Brasil : Criança de 3 anos morre após ser atacada por cachorro rottweiler
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Enviado por alexandre em 14/02/2023 10:23:57 |
Uma criança de 3 anos morreu neste domingo (12), após ser atacada por um cachorro de raça Rottweiler, na cidade de Teofilândia. Segundo o Acorda Cidade, parceiro do Bahia Notícias, o acidente aconteceu depois que a mãe da criança colocou comida para o cachorro. “Eu ainda estou aguardando novas informações, mas a princípio, a mãe desta criança foi colocar a comida do cachorro. No momento, a criança foi atrás, mas a mãe não viu. Veja também  Modelo e influenciador é encontrado morto dentro de piscina de casa de festas em Goiânia MP quer explicação da PM-DF sobre ensino de tortura e provas forjadas em curso de ética Infelizmente o cachorro atacou essa criança, toda a população está revoltada com isso lá em Teofilândia, falaram até que queriam matar este cachorro, e uma promotora mandou enviar policiais militares para dar o suporte nesta situação”, informou a delegada Edileuza Suely, responsável pelo Núcleo Especial de Atendimento à Mulher (Neam), em Serrinha. A criança foi transferida para o Hospital Municipal Waldemar Ferreira de Araújo em Serrinhas, com lesões graves, mas não resistiu. A mãe da criança também foi atacada, mas não corre risco de morte. Fonte: Metrópoles LEIA MAIS |
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Brasil : Existe quantidade segura de consumo de álcool? Entenda recomendação para brasileiros
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Enviado por alexandre em 14/02/2023 10:19:36 |
Uma recente mudança na recomendação de consumo de álcool no Canadá chamou atenção pelo rigor — de acordo com o documento, a única quantidade segura de álcool é zero, nenhuma gota. Diferentemente do Canadá, o Brasil não tem um consenso determinado por uma entidade médica nacional, mas segue a recomendação da OMS (Organização Mundial da Saúde), que também afirma não existir um padrão de consumo de álcool que seja absolutamente seguro.Atualmente, não existem definições oficiais para dose padrão e consumo moderado no Brasil. O CISA (Centro de Informações sobre Saúde e Álcool) considera que uma dose padrão corresponde a 14g de etanol puro no contexto brasileiro. Isso corresponde a 350 ml de cerveja (5% de álcool), 150ml de vinho (12% de álcool) ou 45ml de destilado (como vodca, cachaça e tequila, com aproximadamente 40% de álcool). Veja também  Fuja do cansaço! Veja 6 alimentos que dão mais disposição ao corpo 9 alimentos que ajudam a combater o estresse e melhoram o humor Já a OMS define como dose padrão 10g de etanol puro, e recomenda que homens e mulheres não excedam duas doses por dia e que se abstenham de beber pelo menos dois dias por semana. Pela diretriz canadense, a quantidade de uma dose para mulher e duas doses para homem como limite também é considerada uma quantidade baixa, mas por semana, e não por dia, como indica a OMS. "É necessário considerar que o Canadá é uma potência em termos de guidelines [diretrizes] de saúde. No campo da comercialização da maconha, foi o primeiro país com grande economia a legalizar, e fazem estudos muito sérios", avalia Arthur Guerra, psiquiatra e presidente do CISA. "Esta sobre o álcool é uma recomendação dura e forte — e é claro que não sou contra, são considerações feitas com base em estudos médicos. Mas deve-se também considerar o ponto de vista sociocultural — dependendo do país, é algo muito fácil de ser quebrado. Se um casal divide uma garrafa de vinho em um jantar comemorativo, já está fora do limite", afirma Guerra. "Esse consumo moderado, no entanto, leva em conta o organismo de uma pessoa completamente saudável — sem qualquer doença crônica, como diabetes e hipertensão, que atingem cerca de 9% e 26% dos brasileiros, respectivamente, ou mesmo indivíduos que têm histórico familiar de alcoolismo", aponta Álvaro Pulchinelli, toxicologista do Fleury Medicina e Saúde. "Então, as recomendações como as da OMS e as canadenses, que são bastante rígidas, refletem uma verdade para maioria da população, já que não há valores bem definidos de qual seria o consumo seguro de álcool em todas as situações", complementa o médico. De acordo com o presidente do CISA, o mesmo vale para quem tem doenças psiquiátricas. "Pacientes com doenças como depressão, ansiedade, esquizofrenia, não deveriam consumir álcool. E se eventualmente, em uma celebração, a pessoa beber uma taça, isso significa que vai afetar o quadro psiquiátrico base? Não necessariamente. Mas o uso binge [bebedeira] e regular é totalmente contraindicado", afirma Guerra. "Então, as recomendações como as da OMS e as canadenses, que são bastante rígidas, refletem uma verdade para maioria da população, já que não há valores bem definidos de qual seria o consumo seguro de álcool em todas as situações", complementa o médico.Não adianta fazer "poupança" de limite de bebida. A forma como cada um consome seus drinques também deve ser levada em consideração. "Claro que as pessoas teriam prejuízo com grandes quantidades de ingestão semanal, ou com essa quantidade quando o indivíduo fala que não vai beber a semana inteira. Ah, então eu posso descontar tudo no sábado? Não, não é assim que funciona. Não é poupança de banco, que você fala, ah, eu economizei e agora eu posso gastar", diz o toxicologista. Pulchinelli aponta que quem bebe "pesado" de fim de semana e que ele tem tanto risco quanto o "bebedouro" crônico. "Quem exagera em um único dia estressa o organismo duas vezes: pelo álcool em si e pela sobrecarga. É por isso que as diretrizes passaram a falar em limite diário em vez de limite semanal." RISCOS DO CONSUMO EXAGERADO OU PROLONGADO DO ÁLCOOL O consumo de álcool é um fator causal em mais de 200 doenças e lesões, de acordo com a OMS. Entre as comorbidades, o hábito está ligado ao maior risco de doenças não transmissíveis graves, como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, além de lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito e também da dependência ao álcool. Outro dado da Organização Mundial da Saúde aponta que cerca de 80% das mortes em que o álcool foi um "fator importante" ocorreram em três dos países mais populosos: Estados Unidos (36,9%), Brasil (24,8%) e México (18,4%). Para pessoas com a doença, além dos riscos à saúde, vício em álcool pode resultar em danos a outras pessoas, como familiares e amigos, dificuldade em manter relacionamentos, sejam profissionais ou pessoais, e prejuízos financeiros. Fonte: Terra LEIA MAIS |
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Brasil : Campeonato de tapa na cara: conheça os perigos do violento esporte
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Enviado por alexandre em 13/02/2023 09:26:42 |
Campeonatos de tapa na cara foram o assunto das últimas semanas, após um clipe mostrando um dos competidores ficando com o rosto desfigurado viralizar na internet, subitamente botando a competição debaixo dos holofotes. Enquanto torneios de estapeamento mútuo estejam se popularizando, as opiniões online não são um consenso — e agora um neurocientista e ex-lutador profissional entrou na discussão, criticando bastante os campeonatos que tomaram conta das discussões na web. Veja também  Os cachorros de trenó que ajudaram a mapear a Antártida no século XX É Preto ou Negro? Uma releitura e reflexão sobre esta classificação ESPECIALISTA CRITICA TORNEIOS DE TAPA NA CARA Com o tema se tornando extremamente popular, o neurocientista e expert em concussões Dr. Chris Nowinski criticou as competições de tapas na cara. "Acredito que adultos podem optar por fazer trabalhos perigosos se eles entendem os riscos e se esforços razoáveis forem feitos para protegê-los," começou o especialista em seu Twitter. Nowinski, que já foi lutador profissional da WWE, é um dos fundadores da Concussion Legacy Foundation (CLF), uma instituição sem fins lucrativos que visa prover suporte a atletas, veteranos de guerra e pessoas afetadas por concussões ou portadoras de Encefalopatia Traumática Crônica (ETC). A doença degenerativa, que também conhecida como a Síndrome do Boxeador, pode levar ao desenvolvimento de demência. O neurocientista e ex-lutador disse ainda que "cabeças sendo acertadas sem possibilidade de defesa é apenas triste," apontando para a potencial ocorrência de danos cerebrais nos participantes em nome do entretenimento. "Isto me lembra que pessoas que não se assumem riscos geralmente exploram aqueles arriscam," finalizou. Como explica o site da CLF, a Síndrome do Boxeador é uma doença cerebral degenerativa bastante associada a veteranos militares, atletas e pessoas com histórico de trauma cerebral repetitivo — categoria em que caem os participantes dos já infames campeonatos de tapa na cara. O ETC faz com que a proteína Tau deixe de funcionar corretamente no organismo, causando uma reação em cadeia que faz com que as células cerebrais lentamente sejam impactadas e mortas. Os sintomas da doença podem demorar para aparecer, podendo surgir vários anos após os impactos na cabeça. Em outra publicação no Twitter, o neurocientista criticou duramente os organizadores do Power Slap, um programa de TV sobre torneios de tapa na cara que começou a ser exibido recentemente nos Estados Unidos. "Exploração pura," pontuou o expert. COMPETIDOR FICOU COM ROSTO DESFIGURADO Os comentários do especialista em concussões criticando os torneios de tapas na cara vêm em resposta ao vídeo viral que mostra o estado físico do campeão no final de uma competição. Na ocasião, o atleta Sorin Comsa pode ser visto com o rosto bastante inchado, sujo de cal e sangrando em diversos pontos. Todo o lado esquerdo da cabeça do competidor parece simplesmente desfigurado. Ainda assim, a competição prosseguiu e Comsa saiu vitorioso, garantindo o cinturão, o título de campeão e o prêmio de apenas 5 mil euros (menos de R$ 30 mil) — quantia esta que provavelmente não cobriria custos médicos caso os danos se mostrassem mais sérios. Fãs e curiosos vêm acompanhando a recuperação do atleta em publicações em suas redes sociais, onde é possível perceber uma grande diminuição no inchaço em seu rosto. Porém, a melhora visual não invalida a preocupação do Dr. Chris Nowinski — principalmente se Comsa e outros atletas continuarem participando da violenta competição. Fonte: Mega Curioso LEIA MAIS |
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Brasil : Às vezes, olho para o meu corpo e choro, diz mulher com epidermólise bolhosa
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Enviado por alexandre em 13/02/2023 09:22:21 |
A menina Daiane Cruz nasceu, na cidade de Jequié, no interior da Bahia, com uma bolha no calcanhar. Com o passar do tempo, a ferida foi aumentando e aparecendo em outras partes do seu corpo. Assustados, os pais dela procuraram atendimento médico e, depois de uma investigação detalhada, descobriram que a menina sofria com uma condição rara de pele: a epidermólise bolhosa. “Ninguém conhecia a doença, era algo totalmente novo na família. No começo, meus parentes ficaram com medo pois não sabiam se era contagiosa. Mas depois descobriram que não é”, conta Daiane. Veja também  Saúde emocional pode desencadear diabetes? Médicos respondem Cartão Beneficiário de Lula vai dar descontos em farmácias e passagens aéreas, além de viagens de graça Hoje, aos 30 anos, ela convive com feridas por todo corpo, semelhantes a queimaduras de terceiro grau. Não pode pegar sol, e na hora do banho, tem que superar o incômodo provocado pela água na pele. Os pacientes com a doença são popularmente chamados de borboletas, pois a pele é tão frágil que se assemelha às asas do inseto. EPIDERMÓLISE BOLHOSA A epidermólise bolhosa é uma doença genética rara que atinge crianças, jovens e adultos. Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia, ela é caracterizada pela fragilidade da pele e da mucosa por causa de uma alteração na síntese de proteínas que unem as camadas da pele. Na ausência das substâncias, as camadas se separam com qualquer atrito e, por isso, as áreas de dobras e extremidades, como pés e mãos, costumam ser mais sensíveis. A doença não tem cura e não existe tratamento específico: os cuidados são paliativos e envolvem suporte nutricional, controle da infecção e tratamento das feridas, além do acompanhamento com profissionais. A DOENÇA NÃO É UM IMPEDIMENTO Apesar da pele sensível, os pacientes com epidermólise bolhosa não possuem restrições para realizar atividades do dia a dia, como frequentar a escola e trabalhar. Daiane, por exemplo, conta que, apesar da doença, nunca deixou de fazer o que gosta. Ela frequentou a escola quando mais jovem e aprendeu a ler e a escrever, mas não deu continuidade aos estudos. “Eu saio e me divirto normalmente quando eu quero. Já fui à praia duas vezes e até tomei banho de mar, mas sempre me protegendo do sol com chapéus e outros acessórios”, lembra.Hoje, ela fica mais em casa com a mãe e a irmã, e segue todo um ritual matinal. Todo dia no café da manhã, ela toma remédios que envolvem suplementação e vitaminas: por conta da doença, a baiana tem dificuldade de absorver os nutrientes da comida e, consequentemente, de ganhar peso. O banho também faz parte de sua rotina diurna, mas não é algo tão simples assim. O processo pode ser extremamente doloroso, caso ela esteja com alguma ferida inflamada. Daiane precisa remover as faixas de todo o corpo e os curativos — se alguma gaze estiver grudada, é necessário, com cuidado e ajuda de um óleo corporal, separar a faixa da pele. Após o banho, ela troca todos os curativos e se enfaixa novamente. Geralmente, a baiana tem ajuda de algum familiar para essa atividade, uma vez que suas mãos são atrofiadas por causa da doença. “Tem parte do meu corpo que, quando eu estou muito sensível, eu olho e choro. Mas sei que as cicatrizes e marcas são histórias e experiências que já vivi, e está tudo bem”, conta. CÂNCER DE PELE A cada três meses, a borboleta Daiane viaja até cidades vizinhas, como Vitória da Conquista ou Salvador, para realizar sua rotina de testes com dermatologista e nutricionistas. A baiana também faz acompanhamento psicológico para ajudá-la a superar todos os desafios provocados pela doença. Em março de 2022, durante um exame de rotina, ela descobriu um câncer de pele em uma de suas lesões. Daiane iniciou o tratamento, fez cirurgia, e melhorou muito. Mas, em outubro do ano passado, ela teve uma recidiva e o câncer voltou. A baiana espera a normalização de um quadro de anemia extrema para passar por outra cirurgia. VIDA DE INFLUENCER A borboleta conta que sempre teve vontade de ajudar as pessoas e se perguntava como poderia fazer isso dentro de suas limitações. Por ficar muito dentro de casa, viu nas redes sociais uma forma de se lançar como influenciadora. Ela começou a compartilhar seu dia a dia no Instagram e passou a receber muito apoio e comentários positivos. “Algumas pessoas dizem que meus vídeos ajudam em dias difíceis, e vi que poderia contribuir”, explica. Hoje, Daiane acumula 192 mil seguidores e compartilha vídeos não só da sua rotina e curiosidades sobre a doença, mas também dancinhas, reflexões, looks do dia e até mesmo recebidos de parcerias. Além disso, ela é assistida pela ONG Jardim das Borboletas, fundada em março de 2017 com o objetivo de acolher crianças e jovens com epidermólise bolhosa e outras doenças raras de pele em todo o Brasil. A casa presta assistência às pessoas com acompanhamento mensal de uma equipe multidisciplinar composta por assistentes sociais, enfermeiros, farmacêuticos, psicólogos, nutricionistas e uma advogada. Fonte: Metrópoles LEIA MAIS |
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