Nunes Marques será o responsável por analisar o processo contra a petista

O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu quem será o ministro que ficará responsável por relatar uma ação apresentada pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR). A função ficará a cargo de Nunes Marques, indicado à Corte pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na ação, Michele cobra explicações sobre uma declaração de Gleisi que a vinculou a “roubou de joias”, “rachadinha” e “golpe de Estado”. O comentário de Hoffmann foi feito na última semana, na rede social X.

Leia também1 Haddad defende a taxação dos "super ricos" em evento no RJ
2 Tarcísio: "Se o crime se sofistica, temos de nos sofisticar também"
3 Sistema do governo federal fica indisponível, e PF é acionada
4 Descoberta comprova divisão da cidade de Jerusalém
5 Família Bolsonaro ironiza artigo de Raquel Landim, do UOL

– Mais um negócio de família! Os Bolsonaros vão se lançar em peso para o Senado: Michele, Eduardo, Flavio e até o Carlos. Depois de roubar joias para pagar suas contas, fazer rachadinhas pra comprar imóveis, tentar golpe pra se manterem no poder, vão atacar a política com estratégia familiar. Para eles o que importa é isso, se garantirem. Não é sobre Deus, Pátria e Família é só a própria, com muito dinheiro e poder – escreveu a petista.

Para Michelle, a deputada atribuiu a ela “fatos criminosos sabidamente falsos e passíveis de macular acintosamente sua reputação perante seus pares e a própria sociedade brasileira, visto que é pessoa pública e conhecida no cenário político nacional”. As informações são do jornal O Globo.

Ministério informou que houve "incidente de segurança cibernética"

Nesta quarta-feira (24), o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) informou que o Sistema Eletrônico de Informações (SEI) e algumas funcionalidades do Processo Eletrônico Nacional foram afetados após um “incidente de segurança cibernética” ter sido registrado nesta terça-feira (23).

A Polícia Federal (PF) e a Agência Brasileira de Investigação (Abin) foram acionadas para investigar o incidente.

Leia também1 Família Bolsonaro ironiza artigo de Raquel Landim, do UOL
2 Após pedido da PF, STF autoriza investigação contra Zambelli
3 "Maduro is my friend", ironiza Bolsonaro após fala sobre urnas
4 Confira os famosos que serão candidatos nas eleições de 2024
5 Justiça anula ação contra escolas cívico-militares de Tarcísio em SP

O sistema é usado para o andamento dos processos administrativos de nove ministérios e mais dois órgãos. São eles: Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Ministério da Fazenda, Ministério dos Povos Indígenas, Ministério do Planejamento e Orçamento, Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Ministério do Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte, Ministério da Previdência Social, Ministério da Igualdade Racial e Ministério das Mulheres, além da Casa da Moeda e do Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

De acordo com o MGI, o sistema está indisponível e não foi identificada, até o momento, perda de dados ou informações.

– Não foram afetados os serviços ofertados ao cidadão via GOV.BR. As equipes de TI já estão tratando o incidente para que os serviços sejam restabelecidos o mais breve possível – disse o ministério, em nota.

*Com informações da Agência Brasil

Ex-presidente debochou das tentativas de relacioná-lo com o ditador venezuelano

Em publicação nesta quarta-feira (24), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ironizou os que relacionaram o ditador Nicolás Maduro com ele após o venezuelano chamar as urnas brasileiras de “inauditáveis”. Ao compartilhar uma coluna de Raquel Landim no portal UOL em que ela chama a declaração de Maduro de “bolsonarista”, o ex-chefe do Executivo brasileiro pôs-se a rir e chamou o chavista de “friend” (amigo, em inglês).

– Maduro is my friend. Kkkkkkkkkkkkk [Maduro é meu amigo] – satirizou o ex-líder do Planalto.

Leia também1 Nicolás Maduro diz que eleições no Brasil não são auditadas
2 Cármen Lúcia sai em defesa das urnas eletrônicas brasileiras
3 Para gestão Lula, fala de Maduro foi "provocação desrespeitosa"
4 Lula: "Aumento do salário mínimo faz brasileiro ficar mais bonitão e mais gordo"
5 Nicolás Maduro chama imprensa de "assassinos de aluguel"

A situação ocorre em meio à troca de farpas entre o ditador e seu aliado de longa data, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O petista afirmou ter se assustado com as falas do chavista prevendo um “banho de sangue” e uma “guerra civil” na Venezuela, que vive um contexto de eleições presidenciais.

Em resposta, Maduro orientou aqueles que se assustaram a tomarem “chá de camomila” e criticou o sistema eleitoral de outros países.

– Temos o melhor sistema eleitoral do mundo. Temos 16 auditorias (…). Em que outra parte do mundo fazem isso? Nos Estados Unidos, é inauditável o sistema eleitoral. No Brasil, não auditam um registro. Na Colômbia, não auditam nenhum registro – completou, em fala que viralizou no Brasil nesta quarta.

Campo sobre identidade de gênero também faz parte de atualização do DivulgaCandContas

O DivulgaCandContas, sistema da Justiça Eleitoral que registra as informações de cada candidato que concorre nas eleições, trouxe modificações para o pleito deste ano. Na ficha de cada concorrente aos cargos eletivos agora constam informações sobre a orientação sexual, a identidade de gênero e se o candidato é quilombola.

A plataforma reúne dados detalhados sobre cada candidato desde as eleições municipais de 2004. Porém, até 2022, as informações sobre os políticos se restringiam a aquelas que normalmente já constam em fichas cadastrais no geral, como grau de instrução, data de nascimento e gênero – mas no caso do DivulgaCandContas as opções eram restritas a masculino e feminino.

Leia também1 SP: Mãe e filha são encontradas mortas abraçadas dentro de casa
2 MBL é alvo de inquérito da PF por publicação sobre o governo Lula
3 Brasil pagará metade dos custos da Aliança Global contra fome
4 Buraco para o Inferno: O poço de 11km que China está perfurando
5 Bebê sequestrada por médica em hospital de MG é achada em Goiás

Já neste ano, além de inserir os novos campos, a Justiça Eleitoral também utiliza notas explicativas com definições para esclarecer aos internautas o que significa o termo “identidade de gênero” e o conceito de cada tipo de “orientação sexual”.

No caso da identidade, é informado que o termo trata de “atitude individual que diz respeito à forma como cada pessoa se percebe e se relaciona com as representações sociais de masculinidade e feminilidade e como isso se traduz em sua prática social, sem guardar necessária relação com o sexo biológico atribuído no nascimento”. Esse campo é dividido em cisgênero e transgênero.

Já para o campo orientação sexual, a Justiça Eleitoral a divide em diversos tipos, como “homem heterossexual”, “mulher heterossexual”, “lésbica”, “gay”, “bissexual”, “assexual” e “pansexual”. Para cada um deles, é inserida uma breve definição.

Por fim, para o campo relacionado ao questionamento se o candidato é quilombola, a resposta é restrita a “sim” ou “não”.