Levantamento do Greenpeace divulgado nesta quarta-feira (12/4) revela que entre 2021 e 2023 foram registradas 176 escavadeiras hidráulicas em garimpos ilegais abertos nas terras indígenas Yanomami, Kayapó e Munduruku.
O mapeamento da organização não governamental (ONG) aponta que cada máquina tem capacidade de executar em 24 horas uma escavação que três homens levariam 40 dias para concluir.
As terras indígenas localizadas no Pará e Roraima são alvos frequentes de ações ilegais para exploração em larga escala de minérios. A atividade dos garimpeiros também é responsável pela contaminação dos solos e da água, o que causa impactos extremos nas comunidades localizadas na região.Segundo o Greenpeace, 42,6% das escavadeiras foram fabricadas pela Hyundai HCE.
Cada maquinário da sul-coreana é avaliado em torno de R$ 700 mil, um alto investimento para exploração ilegal das áreas protegidas.Para a ONG, as empresas das escavadeiras “precisam assumir a responsabilidade pelo uso criminoso que é feito de seus equipamentos no interior da Amazônia”. O Greenpeace defende também o uso de tecnologias de monitoramento e bloqueio remoto que poderiam evitar a exploração de ouro ilegal.
“A tecnologia já existe, só não está sendo usada em todo seu potencial. Incorporar a implementação da tecnologia como pré-condição aos contratos de venda da empresa, por exemplo, poderia possibilitar o rastreamento de maquinários pesados operando ilegalmente em terras indígenas e outros territórios protegidos”, declara Danicley de Aguiar, porta-voz do Greenpeace Brasil.
O monitoramento também encontrou escavadeiras fabricadas pelas norte-americanas Caterpillar e Link-Belt e da chinesa Liu Gong.
CRISE YANOMAMI
A presença de garimpeiros ilegais dentro da terra indígena Yanomami provocou uma escalada nos casos de malária e de doenças relacionadas à fome. Para tentar combater a crise de saúde, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou um decreto que determinou a atuação dos agentes federais para retirada dos invasores e amparo às comunidades afetadas.
Consumidor poderá finalizar compra sem sair da ferramenta usando cartões de crédito e débito
O WhatsApp iniciou no Brasil, nesta terça-feira, o serviço de pagamentos de pessoas para empresas. O novo recurso, que estava em teste, permitirá que o usuário faça uma compra e pague sem sair do aplicativo.
Os usuários poderão usar cartões de débito, crédito e pré-pagos das bandeiras Visa e Mastercard, emitidos pelos bancos e instituições financeiras participantes. Para usar a ferramenta, será preciso fornecer os dados dos cartões. O WhatsApp já oferecia transferência de dinheiro entre pessoas no aplicativo.
Já as empresas devem se cadastrar no WhatsApp business e ter uma conta vinculada a um dos adquirentes participantes — Cielo, Mercado Pago e Rede. Outros adquirentes já estão em fase de testes. Ao fazer a compra, o consumidor receberá um pedido da empresa com os produtos escolhidos, antes de fazer o pagamento.
Segundo o WhatsApp, assim como todas as funcionalidades, o serviço de pagamentos foi desenvolvido para ser seguro. Os números dos cartões são criptografados e armazenados de forma segura, e as pessoas devem criar um PIN de pagamento, que será exigido para cada transação.
“Sabemos que trazer pagamentos com praticidade e segurança para os nossos milhões de usuários melhorará a experiência de compra que eles já têm no WhatsApp, e principalmente ajudará as pequenas empresas a aumentarem suas vendas", disse em nota Guilherme Horn, chefe do WhatsApp na América Latina.
Entre os bancos e instituições financeiras participantes estão o Banco do Brasil, Bradesco, BTG Pactual, Caixa, Inter, Mercado Pago, Neon, Next, Nubank, Santander, Sicoob e Sicredi. Os cartões Itaú passarão a ser aceitos em breve.
O treino de pernas serve para quem deseja definir os músculos, aprimorar a mobilidade e conquistar uma aparência proporcional em relação aos membros superiores. Porém, cada detalhe faz a diferença na malhação.
O treino de pernas serve para quem objetiva definição muscular, aprimoramento da mobilidade e impede que aconteça a aparência desproporcional sobre os membros superiores.
Porém, cada detalhe faz a diferença e veja na sequência os 10 erros no treino de pernas listados pelo personal trainer Fernando Dragão.
“Os joelhos devem sempre acompanhar o posicionamento dos pés. Valgo dinâmico um dos maiores causadores de problemas nos joelhos”, afirma Fernando.
Encaixe dos joelhos
“Encaixar os joelhos no final de cada série e encontrar um ponto de descanso. Relaxando a musculatura, eliminando o tempo sob tensão do exercício, interrompendo a contração e alongamento do músculo”, explica Dragão.
Manipulação das cargas
Esse tópico aborda de forma resumida de que não há peso demais ou menos pesos. A carga deve ser com qualidade. O pouco peso não dá intensidade para microlesões nas fibras musculares e, consequentemente, a hipertrofia miofibrilar.
“Já se você colocar peso exacerbado, executará o exercício com compensações de outros músculos, comprometerá a execução, qualidade e amplitude do movimento. Na pior das hipóteses, lesões em músculos e tendões”, garante.
Excesso de exercícios
Respeite o seu limite. A carga de acordo com que aquilo que você consegue cumprir permite que o seu treino seja bem feito. “Faça uma periodização dos treinos, não cometa excessos, isso pode gerar um desgaste metabólico e você perderá massa muscular”, orienta o personal trainer.
Execução errada
“Se posicionar errado no aparelho, levantar o glúteo em alguns exercícios, como: leg press, cadeira extensora, cadeira abdutora e balançar o corpo na tentativa de sobrepor a execução suja do movimento. Corrigindo esses maus hábitos, você terá um exercício mais pesado e eficiente sem necessariamente aumentar as cargas”, relata.
Pouca amplitude
O movimento de pouca amplitude não absorve o potencial biomecânico do exercício. “Agachando pela metade, descendo pouco no leg press ou outros exercícios. Assim como no tópico acima, uma boa amplitude deixará o exercício mais eficiente”, argumenta.
Impulsionar os exercícios
“Muito comum em exercícios de panturrilhas. Academia é execução e concentração. Não use o seu corpo como facilitador do exercício. Não se sabote”, confirma.
Desequilíbrio muscular
Não vale a pena treinar os seus pontos fortes e negligenciar os seus demais pontos fracos. “Mantenha um bom equilíbrio. Treine com a mesma intensidade ou até superior os seus pontos fracos. Busque uma harmonia no seu corpo”, destaca.
Preservar a sua coluna
“Exercícios como stiff evita um aumento abusivo de cargas ou vai causar uma curvatura na sua coluna. Diminuindo drasticamente o alongamento posterior da coxa e sobrecarregando a coluna”, analisa Fernando.
Exagero na amplitude
“Descer demais sem controle pode gerar uma retroversão pélvica e sobrecarregar a sua lombar. Tenha uma boa amplitude, mas preserve a biomecânica do movimento”, encerra Fernando Dragão.
Segundo embaixada, último aumento das taxas foi aplicado há mais de dez anos
Valor do visto para os EUA vai aumentar a partir de 30 de maio; veja todos os reajustes Foto: Toninho Tavares / Agencia Brasilia
O valor do visto para o Estados Unidos terá reajuste a partir de 30 de maio, de acordo com a Embaixada dos EUA no Brasil e o Consulado americano em São Paulo. A taxa para o visto de turismo/negócios (categoria B1/B2), que é de 160 dólares (R$ 801,15), passará para 185 dólares (R$ 926,33). Levando em consideração que 1 dólar está valendo em torno de R$ 5, o aumento representa um acréscimo de R$ 125 para os brasileiros que vão tirar o visto.
Conforme o consulado, as taxas para vistos de outras categorias que não são baseadas em petição, como de estudante e visitante de intercâmbio, também terão aumento de 160 dólares para 185 dólares.
A taxa para vistos de não imigrante baseados em petição para trabalhadores temporários (categorias H, L, O, P, Q e R) aumentará de 190 dólares (R$ 951,37) para 205 dólares (R$ 1.026,48). A taxa para comerciante, investidor de tratados internacionais e requerentes de tratados em uma ocupação especializada (categoria E) aumentará de 205 dólares para 315 dólares (R$ 1.577,33).
Confira todas as taxas: A taxa para o visto de turismo/negócios (categoria B1/B2), que é de 160 dólares passará para 185 dólares.
As taxas para vistos de outras categorias que não são baseadas em petição, como vistos de estudante e visitante de intercâmbio, também terão aumento de 160 dólares para 185 dólares.
A taxa de processamento de inscrição para NIVs das categorias H, L, O, P, Q e R aumentará de 190 dólares para 205 dólares.
A taxa para NIVs de categoria E aumentará de 205 dólares para 315 dólares.
A taxa para a isenção do requisito de residência de dois anos para visitantes de intercâmbio será mantida em 120 dólares (R$ 600,89).
Conforme o Consulado dos Estados Unidos em São Paulo, o Departamento de Estado dos Estados Unidos está empenhado em facilitar viagens legítimas tanto de não imigrantes quanto de imigrantes para o país.
Vistos de não imigrante: viagem aos Estados Unidos em caráter temporário, incluindo turismo, trabalho temporário, estudo e intercâmbio.
Vistos de imigrante: para estrangeiros querendo residir permanentemente nos Estados Unidos.
Em dezembro de 2021, o departamento publicou um aviso para revisão dos aumentos propostos nas taxas de processamento de certos pedidos de visto de não imigrante. Desde então, a demanda por vistos de não imigrante teve um aumento maior do que o previsto, reduzindo assim o custo unitário desse serviço. Como resultado, o departamento irá implementar aumentos menores para essa taxa de NIV.
– Como política, as operações consulares do departamento são financiadas por taxas cobradas pelos serviços prestados. As taxas devem ser estabelecidas com base no custo real da prestação de serviços, conforme determinado após um estudo do custo dos serviços. As taxas geralmente são estabelecidas com base na demanda e no custo real da prestação de cada serviço. Os aumentos das taxas de visto de não imigrante são baseados estritamente nos resultados desse modelo de custo de serviço, e o departamento atualiza apenas os custos da prestação dos serviços consulares – disse ainda o consulado.
Ainda de acordo com informações da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, o último aumento das taxas foi aplicado há mais de dez anos.
– Informamos também que o último reajuste dessas taxas foi em 2012 – disse a embaixada.
TEMPO DE ESPERA O tempo médio de espera para primeira entrevista de visto de turismo e negócios para os Estados Unidos no posto consular de São Paulo está em torno de 571 dias, mas há outras categorias de vistos de estudantes e de intercâmbios, em que o tempo de espera atualmente é inferior a um dia em São Paulo.
Para visto de turismo e negócios sem a necessidade de entrevista, o tempo médio de espera é de dez dias. No caso de renovações dentro do prazo de quatro anos, os requisitos são diferentes e o solicitante pode renovar o visto, sem a necessidade de entrevista. A fila de espera é apenas para deixar a documentação no consulado. Após isso, a pessoa entra para a fila de renovação.
No caso de solicitações de emergência, o pedido também é realizado por um processo diferente.
Para melhorar o atendimento, uma ferramenta digital permite que as pessoas verifiquem como está o tempo de espera em todas as regiões do Brasil. Se a pessoa é de São Paulo e precisa de agendamento, ela pode fazer esse agendamento de entrevista em Brasília, no Recife, em Porto Alegre ou no Rio de Janeiro.
Confira algumas orientações: – Verificar o período de espera em outros consulados, como Rio de Janeiro, Recife e Porto Alegre.
– Monitorar a inclusão de novos horários no sistema de agendamentos, já que há muitos cancelamentos de última hora e o reagendamento não tem custo.
– Solicitações de emergência são feitas por um sistema diferente
– Para evitar filas longas, também é recomendado renovar o visto em até quatro anos, o que elimina a necessidade de fazer nova entrevista.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) proibiu a prescrição médica de terapias hormonais com esteroides androgênicos e anabolizantes com finalidade estética, para ganho de massa muscular ou melhora do desempenho esportivo. Segundo a entidade, a decisão foi tomada em razão da inexistência de comprovação científica suficiente que sustente o benefício e a segurança do paciente. A resolução foi publicada nesta terça-feira (10) no Diário Oficial da União.
A medida destaca a inexistência de estudos clínicos randomizados de boa qualidade metodológica que demonstrem a magnitude dos riscos associados à terapia hormonal androgênica em níveis acima dos fisiológicos, tanto em homens quanto em mulheres, além da ausência de comprovação científica de condição clínico-patológica na mulher decorrente de baixos níveis de testosterona ou androgênios.
Riscos
Por meio de nota, o conselho alerta para os riscos potenciais do uso de doses inadequadas de hormônios e a possibilidade de efeitos colaterais danosos, ainda que com o uso de doses terapêuticas, especialmente em casos de deficiência hormonal não diagnosticada apropriadamente.
Dentre os efeitos adversos possíveis estão os cardiovasculares, incluindo hipertrofia cardíaca, hipertensão arterial sistêmica e infarto agudo do miocárdio; aterosclerose; estado de hipercoagulabilidade; aumento da trombogênese e vasoespasmo; doenças hepáticas como hepatite medicamentosa, insuficiência hepática aguda e carcinoma hepatocelular; transtornos mentais e de comportamento, incluindo depressão e dependência; além de distúrbios endócrinos como infertilidade, disfunção erétil e diminuição de libido.
De acordo com o CFM, a percepção é corroborada pelas sociedades brasileiras de Endocrinologia e Metabologia, de Medicina do Esporte e do Exercício, de Cardiologia, de Urologia, de Dermatologia, de Geriatria e Gerontologia e pelas federações brasileiras de Gastroenterologia e das Associações de Ginecologia e Obstetrícia, que emitiram nota conjunta cobrando a regulamentação do uso de esteroides anabolizantes e similares para fins estéticos e de performance.
Entenda
A resolução do conselho regulamenta que a prescrição médica de terapias hormonais está indicada em casos de deficiência específica comprovada, de acordo com a existência de nexo causal entre a deficiência e o quadro clínico, cuja reposição hormonal proporcione benefícios cientificamente comprovados, sendo “vedada ao médico a prescrição de medicamentos com indicação ainda não aceita pela comunidade científica”.
O uso de terapias hormonais com a finalidade de retardar, modular ou prevenir o envelhecimento permanece vedado.
A publicação prevê a prescrição de esteroides androgênicos e anabolizantes como justificada para o tratamento de doenças como hipogonadismo, puberdade tardia, micropênis neonatal e caquexia, podendo ainda ser indicada na terapia hormonal cruzada em transgêneros e, a curto prazo, em mulheres com diagnóstico de desejo sexual hipoativo.
O Conselho Federal de Medicina também define que, no exercício da medicina, ficam proibidas a prescrição e a divulgação de hormônios anunciados como bioidênticos em formulação nano ou com nomenclaturas de cunho comercial sem a devida comprovação científica de superioridade clínica para a finalidade prevista, assim como de moduladores seletivos do receptor androgênico para qualquer indicação. A vedação está de acordo com o entendimento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Abuso
Segundo o conselho, é crescente o número de pessoas utilizando esse tipo de medicação de forma ilícita. O CFM relata ainda um aumento na administração do hormônio do crescimento (GH) de forma abusiva por atletas, amadores e profissionais, como droga ergogênica, motivo pelo qual o hormônio foi incluído na lista de substâncias anabolizantes da Anvisa e no rol de drogas proibidas no esporte pela Agência Mundial Anti-Doping.
“Drogas ergogênicas tendem a melhorar o desempenho físico retardando a fadiga, impulsionando o ganho de massa muscular (propriedade anabolizante) e a quebra de gordura (propriedade lipolítica)”, destacou o CFM.
A resolução determina, também, que permanece proibida ao médico a adoção experimental de qualquer tipo de terapêutica não liberada para uso no Brasil sem a devida autorização dos órgãos competentes e sem o consentimento do paciente ou de seu responsável legal, que devem estar devidamente esclarecidos
A restrição também se estende à realização de cursos, eventos e publicidade com o objetivo de estimular o uso ou fazer apologia a possíveis benefícios de terapias androgênicas com finalidades estéticas, de ganho de massa muscular ou de melhora na performance esportiva.
“Esse item assume relevância diante da proliferação de atividades de extensão, educação continuada e pós-graduação sobre terapias hormonais cuja base é o treinamento de profissionais para prescrição de hormônios e outros tratamentos ainda sem comprovação científica”, concluiu o conselho.
Edição: Kleber Sampaio
Saiba as consequências do uso de anabolizantes para fins estéticos
Para quem pratica exercícios físicos, a alimentação e os treinos são os mais importantes para o desenvolvimento corporal, mas, existe um hábito cada vez mais comum em academias de treinamentos: o uso de anabolizantes. Um produto que gera efeitos colaterais no corpo e é proibido sem prescrição médica, pois atua no crescimento exagerado dos tecidos musculares e dos ossos, contudo, influencia pessoas que visam questões estéticas ou simplesmente a competitividade.
São inúmeros os riscos que os anabolizantes podem causar, alguns são bem conhecidos, como: problemas cardíacos, riscos de contrair doenças transmissíveis (por causa da agulha), desenvolvimento de tumores no fígado, queda de cabelo, aumento de chances de trombose, estímulo a comportamentos agressivos, alucinações e paranoias, aumento de acnes, aumento da pressão arterial, entre outros, e essas implicações cabem tanto para homens, como para mulheres.
Além disso, para os homens, esse excesso pode ocasionar redução dos testículos, calvície e crescimento de mamas. Em mulheres esses hormônios causam características masculinas, tais como, engrossamento da voz, irregularidade nas menstruações, diminuição nos seios, entre outros problemas. Já em adolescentes, um dos efeitos colaterais está relacionado ao crescimento, fazendo com que o jovem não desenvolva a estatura.
Entretanto, os anabolizantes são usados por médicos especialistas para ajudar os pacientes na recuperação de peso, que sofreram algum tipo de desnutrição ou AIDS, e até determinados tipos de anemia. Nesses casos os pacientes são orientados a uma dose mínima do produto e com acompanhamento de profissionais.