A Polícia Federal enviou um boleto de mais de R$ 39 mil ao ex-deputado federal Roberto Jefferson, referente ao conserto da viatura que ele fuzilou em outubro de 2022, quando tentou evitar ser preso. O pagamento foi feito na semana passada.
O ex-presidente do PTB, atual PRD, disparou 42 vezes contra o veículo, destas, 25 pegaram no teto da viatura que não é blindado. Outros 14 disparos pegaram na lateral esquerda e um tiro pegou no capô. Levado para o conserto, foi necessário trocar o giroflex, forro do teto e para-brisa. Além disso, a viatura também recebeu reparos no ar-condicionado e no motor, passou por uma nova pintura e lanternagem.
No total, foram pagos R$ 39.581,32 pelo conserto, valor este que Roberto Jefferson já efetuou e que sua defesa já enviou o comprovante para a Justiça. As informações são do G1.
O relatório da PF sobre o dia da prisão do ex-deputado fala sobre a reação do ex-político quando percebeu a presença dos agentes em sua casa em Comendador Levy Gasparian, no interior do estado do Rio de Janeiro.
– A insanidade da conduta do ex-deputado, que consciente e voluntariamente, após descobrir a finalidade da presença da equipe policial, passou a atacar os agentes da lei com granadas e disparos de arma de fogo de grosso calibre, assumindo o risco de causar o resultado morte daqueles policiais e gerando danos ao patrimônio público empregado na ação – diz trecho do documento.
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) usou suas redes sociais, nesta terça-feira (23), para criticar o regime do ditador Nicolás Maduro e as eleições na Venezuela.
O parlamentar compartilhou uma matéria jornalística, em seu perfil na rede social X, sobre o governo Lula ter enviado servidores para acompanhar as eleições na Venezuela e escreveu a seguinte legenda:
Petista disse ter ficado assustado com declarações do venezuelano sobre o que pode acontecer após as eleições
Nesta terça-feira (23), o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, comentou a reação do presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e de outros políticos sobre uma a em que mencionou um “banho de sangue na Venezuela”. Sem citar o nome do petista, Maduro disse para aqueles que ficaram assustando tomarem “um chá de camomila”.
Durante comício realizado na semana passada, o líder venezuelano afirmou que nas eleições do dia 28 de julho será decidido entre a paz ou a “guerra civil”, e previu um “banho de sangue” caso perca o pleito. Após a declaração, Lula afirmou que Maduro precisava “aprender” a se retirar do poder caso levasse um “banho de voto”.
– Eu fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que, se ele perder as eleições, vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica; quando você perde, você vai embora – ressaltou o petista nesta segunda (22).
Em declaração à imprensa, Maduro falou sobre a declaração do presidente brasileiro e disse que foi apenas uma reflexão.
– Eu não disse mentiras. Apenas fiz uma reflexão. Quem se assustou que tome um chá de camomila (…) Na Venezuela vai triunfar a paz, o poder popular, a união cívico-militar-policial perfeita – apontou.
Ele também explicou sua fala e afirmou que o país já passou por um “banho de sangue”.
– Eu disse que se, negado e transmutado, a direita extremista (…) chegasse ao poder político na Venezuela haveria um banho de sangue. E não é que eu esteja inventando, é que já vivemos um banho de sangue, em 27 e 28 de fevereiro – destacou.
Ex-presidente comentou matéria do jornal O Globo que expõe fracasso da gestão petista
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) comentou, nesta terça-feira (23), uma matéria publicada pelo jornal O Globo criticando práticas adotadas pelo chefe do Executivo neste seu terceiro mandato à frente do Palácio do Planalto. Com o título Na corrida pela popularidade, Lula inaugura obras inacabadas, sem verbas federais ou bancadas pela gestão Bolsonaro, o veículo expõe a falta de recursos disponíveis que afundam o atual governo na ingovernabilidade causada por um modelo de administração perdulário.
A reportagem é fruto de um levantamento do jornal, que mapeou seis cerimônias que com a presença de Lula “mesmo sem a atuação determinante da gestão petista na liberação de recursos”, pegando “carona” na realização alheia.
Filha de 13 anos de cabeleireira também foi alvo de violência e mantida em cárcere privado em casa, com a mãe, por três dias, em Sorocaba
Uma cabeleireira de 37 anos, vítima de violência doméstica, matou seu marido, Rafael Fonseca Pereira, 39, para se defender das agressões dele, na manhã desta terça-feira (23/7), em Sorocaba, interior de São Paulo.
Em depoimento à Polícia Civil, a mulher afirmou que ela e a filha, de 13 anos, foram agredidas por Rafael, física e verbalmente, nos últimos três dias, mesmo período em que ele teria permanecido embriagado e mantido ambos em cárcere privado.
Na manhã desta terça, a mulher afirmou que foi encurralada em um quarto, onde foi enforcada por Rafael, com um fio elétrico. Ela fingiu desmaiar e o homem saiu do local.
“Com o uso do mesmo cabo elétrico, conseguiu enrolar no pescoço de seu agressor, com o objetivo de contê-lo até a chegada da polícia, que já havia sido acionada por sua filha [a pedido da mãe]”. Quando a polícia chegou, o homem havia morrido.
LEGÍTIMA DEFESA
A cabeleireira afirmou ter agido em legitima defesa “não tendo intenção de matá-lo”. A delegada Camila de Camargo Ferraz afirmou isso ficou “evidente”, com base no relato e em registros policiais anteriores, feitos contra Rafael. A cabeleireira não foi indiciada, constando somente como investigada pelo caso, registrado como homicídio, com o excludente de ilicitude previsto pela legítima defesa.
“EXTREMAMENTE VIOLENTO”
Rafael já havia sido preso por violência doméstica, em 2021, quando agrediu a cabeleireira em frente a policiais militares que foram acionados por causa do comportamento “extremamente violento” dele, como consta em registros policiais.
Além de bater na companheira, na ocasião ele também resistiu à abordagem policial, desacatou os PMs e foi preso em flagrante.