldade em manter o sono. Acordar várias vezes durante a noite e ter dificuldade em voltar a dormir.

 

Despertar precocemente. Acordar muito antes do necessário e não conseguir voltar a dormir.

 

Sono não restaurador. Percepção de sono de má qualidade, gerando sensação de indisposição ao acordar.A insônia pode começar de forma aguda, geralmente devido a um problema temporário, e se tornar crônica. Para entender essa transição, utilizamos o modelo dos 3Ps: Predisponentes, Precipitantes e Perpetuantes.

 

Corona-insônia: o fenômeno que está impedindo as pessoas de dormir na  pandemia | Coronavírus | G1

 

Fatores predisponentes. Predisposições naturais para a insônia, como ansiedade elevada, perfeccionismo, preocupações intensas, história familiar de insônia, ser do gênero feminino e ter idade acima de 65 anos.Fatores precipitantes. Eventos estressantes da vida, como divórcio, falecimento de um ente querido ou dificuldades no trabalho, que podem desencadear a insônia.

 

Fatores perpetuantes. Hábitos que mantêm a insônia, como longos períodos na cama, cochilos diurnos e preocupações exacerbadas sobre o sono.O diagnóstico da insônia é clínico, baseado na sintomatologia descrita. Exames complementares podem ser recomendados para identificar fatores relacionados, como distúrbios tireoidianos. Além disso, os médicos devem considerar:

 

Rotina e sintomas diurnos. Horários de sono, preocupações com o sono, sintomas diurnos e impactos nas atividades.

 

Fatores ambientais. Condições do quarto, nível de iluminação e temperatura.

 

Higiene do sono. Consumo de álcool, uso de cafeína ou nicotina e hábitos de exercício.

 

Insônia nunca mais: os caminhos para superar... | Veja Saúde

Fotos: Reprodução

 

Tratamentos e resultados anteriores. Medicamentos prescritos e medidas comportamentais adotadas.

 

Além disso, para diagnosticar a insônia, um profissional de saúde deve considerar o histórico de sono e de saúde mental do paciente, histórico familiar de transtornos do sono, possíveis doenças, uso de substâncias ou medicamentos e eventos estressantes associados. É comum que a insônia surja em contextos de transtornos de ansiedade e de humor.

 

Tratar ambas as condições simultaneamente é a abordagem mais eficaz.A insônia é comum, mas não é o único problema de saúde que pode comprometer o sono. Outros transtornos incluem apneia do sono, síndrome das pernas inquietas e distúrbio comportamental do sono REM. Para suspeitas desses transtornos, os médicos podem solicitar uma polissonografia, que monitora vários parâmetros fisiológicos durante o sono.

 

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A insônia é um problema complexo que afeta tanto a vida noturna quanto a diurna dos indivíduos. Compreender suas características é essencial para buscar um tratamento adequado. Se você sofre de insônia, procure ajuda profissional para uma avaliação completa e descubra as melhores estratégias de tratamento para você. Nas próximas colunas, abordarei os tratamentos para a insônia. Não perca!

 

Fonte: Saúde em Dia

 

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Regionais : A VASECTOMIA E O ENVELHECIMENTO DO HOMEM IMPACTAM NA QUALIDADE DOS ESPERMATOZOIDES?
Enviado por alexandre em 31/07/2024 10:29:28

Especialistas em reprodução humana e urologia esclarecem dúvidas sobre a saúde reprodutiva masculina após a reversão da vasectomia e o avanço da idade

O que acontece com os espermatozoides diante do envelhecimento do homem? E como fica a saúde reprodutiva após a reversão de uma vasectomia? Muito se fala sobre os riscos e a redução das chances de gravidez da mulher em uma determinada fase da vida. E os homens?

 

Com o avanço da idade masculina, algumas mudanças acontecem nos espermatozoides, especialmente nos aspectos genéticos, como explica a pesquisadora Renata Cristina de Carvalho, Mestre em Ciências pelo Programa de Pós-Graduação em Urologia da Unifesp.

 

“Há um aumento nos índices de aneuploidia, que são alteração no número de cromossomos, alterações na estrutura cromossômica e fragmentação do DNA espermático. Essas mudanças são decorrentes também das doenças associadas ao envelhecimento masculino e seus tratamentos.”

 

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Com base em estudos, há um consenso de que os especialistas devem alertar os casais com idade paterna avançada, a partir de 45 anos, sobre o risco aumentado de resultados adversos para a saúde de seus filhos.

 

“Os espermatozoides são produzidos a partir da espermatogênese, que é constante e leva cerca de 70 dias para completar seu ciclo. Dessa forma, diferentemente das mulheres, que já nascem com todos os seus óvulos, os homens possuem uma produção contínua”, ressalta a pesquisadora.

 

ESPECIALISTAS LISTAM OS IMPACTOS DA PATERNIDADE

TARDIA PARA OS BEBÊS

 

A vasectomia e o envelhecimento do homem impactam na qualidade dos espermatozoides? — Foto: Getty Images

 

De acordo com o ginecologista e obstetra Fernando Prado, especialista em Reprodução Humana, diretor clínico da Neo Vita e Doutor pela Unifesp e pelo Imperial College London, de Londres, é essencial alertar os homens, uma vez que essas discussões costumam se limitar aos riscos da maternidade tardia.


“Pouco é falado de que esses mesmos riscos podem acontecer com a paternidade tardia. Existe, claro, uma diferença significativa no envelhecimento dos óvulos comparando com os espermatozoides, pois os óvulos envelhecem muito mais rápido e as alterações são muito mais marcantes. Mas com o sêmen também acontece esse envelhecimento”, afirma.


A paternidade tardia (considerada a partir dos 45 anos) pode impactar no bebê. “Acontece um grande aumento de prematuridade em gestações em que os pais têm mais de 45 anos, também tem o fato de o bebê nascer com baixo peso, sendo quase 20% de chance, e até uma redução na estatura fetal quando comparados aos pais mais jovens”, destaca ele.

 

“A paternidade tardia está relacionada ao aumento do número de bebês com autismo, quando comparado a homens com uma idade mais jovem, principalmente a partir dos 50 anos. E a mais erros genéticos; genes específicos podem sofrer mutações ao longo da vida, então existe uma ocorrência um pouco maior também de algumas doenças gênicas ligadas à idade paterna”, acrescenta o ginecologista e obstetra Rodrigo Rosa, especialista em Reproduc?a?o Humana, sócio-fundador da clínica Mater Prime e Membro da Associação Brasileira de Reprodução Assistida (SBRA) e da Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH).

 

O hOMEM NÃO DEIXA DE SER FÉRTIL, MAS HÁ UMA QUEDA

NA QUALIDADE DO ESPERMATOZOIDE

 

A vasectomia e o envelhecimento do homem impactam na qualidade dos espermatozoides? — Foto: Getty Images

 

O potencial fértil do homem tende a sofrer um decaimento à medida que a qualidade e a quantidade do gameta (espermatozoides) podem ser alteradas com o envelhecimento, afirma Renato Fraietta, especialista em Reprodução Humana da Clínica Paulista de Medicina Reprodutiva (CPMR) e coordenador do Setor Integrado de Reprodução Humana da Unifesp.

 

“Com o avanço da idade, podem ser observadas alterações no parênquima testicular, além de maior presença de radicais livres com diminuição da capacidade antioxidante e, como consequência, o estresse oxidativo e prejuízo em células que produzem a testosterona ou que dão suporte à produção de espermatozoides”, explica ele.


Para homens que consideram ser pais no futuro, Rodrigo Rosa afirma que o melhor meio de prevenção é o congelamento de sêmen. “Se o homem não tem certeza se deseja ser pai depois dos 45 anos, o ideal é que se congele o sêmen antes dessa idade”, sugere. E aconselha um estilo de vida mais saudável para que se tenha uma melhor capacidade reprodutiva, com um sêmen de melhor qualidade.

 

COMO OS HOMENS PODEM PRESERVAR A QUALIDADE

DOS ESPERMATOZOIDES

 

Fertilidade: como funciona o espermograma e congelamento de sêmen


Entre um estilo de vida mais saudável, Rodrigo Rosa destaca hábitos como uma boa alimentação, atividade física regular, gerenciamento do estresse e sono reparador. “Essas pessoas tendem a ter um sêmen de melhor qualidade e diminuição de riscos para os bebês quando comparado a homens na mesma faixa etária que não têm um estilo de vida saudável.”

 

O especialista Fernando Prado lista algumas medidas para preservar a qualidade dos espermatozoides no futuro e alerta sobre a varicocele.

 

Evitar exposição a toxinas ambientais: “Poluição, cigarro, bebida alcoólica em excesso, ganho de peso, sedentarismo, obesidade e exposição ao calor local. Homens que fazem sauna, que usam muito banho de hidromassagem, que trabalham com o computador no colo, motoristas de moto que ficam muito perto do motor. Tudo o que pode esquentar e aumentar a temperatura prejudica a qualidade dos espermatozoides.”


Alimentação regrada: “A famosa dieta do Mediterrâneo sempre ajuda, e levar um estilo de vida saudável de maneira geral são maneiras de ajudar a preservar a fertilidade.”


Varicocele: “Outra forma pouco falada é a realização de exame para descobrir se o homem tem varicocele, uma dilatação das veias que drenam a bolsa testicular. Cerca de 15% dos homens podem ter. Ela começa a afetar a qualidade dos espermatozoides na adolescência. É possível fazer um tratamento, que às vezes é até cirúrgico, para prevenir que atrapalhe a qualidade do sêmen.”


A VASECTOMIA INFLUENCIA OU NÃO NA QUALIDADE

DOS ESPERMATOZOIDES?

 

A vasectomia e o envelhecimento do homem impactam na qualidade dos espermatozoides? — Foto: Getty Images

 

Os homens vasectomizados, se não sofreram nenhum fator de agravo ao potencial fértil, como trauma ou infecção após a cirurgia, continuam produzindo espermatozoides, mas não os ejaculam devido à obstrução causada pela vasectomia, esclarece Fraietta.

 

O período de tempo em que a vasectomia foi realizada é um dos fatores prognósticos para se determinar o sucesso da reversão, afirma o médico. “A técnica de vasectomia escolhida pode afetar a possibilidade de reversão. No entanto, é necessário considerar que a produção de espermatozoides não é interrompida”, ressalta ele.

 

Segundo o especialista em Reprodução Humana Fernando Prado, a vasectomia não influencia a qualidade dos espermatozoides. “A não ser que a gente volte na questão de uma varicocele, com mais de 10 ou 15 anos, pode ser mais difícil de reverter”, afirma.

 

Como ele lembra, esse procedimento é apenas uma ligação no canal deferente, impedindo a passagem dos espermatozoides do testículo para o ambiente externo. “Porém, a produção dos espermatozoides continua”, ressalta o médico.

 

O problema da vasectomia, segundo Prado, é o tempo em que foi realizada. “Conforme vão passando os anos, esses espermatozoides vão se acumulando e há um aumento da pressão retrógrada no testículo. Essa pressão alta destrói os microtúbulos que existem no testículo, onde são produzidos os espermatozoides.”

 

Isso significa que após cerca de uns 10 a 15 anos de vasectomia, essa pressão pode afetar a produção dos espermatozoides. “Há uma piora da qualidade e começa a reduzir a produção dos espermatozoides. Então, não é a vasectomia, é o tempo de vasectomia que vai prejudicar a qualidade dos espermatozoides”, esclarece.

 

A IDADE DA REVERSÃO DA VASECTOMIA INTERFERE

NA QUALIDADE ESPERMÁTICA?

 

Reversão de Vasectomia - UROPROCT


A idade do homem no momento da vasectomia não interfere na qualidade dos espermatozoides. No entanto, se ele tem mais idade, a piora na qualidade do sêmen, as reduções na chance de gravidez e todos os riscos para a gravidez seriam os mesmos do que se ele tivesse feito ou não feito a vasectomia, afirma Prado.

 

“Os homens acabam fazendo vasectomia com um pouco mais de idade e normalmente acontece depois dos 30 e 40 anos. Quando o homem faz a vasectomia numa idade um pouco mais avançada, essa idade dele é que vai prejudicar, e não o fato de ter feito vasectomia naquele momento”, explica.

 

E acrescenta que a idade do homem para a realização da vasectomia não tem nenhuma implicação na qualidade futura dos espermatozoides: “Mas o ideal é que todo homem que faça a vasectomia, se houver indício de que possa se arrepender no futuro, congele sêmen antes. Uma FIV com o sêmen do ejaculado antes da vasectomia seria uma resposta melhor em termos de qualidade”, afirma Rodrigo Rosa.

 

POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES NA QUALIDADE DOS ESPERMATOZOIDES

APÓS A REVERSÃO DA VASECTOMIA

 

Reversão de Vasectomia: eecuperação da fertilidade do homem

Fotos: Reprodução


De acordo com os especialistas, a reversão de vasectomia pode não ser tão bem-sucedida na tentativa de restabelecer o trajeto perfeito do transporte dos espermatozoides. “Pode ficar algum ângulo ou alguma curva nessa religação do ducto deferente. Isso causa um ponto de obstrução e ele atrapalha, pois faz com que diminua a passagem dos espermatozoides”, explica Fernando Prado.

 

Ele acrescenta que a quantidade de espermatozoides que vão sair do ejaculado podem ser menor, assim como pode haver uma redução da motilidade. “Como eles ficam obstruídos, parados, vão morrendo. E aquela quantidade de espermatozoides mortos dentro do canal deferente acaba produzindo muita substância tóxica, como radicais livres, substâncias que afetam os outros espermatozoides normais.”

 


 

Com a reversão de vasectomia bem feita, sem curvas e ângulos, de forma que a passagem dos espermatozoides fique perfeita, há uma melhora da qualidade do sêmen: “E vai aumentar as chances de uma gravidez natural”, afirma o médico. 

 

Fonte: G1

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Regionais : Nova Aeronave Remotamente Pilotada é empregada no combate ao garimpo ilegal
Enviado por alexandre em 31/07/2024 10:27:26

Equipamento está sendo utilizado no mapeamento da área de operações sob a responsabilidade dos militares e agências

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Com objetivo de aumentar a eficácia nas ações que visam combater o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami (TIY) na região de Boa Vista (RR), a Força Aérea Brasileira (FAB) transportou por meio do helicóptero H-36 Caracal do Primeiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (1º/8º GAV) – Esquadrão Falcão – a Aeronave Remotamente Pilotada (ARP) “Nauru 500C”, que é um equipamento classificado pelas Forças Armadas como um Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP). A aeronave está sendo utilizada no mapeamento das áreas de operações sob a responsabilidade dos militares e agências que compõem a Casa de Governo em Roraima.

O Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (CENSIPAM) enviou uma equipe de quatro especialistas para operação do Nauru 500C no contexto das ações repressivas contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais na TIY.

“Como o CENSIPAM tem a missão de trabalhar na parte de Sistema de Proteção da Amazônia, nós apoiamos diversos órgãos civis, além dos militares, como o ICMBio, IBAMA, Polícia Federal e as Forças Armadas. Este novo instrumento permitirá tanto o mapeamento, quanto a vigilância e o monitoramento do local”, frisou o Capitão Bruno Tunes, do CENSIPAM.

Para o manuseio da aeronave, o CENSIPAM emprega na TIY: antenas de comunicação solo, notebook de controle aéreo, baterias e combustível de aviação extras, além de ferramentas para manutenção. Devido suas características de voo e de sensores, é um instrumento que exige do profissional um treinamento especializado, não podendo ser operado por quem não possua certificação.

O Nauru 500C é uma das tecnologias mais completas para missões de segurança e monitoramento. Além de apresentar versatilidade e resistência a ventos fortes, é um equipamento de grande facilidade de operação devido às decolagens e pousos verticais. O drone possui autonomia de 4 horas de voo em sua versão híbrida (combustível + bateria), garantindo a presença da Operação mesmo em lugares de difícil acesso.

O emprego dos SARP pelas Forças Armadas brasileiras representa um avanço significativo para as operações militares e para a defesa nacional. A utilização de tecnologias como o Nauru 500C na Operação CATRIMANI II demonstra a capacidade de inovação e adaptação dos militares em enfrentar desafios complexos, como o combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

Desde 2014, a FAB opera as aeronaves RQ-900 Hermes, as quais possuem sensores com câmeras de alta definição para obtenção de imagens, além da iluminação com marcador laser, e as RQ-1150 Heron I que possuem autonomia de até 40 horas de voo. Estas são operadas, respectivamente, pelo Primeiro Esquadrão do Décimo Segundo Grupo de Aviação (1º/12º GAV) – Esquadrão Hórus – pelo sediado em Santa Maria (RS), e pelo Primeiro Esquadrão do Sétimo Grupo de Aviação (1º/7º GAV) – Esquadrão Orungan – sediado em Santa Cruz (RJ).

Comando Conjunto Catrimani II

A Operação CATRIMANI II é uma ação conjunta entre órgãos de Segurança Pública, Agências e Forças Armadas, em coordenação com a Casa de Governo do Estado em Roraima, no emprego, temporário e episódico, de meios na Terra Indígena Yanomami, em cumprimento à Portaria GM-MD N° 1511, de 26 de março de 2024, que visa agir de modo preventivo e repressivo contra o garimpo ilegal, os ilícitos transfronteiriços e os crimes ambientais.

Fonte: Comando Conjunto Catrimani II
Edição: Agência Força Aérea, por Tenente Gabrielle Varela
Fotos: Comando Conjunto Catrimani II 

Relacionada: Drone desenvolvido no interior de SP é o 1º a receber autorização para voos noturnos e usado no combate ao garimpo ilegal | São Carlos e Araraquara | G1 (globo.com) 

Regionais : ANA declara situação de escassez hídrica nos rios Madeira (RO/AM) e Purus (AC/AM)
Enviado por alexandre em 31/07/2024 10:24:40

Durante a 912ª Reunião Deliberativa Ordinária da Diretoria Colegiada, ocorrida nesta segunda-feira, 29 de julho, a Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) aprovou as propostas de Declaração de Situação de Escassez Quantitativa de Recursos Hídricos nos rio Madeira (AM) e Purus (AM) e seus afluentes até 30 de novembro. A medida visa a intensificar os processos de monitoramento hidrológico dessas bacias, identificando impactos sobre usos da água e propondo eventuais medidas de prevenção e mitigação desses impactos em articulação com diversos setores usuários de água.

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Barco navega no rio Madeira (RO) – Foto: Rui Faquini / Banco de Imagens ANA

De acordo com os institutos de climatologia, a precipitação acumulada nas bacias do rio Madeira e do rio Purus ao longo do período chuvoso, de novembro a abril, foi caracterizada por chuvas abaixo da média, tendência que continua no atual período seco. As anomalias negativas de chuva afetaram os níveis dos rios da região, que se mantêm próximos aos valores mínimos históricos. Como resultado, os usos da água estão sendo impactados, especialmente aqueles que dependem de níveis adequados nos corpos hídricos, como a navegação e a geração hidrelétrica.

O transporte aquaviário desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico e social da região amazônica, particularmente na Hidrovia do rio Madeira. Além de possibilitar o escoamento de cargas, incluindo produção agrícola, alimentos, medicamentos e combustíveis, os rios são as principais vias de acesso para muitas comunidades amazônicas, permitindo o deslocamento para serviços essenciais como saúde e educação.

Segundo a Lei nº 9.984/2000, que dispõe sobre a criação da Agência, compete à ANA “declarar a situação crítica de escassez quantitativa ou qualitativa de recursos hídricos nos corpos hídricos que impacte o atendimento aos usos múltiplos localizados em rios de domínio da União, por prazo determinado, com base em estudos e dados de monitoramento”.

Os cenários hidrometeorológicos para este ano indicam a possibilidade de serem atingidos níveis de criticidade semelhantes ou piores aos enfrentados no ano passado, razão pela qual as propostas de Declaração de Situação de Escassez Quantitativa de Recursos Hídricos no rio Madeira e na bacia do rio Purus foram aprovadas com o objetivo de alertar os gestores estaduais e municipais e demais usuários a respeito da situação, subsidiando a adoção de medidas necessárias.

As declarações buscam comunicar aos governantes e à população a gravidade da situação de seca na região, permitindo que instituições gestoras e diferentes usuários de recursos hídricos no rio Madeira e na bacia do rio Purus adotem medidas preventivas para mitigar os impactos nos diversos usos da água. Além disso, elas buscam sinalizar aos usuários que a ANA, se necessário, poderá alterar regras de uso da água e condições de operação de reservatórios estabelecidas em outorgas emitidas pela Agência, entre outras medidas.

Rio Madeira 

O rio Madeira é um dos afluentes do rio Amazonas pela margem direita e possui uma área de drenagem de 1,42 milhão de quilômetros quadrados, sendo que 43% dessa área está em território brasileiro e 57% em território estrangeiro (7,6% no Peru e 49,4% na Bolívia). O período chuvoso na área da bacia se estende normalmente de novembro a abril, enquanto o período seco vai de maio a outubro, sendo outubro um mês de transição. A chuva média anual é da ordem de 2.088mm, a vazão média de longo termo é de 34.425m³/s e a disponibilidade hídrica de 8.074m³/s em sua foz, segundo relatório de Conjuntura dos Recursos Hídricos de 2021 – publicação editada pela ANA.

Duas importantes usinas hidrelétricas estão localizadas no rio Madeira: Jirau e Santo Antônio. Ambas operam a fio d’água – ou seja, as vazões que chegam são praticamente iguais às que saem dos reservatórios – e totalizam potência instalada de 7.318MW, o que corresponde a 6,7% do Sistema Interligado Nacional (SIN).

O rio Madeira serve, ainda, como importante hidrovia usada para transporte fluvial de carga e passageiros, com trecho navegável de 1.060km entre Porto Velho (RO) e Itacoatiara (AM) e volume transportado de 6.538.079 toneladas em 2022, o que corresponde a 9,2% do total transportado por vias interiores no Brasil, conforme estatístico aquaviário da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ). O rio Madeira também é utilizado como manancial de abastecimento de água de Porto Velho, com cerca de 460 mil habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e outras comunidades de menor porte.

Purus

A bacia do Purus cobre aproximadamente 368,000 km2 e se localiza dentro dos limites territoriais do Brasil e Peru, com mais de 90% de sua bacia inserida nos Estados de Amazonas e Acre. O rio Purus possui um extenso número de meandros e milhares de lagos distribuídos em uma gigantesca planície de alagamento. As paisagens aquáticas representam cerca de 40.000 km2, cuja bacia se localiza inteiramente na zona de florestas tropicais. Os seus grandes tributários nascem de elevações abaixo de 400 metros acima do nível do mar e em áreas serranas a leste da bacia do Ucayali.

Declaração de escassez hídrica

Esse instrumento foi utilizado pela primeira vez em 2021 na Região Hidrográfica do Paraná, por meio da Resolução ANA nº 77/2021. Naquele cenário, a RH do Paraná – que ocupa 10% do território brasileiro, abrangendo áreas de São Paulo, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Santa Catarina e Distrito Federal – vinha acumulando chuvas abaixo da média, impactando negativamente os volumes armazenados nos reservatórios. Essa situação colocou em risco o atendimento dos usos múltiplos da água, especialmente a geração hidrelétrica, o que poderia comprometer todo o Sistema Interligado Nacional e a navegação. Por isso, a ANA emitiu a primeira Declaração de Escassez Hídrica.

Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM)
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) – ANA declara situação de escassez hídrica nos rios Madeira (RO/AM) e Purus (AC/AM) — Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) (www.gov.br

Regionais : Exército realiza ações integradas na faixa de fronteira
Enviado por alexandre em 31/07/2024 10:22:18


Operação Ágata Amazônia

Tefé (AM) – Militares da 16ª Brigada de Infantaria de Selva, trabalhando na proteção da Amazônia Ocidental e pela manutenção da soberania do Brasil, alcançou expressivos resultados na Operação Ágata Amazônia - 2024.

As ações integradas foram desencadeadas junto ao IBAMA, na calha do Rio Japurá e seus afluentes. No total, 36 dragas foram neutralizadas/destruídas, além de empurradores, balsas, bases e oficinas de garimpeiros, gerando um grande impacto aos agentes delituosos.

Com 9.726 km percorridos, a operação demonstrou um amplo alcance, e a sua ação ainda preservou 80 hectares e impediu o lançamento de 26 kg de mercúrio nas águas fluviais da região. Foram patrulhadas duas Terras Indígenas (Apaporis e Mapari) e realizadas Ações Cívico-Sociais que atenderam cerca de 120 amazônidas/povos tradicionais.

Além disso, as forças apreenderam munições e armamentos, intensificando a segurança nas fronteiras. Esta operação reforçou o compromisso incessante com a defesa da Pátria e o combate aos crimes ambientais e transfronteiriços na Amazônia. 

Combate crime ambiental no Vale do Javari
Como parte da Operação Ágata Amazônia - 2024, que ocorre em toda porção da Amazônia Ocidental, militares do 1º Pelotão Especial de Fronteira do Comando de Fronteira Solimões/8º Batalhão de Infantaria de Selva, apreenderam arma de caça, tracajá e uma grande quantidade de ovos de quelônios durante uma fiscalização na calha do Rio Javari, na fronteira com o Peru.

​​​​​A presença contínua das tropas do Comando Militar da Amazônia na faixa de fronteira é essencial para garantir a defesa da Pátria, combater os crimes transfronteiriços e ambientais e, ainda, proteger os amazônidas, povos originários e a fauna/flora.

 

Fonte: 16ª Brigada de Infantaria de Selva

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