Brasil : O que falam os rios da Amazônia? Nomes de embarcações carregam afetos, vivências e arte
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Enviado por alexandre em 06/04/2023 00:29:42 |
Ellen Cristina buscou compreender de que forma se estabelece a escolha dos termos usados para nomear os barcos na cidade de Bragança, nordeste paraense. Portal Amazônia, com informações da UFPA A tradição de nomear barcos faz dos rios amazônicos bilhetes que correm. No vai e vem das marés, mensagens inteiras ou substantivos únicos dão o tom das águas. Na Amazônia, os rios falam. E foi de tanto ouvi-los que Ellen Cristina da Silva Corrêa decidiu escrever. "Ao ouvir as histórias do meu pai, pescador, e do meu avô, escutava sempre os nomes das embarcações. Então, comecei a observar esses nomes de maneira mais atenta, procurando verificar o que eles representavam para quem os escolheu", revela a professora.
O interesse resultou na dissertação 'Nomes a navegar: saberes, práticas e significados nos nomes das embarcações pesqueiras de Bragança-Pará'. No estudo, a autora buscou compreender de que forma se estabelece a escolha dos termos usados para nomear os barcos na cidade de Bragança, nordeste paraense.
"Eu percebi que todo e cada significado revela muito sobre o seu dono: suas crenças, o que viveu ou ainda vive. O barco é uma extensão desse sujeito. Na pesca artesanal, sobretudo, os nomes personalizam a embarcação, transcendem o ato de nomear um pedaço de madeira. Há estudos que comprovam que os nomes dos barcos têm relação com a história de vida dos seus proprietários, como se fossem cartas que contam a história de vida do barqueiro", destaca Ellen Corrêa. A pesquisa parte da ideia de que, por meio do significado dos nomes das embarcações, é possível compreender a interação entre homem, embarcação e natureza. Ellen começou pela pesquisa de campo, buscando informações nos estaleiros bragantinos e, em seguida, por meio de depoimentos orais e entrevistas, coletou as falas dos sujeitos abridores de letras e dos donos de barcos.
"Me debrucei sobre o tema por meio de fontes primárias. Em seguida, parti para pesquisa de campo. Fiz duas visitas para conversar com os sujeitos, de maneira espontânea, observando a dinâmica na vida real. Na terceira visita, fui munida de materiais para registro, tais como: caderno de anotações, celular e gravador. Então selecionei os seis entrevistados e, na visita seguinte, apliquei um roteiro semiestrurado de entrevista para coletar as informações", detalha.
Foto: Alexandre de Moraes Abridores de letras materializam desejos de proprietários A autora percebeu que, em Bragança, os nomes dados aos barcos levam em consideração os contextos socioculturais que cercam seus proprietários, além de questões religiosas, parentais e afetivas. Também foi possível identificar a relação entre os abridores de letras navais e os nomes que eles pintam. Segundo a pesquisadora, os simbolismos presentes nos nomes das embarcações expressam as vivências dos donos dos barcos e marcam os saberes e fazeres dos abridores de letras, responsáveis por materializarem esses nomes.
Dessa forma, Ellen Cristina da Silva Corrêa realizou a pesquisa em duas frentes: buscou entender a simbologia dos nomes dados aos barcos não somente para seus proprietários, como também para os abridores de letras. Ela identificou as influências que os proprietários consideram na etapa de nomeação de seus barcos e a compreensão do saber-fazer dos abridores de letras navais.
A pesquisadora categorizou os donos de embarcações entrevistados em dois grupos: "O dono de barco pescador, aquele que é dono do barco e vai ao mar com sua tripulação para pescar, e o dono de barco empresário, aquele que é dono do barco e dos materiais de pesca, mas não vai ao mar para pescar", explica. Ellen Corrêa afirma que a divisão sublinha a grande diferença entre ser e ter e permite uma leitura atenta a respeito de uma sociedade centrada sobre as pessoas e uma sociedade centrada sobre as coisas.
Foto: Alexandre de Moraes "Há, claramente, uma divisão entre as práticas pesqueiras no município, e isso reflete na relação dos donos com seus barcos. Pude entender que são os acontecimentos que moldam o dono de barco que é também pescador. Mais que ser dono de barco, o que o deixa orgulhoso é o fato de ele ser o comandante, não porque essa vaga deva ser preenchida pelo proprietário, mas por ser um espaço que deve ser daquele que conhece as técnicas da pescaria, como locais de pesca, movimentações da maré e da lua, entre outras", esclarece.
Quanto ao saber-fazer dos abridores de letras, a pesquisa ratifica a atividade como integrante do conjunto de profissões navais. O estudo destaca que os profissionais são "especialistas artistas" cujas técnicas foram, em sua maioria, desenvolvidas empiricamente. "São sujeitos que detêm conhecimentos empíricos que fomentam o saber-fazer da sua profissão. Além disso, o nome da embarcação torna-se representativo em várias perspectivas, seja pela oportunidade de fixarem seus espaços por conta da peculiaridade da arte feita em cada letra que compõe o nome do barco, seja pelos acontecimentos que envolvem cada pintura de embarcação – histórias e aventuras vivenciadas por esses artistas no momento da execução de seu trabalho", analisa a pesquisadora.
Livros, TV e religião influenciam a escolha do nome Ellen da Silva Corrêa destaca que dar sentido à palavra não é uma ação simples, pois implica a consideração de fatores culturais, etários, geográficos, sociais e religiosos. Ela lembra que os nomes nascem da relação semântica que se estabelece entre o objeto e sua designação.
"A atividade de nomear na região amazônica é algo peculiar. Dessa maneira, as influências socioculturais inseridas no ato de nomeação podem, também, ser observadas quando um paraense nomeia seu filho e sua embarcação. Na cidade paraense de Bragança, notamos que os nomes dados aos barcos podem ser os mesmos atribuídos aos filhos, filhas, esposas, netos, ou seja, há uma relação de proximidade entre objeto e proprietário. O nome tem uma atribuição sentimental", explica. Destaca-se, ainda, a presença de nomes dados por motivos relacionados ao contexto circundante, isto é, os proprietários podem nomear suas embarcações considerando aquilo a que têm acesso, como livros, televisão, imagens, entre outros fatores. Entretanto, depois de nomeadas, as embarcações passam a representar os sentidos desses nomes, e isso pode ser conflituoso, visto que os proprietários tendem a considerar os nomes como parte fundamental para que a embarcação seja promissora", observa a autora.
Nesse contexto, salienta Ellen, verifica-se que os nomes dados às embarcações alcançam variadas extensões e que a religião se apresenta como predominante. "O dono de barco leva em consideração a sua religião quando acredita que, por meio do nome, a embarcação receberá proteção divina", completa.
Sobre a dissertação Nomes a navegar: saberes, práticas e significados nos nomes das embarcações pesqueiras de Bragança- Pará foi defendida por Ellen Cristina da Silva Corrêa, em 2021, pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Antrópicos na Amazônia (PPGEAA), Campus Castanhal da Universidade Federal do Pará. A orientação foi da professora Roberta Sá Leitão Barboza. *O conteúdo foi originalmente publicado pelo Jornal Beira do Rio, edição 166, da UFPA, e escrito por Edmê Gomes. |
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Brasil : Saiba os prós e os contras do consumo do chocolate
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Enviado por alexandre em 06/04/2023 00:21:33 |
Os ovos de Páscoa já estão nas prateleiras dos supermercados e é natural que nesta época o consumo de chocolate seja maior tanto para os adultos quanto para as crianças. Mas, será que faz mal comer esse doce tão saboroso? O problema, segundo especialistas, está nos excessos e no tipo de chocolate consumido. O que muita gente não sabe é que o chocolate está cheio de compostos que fazem bem à saúde, no entanto, é importante ficar atento ao rótulo do produto para saber o que você consome. A amêndoa do cacau, por exemplo, é rica em flavonoides que têm função antioxidante e neutralizam os radicais livres, protegendo contra inflamações e outras doenças. Eles também têm efeito vasodilatador e, por isso, são associados à redução da pressão arterial, além de combaterem a agregação de plaquetas, protegendo contra doenças cardiovasculares. O cacau também possui triptofano, que estimula a produção de neurotransmissores como a serotonina, que induz sensações de prazer. Veja também  5 benefícios do óleo essencial de alecrim Lei garante troca de implante mamário para paciente de câncer Mas, embora esses compostos benéficos possam chegar a 10% do peso seco do grão, eles também conferem um sabor amargo – então, é comum que seu teor seja bem reduzido com as técnicas de processamento industrial. O problema é que os chocolates que são normalmente consumidos não levam só cacau, mas também açúcar e gorduras, esses sim dois componentes associados ao ganho de peso – que, por sua vez, são fatores de risco para várias doenças. “O problema não está no ingrediente, está na dose”, diz a nutricionista Paula Victória Félix, doutoranda na Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. Ela explica que há formas de degustar o chocolate sem prejudicar a saúde – nem a cintura. Se as crianças ganharem muitos ovos, o ideal é guardar alguns e ir consumindo ao longo das semanas ou meses. O Brasil é um dos países que mais ‘chocólatras’: cada brasileiro consome cerca de três quilos de cacau por ano. Somos o sétimo maior produtor mundial (o primeiro é a Costa do Marfim), e a maior produção está concentrada na Bahia e no Pará. Em volume de vendas, o Brasil ocupa o 5º lugar, sendo que o setor de chocolates produziu quase 700 mil toneladas só em 2021, um crescimento de 35,9% em relação a 2020, segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab). MAIS CACAU, MENOS AÇÚCAR Em primeiro lugar, opte pelo produto com maior teor de cacau possível, que contém menos açúcar. Depois, limite-se a 3 ou 4 quadradinhos no máximo, por dia, ou uma porção de 25g (algo em torno de 130 calorias). Assim, você pode tirar proveito desse alimento delicioso e curtir a Páscoa sem culpa. Além disso, a quantidade de cacau nos diversos produtos e marcas de chocolate varia demais e, por isso, muitos estudos sobre os efeitos desse alimento na saúde são inconclusivos. “É difícil fazer comparações e, assim, recomendar uma dose benéfica para prevenir doenças”, diz a nutricionista Fonte: Revista IstoÉ LEIA MAIS |
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Brasil : Estudo levanta hipótese sobre futuro dos mamíferos da Amazônia caso a floresta vire savana
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Enviado por alexandre em 05/04/2023 00:36:31 |
Pesquisadores analisaram imagens de 400 armadilhas fotográficas. Descobriu-se que a maioria das espécies, quando pode escolher entre áreas preservadas de Floresta Amazônica ou áreas preservadas de Cerrado, escolhe a floresta. Portal Amazônia, com informações da Mongabay* Se o aquecimento global e o desmatamento crescentes transformarem a Amazônia numa savana seca e degradada de modo irreversível, o que poderá acontecer às cerca de 300 espécies de mamíferos que ali vivem? Onças, antas e veados entre eles. Foi essa pergunta que os biólogos Daniel Rocha e Rahel Sollmann trataram de responder em um artigo publicado recentemente no jornal Animal Conservation. Para isso, os dois pesquisadores analisaram imagens de 400 armadilhas fotográficas instaladas em quatro enclaves naturais de Cerrado existentes na Amazônia, formados há milhares de anos: o Parque Nacional dos Campos Amazônicos, o Parque Nacional Mapinguari — ambos no Amazonas —, a Reserva Biológica do Guaporé e o Parque Estadual de Corumbiara, estes em Rondônia. O objetivo foi entender como mamíferos terrestres de médio e grande portes se comportam nessas ilhas de savana no meio da floresta. E, assim, fazer uma projeção do que poderia acontecer caso, em alguns anos, mudem o clima e a vegetação da maior floresta tropical do mundo. Localização das armadilhas fotográficas (em azul) na quatro áreas protegidas incluídas no estudo, situadas nos estados de Amazonas e Rondônia: Parque Nacional dos Campos Amazônicos, Parque Nacional Mapinguari, Reserva Biológica do Guaporé e Parque Estadual de Corumbiara; as manchas de cor laranja indicam trechos de savana natural. Imagem: Rocha et al Faz alguns anos anos já que pesquisadores vêm alertando para o risco de uma savanização da Amazônia: um ponto em que a floresta, castigada por um combinação de desmatamento e mudanças climáticas, poderá se tornar uma vasta planície sem árvores.
"Por causa do aquecimento global, estudos sugerem que haverá mudanças na vegetação amazônica por causa da diminuição da quantidade de chuva na região. À medida que você perde mata, a precipitação fica menor", afirma Daniel Rocha, professor da Southern Nazarene University, em Oklahoma, nos Estados Unidos. Com o avanço das mudanças climáticas, prevê-se que áreas de vegetação mais aberta se alastrarão de modo progressivo pela Amazônia, sobretudo nas bordas sul e leste do bioma — área conhecida como Arco do Desmatamento, a região onde a fronteira agrícola avança em direção à floresta. O termo "savanização" é comumente empregado para áreas da floresta que vão se tornando mais secas e abertas, assemelhando-se estruturalmente ao Cerrado, considerado uma savana. Rocha, porém, ressalva que o termo savanização não é apropriado:
"Sugere que a mata será substituída por savanas naturais. Mas, na verdade, essas são florestas degradadas, que nem de longe possuem a riqueza e a diversidade de uma savana original". Foto: Emiliano Ramalho/Instituto Mamirauá "Infelizmente, há mais perdedores do que vencedores" Para realizar o estudo, Rocha e Sollmann coletaram milhares de imagens por meio das armadilhas fotográficas durante um período de quatro anos, entre 2016 e 2020.
Empregando modelos estatísticos, os cientistas quantificaram como 31 espécies de mamíferos terrestres usavam as áreas de Floresta Amazônica e as ilhas de Cerrado e quais elas preferiam, já que muitos animais são conhecidos por transitar bem entre os dois biomas.
Estavam na lista de espécies estudadas as especialistas em florestas, como o veado-roxo (Mazama nemorivaga) e o cachorro-do-mato-de-orelhas-curtas (Atelocynus microtis); as chamadas generalistas, presentes tanto na mata como na savana, como a a onça-pintada (Panthera onca), a anta (Tapirus terrestris), o queixada (Tayassu pecari), a onça-parda (Puma concolor) e o tamanduá-mirim (Tamandua tetradactyla); e aquelas que preferem áreas abertas.
"Após recolhermos as imagens em campo, fomos fazendo o reconhecimento de cada espécie e quantificamos a intensidade de uso de cada uma delas em determinado habitat, ou seja, sua presença mais frequente ali. E o que percebemos é que a maioria dos bichos usa mais as áreas com mata", diz Rocha.
De acordo com a análise, mesmo as espécies que costumam usar ambientes de floresta e savana demonstraram dar preferência àquelas com vegetação mais densa e fechada, onde acredita-se que a disponibilidade de recursos é maior, seja para buscar abrigo, esconder-se de predadores ou encontrar alimentos.
Apenas alguns animais, que eram especialistas em áreas abertas, preferiram as áreas de Cerrado, como é o caso do lobo-guará (Chrysocyon brachyurus), do cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus) e do veado-campeiro (Ozotoceros bezoarticus).
"Tudo indica que essas espécies seriam menos afetadas pelo processo de savanização", diz Rocha.
"Mas, infelizmente, há mais perdedores do que vencedores. A maioria das espécies amazônicas, quando pode escolher entre áreas de florestas preservadas ou áreas de Cerrado preservadas, escolhe a floresta", comenta o pesquisador. O estudo não fala em extinção dessas espécies, mas na redução de suas populações e na sua abrangência geográfica.
Suçuarana, ou onça-parda, captada por armadilha fotográfica. Imagem: Rocha et al Savanização: mais perto do que se pensa De acordo com outro estudo divulgado no início de março na revista Nature, o risco da savanização de áreas da Amazônia pode estar mais próximo do que se pensa. Pesquisadores da Universidade de Leeds, no Reino Unido, fizeram uma correlação entre a perda de cobertura arbórea e a redução das chuvas em florestas tropicais na América do Sul, na República Democrática do Congo e no Sudeste Asiático.
Imagens de satélite e dados de precipitação entre 2003 e 2017 de áreas desmatadas, sem cobertura vegetal, e de outras que não sofreram desflorestamento, comprovam claramente como a derrubada da mata influencia o ciclo hidrológico e a precipitação.
Quanto maior a área desmatada, maior é a queda nas chuvas. No caso do Congo, se o ritmo atual de destruição continuar, até o final deste século a pluviosidade poderá ser reduzida entre 8% e 12%.
"A perda florestal projetada na Amazônia resultará em uma redução na precipitação de cerca de 2 mm por mês para cada ponto percentual perdido na cobertura florestal, o que equivale a cerca de 1% de declínio na precipitação", afirma o pesquisador Callum Smith, autor principal do estudo.
Na Amazônia brasileira, vale destacar que fevereiro de 2023 teve um recorde negativo histórico: foram desmatados 322 km2 de floresta, o mais alto índice para esse mês desde que o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) começou a fazer essas medições em 2015.
Para Rocha, é preciso lembrar também que as mudanças climáticas estão entre os principais vetores para a possível savanização da Amazônia — e elas não são um fenômeno local, mas global. Irão afetar todo tipo de área, inclusive aquelas protegidas.
"Todas as Unidades de Conservação que fizeram parte do nosso estudo estarão sujeitas a este processo. Assim, nossa capacidade de proteger essas espécies de animais tanto em áreas de proteção como naquelas desprotegidas será menor. E isso é uma coisa preocupante", afirma.
*O conteúdo foi originalmente publicado pela Mongabay, assinado por Suzana Camargo. |
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Brasil : O segredo para passar dos 100 anos pode estar em adoecer, diz estudo
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Enviado por alexandre em 05/04/2023 00:28:47 |
Pode parecer contra a lógica, mas uma pesquisa científica apontou que um dos prováveis segredos da longevidade de pessoas que ultrapassaram os 100 anos é ter adoecido ao longo da vida. Um estudo publicado nesta semana na renomada revista The Lancet aponta que indivíduos que desenvolveram anticorpos para doenças virais e bacterianas naturalmente têm maior tendência a alcançar um século de vida. Apesar dos riscos óbvios de adoecer, e de outros fatores determinantes para viver mais, como uma alimentação regrada, a superação de doenças pode ser um segredo para a longevidade. A pesquisa apontou que centenários possuem uma quantidade de “anticorpos de elite” que garantem sua proteção contra doenças infecciosas e que este tipo de imunidade é conquistada justamente ao se expor às doenças e conseguir se curar. Uma das críticas ao levantamento é que é difícil saber se os resultados podem ser aplicados a muitas pessoas. Como há poucos indivíduos que chegam tão longe na vida, apenas sete idosos participaram do estudo. A média de idade dos pacientes analisados foi de 106 anos, com o mais velho deles chegando a 119.As amostras de sangue dos participantes foram comparadas com as de 50 pessoas de idades diferentes. Veja também  Suco de laranja ajuda a equilibrar microbiota de pacientes obesos 5 benefícios do óleo essencial de alecrim Os resultados mostraram que os centenários possuem anticorpos muito resistentes a vírus e a contatos com insetos e protozoários, o que indica que, ao longo da vida, em vez de não se expor a ambientes perigosos, eles fizeram justamente o contrário, ganhando uma resistência intensa às doenças. GENÉTICA TAMBÉM É FUNDAMENTAL Mas o segredo de viver bastante não está apenas em ficar resfriado o tempo todo. As análises de sangue também mostraram que há um forte fator genético na longevidade, já que o DNA de pessoas que passam dos 100 anosé diferente do da maioria da população, contendo algumas proteínas que não foram identificadas nos outros indivíduos, como a S100A4. Essa substância, responsável por controlar o metabolismo, não foi observada ativa em ninguém que tenha menos de um século de vida, segundo a análise feita pelos pesquisadores da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos. Outros 24 genes se mostraram mais ativos entre os centenários do que nas outras faixas da população. O estudo conclui que o sistema imune dos centenários é “altamente funcional e se adaptou com total êxito aos desafios da vida, permitindo que eles alcançassem uma longevidade excepcional”. Fonte: Metrópoles LEIA MAIS |
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Brasil : Datafolha: mulheres, moradores do Nordeste e eleitores de Lula sofrem mais com a fome
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Enviado por alexandre em 04/04/2023 10:01:16 |
A pesquisa Datafolha publicada nesta terça-feira, 4, aponta que 23% dos brasileiros dizem que não têm comida suficiente em casa. A falta de alimentos acontece mais entre mulheres, moradores da região Nordeste, eleitores de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e beneficiários do Bolsa Família. A pesquisa foi publicada pelo jornal Folha de S. Paulo e ouviu 2.028 pessoas a partir dos 16 anos entre os dias 29 e 30 de março, em 126 cidades. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Veja também  Datafolha: 23% dos brasileiros dizem que não têm comida suficiente em casa Datafolha revela que a imensa maioria dos brasileiros está com Lula na luta pela queda dos juros SEGUNDA A PESQUISA: • 62% dizem que a comida é suficiente; • 23% dizem que a comida em casa não é suficiente; • 15% dizem que a comida é mais do que suficiente. ESSA FALTA DE ALIMENTOS EM CASA, SEGUNDO A PESQUISA, ACONTECE MAIS ENGTRE: • mulheres (27%); • moradores da região Nordeste (30%); • eleitores de Lula (27%); • beneficiários do Bolsa Família (23%). OTIMISMO NO GOVERNO LULA A pesquisa também perguntou aos entrevistados sobre o otimismo com o futuro da economia no governo Lula. Entre os beneficiários programa do Bolsa Família, o otimismo é maior. • 32% dos beneficiários do Bolsa Família disseram que a situação econômica do país melhorou, ante 20% dos entrevistados que não recebem o benefício; • 60% dos beneficiários do Bolsa Família disseram crer que a economia irá melhorar durante o governo Lula, ante 41% dos entrevistados que não recebem o benefício; Fonte:Terra LEIA MAIS |
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