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Brasil : Professores não podem usar expressões religiosas
Enviado por alexandre em 17/03/2023 10:10:22

Na lista estão frases como "Deus te abençoe" e orações nas salas

(Imagem ilustrativa) Foto: Pexels

A Prefeitura de Taubaté, no interior de São Paulo, por intermédio da Secretaria de Educação, expediu uma circular orientando aos professores que expressões de cunho religioso estão proibidas dentro das escolas.

A decisão se dá após o Ministério Público emitir um alerta para que os professores não usem frases como “Deus te abençoe”, com os alunos; nem façam a oração do Pai-Nosso, ou ensinem canções infantis com conotação religiosa.

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Todos os professores da rede municipal tiveram que assinar um termo de ciência; e, assim, se comprometeram a atender a recomendação. O profissional que descumprir, poderá levar uma advertência.

O promotor Darlan Dalton Marques foi quem assinou a recomendação, segundo ele, uma denúncia anônima denunciou o proselitismo religioso dentro das escolas da cidade.

Brasil : Omissão de direitos básicos causa migração forçada de ribeirinhos em Rondônia
Enviado por alexandre em 16/03/2023 10:54:22

Cinco anos: foi o tempo que os alunos das zonas ribeirinhas de Porto Velho (RO) passaram fora da escola por causa de problemas no transporte escolar fluvial e da pandemia de Covid-19. As consequências foram abandono e atraso escolar ou migração forçada para a cidade.

"Muitas crianças que vivem mais longe simplesmente abandonaram a escola, quer dizer, é o que eles [o poder público] dizem, mas na verdade a escola é que os abandonou", aponta a pesquisadora Eva da Silva, doutora em Educação e mestre em História e Estudos Culturais.

Alunos ribeirinhos passaram cinco anos fora da escola. Foto: Jaíne Quele Cruz/g1 Rondônia

Alguns entre tantos relatos 

Ao longo os anos, o Grupo Rede Amazônica acompanhou muitas histórias de moradores da zona ribeirinha que enfrentaram dificuldades na educação:

Em 2021, a história de Gabriel Nunes foi destaque. Aos 14 anos ele não sabia escrever o próprio nome, segundo a família. O menino deveria estar no 9° ano do Ensino Fundamental, mas ainda não tinha completado sequer o 5° ano.

Na comunidade de Terra Firme, uma moradora cedeu o espaço da própria casa para encontros quinzenais dos professores com os alunos durante o afastamento da escola.

"Faço a merenda tanto dos professores quanto dos alunos, por minha própria conta, sem receber nada em troca, justamente para eles manterem a aula quando eles vão de 15 em 15 dias", contou à época.

Maria de Lourdes tem 57 anos e nunca estudou: uma realidade que ela não quer para os filhos. No entanto, se viu de mão atadas com a falta de transporte escolar e sem poder sair da comunidade para a cidade.

"As pessoas podem achar que por eles [os estudantes] serem residentes de comunidades rurais-ribeirinhas, não merecem educação, que para eles qualquer coisa basta. Na verdade não é isso. Se eu não tenho acesso à educação escolarizada, dificulta inclusive a minha luta pelos direitos sociais, pelos direitos constitucionais", comenta Eva.

Migração forçada e prejuízo cultural 

Por conta da falta de transporte, muitas famílias se viram obrigadas a deixar a zona ribeirinha e tentar a vida urbana para que os filhos não ficassem longe das escolas. Essa migração forçada é causada tanto por falhas na educação, quanto pela ausência de outros direitos essenciais à sobrevivência humana: saúde, saneamento básico e infraestrutura.

"Lá [na zona urbana] ele não têm casa, não têm domínio do emprego que é ofertado. Lá [na zona ribeirinha] ele pega um peixe, cria galinha. Ele praticamente escolhe o que vai comer. Aqui não, é quase 20 reais um quilo de peixe. Tem uma fala muito forte de um entrevistado do seringais: 'na cidade a gente só sente o cheiro da carne, a gente não come. Se tiver dinheiro a gente come, se não tiver a gente só sente o cheiro'".

O entrevistado que Eva cita é de uma série de documentários - feitos pelo coletivo 'Vozes e EnCantos Amazônicos', criado por ela - sobre as comunidades rurais-ribeirinhas. Filha e neta de seringueiras, Eva se dedica a pesquisar as vivências e culturas desse povo.

"Eu sou filha de uma família que era rural, hoje eu sou doutora em Educação. Daí você poderia me dizer assim: 'mas não foi bom pra você sair de lá e se tornar doutora?' Ao meu ver, quando você sai daquele seu lugar de cultura de uma forma forçada, você deixa de se apropriar dos conhecimentos que só aquele lugar é capaz de te ensinar. Você não queria sair de lá, você foi tirado", 

salienta.

Moradores de comunidades ribeirinhas são povos tradicionais e suas histórias estão diretamente ligadas à construção do estado de Rondônia. De acordo com a pesquisadora, a saída forçada do local de convívio impacta na cultura desse povo.

"São pessoas que têm o seu modo de fazer mais ligado à natureza, vivem do extrativismo, da pesca, vivem de produzir, da agricultura familiar… elas têm essa cultura mais aproximada dos fazeres tradicionais. A paz que a cidade não oferece, as formas de escambo, essa construção de uma comunidade que é praticamente uma família: eles prezam por isso", diz Eva.

"Populações rurais-ribeirinhas são comunidades de direito e só isso basta para que o Estado dê a elas acesso àquilo que é de direito. Eu não estou defendendo que essas pessoas não devam sair de lá, mas que elas não sejam obrigadas a sair por uma omissão do estado", complementa a doutora.

Depois de quatro anos sem aulas por falta de transporte escolar, alunos de comunidade ribeirinha voltam à escola. Foto: Reprodução

"Novela" 

A questão do transporte escolar fluvial em Porto Velho é uma "novela", com vários capítulos. Inicialmente, a responsabilidade era da Prefeitura de Porto Velho, mas após reclamações, denúncias e ações judiciais por conta do serviço precário - ou a ausência dele -, o dever foi repassado para o Estado.

"Nós temos dois momentos para falar desse transporte público: o momento em que ele existia, ocasionalmente, porque ele tinha falhas: 'essa semana não tem motorista, a semana que vem não tem combustível, na próxima está quebrado'. Sempre teve falhas. A partir de 2019, essa escassez se efetivou de uma vez", relembra Eva.

O Ministério Público de Rondônia (MP-RO) foi um dos principais atuantes em todo processo. O órgão já propôs, ao todo, sete ações civis públicas, bem como inúmeras reuniões com envolvidos. Em 2022, o MP-RO criou ano passado uma força tarefa, com participação de diversos promotores, exclusivamente para tratar do transporte fluvial.

Finalmente no início de fevereiro deste ano, embarcações foram enviadas para atender as comunidades ribeirinhas de Porto Velho. O governo de Rondônia informou que elaborou um plano de recuperação de educação desses alunos. A equipe de reportagem pediu acesso ao documento, mas não obteve retorno até a última atualização.


*Por Jaíne Quele Cruz, do g1 Rondônia

 

Comentários:

Brasil : Cirurgia com robôs engatinha, mas já faz parte do futuro da medicina
Enviado por alexandre em 16/03/2023 10:52:04

A cirurgia está prestes a começar, mas o cirurgião não está com o bisturi na mão. Em vez disso, mexe dois controles para manipular braços mecânicos, que por sua vez realizarão os devidos procedimentos. Filme de terror? Não, é o presente e o futuro da medicina acontecendo, com robôs cirurgiões à frente do processo. A descrição acima já não é mais cena de filme. O sistema Da Vinci, usado no exterior consiste em um console do cirurgião que normalmente fica na mesma sala e um carrinho do lado do paciente com três a quatro braços robóticos interativos, dependendo do modelo.

 

Em setembro do ano passado, isso aconteceu no Brasil. O Hospital São Luiz da da Rede D’or, em São Paulo, foi cenário de um transplante renal entre duas pessoas vivas (pai e filha), executado parcialmente por uma máquina. O médico Rodrigo Vianna, da Universidade de Miami, responsável pela cirurgia, veio ao país para o processo.

 

A ideia por trás é garantir que as pinças dos aparelhos funcionem como “braços” médicos. Isso garante um procedimento menos invasivo, mais preciso e permite uma recuperação melhor para o paciente. Mas se você pensa que o robô está substituindo humanos, não é bem assim.

 

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CIRURGIAS COM ROBÔS

 

Cirurgia robótica representa avanço na medicina (Imagem: Pressmaster/Envato)

 

Carlos Eduardo Domene, cirurgião do aparelho digestivo e coordenador do Programa de Cirurgia Robótica da Rede D’or, explicou a Byte que em uma cirurgia com robôs há menos agressão no campo operatório, coisas que não costuma ver normalmente quando está operando sem a máquina. “Os robôs são os braços mecânicos controlados a distância, em procedimentos que os médicos ficam a poucos metros da máquina. A cirurgia ganha mais precisão, destreza e menor risco de tremor”, disse.

 

O supracitado robô cirurgião Da Vinci, da empresa americana Intuitive Surgical, é um dos queridinhos dos médicos, grande referência para especialistas. Ele despertou interesse para que outros países desenvolvessem novos protótipos que estão chegando ao mercado no Brasil. Entre eles, o Versius e o Hugo RAS System, criados pelas empresas britânicas CMR Surgical e Medtronic. Os membros robóticos do sistema podem segurar objetos que atuam como bisturis, tesouras ou pinças. O braço final controla as câmeras 3D, o que dá ao cirurgião uma visão usa os controles do console para manobrar os braços robóticos do carrinho do lado do paciente.

 

Como explicou o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Torácica e Cardiovascular da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), Paulo Manuel Pêgo Fernandes, o sistema requer um operador humano que esteja a "poucos metros da cirurgia". Eles não precisam estar ligados a uma rede como wi-fi ou 5G, por exemplo. "O robô funciona normalmente conectado por cabos a um console onde o médico controla. Não precisa de rede wi-fi para fazer essa conexão", apontou Domene.

 

 

EXISTE CIRURGIA AUTÔNOMA?

 

Apesar de parecer tentador a ideia de a tecnologia avançar tanto que possa realizar uma cirurgia autônoma, sem a necessidade de médicos, isso ainda está longe de ser real, segundo Pêgo Fernandes. "A ideia do robô foi para a Guerra do Iraque para que cirurgiões americanos pudessem operar soldados no Iraque, estando nos EUA. Isso não foi para frente porque a internet não era tão desenvolvida". disse. Mesmo com as tecnologias recentes, como a rede 5G, que podem facilitar operações a longas distâncias, ainda há atraso de sinal.

 

"Na tese, a cirurgia por satélite ela é viável em um caso ou outro. Na prática, não é usado porque custa caro, e com 5G vai melhorar em termos de sinal, mas com 4G não dava para fazer. Existe uma perspectiva de mostrar que é viável, mas no dia a dia, isso é distinta", afirmou. Em 2019, por exemplo, as empresas Huawei, China Unicom Fujian Branch e Suzhou Kangduo e o hospital hepatobiliar Mengchao da Universidade de Fujian implementaram o primeiro experimento animal cirúrgico 5G do mundo no Instituto de Pesquisa do Sudeste de Fujian China Unicom.

 

O final da operação ocorreu no instituto, e o sinal da cirurgia foi transmitido em tempo real por meio da tecnologia 5G para realizar a lobectomia hepática remota para os animais experimentais do Mengchao Hepatobiliary Hospital, a 50 quilômetros de distância. Todo o procedimento foi realizado em cerca de 60 minutos e o atraso do sinal da cirurgia foi extremamente baixo.

 

Domene defende que automatizar processos automáticos e repetitivos da cirurgia pode ser um caminho para automatizar os procedimentos. "[Nesses processos] é provável que um robô substituta as pessoas. Já estao sendo desenvolvidas tecnologias para automatização. Não vejo tão cedo que haja, mas vai acontecer", disse Domene, da Rede D'or.

 

TIPOS DE TRANSPLANTES

 

O Brasil é o segundo país do mundo que mais realiza transplantes, ficando atrás dos Estados Unidos. De acordo com o Ministério da Saúde, em 2021, foram realizados aproximadamente 23,5 mil transplantes, sendo 4,8 mil de rim, 2 mil de fígado, 334 de coração e 84 de pulmão. Apesar de os robôs já estarem sendo usados para transplantes de rim e de pulmão, as demais cirurgias com máquinas ainda estão caminhando em passos lentos. "O uso de robô em transplantes não tem sido muito utilizado. Na prática, ter que tirar um coração e colocar outro, por exemplo, é uma incisão grande", disse Pêgo Fernandes.

 

Mas não são totalmente descartáveis. Equipamentos robóticos têm sido usados para vários tratamentos relacionados ao coração, incluindo cirurgia de válvula, bypass da artéria coronária, ablação de tecido cardíaco, reparo de defeitos cardíacos ou remoção de tumores. No transplante cardíaco, no entanto, é necessário que haja um grande corte para trocar o órgão. Segundo o cirurgião, seria totalmente contrário à proposta do robô, que o real benefício é ser menos invasivo.

 

REGULAMENTAÇÃO

 

Considerada como de alta complexidade no Brasil, a cirurgia robótica foi regulamentada no Brasil em março de 2022 com a publicação no Diário Oficial da União. Na resolução CFM no 2.311/2022, o Conselho Federal de Medicina (CFM) estabeleceu critérios para a realização desse tipo de procedimento, como a capacitação de profissionais. O CFM, no entanto, não restringiu quem poderia ensinar os médicos, mas estabeleceu critérios.

 

Por exemplo, o médico deve passar por treinamento em cirurgia robótica, podendo ser por meio de hospitais ou com mentoria de outro profissional especializado que tenha ter feito pelo menos 50 procedimentos. Como explicou Pêgo Fernandes, é preciso um preparo e vários testes antes de acontecer de fato. “Assim como pilotos de avião fazem provas teóricas, provas práticas, na mesma linha as plataformas robóticas precisam um treinamento — alguns mais complexos que outros — para quando for utilizar em pacientes, não haja uma curva de aprendizado”, afirmou.

 

O QUE ESPERAR PARA O FUTURO

 

Os especialistas ouvidos nesta reportagem disseram que o futuro da cirurgia robótica é promissor e que em alguns anos, o mundo poderá ver máquinas operando pacientes sozinhos. "Juntando as tecnologias de hoje, é como pensar um automóvel totalmente autônomo há 20 anos — parecia loucura. Então, é provável que no futuro, um robô substituta as pessoas", disse Domene.

 

Já Pêgo Fernandes se mostra cauteloso com relação ao tempo. "Mesmo a aviação estando onde está [com direção autônoma], ela não dispensa nem o piloto e nem o copiloto. Um dia será possível, mas ainda estamos longe de chegar", afirma. Outras tecnologia juntam infinitas possibilidades para melhorar a cirurgia robótica. Como explicou o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Cirurgia Torácica e Cardiovascular da FMUSP, existe uma possibilidade de se usar integração de imagens como tomografias e ressonâncias magnéticas.

 

A cirurgia autônoma ainda não é uma realidade

Fotos:Reprodução

 

 

"Isso permitirá um planejamento, como um planejamento de voo no piloto automático, mas ainda não é uma realidade", disse Pêgo Fernandes. Domene aponta que novos softwares e inteligências artificiais, para identificarem o que está acontecendo em tempo real no corpo do paciente, permitirão que o médico tome a melhor decisão com robôs. "Não há limite. Estamos em relação ao robô como estávamos em relação ao celular — que só fazia ligação e agora faz tudo. É exatamente isso que a cirurgia robótica pode fazer", disse.

 

Fonte: Terra

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Brasil : Flamengo tem o elenco mais valioso do mundo fora da Europa
Enviado por alexandre em 16/03/2023 10:45:47

De acordo com o CIES Football Observatory, o elenco do Flamengo vale cerca de R$ 1,5 bilhão; o City é o 1º time mais valioso do mundo

Se reforçando nos últimos anos com o intuito de conquistar títulos e fazer o time virar uma potência nas américas, o Flamengo chega a 2023 com o elenco mais valioso do mundo fora do continente europeu.

 

Em levantamento feito pelo Observatório de Futebol do Centro Internacional de Estudos de Esporte (CIES Football Observatory), o elenco do clube carioca está avaliado em cerca de 264 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,5 bilhão).

 

Vale destacar que a estatística do CIES Football Observatory também conta jogadores emprestados e atletas que o clube ainda detém algum percentual de venda futura.

 

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No entanto, o valor do elenco rubro-negro está longe de igualar ao do Manchester City, que valendo 1,5 bilhão de euros (cerca R$ 8 bilhões), é o mais valioso do planeta.

 

Valor de outros clubes brasileiros


Palmeiras: 196 milhões de euros


Corinthians: 166 milhões de euros


Bragantino: 154 milhões de euros


Santos: 141 milhões de euros


Athletico-PR: 135 milhões de euros


Fluminense: 128 milhões de euros

 


Atlético-MG: 128 milhões de euros


São Paulo: 123 milhões de euros

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : Paciente dos EUA apresenta urina roxa após 4 dias de internação
Enviado por alexandre em 15/03/2023 00:40:14

Médicos dos Estados Unidos descreveram um caso raro de síndrome da bolsa de urina roxa (PUBS, na sigla em inglês) na edição de fevereiro da revista Oxford Medical Case Reports. Uma mulher de 76 anos, hospitalizada com falta de ar, apresentou urina na coloração arroxeada após quatro dias de internação.

 

A paciente, com histórico de insuficiência cardíaca, doença renal crônica e câncer de bexiga, havia sido internada para tratar uma lesão aguda no coração encontrada em exames de imagem após queixas de falta de ar.

 

Enquanto estava internada, os médicos do Departamento de Nefrologia do Centro Médico Pikeville, no estado de Kentucky, optaram por inserir uma sonda na uretra da americana para administrar um medicamento diurético.

 

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Após quatro dias, a equipe notou que a urina retida na bolsa do cateter havia mudado de cor, indicando um caso de síndrome da bolsa de urina roxa (PUBS).


Infecção bacteriana


Testes mostraram que a urina dela estava extremamente alcalina, com pH de 8,5, com grande quantidade de sangue, nitritos, leucócitos esterase e proteínas, um indício de que seus rins não funcionavam corretamente.

 

A condição é um efeito colateral raro – afeta entre 8,3% e 42,1% dos pacientes conectados a cateteres por um longo período – e indica uma infecção bacteriana do trato urinário. A cor roxa é resultado de uma reação química no fígado do paciente, que produz pigmentos nas tonalidades azul e vermelho (índigo e indirubina).

 

“A urina que entra no cateter é de cor normal, mas a coloração roxa logo aparece devido ao desenvolvimento de índigo e indirubina pela presença de bactérias urinárias. Esses pigmentos interagem com o material plástico da bolsa do cateter e do tubo e produzem a coloração púrpura”, explicaram os autores do artigo.

 

Os fatores de risco mais importantes incluem cateterismo de longo prazo, ser do sexo feminino, constipação crônica, idade avançada e estar acamado.

 

 

Os médicos afirmam que, embora seja de natureza benigna e ocorram apenas alterações na cor da urina de amarelo para roxo, a PUBS resulta em maior ansiedade nos pacientes e familiares que ficam alarmados com a cor da bolsa de urina.

 

Fonte: Metrópoles

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