Saúde : Erro médico
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Enviado por alexandre em 08/08/2011 10:00:00 |
Médico é condenado a 2 anos e 4 meses de reclusão por homicídio de criança
Da reportagem do TUDORONDONIA
Porto Velho, Rondônia - Os desembargadores da 1ª Câmara Criminal do Tribunal do Tribunal de Justiça de Rondônia mantiveram a condenação do médico Benedito Carlos da Silva, que, por negligência, foi responsável pela morte do recém-nascido Carlos Eduardo Gati Neves, que veio a falecer em razão de parada cardio-respiratória.
O juiz da 1ª Vara Criminal da comarca de Ji-Paraná condenou o médico à pena de 2 anos e 4 meses de reclusão e 10 dias-multa, pelo crime de homicídio culposo.
Além deste crime, o médico de Ji-paraná ainda alterou o prontuário da vítima, acrescentando informações falsas, para tentar isentar-se da responsabilidade, e por isso passou a responder por mais um crime.
A denúncia narra que no dia 2/12/2005, por volta das 13h12min, no Hospital Cândido Rondon, em Ji-Paraná, o médico Benedito Carlos da Silva, por negligência, resultante de inobservância de regras técnicas, causou a morte de Carlos Eduardo Gati Neves.
Consta que Silvia Letícia Gati da Silva ficou grávida em 2003, quando iniciou um pré-natal com o réu, que após realizar os exames, constatou a incompatibilidade sanguínea entre Silvia - ( A negativo ) -, e seu esposo Eduardo Neves da Silva - ( A positivo ). Assim, as normas técnicas de medicina determinam que seja aplicada na gestante, logo após o parto, uma vacina denominada rhogam (soro antiRH), para evitar complicações nas próximas gestações, ou seja, eristoblastose fetal. No dia 3 de março de 2004, Silvia foi submetida a uma cesária e teve uma menina, sendo que o parto transcorreu normalmente, entretanto, o médico, agindo com negligência, não aplicou a vacina rhogam.
Silvia engravidou novamente, e, em 2 de dezembro de 2005, foi submetida a uma cesariana, nascendo Carlos Eduardo Gati Neves, que tinha tipo sanguíneo A positivo, mas, antes de completar 24 horas de vida, o bebê apresentou acúmulo de bilirrubina no sangue, com icterícia, ou seja, eristoblastose fetal que ocorreu porque a mãe é RH negativo e o filho RH positivo, e no contato sanguíneo entre eles, o sangue do bebê vai para o sangue da mãe, e são criados anticorpos anti-RH, e quando o sangue retorna para o feto, provoca a aglutinação sanguínea do feto. Assim, não obstante duas transfusões de sangue, a criança teve crises convulsivas, sendo encaminhada para a cidade de Cuiabá, onde faleceu duas horas após sua chegada.
Narra a denúncia ainda que após o óbito de Carlos, no Hospital Cândido Rondon, o réu inseriu declaração falsa em documento particular, com o fim de alterar a verdade, ou seja, inseriu no relatório médico da paciente Silvia o nome rhogam, denominação da vacina que deveria ter sido aplicada logo após o parto para evitar incompatibilidade sanguínea entre a genitora e o filho.
O desembargador Daniel Ribeiro Lagos, relator do recurso de apelação do médico no Tribunal de Justiça, anotou em seu voto: “A autoria, apesar de negada pelo apelante, é induvidosa, pois ficou claro que a morte do recém-nascido Carlos, ocorreu por negligência do acusado, que deixou de aplicar a vacina "rhogan" em Silvia, mãe da vítima, quando esta deu à luz a sua primeira filha, já que a mãe possui fator RH negativo e a menina nasceu com fator RH positivo, sendo que nesse caso, a eventual aplicação da vacina rhogan evitaria as complicações decorrentes da incompatibilidade sanguínea no segundo parto, pois no caso, a vítima Carlos nasceu com fator RH positivo, ao passo que sua mãe é RH negativo, provocando aglutinação sanguínea do feto (eristoblastose fetal)”.
Ainda segundo o magistrado, “também ficou demonstrado que, após perceber o seu erro, e com o intuito de livrar-se da responsabilidade, o réu alterou o prontuário médico de Silvia com a indicação de que teria ministrado a vacina rhogan, quando do primeiro parto”.
Os desembargadores Valter de Oliveira e Marialva Henriques Daldegan Bueno acompanharam o voto do relator, mantendo inalterada a sentença de primeiro grau.
Posteriormente, o advogado do médico entrou com um recurso especial junto ao Tribunal de Justiça, que não foi admitido.
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Saúde : Erro médico
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Enviado por alexandre em 30/07/2011 16:15:54 |
Erro médico deixa mulher com quatro seios e duas bocas
Ângela Aline Alves procurou uma clínica para colocar silicone nos seios e botox nos lábios, para ficar com a boca igual da Angelina Jolie, mas um erro médico deixou a jovem, de apenas 23 anos de idade, com quatro seios e duas bocas.
Ao perceber o erro, o médico correu para fugir do flagrante, e se apresentou depois a polícia para prestar esclarecimento sobre o fato. De acordo com o delegado que abriu inquérito policial para investigar a tragédia, o médico teria dito que fez isso pelo bem da jovem, e que ela ficou mais bonita. “Ele me disse que à partir de agora a garota poderá beijar duas bocas ao mesmo tempo, e também... ah, deixa pra lá os detalhes do resto”, disse o delegado.
A vitima disse a reportagem de G17 que vai processor a clínica e o médico pelo erro. “Minha vida acabou, vão pensar que sou um ET, não vou mais pegar ninguém na balada”, disse.
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Saúde : Caos na saúde
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Enviado por alexandre em 28/07/2011 19:40:00 |
Hospital de Guajará-Mirim suspende cirurgias por falta de equipamentos
O Hospital Regional da cidade de Guajará-Mirim sofre com a falta de medicamentos básicos para atender os pacientes. Segundo denúncias, cirurgias eletivas – agendadas previamente – estão suspensas na unidade hospitalar por falta equipamentos e procedimentos de emergência são realizados e em condições precárias.
No início do mês de junho a Prefeitura comprou cerca de R$ 70 mil reais em medicamentos para o Hospital. Em menos de dois meses, a falta de remédios voltou a preocupar a população. Ainda segundo denúncias, médicos têm que economizar álcool.
O fisioterapeuta Willian Bouchabick disse que precisou comprar o medicamento na farmácia para ser atendido. “Cheguei ao hospital e não tinha nenhum um tipo de medicamento para a dor. Também não havia esparadrapo. Isso é uma vergonha”, disse.
Outra preocupação é em relação à sala de nebulização. O setor é um dos mais procurados nessa época do ano devido às queimadas urbanas. A sala não possui medicamentos específicos para realizar inalação.
O diretor técnico do Hospital, Júlio Peres, informou que já enviou para a Secretaria Municipal de Saúde todos os pedidos de medicamentos e materiais indispensáveis para a realização dos atendimentos na unidade de Guajará-Mirim. Segundo ele, as solicitações estão sendo feitas desde o mês de maio.
A Secretária Municipal de Saúde, Denise Marques disse que repassou todos os pedidos para a Prefeitura Municipal. O órgão informou que até o dia 3 de agosto será aberto processo licitatório para a compra dos itens em falta no hospital.
Autor: Portal Amazônia
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Saúde : Vale a pena?
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Enviado por alexandre em 26/07/2011 09:03:58 |
Maioria dos formados na Bolívia não consegue revalidar diploma no país
Apenas dois entre 281 profissionais revalidaram diploma em 2010, diz MEC. Conselho de Medicina aponta dificuldade em garantir qualidade do ensino. A baixa concorrência, os menores preços e a proximidade fazem com que muita gente atravesse as fronteiras com Paraguai e Bolívia para cursar o ensino superior. Mas voltar para o Brasil e exercer a profissão nem sempre é fácil.
O sonho de se tornar médico motivou o técnico em contabilidade Estevão de Queiroz, de 48 anos, a procurar uma universidade boliviana. Ele mora na cidade sul-mato-grossense de Corumbá, que fica a cerca de oito quilômetros de Porto Quijarro, na Bolívia. "Optamos por questão financeira mesmo, porque lá o custo é bem mais barato do que aqui", afirma.
Enquanto nas escolas brasileiras de medicina as mensalidades variam de R$ 2,5 mil a R$ 6 mil, na Bolívia o custo fica em torno dos R$ 375 por mês. Além do preço, a facilidade para entrar na faculdade é outro atrativo. O folheto - em português e espanhol - diz que não é preciso fazer vestibular e oferece serviços para ajudar o candidato brasileiro a obter os documentos exigidos pelo governo para estudar na Bolívia.
A sede da universidade boliviana está sendo ampliada. A intenção é aumentar o acervo da biblioteca, que tem apenas uma estante, e estruturar novos laboratórios. Tudo para atender a demanda. "É uma universidade que está em estruturação ainda, mas temos recursos necessários para fazer medicina. A profissão é igual em toda a parte", relata Estevão.
Para atuar no Brasil, quem se forma na Bolívia ou em qualquer outro país precisa da revalidação do diploma. Desde o ano passado, o processo começou a ser padronizado. Todos os candidatos precisam passar por várias etapas de avaliação para que a formação em outro país tenha validade no Brasil.
Este ano, mais de 600 candidatos se inscreveram para participar do programa de revalidação de diplomas médicos, segundo o Ministério da Educação. A maioria deles, 320, é de profissionais formados em universidades bolivianas. Mas só a inscrição no programa não garante a revalidação. No ano passado, dos 281 médicos formados na Bolívia, apenas dois tiveram o diploma revalidado.
De acordo com o Conselho Regional de Medicina, as provas aplicadas para revalidação não são mais difíceis do que a realidade que os médicos encontrarão nos hospitais. "É uma prova de conhecimentos gerais da área médica normalmente aplicada para os formandos no Brasil que tentam acesso aos programas de residência", explica Luís Mascarenhas, vice presidente do CRM-MS.
Em Porto Quijarro, a universidade defende que as disciplinas e a carga horária são muito parecidas com as de instituições brasileiras. "Estamos com o mesmo nível e isso ajuda bastante para que os estudantes formados nesta universidade possam revalidar com muita facilidade e atingir o objetivo de poder exercer sua profissão no país irmão Brasil", defende o vice-reitor da faculdade Edwin Delgadillo.
Para o CRM-MS, não há como garantir a qualidade da formação no país vizinho. "Não temos nenhum acesso a essas universidades, do ponto de vista de avaliação ou fiscalização do ensino", diz Mascarenhas.
O médico legista Riad Ali Hamie estudou em uma universidade boliviana de Santa Cruz de La Sierra, e se formou em 2004. Exibe com orgulho dezenas de certificados e o diploma de médico. Mesmo depois de seis anos de estudo e muitos cursos, ele ainda levou anos para conseguir o direito de revalidar o documento no Brasil. "É uma jornada longa. Para aqueles que acham que foi fácil para mim, pelo contrário, foi muito difícil", conta. Atualmente, Riad é perito da Polícia Civil em Mato Grosso do Sul, além de atuar em postos de saúde.
Autor: G1
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Saúde : Higiene Bucal
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Enviado por alexandre em 22/07/2011 12:43:35 |
Orientação deHigiene Pessoal é ministrada para crianças presbiterianas
Rodrigo Guerreiro/Oportalro.com
A acadêmica da Faculdade de Ciências Biomédicas de Cacoal (FACIMED), Keicyane Emerick, esteve nessa semana ministrando uma palestra que, de forma simples e direta, orientou ás crianças da 3ª Igreja Presbiteriana do Brasil, de Ouro Preto do Oeste, do bairro Jardim Aeroporto. A palestra abordou temas como: escovar os dentes depois de cada refeição, tomar banho diariamente, para assim evitar microorganismos que podem ser prejudicial à saúde, mastigar bem e lavar os alimentos que serão consumidos crus, como frutas, verduras e legumes.
Segundo Keicyane, a higiene é muito importante para a saúde de todas as pessoas, especialmente as crianças, pois os pais devem ensinar todos os cuidados necessários, com a alimentação, momento do banho, escovar os dentes após todas as refeições e lavar as mãos. “Sempre que for se alimentar, é fundamental ter hábitos alimentares saudáveis, saiba que a saúde da boca é muito importante para que a criança tenha um adequado aproveitamento dos alimentos pelo nosso organismo, com gengivas e dentes fortes”, salientou a acadêmica.
O pastor da igreja Presbiteriana do Brasil, Rogério Julio, ressaltou a importância da palestra, que segundo ele, Além proteger de doenças, a higiene pessoal também aumenta a auto-estima. Com isso as pessoas se sentem mais confortáveis e confiantes para enfrentar melhor situações do dia-a-dia.“É muito importante poder orientar as crianças para os riscos que corre a nossa saúde.
Por isto, nós decidimos convidar a acadêmica Keicyane, onde as crianças puderam aprender mais sobre higiene, agradecemos a coordenadora do curso de enfermagem, Janice Santana, que permitiu que ela estivesse aqui prestando este importante trabalho de orientação à nossas crianças”, afirmou Rogério Julio.
Keicyane ensinou as crianças atitudes como tomar banho, lavar as mãos, escovar bem os dentes e usar certos tipos de roupas são importantes para que a saúde continue estável e o corpo limpo. “Sempre que você toca em alguma pessoa, superfície ou objetos ao longo do dia adquire bactérias e vírus em suas mãos. É importante lavá-las com água e sabonete líquido ou com álcool. Sempre que a mão entra em contato com os olhos, nariz ou boca os germes ali encontrados, esse foi a nossa missão hoje, mostrar aos pequeninos, que a higiene tem que começar por eles”, finalizou Keicyane Emerick.
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