Qualquer esforço é válido para manter-se em forma durante todo o ano. Porém, uma bebida é citada para alguns como vilã de quem trabalha em prol da plena forma: o refrigerante.
“O refrigerante não combina com atividade física no meu ponto de vista, principalmente o convencional.
Uma lata de refrigerante de 350 ml vai conter por volta de 37 g de açúcar, o que já é próximo à quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de 50 g”, diz o nutricionista esportivo Henrique Spessotto.
Os refrigerantes diets seriam a solução para quem quer tomar a bebida? Para o nutricionista, não.
“Ainda assim, não entra como alternativa saudável por conter algumas substâncias que podem fazer mal. Porém, o refrigerante zero ou diet pode ser uma alternativa principalmente para as pessoas que visam a estética, já que basicamente não contêm calorias”, explica Henrique.
O nutricionista explica que os refrigerantes de cola, por exemplo, são compostos por ácido fosfórico (H3PO4). As bebidas associadas ao sódio contêm ácido benzoico (C7H6O2); os de uva, ácido tartárico (C4H6O6); e todos contém ácido ascórbico (C6H8O6).Já tomou refrigerante e logo de cara arrotou?
Esse é o efeito “famoso” do ácido fosfórico. O H3PO4 também influencia no impedimento da absorção de nutrientes como o cálcio. Esse bloqueio nos ossos interfere na formação dos ossos e pode causar osteoporose.
Documento contém os nomes de empresas que não atenderam critérios estabelecidos pelo órgão regulador
Anatel divulga lista de empresas mais ‘ofensoras’ do telemarketing Foto: Pixabay
A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) divulgou, nesta quarta-feira (1º), a lista das 20 empresas “mais ofensoras” do telemarketing, ou seja, que não atenderam critérios estabelecidos pelo órgão regulador. Os nomes foram ordenados pelo número de ligações com duração inferior a três segundos, conhecidas como chamadas curtas.
No entanto, o levantamento não cita as contratantes dessas companhias.
No total, a Anatel consolidou uma lista dos 410 usuários que mais realizam chamadas curtas no período de 30 de outubro a 24 de dezembro de 2022. Esses usuários realizaram 9,7 bilhões de chamadas nesses dois meses, sendo 5,8 bilhões delas curtas. Mas a lista de maiores ofensas divulga apenas as 20 primeiras empresas que se enquadram em um dos seguintes critérios: aquelas que tiveram uma proporção entre o total de chamadas curtas e o número de chamadas totais de 85% ou mais e aquelas que ultrapassaram os limites de ligações estabelecidos em medida cautelar da Anatel.
A divulgação da lista estava prevista na medida cautelar anunciada pela Anatel no ano passado para combater o telemarketing abusivo. O texto estipulava a produção de um relatório de maiores ofensores contendo relação de todos os usuários, identificados por CNPJ, que realizaram mais de 500 mil chamadas na quinzena considerada, independentemente de bloqueio ou não.
“Importante destacar que essa lista é uma fotografia de um período específico e foi elaborada com base em critérios objetivos”, ressalta a Anatel.
O órgão afirma ainda que “diversas empresas adequaram o seu comportamento, não voltando a superar novamente os limites estabelecidos na cautelar”.
O Ministério da Saúde investiga denúncias de desvio de remédios destinados aos Yanomamis para garimpeiros. Em ofício do último dia 18, a Fiocruz relata ter recebido a informação de que medicamentos para malária estão sendo vendidos por mineradores irregulares perto da reserva indígena no meio da Amazônia, em Roraima.
“Tendo Farmanguinhos entregue toda a produção ao Ministério da Saúde”, diz a Fiocruz no documento, em referência ao remédio artesunato + mefloquina, “vimos a necessidade de informar-lhes a fim de que medidas possam ser tomadas para que o rastreio da distribuição desse medicamento possa ser feito e apurado o fato relatado”. Profissionais de saúde que atuaram no atendimento a indígenas nos últimos anos também fizeram relatos semelhantes à reportagem.
O Supremo Tribunal Federal (STF) já mandou investigar a gestão Jair Bolsonaro (PL) por omissões e suspeita de genocídio dos povos indígenas, além do descumprimento de decisões judiciais que determinavam o reforço nas políticas de atenção a essas comunidades.
Os garimpeiros saem de Boa Vista em direção ao garimpo com os medicamentos em mãos para vender para os que ficaram em campo, segundo disse ao Estadão um enfermeiro que trabalhou por oito anos na terra indígena Yanomami.
A estimativa é de que haja cerca de 20 mil garimpeiros na reserva – o número explodiu nos últimos anos.Segundo ele, que prefere não se identificar, os desvios de caixas do produto já ocorriam na área de Logística da Secretaria de Saúde Indígena (Sesai), órgão ligado ao Ministério da Saúde. No transporte dos lotes até a reserva, também são relatados problemas. “Durante o translado na aeronave, o medicamento some”, disse à reportagem outro técnico que já teve passagem pela Sesai.
Na reserva, os profissionais da saúde, por medo, acabam também atendendo garimpeiros. Isso agrava a falta de remédios e a sobrecarga de trabalho. Conforme mostrou o Estadão, grupos ligados à mineração ilegal dominam áreas dentro da reserva, incluindo pistas de pouso e até uma unidade de saúde. “Ocorre a troca de remédio por ouro”, afirma Junior Hekurari, do Conselho Distrital de Saúde Indígena (Condisi).
A falta de medicamentos, bem como acusações de servidores que negociam com garimpeiros por ouro, já haviam sido levantadas em audiência pública, da Câmara dos Deputados, em junho de 2022. Após questionamentos da deputada Joenia Wapichana (Rede-RR), que presidiu a comissão, Paulo Teixeira de Souza Oliveira, delegado da Polícia Federal, que representou o Ministério da Justiça e Segurança Pública, disse que “esse crime de comércio de ouro, cometido supostamente por servidores, em troca de comida e vacina” está sendo investigado.
“A informação da nossa Superintendência de Roraima é que existe um inquérito aberto. Esse fato foi noticiado pela mídia e esse inquérito está em andamento. É claro que vamos preservar o sigilo até mesmo em interesse do resultado útil da investigação. Mas, sim, os fatos estão sendo apurados”, disse o delegado à época. Questionada pela reportagem, a PF não respondeu até a publicação desta matéria. O Estadão também não conseguiu contato com Joenia, que hoje preside a Fundação Nacional dos Povos Originários (Funai).
A reportagem também tentou contato com o novo secretário da Sesai, Weibe Tapeba, e com o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga, da gestão Jair Bolsonaro, mas não obteve retorno. Nas redes sociais, Bolsonaro disse que a emergência Yanomami é uma “farsa da esquerda” e afirmou que a saúde indígena foi uma das prioridades em seu governo, destacando a atuação durante a pandemia da covid-19.Os servidores relataram que a saúde indígena tem dificuldades “naturais”. Não se espera que os indígenas se desloquem até as unidades básicas de saúde para atendimento, o que exige busca ativa dos profissionais da saúde, em terrenos pouco favoráveis e no meio da floresta.
No Distrito Sanitário Yanomami, relatam, os profissionais muitas vezes ficam ilhados dentro do posto. Eles contam que os Yanomami são um povo guerreiro, e conflitos entre os próprios indígenas podem ser bastante violentos, o que encurrala os funcionários da saúde. Somado a isso, há o medo dos invasores e dos nativos cooptados para trabalhar no garimpo, que têm armas de fogo. “Tem crianças armadas, tem adolescentes armados.”
Para os servidores, um dos principais gargalos é a gestão. Embora o cargo de coordenador sanitário, por exemplo, de um distrito exija expertise em administração, saúde, política e do povo com o qual se vai trabalhar, basta uma indicação para ocupar a vaga, o que, na visão deles, deixa que pessoas pouco qualificadas assumirem um posto de extremamente importante para que a assistência aos indígenas funcione de acordo com o esperado.
Segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) divulgado nesta terça (31/1), 1.933 homens foram diagnosticados com câncer de pênis entre janeiro e novembro de 2022.
O tumor foi responsável pela amputação de 459 órgãosgenitais masculinos durante o período.
Muitas vezes confundida com uma infecção sexualmente transmissível (IST), o câncer de pênis pode aparecer como uma ferida no pênis que não cicatriza, gera coceira, queimação e forte odor, mesmo com tratamento tópico.
O câncer de pênis é um tumor raro, com maior incidência em homens a partir dos 50 anos, embora possa atingir também os mais jovens. No Brasil, ele representa 2% de todos os tipos de câncer que atingem pessoas do sexo masculino. Os estados com maior registro de amputação de pênis entre 2007 e 2022 são São Paulo (1.321), Minas Gerais (1.161), Paraná (633) e Ceará (526).
A presença de feridas associadas à uma secreção branca pode ser um indicativo do câncer. Nesse caso, a recomendação é consultar um especialista. Além da tumoração no pênis, a presença de ínguas na virilha pode ser sinal de progressão da doença (metástase).
COMO PREVENIR
O câncer de pênis pode ser prevenido por ações como:
Higiene íntima com água e sabão, puxando o prepúcio para higiene da glande. A limpeza deve ser realizada todos os dias e após as relações sexuais;
Tomar a vacina do HPV disponível gratuitamente no SUS para a população de 9 a 14 anos;
Realização da postectomia (retirada do prepúcio) quando a pele que encobre a cabeça do pênis não permite a higienização correta;
Uso de preservativo para evitar contaminação por ISTs como o HPV.
“Infelizmente o Brasil ainda é um país com uma enorme deficiência em educação de qualidade, e isso cria uma grande dificuldade de acesso à informação, incluindo os hábitos de higiene”, diz o oncologista Alfredo Felix Canalini, presidente da SBU.
A higiene correta ajuda a evitar a doença, e o diagnóstico precoce é essencial para o tratamento sem a necessidade de procedimentos mais radicais, como a amputação do pênis.
VACINA CONTRA HPV
A infecção pelo HPV pode desencadear o surgimento do câncer de pênis. Estima-se que o Brasil tenha de 9 a 10 milhões de pessoas infectadas pelo papilomavírus humano (HPV) e que, a cada ano, 700 mil casos novos da infecção surjam.
Por ser na maioria das vezes assintomático, muitos pacientes não desconfiam que estão infectados e se tornam transmissores.
“A conscientização já deveria começar nos lares e nas escolas, iniciando com um exame simples para ver se o menino tem fimose, passando pelo aprendizado de uma boa higiene genital, e finalizando com a vacinação para HPV entre 9-14 anos”, analisa a oncologista Karin Jaeger Anzolch.
Para contribuir com a conscientização, a SBU realiza uma campanha de prevenção e combate ao câncer de pênis durante todo o mês de fevereiro.
Ade Rami, de 53 anos, é um empresário e preparador físico de sucesso na Indonésia. Ele também ganhou três campeonatos de fisiculturismo. Mas, a sua maior conquista, foi ajudar o jovem Aria Permana a perder cerca de 115 kg. Em entrevista ao tabloide britânico The Sun, Rami contou como foi o trabalho para que o garoto, que era chamado de "menino mais gordo do mundo", emagrecesse.
Rami procurou a família de Permana em 2016 após ouvir a notícia de que o menino, então com 11 anos e 200 kg, havia sido internado em um hospital que ficava a apenas 10 minutos de uma de suas academias. Ao conversar com os pais do garoto, Rami descobriu que Permana consumia entre 6000 e 7000 calorias ao dia. Para a idade dele, o recomendado seria consumir cerca de 2000 calorias diárias. O menino comia seis pacotes de macarrão instantâneo e bebia 20 copos de refrigerante todos os dias.
"Trocar a comida processada por uma alimentação caseira foi uma das chaves na mudança de sua dieta. Começamos a preparar para ele e para toda a família refeições mais saudáveis ??e estruturar um tempo de exercícios, para que ele se movesse o máximo que pudesse todos os dias", explicou Rami ao The Sun.
Para ajudar o menino nos exercícios, o preparador físico comprou bola de futebol, raquete de badminton, bola de basquete e um par de halteres. "Fiz questão também de que ele visitasse minha academia após cada ida de rotina do hospital, para que pudéssemos medir suas melhorias, dar mais informações sobre o plano de exercícios e ensaiar novos movimentos para levar para casa e repetir", disse Rami.
O preparador também colocou metas para Permana. E a cada vez que o menino cumpria o objetivo ele ganhava um presente, como um videogame ou uma camisa do Liverpool. O programa deu certo. Depois de três anos, o peso de Permana baixou para 85 kg, o que permanece até hoje.
"O seu sucesso na perda de peso é uma combinação de muitos fatores: os pais fornecem suas refeições e apoiam seu regime de exercícios, a equipe médica que realizou a cirurgia bariátrica nele. E uma pequena parte minha e da minha equipe no que diz respeito ao conhecimento do exercício, motivação e estratégias de dieta", disse Rami.
“E, claro, muito crédito para o próprio Aria, que faz a jornada com tanta coragem e sem grandes reclamações. Ele sempre quis voltar a um peso saudável para poder jogar futebol novamente", completou o preparador físico.