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Brasil : Hora de reduzir danos: no carnaval, risco de misturar maconha e álcool é potencializado; entenda por que evitar
Enviado por alexandre em 20/02/2023 09:38:36

Mesmo proibida e ilegal, a maconha é uma droga que circula no Brasil e tem o consumo associado a momentos de lazer. No carnaval, não é raro encontrar adeptos que, além de estarem dispostos a enfrentar possíveis punições caso sejam flagrados com a substância, correm o risco de potencializar efeitos negativos na saúde (e no convívio social) misturando a maconha com o álcool.

 

Em três pontos, especialistas concordam que, quando há o consumo excessivo das duas substâncias: o álcool potencializa a absorção do principal princípio ativo da maconha; o consumo excessivo pode causar náuseas, vômitos e desmaios; e alteração da coordenação motora e das funções cognitivas.

 

A Lei Antidrogas de 2006 permite que uma pessoa seja presa pela posse da substância. No entanto, atualmente a erva vem sendo amplamente usada de forma recreativa no mundo todo, enquanto estudos científicos buscam explorar os potenciais dos derivados da cannabis para a saúde.

 

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Segundo a ONU, mais de 200 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos fizeram o uso da cannabis em 2020. Esse número representa uma taxa de aumento de 23% em relação aos 170 milhões de pessoas que usaram a droga para o mesmo fim uma década antes. No Brasil, a maconha é a substância ilícita mais consumida. Segundo dados da Fiocruz de 2019, 7,7% dos brasileiros de 12 a 65 anos já usaram maconha ao menos uma vez na vida.

 

 

ÁLCOOL+MACONHA: MAIS THC NO SANGUE

 

 

De modo geral, o uso associado do álcool com a maconha está relacionado a consequências mais prejudiciais ao organismo do que o uso isolado dessas substâncias. Tércio Sousa, clínico geral e especialista em medicina endocanabinoide, explica que isso ocorre porque quando a cannabis e o álcool são combinados, a cannabis pode ter um efeito mais forte no organismo, já que o álcool aumenta significativamente os níveis de THC no sangue. Essa associação, inclusive, foi comprovada em um estudo de 2015 publicado na revista científica Clinical Chemistry.

 

Segundo o CDC, o uso de maconha antes dos 18 anos pode afetar inclusive funções de aprendizado, memória e atenção para o resto da vida. — Foto: Pexels

 

Na época, pesquisadores realizaram um experimento com um grupo pequeno de pessoas e as fizeram beber álcool, em doses baixas, ou um placebo dez minutos antes delas inalarem cannabis vaporizada. Depois disso, eles constataram que quando o álcool foi de fato consumido, uma concentração sanguínea muito maior de THC foi observada. "O álcool e a cannabis competem pela mesma via metabólica. Isso é, eles são metabolizados no mesmo local: o fígado. Por isso, quando você está ingerindo álcool e usa a cannabis, o índice de THC fica mais elevado que o normal", diz Tércio.

 

Segundo o CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças), vários fatores determinam como a maconha afeta o nosso organismo, incluindo: a quantidade de maconha consumida; a frequência de uso; o gênero da pessoa (por exemplo, as mulheres podem sentir mais tonturas que os homens); se o uso é associado com outras substâncias (além do álcool, drogas como a cocaína); o modo de uso de maconha (por exemplo, produtos com alta concentração de THC podem aumentar o risco de overdose); se a pessoa teve uma experiência anterior com a maconha ou outras drogas; e até mesmo questões genéticas. Por causa desses fatores, é preciso ter em mente que múltiplos efeitos colaterais estão associados ao uso simultâneo com o álcool e que eles podem se manifestar de forma diferente.

 

Quando a cannabis é consumida pelo fumo, por exemplo, Tércio explica que os níveis de THC já são muito altos, independentemente se ela foi ou não associada à ingestão de bebidas alcóolicas. "Quem fuma recreativamente, ainda mais em festas e no carnaval, por exemplo, tem a intenção de 'enlouquecer' e isso é que o problema, porque resulta em efeitos adversos indesejáveis que podem terminar mais cedo o carnaval de muita gente", diz. Além disso, no caso das mulheres, o médico ressalta que diversos estudos indicam que elas possuem uma maior sensibilidade ao THC e que, por isso, estão mais suscetíveis a efeitos colaterais negativos da maconha.

 

QUAIS AS REAÇÕES MAIS COMUNS DO CONSUMO ABUSIVO? 

 

Segundo especialistas ouvidos pelo g1, as reações mais comuns (em ambos os gêneros) associadas ao consumo excessivo combinado das duas substâncias são:vertigens; desmaios; quadros de ansiedade (isso porque o THC em altas doses é capaz de induzir a ansiedade) e de síndrome do pânico; náuseas e vômitos; uma frequência cardíaca acelerada; reações mais lentas e percepções alteradas; e problemas respiratórios (por causa da queima de substâncias tóxicas quando a maconha recreativa é fumada). "A combinação dos dois prejudica bastante as nossas funções cognitivas", afirma Henrique Bottura, diretor clínico do Instituto de Psiquiatria Paulista.

 

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"Tanto o álcool quanto a maconha têm aquele efeito modulador de ansiedade de início, mas posteriormente vemos um aumento de ansiedade depois. Em geral, as pessoas acham que estão usando para relaxar, mas depois vem essa ansiedade rebote tanto no álcool quanto na maconha. E quando os dois são combinados isso é potencializado ainda mais".

 

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RISCO PARA JOVENS E GESTANTES É MAIOR 

 

Segundo a ONU, mais de 200 milhões de pessoas entre 15 e 64 anos fizeram o uso da cannabis recreativa em 2020. Esse número representa uma taxa de aumento de 23% em relação aos 170 milhões de pessoas que usaram a droga para o mesmo fim uma década antes. E os jovens continuam formando o principal grupo de usuários.

 

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Ainda de acordo com o Relatório Mundial sobre Drogas da organização, há uma maior prevalência de uso de maconha entre adolescentes do que em toda a população na chamada idade produtiva (entre 15 e 64 anos). O problema é que o uso recreativo (ou disfuncional, como alguns pesquisadores gostam de chamar) é bastante prejudicial nessa idade.

 

Segundo o CDC, o uso de maconha antes dos 18 anos pode afetar inclusive funções de aprendizado, memória e atenção para o resto da vida. Isso ocorre porque nessa idade (e até os 25 anos), o nosso cérebro ainda está em desenvolvimento. Por causa disso, os jovens são mais vulneráveis aos efeitos negativos da cannabis.E nos adolescentes, os mais comuns são: uma maior dificuldade em pensar e resolver problemas;
problemas de memória; uma redução da coordenação motora; uma maior dificuldade em manter a atenção; e até mesmo problemas com a escola e a vida social. Aliado a tudo isso, misturar maconha e álcool também potencializa os efeitos adversos em jovens adultos.

 

Um estudo americano de 2021 constatou inclusive que estudantes universitários que usaram maconha e álcool simultaneamente experimentaram mais consequências negativas do que aqueles que usaram as duas substâncias isoladamente.Na pesquisa, que ouviu mais de mil estudantes com idades entre 18 e 24 anos, foi observado que todos os efeitos negativos (como quadros de vômito, problemas cognitivos, desmaios etc.) foram mais comuns quando o uso da maconha foi associado ao álcool. Já no caso de mulheres grávidas e em período de amamentação, Tércio explica que os riscos também são semelhantes para a saúde do bebê.

 

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Algumas pesquisas mostram até que o uso de maconha durante a gravidez pode causar problemas de saúde que vão desde um baixo peso ao nascimento até um desenvolvimento neurológico anormal.Além disso, o uso da maconha a longo prazo (cronicamente) pode levar a um risco aumentado de acidente vascular cerebral, doenças cardíacas e outras doenças vasculares.

 

 

REDUÇÃO DE DANOS E COMO EVITAR RISCOS? 

 

A aposta mais segura é evitar o uso de maconha e álcool juntos, asseguram os especialistas.No caso específico da maconha, o fato de o uso recreativo não ser permitido no Brasil é outro motivo de alerta, pois diversas substâncias tóxicas podem ser adicionadas no processo de tráfico.Por isso, como lembra o especialista em medicina endocanabinoide, Tércio Sousa, é preciso redobrar os cuidados quanto ao uso."A cannabis recreativa é proibida no Brasil, mas ao mesmo tempo a gente sabe que tem em toda esquina e que muita gente usa tanto no carnaval, como em shows, a gente pode ver fartamente o uso. Por isso, eu acho que o que faz a diferença nessas horas é a gente difundir o autoconhecimento sobre riscos. A pessoa precisa conhecer seus limites e não os exceder", diz o médico.As principais dicas elencadas pelo especialista são:

 

Beba bastante água: o álcool desidrata o corpo. Assim, o volume sanguíneo aumenta junto com a concentração de substâncias como o THC. — Foto: Pexels

Fotos:Reprodução

 

Beba bastante água: o álcool desidrata o corpo. Assim, o volume sanguíneo aumenta junto com a concentração de substâncias como o THC.
Coma bem: o álcool entra na corrente sanguínea através do estômago. Por isso, a comida impede que o álcool seja absorvido rapidamente. Não dirija após o uso: O THC no corpo pode diminuir o tempo de reação do motorista e causar acidentes; Não consuma uma quantidade elevada em pouco tempo: o uso elevado da cannabis recreativa em pouco tempo pode potencializar ainda mais seus efeitos indesejáveis; Evite tomar medicamentos: a mistura pode causar efeitos imprevisíveis.

 

 

Tudo gira em torno do bom senso. Uma coisa que eu sempre digo para meus pacientes que usam álcool ou maconha é que, se eles gostam de usar e querem usar a vida inteira, que usem pouco e comedidamente, para isso não fazer nenhum mal". 

 

Fonte:G1

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Brasil : Exército troca 7 dos 8 comandantes, entre eles o chefe das tropas no Distrito Federtal em 8 de janeiro
Enviado por alexandre em 17/02/2023 00:30:27

Nesta quinta-feira (16) o Exército informou a tropa e a imprensa de que o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, comandante militar do Planalto, deixará o cargo. Ele era o responsável pela tropa em Brasília , em 8 janeiro, dia dos ataques bolsonaristas às sedes dos Três Poderes.

 

A atuação dos militares na ocorrência dos ataques foi muito criticada pelo novo governo. O Exército foi acusado de impedir, por algumas vezes, que bolsonaristas acampados irregularmente diante do Quartel-General de Brasília fossem presos.

 

O presidente Lula (PT) chegou a declarar que teria a confiança na instituição abalada, mas a crise logo foi contornada pelo ministro da Defesa, José Múcio.Três das 17 apurações sobre os militares e o 8 de janeiro são inquéritos que correm na Justiça Militar. O Comando Militar do Planalto é um dos principais alvos dessas investigações.

 

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O general Dutra de Menezes será substituído por Ricardo Carmona. Dutra irá para a 5ª Subchefia do Exército e Carmona vem do cargo de diretor de Educação Superior Militar. Outros seis comandantes também deixarão seus cargos.


O general Ricardo Costa Neves deixa o Comando Militar do Norte (CMA) para assumir o Comando Militar da Amazônia (CMA), ele substituirá o general Aquilles Furlan. No CMN, o novo comandante será o general Costa Neves.

 

No Nordeste (CMNE), já era fato noticiado que Richard Nunes deixaria o cargo; Kleber Vasconcelos ocupará sua vaga.


No Comando Militar do Oeste (CMO) o general Luiz Baganha assume o comando no lugar de Anísio David e no Sudeste (CMSE) o interino Pedro Montenegro entrega o comando para Guido Amin. Por fim, no Sul (CMS), o general Fernando Soares deixa o cargo e Hertz Pires assume em seu lugar.

 

 

As trocas de comando devem ocorrer ao longo de fevereiro e março. A previsão para a conclusão é para abril. Ao todo, foram divulgadas no informe mais de 70 trocas de função no Exército.

 

Fonte: Revista Fórum

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Brasil : Médico detalha o que fazer para dormir melhor
Enviado por alexandre em 17/02/2023 00:27:49

Foto: Reprodução

A insônia ou dificuldade para dormir atinge muitas pessoas e é causada por vários fatores. Trabalho em excesso, agendas cheias de compromisso e estresse elevado são alguns deles. A baixa qualidade de sono pode resultar em problemas mais sérios de saúde caso não seja corrigida.
Segundo a pesquisa do Mapa do Sono dos Brasileiros, realizada em 2021, 65% das pessoas dormem mal, sendo que apenas 7% delas já buscaram profissionais de saúde para resolver o problema.


O médico José Ribas, da clínica REVIV, em Brasília, alerta que a baixa qualidade do sono vem sendo associada a doenças como hipertensão, problemas cardíacos e diabetes.

 

“É importante sempre ter horários regulares para dormir, inclusive, nos finais de semana. Uma rotina em torno de 7 horas de sono noturno auxilia na proteção cardiovascular, na cognição e no controle alimentar”, destaca Ribas, que é especialista em Nutrologia.

 

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A climatização do ambiente e a incidência de luz influenciam em uma boa noite de sono. Antes do repouso, é recomendado diminuir os estímulos de luz branca. “As medidas auxiliam na regulação do ciclo circadiano, ritmo no qual o organismo realiza suas funções. Também colaboram para a produção de melatonina e o controle do cortisol”, explica o médico.


CHÁS E AROMAS


O médico destaca que é aconselhável dispensar a ingestão de proteínas de origem animal perto do horário de dormir, pois elas exigem grande esforço de digestão. Também indica evitar bebidas ricas em cafeína e chás como o preto e o verde.

 

“Prefira chás relaxantes, como o de mulungu, valeriana, erva cidreira e maracujá, que estimulam o processo do sono”, afirma Ribas.

 

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De acordo com ele, a aromaterapia é uma boa aliada. “Os aromas dos óleos essenciais favorecem o relaxamento e ajudar no início e na manutenção do sono.” Óleos como lavanda, camomila romana e blends podem ser colocados em difusores no quarto ou aplicados na pele durante o banho.

 

Fonte: Metrópoles

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Brasil : Câmara gastará R$ 88 mil sem licitação para comprar armas
Enviado por alexandre em 17/02/2023 00:26:05

Gasto que será utilizado na compra de dez espingardas foi oficializado no Diário Oficial da União


Plenário da Câmara dos Deputados Foto: Elaine Menke/Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados vai gastar quase R$ 90 mil, sem licitação, na aquisição de armamento para a Polícia Legislativa. O extrato que confirma a dispensa do processo licitatório para um gasto de R$ 88.562,10 com a compra de dez espingardas calibre 12 foi publicado na edição desta quarta-feira (15) do Diário Oficial da União (DOU).

Assinado pelo diretor-geral da Câmara, Celso de Barros Correia Neto, e ratificado pelo primeiro-secretário da Casa, deputado Luciano Bivar (União Brasil-PE), o documento descreve como razão para a dispensa o artigo 25 da Lei 8.666/93, a Lei de Licitações e Contratos, que prevê que o processo pode ser dispensado quando “houver inviabilidade de competição”.

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A empresa da qual a Câmara vai adquirir os armamentos é a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). De acordo com o extrato da compra presente no site da Casa, cada espingarda calibre 12 terá um custo de R$ 8.856,21. Na descrição, porém, não é detalhado o modelo do armamento que será adquirido.

Extrato da compra a ser realizada pela Câmara Foto: Reprodução/Site Câmara

Brasil : Árvore típica da Amazônia, cedro rosa é utilizado no controle da diabetes e gordura no sangue
Enviado por alexandre em 16/02/2023 10:34:39

O cedro rosa (Cedrela fissilis) é uma espécie arbórea que representa a família Meliaceae. A sua altura varia entre 8 e 35 metros e seu tronco pode alcançar até 90 cm de diâmetro. Suas folhas atingem até 18 cm de comprimento. A árvore é típica da Amazônia e uma das características mais marcantes é o uso de suas cascas na medicina popular, especialmente em forma de chá ou tônico.

Entre os benefícios relatados estão o auxílio no tratamento de pessoas debilitadas combatendo a febre, diarreia, verme e infecções em machucados. Cientificamente, um estudo revelou que as plantas da árvore possuem potencial na diminuição dos lipídios no sangue, que consequentemente promove a redução da gordura no sangue.

Portal Amazônia conversou com a doutora em Ciências da Saúde pela Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Mayara Peron, que esteve à frente da pesquisa, especialista em potencial farmacológico e toxicológico de espécies vegetais, para entender o que representam esses resultados. 

Foto: Divulgação/ FAPEMAT

O cedro rosa é uma árvore nativa da Amazônia que possui diversas propriedades medicinais, como apontou pesquisa coordenada pela UFMT com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Mato Grosso (FAPEMAT). A pesquisa iniciou em 2012, sendo impulsionada pela literatura e saberes das comunidades ribeirinhas da baixada cuiabana.

O objetivo era confirmar cientificamente as propriedades e benefícios medicinais presentes no cedro rosa. Para as etapas da pesquisa foram utilizados ratos de laboratório, um dos principais animais aceitos na comunidade científica para testes.

"Muitas pesquisas básicas começam com o uso de ratos, o nosso projeto atual é in vitro. Então a gente não tá manuseando o animal o tempo inteiro, a gente só utiliza parte do seu fígado. O rato é fácil de manusear, o que garante uma melhor reprodução dos resultados. Quando a gente consegue delimitar o que o rato come, o ciclo dele, acaba que encontramos poucas variações entre os resultados, o que mostra que os nossos resultados são bons", explicou a doutora.

Ao longo da pesquisa com o cedro rosa, foi confirmada a sua propriedade anti-hiperglicemiante capaz de impedir a absorção dos carboidratos, mostrando qual parte presente no extrato da árvore possuía ação biológica e medicinal.

"No mercado temos medicamentos que diminuem o açúcar e tratam a diabetes. Já o cedro rosa ele vem para impedir o aumento do açúcar. Até porque a gente sabe que o açúcar no sangue vem principalmente da dieta, por isso que o paciente diabético tem que evitar o consumo de carboidrato, açúcar, doce, massa, que são fontes de carboidratos. Então, o cedro rosa age diminuindo a absorção intestinal desse açúcar, após a refeição", 

acrescentou a pesquisadora.
Foto: Divulgação/ FAPEMAT

Com os resultados alcançados, novas dúvidas foram levantadas, que direcionam a pesquisa para novas etapas. "Temos estudos que mostram que outras espécies e gêneros já atuam diretamente diminuindo o açúcar no sangue, isso também é bom para o diabético. São espécies que agem de uma outra forma. Então tem diversos grupos de pesquisas que trabalham com plantas medicinais para diabetes e hiperlipidemia e encontram resultados positivos com mecanismos de ação diferentes", concluiu a doutora.

Além das propriedades medicinais, árvores nativas como o cedro rosa são indicadas para ações de reflorestamento, preservação ambiental, arborização, paisagismo e até mesmo plantios domésticos.


 

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