Brasil : Dia da Saúde e da Nutrição: cuscuz é nutritivo, saboroso e a cara do Nordeste
|
Enviado por alexandre em 31/03/2023 10:37:23 |
.jpg) Foto: Assessoria Patrimônio Imaterial da Humanidade, nutritivo, saboroso e a cara do Nordeste. O cuscuz é fonte de alimentação de muitas famílias e no Dia da Saúde e da Nutrição, comemorado nesta sexta-feira (31), a nutricionista do Hapvida NotreDame Intermédica, Danielle Cardoso, destaca o valor nutricional deste alimento de baixo custo e fala das inúmeras combinações para este prato. Fonte de carboidrato, o cuscuz é um alimento energético e que possui nutrientes importantes como cálcio, ferro, vitaminas B6, magnésio e fibras. “Porém, ele tem um índice glicêmico que é considerado médio. Esse índice é a resposta da glicose em relação a essa liberação na corrente sanguínea. Algumas pessoas devem ter um cuidado com esse tipo de nutriente, como é o caso do diabético. A indicação é consumir em pequenas porções e agregar um pouco de fibra como aveia e chia”, explicou a nutricionista. Danielle Cardoso destaca que ele é um alimento altamente energético, saboroso, que combina com várias preparações, inclusive, culturalmente faz parte do consumo alimentar do nosso Estado. “O cuscuz encaixa muito bem em refeições que precisamos de mais energia: de manhã no café da manhã, como opção de pré-treino para algumas pessoas e até no jantar. Até em dietas de emagrecimento dá para incluir”, indica. A nutricionista orienta que é ótimo associar o cuscuz a uma fonte protéica como ovos, queijos, carne e peixe. Recomenda também que ele deve ser introduzido na alimentação das crianças para que ela prossiga essa cultura de tradição alimentar. |
|
Brasil : Estados da Amazônia Legal são responsáveis pelo aumento do território brasileiro em 2022
|
Enviado por alexandre em 31/03/2023 10:12:45 |
Um levantamento realizado pelo IBGE apontou um aumento de 72,2 km² no território nacional. JORNALISMO@PORTALAMAZONIA.COM">REDAÇÃO - JORNALISMO@PORTALAMAZONIA.COM O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) realizou um levantamento, no qual se percebeu a expansão do território brasileiro de 72,2km² em 2022. A expansão foi de 8.510.345,540 km², em 2021, para 8.510.417,771 km², no ano passado. Os dados foram divulgados no dia 29 de março. De acordo com o instituto, o aumento do território se deve a novos delineamentos de fronteira internacional em trechos dos Estados: Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. "Este valor foi atualizado positivamente devido à edição de trechos da fronteira internacional do Brasil nos Estados do Amazonas, Rondônia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, de modo que a nova linha ficasse ajustada à realidade física da hidrografia da região e em conformidade com os dados fornecidos pelas Comissões Demarcadoras de Limite do Ministério das Relações Exteriores, instituição encarregada de demarcar e caracterizar a fronteira do Brasil em conjunto com os órgãos competentes dos países vizinhos", informam no documento. Segundo o coordenador de Estruturas Territoriais do IBGE, Roberto Tavares, os novos delineamentos foram aprimorados à realidade física da hidrografia da região por meio de imagens de satélites de alta resolução e em conformidade com os dados fornecidos pelas Comissões Demarcadoras de Limite do Ministério das Relações Exteriores, que é encarregado de demarcar e caracterizar a fronteira do Brasil em conjunto com os órgãos competentes dos países vizinhos. Ao todo, o Brasil tem 5.568 municípios, além do Distrito Estadual de Fernando de Noronha e do Distrito Federal. Municípios que tiveram atualizações em seus limites. Imagem: Divulgação/IBGE Esse resultado se deu devido a atualização de três estudos anuais de Geociências: Malha Municipal Digital 2022, Atualização dos Mapas Municipais e Áreas Territoriais de Estados e Municípios. Segundo o IBGE, a Malha Municipal Digital é um conjunto de arquivos digitais da representação com todos os municípios brasileiros e da área total do país. Esse estudo subsidia os Mapas Municipais e novos valores de Áreas Territoriais. "As atualizações acontecem a partir da publicação de nova legislação, decisão judicial e relatórios/pareceres técnicos confeccionados pelos respectivos órgãos estaduais responsáveis pela divisão político-administrativa de cada estado e encaminhados ao IBGE", explica o coordenador.
|
|
Brasil : Pessoas diabéticas podem comer granola? Nutricionista esclarece
|
Enviado por alexandre em 31/03/2023 10:05:01 |
A granola é composta pela mistura de cereais, sementes, grãos, frutas secas, mel e aveia. Apesar de o alimento ser bastante saudável, é comum que os diabéticos se perguntem se podem incluí-lo na dieta. A nutróloga Liliane Oppermann afirma que diabéticos pode comer granola desde que a receita seja feita sem açúcar. “Embora os carboidratos possam elevar os níveis de açúcar no sangue, os grãos integrais e as sementes fornecem fibras, proteínas e gorduras saudáveis, que ajudam a manter os níveis de açúcar no sangue estáveis”, aponta. Veja também  Dormir menos de 8 horas por noite pode aumentar a gordura na barriga Usar a bicicleta para ir ao trabalho reduz quadros de estresse Liliane afirma que não há quantidade ideal de consumo, pois a necessidade nutricional varia de pessoa para pessoa. A nutricionista reforça, no entanto, a importância de as pessoas lerem os rótulos dos alimentos antes de adquiri-los. “É importante lembrar que a granola é uma fonte concentrada de calorias, carboidratos e o seu consumo em excesso pode levar a um aumento nos níveis de açúcar no sangue. É importante ler o rótulo”, destaca. Fonte: Metrópoles LEIA MAIS |
|
Brasil : Dia do Resíduo Zero: como estão as estimativas de resíduos sólidos na Amazônia?
|
Enviado por alexandre em 30/03/2023 09:57:41 |
Segundo dados da ONU, estima-se que 11,2 bilhões de toneladas de resíduos sólidos são coletadas globalmente todos os anos. KARINA.ALVES@AMAZONSAT.COM.BR">KARINA PINHEIRO - KARINA.ALVES@AMAZONSAT.COM.BR Comemorado no dia 30 de março, o Dia Internacional do Resíduo Zero, criado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) em 2022, com o objetivo de promover padrões de consumo e produção sustentáveis, além de incentivar a conscientização e adesão às iniciativas de resíduo zero como contribuição para avançar a Agenda 2030. Segundo dados da ONU, estima-se que 11,2 bilhões de toneladas de resíduos sólidos são coletadas globalmente todos os anos, contribuindo significativamente para a emissão de gases de efeito estufa em ambientes urbanos e na perda da biodiversidade. Cerca de 931 milhões de toneladas de alimentos são desperdiçadas a cada ano e espera-se que até 37 milhões de toneladas de resíduos plásticos entrem anualmente no oceano até 2040. Segundo o panorama de 2022 da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), no Brasil foram geradas 81,8 milhões de toneladas, o que corresponde a 224 mil toneladas diárias de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU). Com relação à coleta, em 2022 o país registrou um total de 76,1 milhões de toneladas coletadas, levando a uma cobertura de coleta de 93%. Entretanto, as Regiões Norte e Nordeste ainda apresentam índices que se aproximam de 83%, deixando boa parte da população sem acesso aos serviços de coleta regular de RSU nessas regiões. Foto: Reprodução / Abrelpe Em um estudo publicado em março de 2021, um grupo de investigadores apresentou diagnóstico do atual manejo dos resíduos sólidos urbanos (RSU) nos sete Estados da Amazônia brasileira e confirmaram que a precariedade desse serviço é evidente, não só por estar distante dos ideais previstos na agenda 2030, mas também por se encontrar abaixo da média nacional. Segundo o Diagnóstico da Gestão e Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos, a conclusão é que as primeiras impressões se referem às dificuldades municipais para uma eficiente gestão e gerenciamento dos resíduos sólidos no contexto da área de estudo, além da dificuldade de contato com os respectivos 772 municípios entrevistados. "É nítido que grande parte dos municípios não possuem conhecimento acerca de dados básicos como os tipos e quantidades coletadas de resíduos sólidos; a atual infraestrutura para o gerenciamento, tais como veículos, equipamentos, coletores; as modalidades de coleta; as formas de tratamento e de disposição final, e principalmente dos valores referentes aos recursos financeiros (receita orçada, receita arrecadada, despesa pública e despesa privada), entre outros. As inconsistências e/ou falta de informações propiciam tomadas de decisão incoerentes e incorretas, ocasionando diversos impasses que impactam negativamente tanto o meio ambiente, quanto a sociedade civil. Decisões técnicas e políticas públicas necessitam estar amparadas e embasadas em dados corretos e confiáveis", revela a conclusão do documento. Lixo na Floresta Um estudo realizado pelo Instituto Mamirauá (IDSM), em 2019, apontou alta quantidade de resíduos sólidos na Amazônia. A pesquisa começou em agosto conduzida pela estudante de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Amazonas (UEA), Zeneide Silva. "Os resultados propõem um questionamento. Afinal, como que uma garrafa de Coca-Cola como essa, do Peru, vem parar no meio da floresta amazônica três anos depois de fabricada? ", questiona Elias Neto, o coorientador do projeto e pesquisador do Grupo de Pesquisa em Ecologia Florestal do Instituto Mamirauá, organização social fomentada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). Para o estudo, Zeneide coletou resíduos em cinco parcelas, áreas de um hectare cada definidas previamente e onde são realizadas pesquisas do GP Ecologia Florestal. As áreas de amostragem estão localizadas na Reserva de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá, unidade de conservação da região de várzea. Foto: Divulgação/ Semulsp A coleta aconteceu entre os dias 11 e 13 de novembro em metade das parcelas que totalizou 2,5 hectares. Para o campo, os pesquisadores aproveitaram a mesma logística do grupo de pesquisa, que realiza medições anuais nas parcelas. Foi encontrada uma média de 600 gramas de resíduos sólidos por hectare para esse tipo de floresta de várzea, o equivalente a 60% da produção diária de lixo por pessoa no Brasil. O número, de acordo com Elias Neto, pode ser considerado alto. "Apesar de não termos outras pesquisas como parâmetro, encontramos uma média de 15 itens de resíduos por hectare – o que eu considero muita coisa", avalia. Os itens encontrados foram variados, como escovas, embalagens de produtos cosméticos, bacias, pedaços de brinquedos, copos e utensílios domésticos. Na composição dos resíduos, o material se dividiu entre 84% de plástico, 8% de borracha e 8% de isopor. Durante a expedição, também foram coletadas amostras de solo, que estão em fase de análise pela estudante. O objetivo é identificar se há a presença de microplásticos no solo da região, materiais ligados à intoxicação. Comentários: |
|
Brasil : Batedeira de açaí que funciona a partir da geração de energia solar recebe primeira patente do Amapá
|
Enviado por alexandre em 29/03/2023 10:43:53 |
A batedeira não tem necessidade de armazenamento por baterias e é criação de docente e ex-alunas de Engenharia Elétrica da Unifap com supervisão do professor doutor Alaan Ubaiara. Portal Amazônia, com informações da Unifap Docente e ex-alunas do curso de Engenharia Elétrica, da Universidade Federal do Amapá (Unifap), criaram um modelo de utilidade que se transformou na primeira patente concedida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial ( Inpi) ao Amapá. O professor doutor Alaan Ubaiara e as egressas Allana Feijão e Anita Almeida inventaram uma batedeira de açaí que funciona com energia solar sem necessidade de armazená-la em banco de baterias. O nome da invenção é "despolpadeira fotovoltaica de açaí"
Modelos de utilidade são objetos de uso prático, ou partes deste, suscetíveis de aplicação industrial, que apresentem nova forma ou disposição. De acordo com Ubaiara, a ideia da invenção surgiu a partir de observações em campo, quando estava em atividade em comunidades da zona rural.
"Várias atividades produtivas que são desenvolvidas dentro de comunidades ainda são realizadas de forma artesanal, sem a utilização de qualquer tipo de equipamento elétrico, e muitas podem ser facilitadas pelo uso de equipamentos motrizes, que funcionam por meio de um motor elétrico. Optamos por desenvolver um protótipo pensando na cadeia produtiva do açaí, uma das mais relevantes para o Amapá", afirma o pesquisador.
Foto: Divulgação/Assesp Unifap O equipamento, segundo o pesquisador, pode ser utilizado em comunidades que participam da cadeia produtiva do açaí e que possuem dificuldades de ter acesso à energia elétrica, assim como de maneira pessoal, para consumo próprio da polpa do açaí.
"A despolpadeira tem essa utilidade muito grande: ao mesmo tempo que possibilita para quem mora na zona rural, sem acesso à energia elétrica convencional, poder desenvolver uma atividade produtiva, ela pode melhorar a sua forma de segurança alimentar", avalia Ubaiara. Como funciona Batedeiras de açaí que funcionam a partir da geração de energia solar já existem no mercado. No modelo de utilidade patenteado pela Unifap, contudo, essa geração de energia está acoplada à despolpadeira, não tendo a necessidade de armazenar energia utilizando banco de baterias como nas batedeiras de açaí comerciais existentes.
A máquina é acionada por um equipamento elétrico chamado conversor de frequência, que é alimentado por placas solares, barateando os custos, diminuindo a manutenção e com mais durabilidade. "A inovação foi juntar equipamentos que já existiam no mercado (batedeira de açaí, conversor de frequência e placas solares), fazer isso funcionar conectado de forma direta, sem uso de banco de bateria, realizando toda uma programação para que esse conversor de frequência pudesse funcionar acoplado diretamente à batedeira e isso não existia no mercado", aponta o docente. O modelo de utilidade é resultado da pesquisa desenvolvida para o trabalho de conclusão de curso das ex-alunas de Engenharia Elétrica, Allana Feijão e Anita das Graças, cuja ideia inicial foi de Ubaiara, que já tinha interesse em desenvolver tecnologias sociais para fomentar a cadeia produtiva do Estado.
As duas ex-alunas foram selecionadas no Prêmio Samuel Benchimol em 2016, garantindo recursos para o desenvolvimento da pesquisa. O prêmio possibilitou a compra dos equipamentos necessários para montar o protótipo da despolpadeira de açaí fotovoltaica e realizar testes para criar uma máquina funcional.
Foto: Divulgação/Assesp Unifap Proteção da propriedade industrial e intelectual Patente é uma concessão pública, conferida no Brasil pelo Inpi, que garante ao titular do documento a exclusividade da exploração comercial da sua criação. Ela protege todo o esforço de criação que um indivíduo faz ao colocar uma ideia na prática, seja uma invenção, seja uma produção intelectual.
A Unifap possui, atualmente, 20 pedidos de registro de patentes no Inpi. O diretor do Núcleo de Inovação e Transferência de Tecnologia (Nitt), Felipe Monteiro, ressalta que a patente, além da importância para o Amapá pelo seu ineditismo, contribui para a expertise da Universidade.
"Ganhamos know-how, sabemos agora como proceder com o pedido de patentes, conseguimos cumprir com todas as etapas solicitadas pelo Inpi e conseguimos vencê-las, contribuindo, dessa forma, para a concessão da patente", adita Felipe Monteiro. Foto: Divulgação/Assesp Unifap O Nitt é responsável por receber todos os pedidos de patentes gerados a partir da produção intelectual da comunidade acadêmica da Unifap e auxilia o(a) inventor(a) a fazer a redação da patente. "Nós auxiliamos com a descrição do pedido, o relatório descritivo do material e fazendo a reivindicação junto ao Inpi. A Unifap paga a taxa de solicitação de depósito de patente cobrada pelo Inpi e o Núcleo vai acompanhando o processo. Caso o Inpi solicite modificações na redação da patente, também auxiliamos o(a) inventor(a) a atender as exigências do Instituto", informa o diretor. |
|
|