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Brasil : Governo Federal falha no controle do desmatamento e queimadas na Amazônia
Enviado por alexandre em 26/08/2024 14:22:14

Por Osíris M. Araújo da Silva – osirisasilva@gmail.com

Somadas ano a ano, as áreas de queimadas no Brasil ultrapassam 830 mil km² até julho de 2024. Os três mandatos do presidente Lula da Silva (Lula I, II e III) registraram os maiores índices de áreas queimadas no Brasil em duas décadas, segundo dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE). Com mais de 113 mil km² queimados até julho de 2024, o governo Lula III já ultrapassa os números críticos dos mandatos anteriores, colocando em alerta especialistas e ambientalistas sobre o futuro dos biomas brasileiros. Durante seus primeiros dois mandatos, o Brasil continuou a registrar altos índices de queimadas.

Em 2003, início de seu primeiro mandato, a área queimada atingiu 103.5 km², um dos piores registros da história. Este número foi superado em 2005, quando as queimadas alcançaram 103.6 km², demonstrando uma tendência preocupante. Após um intervalo de 12 anos fora do poder, Lula retornou à presidência em 2023 com o desafio de lidar com questões ambientais exacerbadas pelas mudanças climáticas e pelo desmatamento. No entanto, o primeiro ano de seu terceiro mandato foi bastante temerário. Em 2023, a área queimada alcançou 68.9 km², um aumento significativo em comparação aos anos anteriores.

O cenário se agravou em 2024, quando os focos de calor e as queimadas explodiram, alcançando um novo recorde de 113.6 km², o maior número registrado desde 2005. Este dado revela que o atual governo enfrenta dificuldades em controlar as queimadas, apesar de medidas como a nova Política Nacional de Manejo Integrado do Fogo, que foi sancionada no final de julho. Durante esses anos, a combinação de expansão agrícola, desmatamento e falta de políticas ambientais rigorosas contribuiu para o aumento das queimadas, especialmente na Amazônia e no Cerrado, biomas que abrigam uma rica biodiversidade, mas que são extremamente vulneráveis ao fogo.

De acordo com o INPE, na Amazônia registraram-se 11.434 focos de calor em julho, mais que o dobro do número registrado no mesmo mês em 2023 (5.772) e muito acima da média histórica de 6.164. O pior cenário para o mês desde 2005 – o estado do Amazonas o mais impactado -, concentrando em torno de 37% dos focos de calor na região, ou seja, um total de 4.241, novo recorde. Os pesquisadores consideram que o aumento das queimadas na região relaciona-se tanto ao desmatamento quanto às condições climáticas extremas que têm se intensificado com as mudanças climáticas globais. A combinação de florestas degradadas e um clima cada vez mais seco cria ambiente propício, e de difícil controle, à proliferação do fogo, pondo em risco a biodiversidade e as comunidades que dependem da floresta.

Relatório Anual do MapBiomas confirma que, em 2023, o desmatamento alcançou, no Brasil, a média de 5 mil hectares diários. Os números acumulados nos últimos 5 anos indicam que, no período, o país perdeu em torno de 8 milhões de hectares de vegetação nativa, equivalentes a cerca de 10 vezes a área da cidade norte americana de Nova York. O quadro resulta, fundamentalmente, de acordo com estudos da Rede WWF, da “grilagem” amplamente praticada na região. A invasão de terras públicas para apropriação particular, por meio de desmatamento, invasões, ocupação ou loteamento sem autorização do órgão competente.

No Brasil, o roubo de terras públicas, destaca o estudo, ocorre principalmente no Norte do país. Aqui enormes glebas fundiárias não destinadas (que ainda não tiveram seu uso definido) pertencentes ao governo Federal ou aos estados, poderiam estar sendo utilizadas, por exemplo, na proteção ambiental ou na produção de madeira por meio de manejo sustentável. Brasília, presa a estranhos compromissos externos, insiste no “desmatamento zero” mas não investe em regularização fundiária, no fortalecimento dos órgãos de controle e no planejamento do desenvolvimento sustentável, único meio de defender e preservar o bioma.

Sobre o autor

Osíris M. Araújo da Silva é economista, escritor, membro do Instituto Geográfico e Histórico do Amazonas (IGHA) e da Associação Comercial do Amazonas (ACA).

*O conteúdo é de responsabilidade do colunista ... - Veja mais em https://portalamazonia.com/economia-na-amazonia/governo-federal-falha-no-controle-do-desmatamento-e-queimadas-na-amazonia/

Brasil : Igarapé seco durante estiagem em Rondônia causa a morte de dezenas de peixes
Enviado por alexandre em 26/08/2024 14:18:24


Peixes morrem em igarapé seco em Porto Velho. Foto: Edson Gabriel/Rede Amazônica RO

Com a seca severa e a estiagem que afeta a Amazônia, um igarapé localizado na comunidade ribeirinha Maravilha secou, causando a morte de dezenas de peixes e dificultando o acesso à água para os moradores da região.

“[O igarapé] Secou pra gente que é humano, para os peixes e pros bichos. Pássaro, capivara, macaco: tudo vai beber água no igarapé e aí como está seco eles estão sofrendo do mesmo jeito que a gente está sofrendo”, relata Conceição, que mora próximo ao igarapé.

O mesmo local que Conceição e a família usavam para atividades diárias e momentos de diversão, como banhos, se tornou em um cenário devastador: um cemitério de peixes.

“A minha reação foi de tristeza, de muita tristeza, de ver eles morrendo e eu não ter o que fazer pra salvar eles”, relembra.

Segundo a Defesa Civil Municipal, situações como essa ocorrem na região de Maravilha e em várias outras comunidades ribeirinhas, lagos e igarapés de Rondônia. A tendência é que a situação piore, já que os meses historicamente mais secos ainda não chegaram.

“O que está acontecendo? Falta de oxigênio na água, temperatura muito alta e eles não sobrevivem. Isso não só aqui, em outras regiões e vai acontecer mais ainda porque o rio Madeira continua baixando”, revela Anderson Luiz, gerente de operações da Defesa Civil.
Isolados e sem água

Sem acesso à água encanada e sem poços amazônicos, moradores de Maravilha dependem da água do igarapé e de um lago para as atividades mais básicas: cozinhar, lavar roupa e louça e se banhar. Coisas simples que se tornam praticamente impossíveis de serem feitas.
Igarapé Maravilha antes e depois da seca. Foto: Reprodução/Rede Amazônica RO

“Eu moro aqui na beira desse lago há 45 anos e eu nunca tinha visto essa situação que nós estamos vivendo agora [de seca]. É muito complicado expressar o sentimento não só meu, como de toda a população ribeirinha que depende desse lago”, relata Cláudio Uchoa.

De acordo com os relatos dos moradores, o Igarapé secou totalmente em menos de um mês. O medo deles é que o lago, agora única fonte de água, seque também, causando a morte das espécies que nele vivem e desabastecendo as 400 famílias que vivem no local.

“Essa água a gente usa pra tudo. E como a gente vai ficar se não tiver essa água?”, questiona Cláudio.
Sem boas previsões

Porto Velho está há três meses sem chuvas significativas. A última precipitação com um volume considerável foi em 25 de maio.

Em um período de estiagem extrema, todos os rios e afluentes de Rondônia são afetados. O rio Madeira bateu recordes de mínimas históricas: julho e julho foram os piores meses em quase 60 anos. Na maior parte do ano o rio se manteve abaixo da zona de normalidade e por várias vezes ultrapassou as mínimas já observadas historicamente.

Em 2023, a estiagem também causou mínimas históricas para o Madeira. O rio desceu para níveis críticos, até chegar a cota de 1,09 metro: o menor nível da história. O registro aconteceu no dia 5 de novembro, às 4h.
Seca rio Madeira 2024. Foto: Reprodução/Rede Amazônica RO

Segundo o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), os baixos níveis são registrados por dois motivos: o período de cheia que ocorre regularmente foi muito abaixo da média, dificultando a manutenção das cotas dos rios quando chegou uma seca severa e antecipada.

“O que o Censipam tem alertado desde o ano passado é que essa estiagem se absteria pela Amazônia legal e o que a gente tem percebido em relação à hidrologia, ao fogo, tudo isso se antecipou em um mês. As previsões são da manutenção desse quadro geral de estiagem severa”, revela Caê Moura, gerente do Censipam.

*Por Jaíne Quele Cruz e Marcelo Moreira, da Rede Amazônica
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Brasil : Vacina brasileira contra a mpox está próxima dos testes em humanos
Enviado por alexandre em 25/08/2024 13:41:55

A vacina nacional, entretanto, já vinha sendo desenvolvida há 2 anos, desde a primeira emergência global provocada pela doença

O Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) informou estar próximo de iniciar a última etapa no desenvolvimento de uma vacina nacional contra a mpox, os testes em humanos. “A equipe está produzindo o chamado Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) para enviar à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e, assim, receber o sinal verde para começar os testes em humanos”, informou.

 

O imunizante brasileiro ganhou maior projeção depois que a mpox foi declarada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) emergência em saúde pública de importância internacional, em razão do risco de disseminação global e de uma potencial nova pandemia. A vacina nacional, entretanto, já vinha sendo desenvolvida há 2 anos, desde a primeira emergência global provocada pela doença.

 

De acordo com a UFMG, a dose brasileira utiliza um vírus atenuado e não replicativo, o que torna o imunizante “extremamente seguro”, inclusive para uso entre imunossuprimidos e gestantes. Os testes iniciais da vacina, segundo a universidade, apresentaram bons resultados, demonstrando “indução de neutralizantes, resposta celular e resposta robusta contra a doença”.

 

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Nas redes sociais do CTVacinas, a líder da Plataforma de Vetores Virais e Expressão de Célula Eucariota, Karine Lourenço, explicou que, durante a fase de pesquisa, a vacina demonstrou ser “protetora e esterilizante”.

 

Segundo ela, o país já é capaz de produzir em larga escala a cepa atenuada do vírus vaccinia, gênero causador da doença. “Estamos prontos, em pouquíssimo tempo, para poder submeter essa vacina à Anvisa. E, quem sabe aí, o ensaio clínico”.

 

PRIORIDADE


Esta semana, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) informou que o imunizante nacional contra a mpox figura como uma das prioridades da Rede Vírus, comitê de especialistas em virologia criado para o desenvolvimento de diagnósticos, tratamentos, vacinas e produção de conteúdo sobre vírus emergentes no Brasil.

 

Em nota, a pasta destacou que, em 2022, o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos doou para a UFMG material conhecido como semente do vírus da mpox, uma espécie de ponto de partida para o desenvolvimento do insumo farmacêutico ativo (IFA), matéria-prima utilizada na produção do imunizante.

 

“No momento, a pesquisa está na fase de estudo para o aumento da produção, verificando a obtenção de matéria-prima para atender a demanda em grande escala”, informou o ministério.

 

A dose, segundo a pasta, é composta por um vírus semelhante ao da mpox, atenuado através de passagens em um hospedeiro diferente, até que perdesse completamente a capacidade de se multiplicar em hospedeiros mamíferos, como o ser humano.

 

OUTRAS VACINAS


De acordo com a OMS, existem, atualmente, duas vacinas disponíveis contra a mpox. Uma delas, a Jynneos, produzida pela farmacêutica dinarmaquesa Bavarian Nordic, também é composta pelo vírus atenuado e é recomendada para adultos, incluindo gestantes, lactantes e pessoas com HIV.

 

O segundo imunizante é o ACAM 2000, fabricado pela farmacêutica norte-americana Emergent BioSolutions, mas com diversas contra indicações, além de mais efeitos colaterais, já que é composta pelo vírus ativo, “se tornando assim, menos segura”, conforme avaliação do próprio MCTI.

 


 

Com a declaração de emergência global, o Ministério da Saúde anunciou que negocia a compra de 25 mil doses da Jynneos junto à Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Desde 2023, quando a Anvisa aprovou o uso provisório do imunizante, o Brasil já recebeu cerca de 47 mil doses do imunizante e aplicou 29 mil.

 

Fonte:  Terra

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Brasil : Acre e o Corredor de Fumaça: A ameaça das queimadas na Amazônia Legal
Enviado por alexandre em 25/08/2024 13:34:40

Especialistas destacam que a fumaça gerada por esses incêndios já está afetando dez estados brasileiros e deve persistir até o final do fim de semana

Em 2024, o Acre e outras regiões estão enfrentando uma grave crise ambiental devido ao que tem sido chamado de “corredor de fumaça”, resultado das queimadas que devastam a Amazônia Legal. Especialistas destacam que a fumaça gerada por esses incêndios já está afetando dez estados brasileiros e deve persistir até o final do fim de semana.

 

Desde o início do ano, a Amazônia Legal registrou mais de 64 mil focos de incêndio, marcando o maior índice desde 2008. Com agosto ainda em curso, é provável que esse número aumente, uma vez que as medições são feitas mensalmente. A fumaça resultante dessas queimadas está se espalhando por milhares de quilômetros, afetando não apenas a floresta, mas também diversas áreas urbanas.

 

Os pesquisadores observam que a fumaça não vem apenas da Amazônia, mas também se mistura com a proveniente do Pantanal e de incêndios em outras regiões, como o Parque Guajará-Mirim em Rondônia e até mesmo da Bolívia. Essa combinação resulta em um extenso corredor de fumaça que prejudica a qualidade do ar em diversos estados, incluindo Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Acre, Rondônia e partes de Minas Gerais e São Paulo.

 

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A situação deve se agravar com a chegada de uma frente fria que trará ventos frios ao país neste fim de semana. Um dos principais fatores para a formação desse corredor é a intensidade das queimadas. Em agosto deste ano, foram registrados mais de 22 mil focos de incêndio na Amazônia Legal — um aumento significativo em relação aos 12 mil focos do ano passado.

 

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Outro fator crucial é a seca prolongada, que não apenas facilita o início dos incêndios, mas também se intensifica devido às queimadas ilegais. Embora a estiagem ocorra geralmente entre agosto e outubro, este ano ela chegou mais cedo, em julho, influenciada pelo fenômeno El Niño. Essa condição climática resultou em um déficit hídrico significativo causado pela seca de 2023 e foi exacerbada pelo aquecimento das águas do Atlântico.

 

Acre está dentro de "corredor de fumaça" produzido por queimadas na Amazônia  Legal - ac24horas.com - Notícias do Acre

Fotos: Reprodução

 

De acordo com dados do Cemaden, mais de mil cidades no Brasil estão enfrentando situações de estiagem variando entre severa e moderada. Na região amazônica, mais de 60% dos municípios estão sob essa classificação alarmante. Esse cenário torna as áreas mais suscetíveis ao fogo e à propagação dos incêndios.

 


 

Com isso, o período crítico para as queimadas chegou antes do esperado este ano. A preocupação agora é saber se esse ciclo terminará rapidamente ou se enfrentaremos um prolongamento das queimadas nos próximos meses. 

 

Fonte: Na Hora da Notícia

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Brasil : Quase metade da madeira extraída no Pará é ilegal, mostra estudo
Enviado por alexandre em 25/08/2024 13:33:16

A cada cinco hectares com extração de madeira no Pará, dois foram ilegais no último ano. Área total com registro de ilegalidade chega a 21,8 mil hectares

A ilegalidade na extração de madeira cresceu 22% no Pará no último ano. Entre agosto de 2022 e julho de 2023, a área total em que recursos madeireiros foram explorados sem autorização no estado foi de 21,8 mil hectares. No mesmo período do ano anterior – agosto de 2021 a julho de 2022 – a cifra havia sido de 17,8 mil. Com isso, o estado fechou o último calendário com 42% da atividade feita sem permissão dos órgãos ambientais.

 

Os dados, divulgados na última sexta-feira (16), são do Sistema de Monitoramento da Exploração Madeireira (Simex), desenvolvido e mantido por quatro instituições de pesquisa: Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam), Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e Instituto Centro de Vida (ICV).

 

No total, o Pará contabilizou 52,1 mil hectares com extração de madeira entre agosto de 2022 e julho de 2023 – período chamado de “calendário do desmatamento” por ser a época em que há menos chuva no bioma amazônico e quando a destruição ocorre com maior intensidade –, um aumento de 35% em relação ao calendário anterior.

 

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Dos 21,8 mil hectares explorados sem autorização, 72% estavam dentro de imóveis rurais cadastrados (15,6 mil hectares). A segunda maior parte da exploração madeireira irregular aconteceu em assentamentos – 14% do total (3 mil hectares). As terras ainda não destinadas e vazios cartográficos registraram 10,5 % do total explorado ilegalmente (2,3 mil hectares) e as áreas protegidas (Terras Indígenas e Unidades de Conservação), 4% (871 hectares).“A cada cinco hectares com extração de madeira no Pará, dois são ilegais, o que gera danos ambientais, ameaça povos e comunidades tradicionais e enfraquece o setor madeireiro. É preciso intensificar o combate à exploração irregular”, afirma Dalton Cardoso, pesquisador do Imazon.

 

Foto: Reprodução

 

Dentre as áreas protegidas, a maior parte da extração irregular – 92% ou 804 hectares – ocorreu dentro da Reserva Indígena Amanayé, localizada no município de Goianésia do Pará, sudeste do estado. Entre 2020 e 2023, a reserva teve 2.987 hectares afetados pela extração irregular de madeira. A Terra Indígena, decretada em 1945, aguarda há quase 80 anos sua homologação.

 

 

Apenas 10 municípios paraenses concentraram 87% de toda extração de madeira ilegal dectada no estado no período analisado. Eles somaram 18,9 mil hectares de exploração irregular, sendo mais da metade somente nos dois primeiros: Dom Eliseu e Paragominas.

 

Fonte: O Eco

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