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Saúde : VACINA
Enviado por alexandre em 28/09/2011 09:09:59



Vacina contra o HIV deixa cientistas otimistas


Após décadas de esperanças frustradas, os desenvolvedores de vacinas contra o HIV estão se permitindo uma cautelosa atitude otimista. Em conferência realizada em Bancoc, na Tailândia, cientistas relataram indícios moleculares que ajudam a explicar o primeiro sucesso de um teste da vacina em humanos. O resultado pode indicar o caminho para a produção de mais vacinas no futuro.

”É possível afirmar que este foi até agora o experimento mais bem-sucedido’’, afirma Adriano Boasso, imunologista do Imperial College de Londres.


O estudo analisou amostras clínicas de um teste da vacina RV144 realizado anteriormente com mais de 16 mil pessoas. Em 2009, três anos após a aplicação da vacina, os cientistas relataram que, para os voluntários que receberam a vacina, a probabilidade de contrair a doença diminuiu 30 por cento em relação aos que receberam placebo.

Os resultados modestos marcaram o primeiro sucesso de um teste da vacina em humanos – dois anos após o notório fracasso da vacina produzida pelo laboratório farmacêutico Merck. Porém, o teste da Tailândia também deixou os pesquisadores intrigados.

Maior do que a soma das partes O regime de vacinação consistia em dois componentes que fracassaram quando sozinhos: a vacina primária ALVAC-HIV (vCP1521), que continha diversas proteínas do HIV, seguida da vacina de reforço AIDSVAX, feita de uma proteína da superfície do HIV. A primeira foi produzida pelo laboratório Sanofi-Pasteur, de Lyon, na França, e a segunda, pelo australiano VaxGen, de Brisbane. Contudo, duas das três medições usadas pelos pesquisadores para determinar se a vacina prevenia a infecção por HIV não revelaram diferenças que alcançassem significância estatística entre vacinados e o grupo de controle. No último estudo, os pesquisadores formaram uma equipe para examinar o sangue dos voluntários em busca de indicadores imunológicos diferentes das 41 pessoas que receberam a vacina e contraíram HIV em comparação com as 205 pessoas que não contraíram o vírus. A pesquisa foi realizada pela Universidade de Mahidol, em Bancoc, e pelo Programa de Pesquisas do HIV das Forças Armadas Americanas, em Washington.

A investigação não foi concluída. Até o momento, porém, a equipe descobriu dois indícios moleculares que explicam porque para algumas pessoas a vacina preveniu contra o HIV, mas para outras não. Para os voluntários cujo sangue continha um anticorpo em forma Y denominado imunoglobulina G (IgG), que reconhece uma parte do envelope externo do HIV, denominada laço V2, a possibilidade de contrair o vírus era 43 por cento menor do que para os indivíduos cujos sistemas imunológicos não produziam esses anticorpos.

Entretanto, os participantes que produziram grandes quantidades de outro tipo de anticorpo, denominado IgA, que reconhece diferentes partes do envelope do HIV, evoluíram desfavoravelmente no teste – a probabilidade de infecção era 54 por cento maior em comparação às pessoas que produziam esses anticorpos. Contudo, essa reação imunológica não tornava as pessoas mais suscetíveis de contrair o vírus do que os participantes que receberam o placebo.

Os pesquisadores ainda estão estudando esses resultados. Segundo Nelson Michael, diretor do Programa de Pesquisas em HIV das Forças Armadas, os resultados reasseguraram que a vacina protegeu alguns dos participantes do HIV e que o sucesso não significou um acaso estatístico. “Isso proporciona credibilidade biológica aos resultados da pesquisa inicial’’, afirma. ”Isso sugere que os resultados da pesquisa com a RV144 estava relacionado à vacinação’’.

O caminho a seguir Segundo Barton Haynes, diretor do Instituto de Vacinação Humana de Duke, em Durham, na Carolina do Norte, que coordenou o estudo de acompanhamento, afirmou em entrevista coletiva à imprensa que os resultados gerariam hipóteses para outros estudos. ”O que temos no momento são pistas que ajudam explicar porque a vacina funcionou. Nós não obtivemos resultados assim nos últimos 30 anos. Ele é muito importante para esse campo de investigação’’. Os pesquisadores já estão planejando verificar se anticorpos como os encontrados nos participantes exercem o mesmo efeito em primatas infectados com um vírus análogo ao HIV. Esses experimentos determinarão se as respostas imunológicas são responsáveis pelo sucesso ou fracasso da vacina em determinadas pessoas ou se estão apenas ligadas a fatores subjacentes.

Em última análise, segundo Michael, as novas descobertas devem servir de orientação para pesquisas futuras e para o desenvolvimento de vacinas. A equipe está planejando realizar testes de acompanhamento de uma vacina semelhante com homossexuais masculinos da Tailândia – um grupo em elevado risco de contrair o vírus – bem como pesquisas na África do Sul, que necessitarão de vacinas que identifiquem um subtipo diferente do HIV.

Com base nos últimos resultados, é possível que essas novas vacinas sejam remodeladas para estimular a produção de anticorpos IgG, que reconhecem o laço V2 do HIV, afirma Michael. ”Com certeza, essa pesquisa precisará do empenho de muitas pessoas, o que é positivo’’, afirma.

Outra pesquisa apresentada em Bancoc apoia a teoria de que atacar o V2 pode ser uma forma de combater o HIV. Segundo Michael, os vírus coletados dos participantes da pesquisa com a RV144 que contraíram o HIV possuem mutações nesta região, o que sugere que o laço V2 estava sendo atacado pelo sistema imunológico. Nesse meio tempo, foram realizados testes de uma vacina em macacos. Os animais que produziam os anticorpos que identificam o V2 estavam menos propensos a morrer em consequência do SIV, vírus da imunodeficiência que afeta macacos.

Segundo Dan Barouch, imunologista da Escola de Medicina de Harvard, em Boston, que liderou o estudo com os macacos, ter observado reações imunológicas semelhantes em humanos e macacos que receberam vacinas diferentes forneceu garantias de que vale a pena pesquisar o laço V2. Porém, ele afirma que os pesquisadores não devem parar de procurar outras frestas na armadura do vírus.

Por exemplo, Wayne Koff, vice-presidente sênior de pesquisa e desenvolvimento da Iniciativa Internacional de Vacinas contra a Aids, com sede em Nova York, aponta os anticorpos neutralizadores do vírus obtidos de pacientes infectados com o HIV de forma crônica como outra estimulante direção a seguir para a produção de vacinas. ”Este é um período de renascimento para o desenvolvimento de vacinas contra o HIV’’, afirma.





Saúde : AGENTE DE SAÚDE
Enviado por alexandre em 24/09/2011 21:01:21



Governador reafirma apoio a agentes comunitários de saúde em Ji-Parana

Os cerca de 250 mil agentes comunitários de saúde em comunidades rurais ou urbanas da país estão reivindicando a regulamentação e piso de dois salários e benefícios em todo o território nacional. Aproximadamente 500 profissionais destes estiveram, na sexta-feira (23), em Ji-Paraná, no auditório do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFRO), para debater o assunto.

No início de junho, por meio de comissão especial instituída pela Câmara Federal, o deputado federal Padre Ton teve requerimento aprovado para debater o projeto de lei n 7495 de 2006 que trata de regulamentar artigos da constituição e instituir o piso salarial nacional dos agentes comunitários de saúde e agentes de combate as endemias.

Os agentes de saúde estão presentes nos 52 municípios de Rondônia, sendo 3.012 no total. O Ministério da Saúde repassa R$ 750 para cada agente através de portaria, pois em muitos municípios alguns profissionais recebem menos que um salário e as prefeituras eventualmente complementam a diferença.

Padre Tom diz que “o projeto para instituir o piso salarial da categoria tramita há bastante tempo na câmara e agora seminários e reuniões estão sendo realizadas em todo o país pra subsidiar o relatório, porém há divergências com o Ministério da Saúde em relação ao piso”.

O governador Confúcio Moura, que esteve presente para debater a regulamentação e manifestar seu apoio para com a categoria, reafirmou seu compromisso e reconheceu a importância destes profissionais para a saúde publica preventiva.

"Esta é uma reunião histórica. Ainda na campanha manifestei apoio à categoria dos agentes. Entre os itens solicitados, como materiais e equipamentos de trabalho, apoio a congressos e eventos, acesso a educação superior, já adianto o irrestrito apoio do Governo. E, com uma gestão moralizante, economizaremos recursos para ajudar na complementação salarial”, finalizou o governador sob aplausos dos agentes.

Também estiveram presentes na reunião os deputados federais Marinha Raupp e Nilton Capixaba, o deputado estadual Adelino Follador, Laerte Gomes, representando a Associação Rondoniense de Municípios (AROM), o secretário de Saúde Orlando Ramires, o secretário Regional Romildo Pereira, subchefe da Casa Civil Edvaldo Soares, Joel Sena, representando a Federação dos Agendes de Saúde de Rondônia, Gilmara Rabelo, do Sindicato Estadual dos Agentes de Saúde e o relator do processo, deputado Domingos Dutra, do Maranhão

decom

Saúde : TOXOPLASMOSE
Enviado por alexandre em 14/09/2011 15:23:57



Surto de toxoplasmose: Médico orienta população e descarta epidemia da doença em Ouro Preto

O médico Álvaro Hoffmann (foto) que atende na rede pública de Saúde de Ouro Preto do Oeste, descartou uma epidemia da doença Toxoplasmose que acometeu um número significativo de pessoas nos últimos dias na região. O médico confirmou que foram feitos exames em alguns pacientes e o resultado foi positivo, mas que as medidas cabíveis já estão sendo adotadas para impedir a proliferação da doença.

Os possíveis casos de toxoplasmose no município começaram a surgir após um caminhão Ford Cargo, cor prata, placas BMF- Rolim de Moura, ao desviar da fiscalização da balança do DNIT na BR 364 zona rural de Ouro Preto, caiu dentro do Rio Boa Vista que abastece a cidade. Na época (30/07), o motorista do caminhão disse que a carga era de sal para gado, mas logo descobriu que o pesado veiculo carregava foragem de aves o que pode ter originado a contaminação da água que é consumida pela população.

Segundo explicação clinica do médico Álvaro Hoffmann a toxoplasmose é hoje uma doença comum tratada de forma cotidiana no pré-natal de todas as grávidas e sua transmissão se dar por contato com gatos e aves. De acordo com o médico a toxoplasmose “é transmitida por quaisquer alimentos crus contaminados” pelos cistos do protozoário, presentes nas fezes de alguns animais.

O principal transmissor é o gato (hospedeiro final). Há também a transmissão intra-uterina, quando a gestante contamina o feto: a toxoplasmose congênita; caso preocupante.

“Em sua forma mais comum, a doença causa febre, dor de cabeça e surgimento de gânglios. Pode também crescer um pouco o fígado ou o baço. Na forma aguda, pode vir acompanhada de pneumonia e miocardite”, orienta o médico que acrescentou – Os pacientes diagnosticados estão sendo tratados e não há risco de contagio ente humano-

Em todos os casos, o médico Álvaro Hoffmann diz que a melhor forma de tratamento é o preventivo. Procedimentos simples de higiene reduzem drasticamente os riscos de contaminação. Consumir apenas carnes bem cozidas, lavar muito bem frutas, verduras e legumes antes de ingeri-los, evitar a presença de animais domésticos, especialmente gatos, dentro da residência são alguns dos procedimentos básicos.
Os laboratórios de análises clínicas da cidade irão enviar relatório com número de casos e áreas onde vivem os infectados pela doença.

Autor: Alexandre Araujo/ouropretoonline.com

Saúde : CAOS NA SAÚDE
Enviado por alexandre em 08/09/2011 12:44:59



Greve de médicos para atendimento em Cacoal

Desde segunda-feira, greve de médicos de várias especialidades que atendem nos hospitais Unidade Mista e Materno Infantil – principais Unidades de prontoatendimento do pólo de Cacoal causa transtornos à população que dependende do serviço público de saúde. Apenas atendimentos de urgência e emergência são realizados.

Na manhã dessta terça-feira, havia gestantes à espera de atendimento no hospital Materno Infantil, por exemplo, sem previsão de retorno. A situação é ainda mais crítica no hospital Unidade Mista que atende com ambulatório, pronto-socorro, ortopedia e várias outras especialidades. Atualmente 66 médicos atendem nos hospitais e Unidades Básicas, e não há ainda um número oficial dos que aderiram a paralização. Na porta dos hospitais o clima era de revolta e hostilidade. A dona de Casa Elisa Lisa, grávida de seis meses, se mostrou indignada com a situação, “não condeno os médicos que dizem ganhar mal, mas também acho um absurdo deixarem a gente sem atendimento”, desabafou. Um senhor de idade que mal conseguia falar seria atendido logo pela manhã, Jovino de Augusto dos Anjos estava acompanhado da filha, que reclamou da situação.

“A gente veio de longe, do sítio buscar atendimento aqui, quando não é uma coisa é outra”, reclamou a jovem, se referindo a demora habitual no atendimento. “Meu pai tem 80 anos e toda vez espera de duas a três horas pra ser atendido aqui”, contou. O salário pago aos municípios em Cacoal fica entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.

SEM DADOS

Conforme o prefeito Franco Vialeto informou alguns municípios pagam mais de R$ 10 mil aos médicos. O secretário de Saúde Antônio Masioli disse que as negociações são em cima de gratificações, que chegam a R$ 2 mil – além do salário base mencionado acima - porém ainda não houve acordo. O secretário destacou que o trabalho em sistema de plantão possibilita gratificações, no entanto a falta de médicos nos hospitais é um problema anterior a greve. “Nós temos médicos que pediram demissão do Materno Infantil, médicos que estão de atestado, então quantos estão em greve não dá para dizer”, disse.

LEGALIDADE

Segundo o secretário, a greve está totalmente fora da legislação que dispõe sobre o tema. “A greve tem que ter toma uma construção, tem que haver proposta de negociação, tem que haver recusa do outro lado, já eles não avisaram nada, não tem número de participantes, sindicato, nada”, disse. Em reunião com a comissão de greve, onde foram discutidas para as reivindicações da categoria, entre elas a revitalização com a pactuação com outros municípios e ativação da comissão de infecção hospitalar, nada foi resolvido e a paralisação deve se estender nesse feriado de Dia da Independência. A maior reclamação dos médicos é quanto a equiparação salarial com Ji-Paraná – onde alguns profissionais ganham até R$ 10.180 na rede pública.

Por: Diário da Amazônia

Saúde : DENGUE
Enviado por alexandre em 02/09/2011 14:35:33



Prefeitura Ouro Preto antecipa ações preventivas de combate a Dengue
Com o início do período chuvoso se aproximando, a Prefeitura de Ouro Preto do Oeste, por meio da Secretaria Municipal de Saúde - SEMSAU, dará início na próxima segunda-feira (5) as ações intensivas de combate e prevenção a dengue. As estratégias de trabalho foram definidas na última terça-feira (30), em reunião realizada pelo assessor especial da prefeitura, Antonio Zenildo, com a equipe de endemias do município e da Divisão Regional de Ji-Paraná.

As ações se darão em conjunto com o governo do Estado, através da Delegacia Regional de Saúde e AGEVISA (Agência Estadual de Vigilância em Saúde) e envolvem: controle do vetor por meio de agentes químicos e fumacê, intensificação das ações educativas durante as visitas domiciliares dos Agentes Comunitários de Saúde, identificação dos focos e notificação ao Departamento de Controle e Endemias do município; remoção de lixo com potencial risco de formação de criadouros, dentre outros.

As medidas visam diminuir o índice de infestação predial pelo Aedes aegypti, reduzir a incidência de casos da doença e principalmente conscientizar a população quanto às medidas de prevenção e controle da dengue. As ações vão de encontro ao Plano Municipal de Contingências da Dengue, elaborado pela SEMSAU no início do ano.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, desde que a atual administração adotou medidas preventivas de combate a dengue, como a operação cidade limpa, por exemplo, a incidência da doença no município tem diminuído, como mostra os dados do Sistema de Informações de Agravos de Notificação (SINAN). Em 2009, Ouro Preto teve 801 casos suspeitos de dengue, destes, 448 foram confirmados. Em 2010 esses números caíram para 439 suspeitos e 345 confirmados. Já neste ano de 2011houve 51 notificações e apenas 21 casos confirmados até o presente momento.


Localidades de Alto Risco em Ouro Preto

Para o efetivo controle da doença, o município adotou, dentre outras medidas, a realização anual de dois levantamentos de Índice Rápido do Aedes aegypti – LIRA, o qual identifica os bairros com o maior índice de infestação predial, classificando-os como de alto, médio e baixo risco de transmissão.

Com base nas informações geradas pelo último LIRA, os bairros identificados com Alto Risco de infestação predial em Ouro Preto são: Jardim Novo Horizonte, Liberdade, Bandeirantes, Incra e Boa Esperança. Médio Risco: Novo Estado, União e Boa Esperança e Baixo Risco: Nova Ouro Preto, Jardim Bandeirantes, Alvorada, Industrial e Bela Floresta.

Mas a SEMSAU lembra que mesmo os bairros considerados de médio e baixo risco precisam ficar atentos e adotar sempre as medidas de prevenção contra o mosquito transmissor da doença.

Fonte: Naira Ferreira

Foto: Meidson Diorginis

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