Pelo menos quatro assessores e oito policiais federais foram mobilizados
A viagem da primeira-dama Janja da Silva ao Catar, no início do mês, custou pelo menos R$ 283,3 mil. Ela esteve em Doha para um evento sobre educação após convite da sheika Mozha bin Nasser al-Missned.
A esposa de Lula (PT) levou pelo menos quatro assessores e mais oito policiais federais, que fizeram a segurança da primeira-dama.
As passagens dos policiais federais foram compradas em cima da hora e chegaram a custar até R$ 31,4 mil.
Um documento da Polícial Federal (PF) obtido pelo Estadão, de quem são as informações, mostra o deslocamento de oito policiais para atender Janja durante a viagem, com custo total de R$ 230.552,00, entre passagens e diárias.
As diárias somaram R$ 42,2 mil, variando entre R$ 6,3 mil e R$ 4,2 mil. Já as passagens custaram entre R$ 15,1 mil e R$ 31,4 mil, com gasto total de R$ 186,2 mil.
O Painel de Viagens do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) aponta que Janja levou quatro assessores a Doha: Cláudio Adão dos Santo Souza, fotógrafo; Edson Antônio Moura Pinto, ajudante de ordens; Júlia Camilo Fernandes Silva, assessora do Gabinete Pessoal da Presidência da República; e Taynara Pretto, assessora de imprensa da primeira-dama. No painel aparecem custos de R$ 52 mil para o grupo, entre diárias e passagens.
Agentes de segurança também serão beneficiados com a iniciativa
Nesta quinta-feira (25), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), irá lançar o programa habitacional Moradia Segura. A iniciativa é destinada a policiais e agentes de segurança pública do estado. A informação foi dada pelo portal Metrópoles.
Em parceria com as secretarias de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), Segurança Pública (SSP) e Administração Penitenciária (SAP), o programa irá permitir que agentes de segurança obtenham cartas de crédito para a compra de moradias. Com as cartas, será possível escolher local e o nível do imóvel a ser financiado.
O foco do programa são os servidores de menor renda. Aqueles que ganharem até cinco salários mínimos terão direito a taxa zero em suas cartas de crédito e não terão mais do que 20% de sua renda comprometida. O subsídio pode chegar a até R$ 60 mil.
Já para servidores que receberam entre cinco a dez salário mínimos, o subsídio pode variar de R$ 10 mil a R$ 60 mil.